Futebol
Newcastle monitora defensor e pode fazer proposta milionária ao Flamengo
04 Nov 2025 | 20:29
Futebol
17 Dez 2024 | 12:54 |
O Flamengo elegeu nesta segunda-feira (16) o novo presidente do Conselho Deliberativo. Ricardo Lomba será o responsável pela pasta no próximo triênio com um objetivo principal de pacificar o clube e colocar para frente o plano de reforma do estatuto. Apoiado por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que também venceu a eleição, ele conseguiu reunir pessoas dos mais diferentes grupos ao longo da campanha.
"Fico muito honrado de encontrar apoio de diferentes correntes nesse ambiente turbulento de eleição. Tenho recebido muitas ligações de pessoas do Bap, Maurício e Landim. Mostra que, a despeito do que aconteceu na eleição para o Conselho Diretor, as pessoas veem em mim alguém que pode dar uma contribuição boa para o Flamengo. Quero fazer um Conselho Deliberativo plural, contar com a participação de todos. Todo mundo vai ter espaço e voz. Precisamos democratizar esse debate, ampliar as discussões, trazer um pouco mais de harmonia. Convencer todos que, não importa da onde vem a proposta de emenda, vamos discutir o mérito e não a origem delas. Estou surpreso com a quantidade de apoio e me dá uma expectativa grande", disse Lomba.
Ricardo Lomba foi eleito em votação na sede da Gávea na última segunda-feira. Ele concorreu com Álvaro Ferreira e recebeu 943 votos.
A pacificação envolve apaziguar o clima dentro do clube. Durante a eleição presidencial, os grupos de Bap e Dunshee/Landim se atacaram diversas vezes. Nos bastidores e na própria transição entre os governos houve problemas.
Lomba é sócio-proprietário do Flamengo e engenheiro por formação. Ele é diretor fiscal da Receita Federal e costumava frequentar a arquibancada dentro e fora do Rio de Janeiro. Em 2010 se associou ao clube e fez parte da comissão que apurou as contas de Patrícia Amorim. Depois, foi vice do Conselho Deliberativo e se tornou vice de futebol na gestão Eduardo Bandeira de Mello no final de 2017 e em 2018, ano em que concorreu à presidência do clube como candidato da situação e foi derrotado por Rodolfo Landim. Ele tentou ser presidente do Conselho em 2021 e conseguiu em 2024.
Palavras do novo presidente do conselho
Em entrevista ao portal UOL, Lomba falou sobre diversos assuntos:
O que ele quer atingir? "Eu sempre busquei durante todo o meu período no Flamengo construir amizades, ter relacionamentos. É claro que, quando você está em um clube gigantesco e num grupo muito heterogêneo, você não consegue agradar a todo mundo. Mas partindo do princípio que a gente se depara com adversários políticos e não com inimigos, eu acho que você já começa a encaminhar uma solução boa para isso. Não tem problema nenhum em conversar e sentar com pessoas que pensam completamente diferente de mim. Talvez essa seja uma maneira para a gente começar a fazer essa pacificação. Creio que o Conselho Deliberativo é um poder de suma importância. Grandes decisões são tomadas ali, as mais relevantes. A minha ideia é ter um conselho plural, com pessoas dos diversos grupos e debatendo em alto nível. Temos de debater ideias, conceitos, projetos, independentemente de onde ele vem. Não há razão nenhuma para um determinado projeto ter vindo de um grupo de oposição e não considerarmos só por isso. Temos que colocar em primeiro lugar o bem do Flamengo. A ideia é conversar com quem quer que seja, tentar sim pacificar o clube, trazer todo mundo para a realidade que deve ser enfrentada, que é fazer um Flamengo cada vez melhor e maior."
