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Em seu momento de maior dificuldade e contestação no Flamengo, devido ao pobre futebol apresentado nos últimos jogos, Tite reencontrará, neste sábado, às 16h, no Maracanã, o Corinthians, clube com o qual ganhou praticamente tudo o que disputou. Faltou a Copa do Brasil. Mas essa competição está em seu currículo e foi conquistada exatamente em cima da equipe paulista, em 2001, quando nem imaginava que se tornaria um dos maiores nomes da história do Alvinegro do Parque São Jorge.
Em 1997, até já tinha pregado uma peça no Corinthians quando treinava o Juventude. Em confronto pela primeira fase da Copa do Brasil, perdeu no Pacaembu por 2 a 0, mas devolveu o mesmo placar em Caxias do Sul e acabou eliminado nos pênaltis. A vaga foi conquistada pelos corintianos a duras penas. O auge de Tite em âmbito nacional, porém, viria em 2001. Contratado pelo Grêmio que ele mesmo vencera na final do Gauchão do ano anterior como treinador do Caxias, Tite voltou a conquistar o estadual. O brilho intenso veio na final da Copa do Brasil, em 17 de junho de 2001.
Quatro meses depois, na reta final do Campeonato Brasileiro, Grêmio e Corinthians se reencontraram num confronto que reuniu dois integrantes da comissão técnica do Flamengo. Tite seguia à frente do Tricolor, enquanto César Sampaio, hoje seu auxiliar, estreava como volante corintiano. A freguesia continuou, e tetracampeão da Copa do Brasil, com gols de Luís Mário e Cláudio Pitbull voltou a derrotar o time da segunda maior torcida do país no Morumbi: 2 a 1.
No ano seguinte, ainda no mata-mata e desta vez no início da competição, em agosto, Grêmio e Corinthians se enfrentaram no Olímpico. O Alvinegro mais uma vez tinha um técnico consagrado no banco: Carlos Alberto Parreira. De nada adiantou, e Rodrigo Fabri deu um show, com três gols, um deles com direito a caneta em Vampeta e toque por cima de Doni. O também ex-flamenguista Rodrigo Mendes fechou a conta em Porto Alegre: 4 a 0.
Depois da marcante passagem pelo Grêmio, Tite reencontrou o Corinthians no returno do Brasileiro de 2003 desta vez à frente do São Caetano. Apesar da diferença das camisas, o Azulão fazia ótimo papel à época e conseguiu vitória elástica por 3 a 0, no Pacaembu. Capixaba, Warley e Adhemar marcaram. Tite foi perder para o Corinthians somente em 29 de maio de 2005, quando dirigia o Atlético-MG. O timaço montado por Kia Joorabchian venceu por 1 a 0, com gol de Carlitos Tévez. O gaúcho convivia com grande pressão, já que o Galo chegava a seis partidas sem vencer.
Pelo Internacional de Porto Alegre, Tite começou o confronto com o Corinthians de forma promissora. Na primeira rodada do Brasileiro de 2009, que marcaria a conquista do hexacampeonato do Flamengo, os colorados venceram por 1 a 0 o Timão de Ronaldo Fenômeno, no dia 10 de maio. Um mês depois, porém, na decisão da Copa do Brasil, o Corinthians deu o troco, venceu por 2 a 0 e levou o tri da Copa do Brasil em Porto Alegre com um empate por 2 a 2. Ronaldo foi o cara das finais.
O último confronto de Tite contra o clube em que se tornaria uma lenda anos depois aconteceu na 20ª rodada daquele mesmo Brasileiro. No Beira-Rio, Chicão e Jorge Henrique garantiram a vitória por 2 a 1. Apesar de o último gosto deixado na boca ter sido amargo, Tite supera o Corinthians em seu retrospecto geral. São sete vitórias, quatro derrotas e dois empates. Para sair da crise, voltar ao topo do Brasileiro e diminuir a pressão, o gaúcho de 62 anos precisa deste oitavo triunfo sobre o time com o qual viveu suas maiores alegrias no futebol.
A partida marca a estreia de Carlo Ancelotti no principal estádio do país; O time comandado pelo Italiano pega o adversário com problemas e em má fase
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Este último foi em São Paulo, primeiro compromisso de Ancelotti em solo brasileiro. Ou seja, o jogo contra o Chile vai marcar a primeira visita ao Rio de Janeiro, na segunda partida do italiano em solo brasileiro. Após encarar o Chile, o Brasil terá apenas mais um jogo pela frente nas Eliminatórias da Copa do Mundo: contra a Bolívia, fora de casa, no dia 9 de setembro.
A Seleção ocupa a terceira posição das Eliminatórias e já está classificada para a Copa do Mundo. Até aqui, são 25 pontos em 16 jogos, com sete vitórias, quatro empates e cinco derrotas. A Argentina lidera, com 35 pontos e 11 triunfos, duas igualdades e três revezes.
O rubro-negro se manteve como uma das principais potências digitais do país, com vídeos ultrapassando os 2 bilhões de visualizações
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A grande participação dos clubes brasileiros, incluindo o Flamengo, na Copa do Mundo de Clubes da Fifa não se refletiu apenas dentro de campo e na audiência na Globo. As redes sociais, especialmente no TikTok, o impacto também foi estrondoso.
Dados recentes obtidos pela coluna mostram que o torneio global foi o estopim para uma disparada no interesse por conteúdos relacionados aos times nacionais na plataforma entre os dias 17 e 30 de junho. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras registraram aumentos significativos tanto em visualizações quanto em publicações de vídeos no período do campeonato.
O Flamengo se manteve como uma das principais potências digitais do país. Durante o período da Copa do Mundo de Clubes, os vídeos com conteúdo sobre o clube rubro-negro ultrapassaram 2 bilhões de visualizações, sendo o time com maior volume entre os brasileiros na rede social. O número de postagens relacionadas ao clube aumentou em 150%, consolidando o Flamengo como um dos clubes com maior engajamento no TikTok.
Após críticas sobre sua reserva no Mais Querido, Pedro vira alvo de análise do comentarista Rodrigo Bueno, que destacou má fase
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O atacante Pedro, centroavante do Flamengo, tem sido tema constante na imprensa esportiva nacional devido à sua atual condição de reserva. Após um período de recuperação por conta de lesão grave, o jogador ainda não conseguiu retomar o desempenho que o consolidou como uma das referências ofensivas do clube. Na última sexta-feira (04), o comentarista Rodrigo Bueno, da ESPN, criticou a postura e o desempenho recente do atleta.
Segundo Bueno, a má fase de Pedro justifica sua atual condição no elenco. Em sua avaliação, o jogador não está apresentando futebol suficiente para figurar entre os titulares do Mengão e, consequentemente, não deve ser cogitado para a Seleção Brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti.
“O programa fala, a televisão fala, e o campo fala. E o campo está falando: Pedro, você não está bem. O Pedro, infelizmente, é um cara muito bacana, jogador de bola, mas essa foi a segunda lesão grave, né? Ele teve duas lesões muito graves, e não voltou no nível que se esperava, o nível que a gente sabe que ele tem”, declarou o jornalista.
Pedro retornou ao elenco rubro-negro no início desta temporada após se recuperar de uma séria lesão ocorrida durante um treinamento com a Seleção Brasileira. A recuperação exigiu cirurgia e um longo período de afastamento dos gramados, comprometendo sua sequência de jogos.
Desde então, o técnico Filipe Luís tem preferido escalar um ataque mais dinâmico, composto por jogadores com maior mobilidade, como Luiz Araújo, Bruno Henrique e Gonzalo Plata. Isso fez com que o camisa 9 perdesse espaço entre os titulares, mesmo com o histórico de artilheiro e grande participação em campanhas anteriores.
Durante o Mundial de Clubes, por exemplo, Pedro foi acionado com frequência, mas não conseguiu marcar gols. Já Wallace Yan, revelação da base, aproveitou as oportunidades e balançou as redes duas vezes, ganhando destaque e mais espaço no elenco.
“Hoje, tanto o Carlo Ancelotti quanto o Filipe Luís, eu acho que não têm condições de convocá-lo para a Seleção Brasileira, e mesmo o Filipe Luís não pode colocá-lo como titular, pelo que ele vem apresentando, ou pelo que ele não vem apresentando”, completou Rodrigo Bueno.