Maiores desafios e estádio: "São desafios gigantescos. Não bastasse qualquer triênio normal que os desafios são grandes, a gente tem uma cerejinha do bolo que é "só" a construção de um estádio. Compramos o terreno no ambiente que houve, inclusive, uma certa polêmica, porque foi um processo muito acelerado. Falando como sócio e conselheiro: conversando com outros amigos lá dentro do Flamengo, pensamos que era uma votação em que estávamos amarrados. Não tinha como votar contra porque é o sonho da nação. Mas a maneira como isso se desenvolveu é que pouquíssimas pessoas tinham conhecimento melhor daquilo tudo. Nós tínhamos muito pouca informação. Aquela votação foi muito comemorada, e eu votei a favor, mas era meio que temos que fazer isso, porque não dá para ser contra. Mas o que a gente, de fato, está comprando? Que terreno é aquele? O terreno já está em condições de poder ser construída alguma coisa nele? As licenças já existem? Qual o projeto? Não tínhamos informação. Esse é o grande desafio. Além disso, temos que conviver também com um calendário alucinado em 2025. O Flamengo, ao entrar num campeonato, entra para vencer."
Por que o Deliberativo? "Eu sempre entendi o Conselho Deliberativo como um poder muito importante. Lá atrás, em 2012, quando a gente começa a participar da vida política do Flamengo, naquela campanha da Chapa Azul, e que o presidente Eduardo Bandeira de Mello foi eleito, já estávamos discutindo e trabalhando em cima do estatuto. Sempre foi um tema muito caro para nós. Quando o Bap me chama para conversar e falamos sobre eleições, em algum momento ele me convida para isso. Fiquei muito empolgado. Seria uma oportunidade bem interessante pelo que almejamos lá atrás de fazer uma reforma do estatuto, uma modernização. Recebi isso como um desafio interessante. Estávamos muito preocupados em formar um time muito bom, com pessoas competentes, discutir Flamengo de uma maneira ampla e sem botar as peças nos lugares. A nossa preocupação era de ganhar a eleição e, a partir de agora, liderados pelo Bap, as peças vão começar a ser encaixadas."
Estar apoiado por Bap pode atrapalhar? "O Flamengo é dividido em esferas e em poderes. E cada poder tem a sua área de atuação e as suas competências, um poder não manda no outro. Claro que o presidente é aquela figura maior, mas o Bap tem as atribuições dele, a área da atuação dele. O presidente do Conselho Deliberativo é tão presidente quanto o presidente do Conselho Diretor, só que ele tem uma outra área de atuação, outras competências, assim como o presidente do Conselho Fiscal. Há uma divisão de poderes para que você tenha uma estrutura administrativa e a coisa flua de maneira melhor. Têm que ser independentes, sim, mas harmônicos. Você tem que ter alinhamento de pensamentos e ideias para que a coisa flua de uma maneira boa, para que o Flamengo evolua, ande para frente. Mas eu não vou interferir no poder do Bap, assim como eu tenho certeza que ele não vai interferir no meu poder. Vamos conversar, debater, mas não há uma ingerência do poder do presidente sobre o presidente do Deliberativo. Quem manda no Conselho Deliberativo também não é o presidente, é o plenário."
Durante o 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, Carletto foi alvo indireto de críticas feitas por Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira
04 Nov 2025 | 22:30 |
O técnico Carlo Ancelotti, atual comandante da Seleção Brasileira, viveu um momento de desconforto nesta terça-feira (4), durante o 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol. Durante o evento, que tinha caráter de reconhecimento e debate sobre o futebol nacional, os ex-técnicos Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira fizeram discursos críticos à presença de estrangeiros em cargos de destaque no país.
Campeão do mundo em 1970 como jogador e posteriormente técnico de diversas equipes brasileiras, Leão foi direto ao se posicionar contra a contratação de profissionais estrangeiros. Ele afirmou que essa prática prejudica os treinadores locais, mas reconheceu que os próprios brasileiros têm responsabilidade nesse cenário.
“Eu sempre disse que não gosto de treinadores estrangeiros no meu país. Não mudo minha opinião. Mas temos que reconhecer que a culpa é nossa, dos próprios treinadores, pela invasão de técnicos de fora”, declarou Leão, em meio a aplausos e reações divididas do público presente.
Outro nome de peso que se manifestou foi Oswaldo de Oliveira, campeão mundial com o Corinthians e com passagem pelo Flamengo. O treinador reforçou a ideia de que o comando da Seleção deveria permanecer com profissionais brasileiros.
“Quando o Ancelotti for embora depois de ser campeão, tomara que volte um treinador brasileiro ao comando da Seleção”, afirmou Oswaldo, arrancando risadas e aplausos de parte do auditório.
Durante os discursos, Ancelotti manteve-se discreto e cordial, evitando qualquer reação pública às críticas. O treinador foi cumprimentado por outros presentes ao fim do evento e recebeu manifestações de apoio de técnicos e dirigentes que valorizam sua trajetória e experiência internacional.
Durante a madrugada desta terça-feira (4), surgiu a informação de que o Grêmio iniciou contatos com representantes do camisa 9 do Mais Querido
04 Nov 2025 | 21:45 |
Uma notícia divulgada na madrugada desta terça-feira (4) pegou os torcedores de surpresa. Segundo informações do perfil Soccer News Grêmio, integrantes da Chapa 2 do clube gaúcho, liderados por Odorico Roman e Celso Rigo, teriam iniciado conversas preliminares para tentar a contratação de Pedro, atual camisa 9 do Flamengo.
O objetivo do grupo seria avaliar a viabilidade de um acordo e entender as condições para uma possível negociação. A informação indica que a final da Libertadores pode ser determinante no futuro do atacante, já que uma eventual conquista aumentaria ainda mais sua valorização no mercado.
De acordo com as fontes, Pedro é considerado um nome de grande peso dentro do projeto esportivo defendido por Odorico Roman e Celso Rigo. Ambos enxergam no atacante um símbolo de retomada e força competitiva para o Grêmio, que busca reconstruir sua equipe após uma temporada irregular.
Mesmo assim, a negociação é vista como extremamente complexa. Além de ser um dos principais jogadores do elenco rubro-negro, o centroavante possui contrato longo e alto valor de mercado. A postura do grupo gaúcho é ousada, mas enfrenta barreiras financeiras e esportivas significativas.
Apesar da sondagem, é improvável que uma transferência para outro clube brasileiro aconteça neste momento. O Flamengo é hoje uma das equipes mais estruturadas e competitivas do país, além de disputar títulos importantes na temporada.
A diretoria rubro-negra mantém cautela nas movimentações e avalia com calma o nome do zagueiro polonês Pawel Dawidowicz, oferecido ao clube
04 Nov 2025 | 21:24 |
Flamengo segue atento ao mercado e trabalha com planejamento definido para reforçar o setor defensivo em 2026. A diretoria, sob a liderança de José Boto, prioriza a contratação de um zagueiro pelo lado direito e adota uma postura estratégica, evitando decisões precipitadas antes do fim da temporada.
O técnico Filipe Luís participa ativamente das discussões, enquanto o departamento de scout finaliza relatórios técnicos e físicos sobre possíveis alvos. De acordo com informações divulgadas pela RTI Esporte, o clube só deve avançar nas negociações após a conclusão do Brasileirão e da Libertadores.
Nos últimos dias, o nome do zagueiro polonês Pawel Dawidowicz, de 30 anos, foi apresentado à diretoria. O atleta, que deixou o Hellas Verona na última janela, foi oferecido por seu representante na América do Sul, Luiz Claudio Nunes. O jogador está livre no mercado e, segundo apurações, o Flamengo já tomou conhecimento das condições para uma possível contratação.
A avaliação inicial é positiva: Dawidowicz se encaixa em um perfil financeiramente acessível e tem experiência internacional sólida. Ainda assim, o clube carioca mantém a cautela, realizando análises detalhadas sobre desempenho recente e condição física. A intenção é tomar qualquer decisão apenas após a avaliação completa dos relatórios.
Com passagens por Benfica, Palermo e Hellas Verona, Pawel Dawidowicz acumulou experiência em grandes centros do futebol europeu. O defensor iniciou a carreira no KS Lechia, da Polônia, e foi contratado pelo Benfica em 2014. Após empréstimos na Alemanha e Itália, foi adquirido em definitivo pelo Verona em 2019, por cerca de 3,5 milhões de euros.