Jogadores que entram no decorrer das partidas assumem o protagonismo do time marcando e dando passes para gols
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0O empate em 1 a 1 do Flamengo com o Palmeiras, no último sábado, no Allianz Parque, evidenciou mais uma vez a força do elenco rubro-negro. O gol foi construído por jogadores que saíram do banco de reservas. Éverton Ribeiro cruzou e Arrascaeta marcou de cabeça para garantir um ponto ao time.
Esse fato é comum na temporada do Flamengo. Em 13 dos 45 jogos do ano, um ou mais reservas foram determinantes, seja com gol e assistências, que acabaram garantindo pontos importantes e vantagem em competições mata-mata.
Foi o que aconteceu na última quarta-feira, quando Bruno Henrique saiu do banco para dar a vitória de virada ao Flamengo sobre o Athletico-PR, por 2 a 1, pelo primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil. Victor Hugo também foi herói ao entrar no segundo tempo contra o Racing e marcar o gol que garantiu três pontos e encaminhou a classificação para as oitavas de final da Libertadores.
Os números do banco de reservas10 gols - 11 assistências - contribuição direta em cinco vitórias
Palmeiras 1 x 1 Flamengo - Brasileiro
Gol de Arrascaeta em passe de Éverton Ribeiro (ambos saíram do banco)
Flamengo 2 x 1 Athletico-PR - Copa do Brasil
Gol de Bruno Henrique que garantiu a vitória
Flamengo 3 x 0 Grêmio - Brasileiro
Pedro e Bruno Henrique marcaram os dois últimos gols da vitória
Flamengo 2 x 1 Racing - Libertadores
Gol de Victor Hugo que garantiu a vitória
Flamengo 1 x 0 Corinthians - Brasileiro
Everton Cebolinha deu assistência para o gol de Léo Pereira
Flamengo 2 x 3 Botafogo - Brasileiro
Éverton Ribeiro deu assistência para o segundo gol
Flamengo 8 x 2 Maringá - Copa do Brasil
Vidal deu assistências para os dois últmos gols da goleada
Flamengo 3 x 0 Coritiba - Brasileiro
Gol de Pedro com assistência de Victor Hugo (ambos saíram do banco)
Flamengo 1 x 0 Independiente Del Valle - Recopa
Everton Cebolinha deu assistência para o gol de Arrascaeta
Resende 0 x 2 Flamengo - Carioca
Gols de Matheus Gonçalves e André Luiz (ambos saíram do banco)
Volta Redonda 1 x 3 Flamengo - Carioca
Éverton Ribeiro deu assistência que empatou a partida; Cebolinha deu passe para o último gol
Flamengo 5 x 0 Nova Iguaçu - Carioca
Gabigol marcou o terceiro e o quarto gol; Arrascaeta deu assistência para o último
Flamengo 4 x 1 Portuguesa - Carioca
Matheuzinho deu assistência para o último gol
O clube tem seu ponto de vista diferente do treinador
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0Em uma entrevista concedida após a derrota do Flamengo para o Peñarol, por 1 a 0, o técnico Tite foi direto ao responder sobre as vaias recebidas por parte da torcida. A declaração, marcada por um tom franco, expôs a visão pragmática do treinador em relação à cobrança dos torcedores e à pressão por resultados. “Respeito o sentimento do torcedor. Claro que sinto isso (as vaias), sou humano”, afirmou Tite, reconhecendo a frustração da torcida diante do revés.
A fala de Tite revela que ele compreende o papel dos torcedores como parte fundamental no contexto de um clube, especialmente em um time de grande expressão como o Flamengo. Ao mencionar que as vaias o atingem como ser humano, o técnico demonstra empatia, mas não deixa de destacar que a única forma de reverter essa situação é com conquistas em campo. “Só se reverte de uma forma”, pontuou o treinador.
O ERRO QUE CUSTOU EXTREMAMENTE CAROA resposta reflete a experiência de Tite em lidar com a pressão que acompanha o comando de grandes equipes no futebol brasileiro. Com passagens vitoriosas por clubes como Corinthians, Grêmio e pela própria seleção brasileira, o treinador possui um histórico que o coloca em uma posição de entender, talvez como poucos, a relação entre desempenho em campo e a expectativa dos torcedores. Para ele, essa conexão é clara: “Sabe como se conquista torcedor? Sabe como conquistei os torcedores dos outros clubes que passei? Ganha título importante”, declarou.
A frase evidencia a centralidade dos títulos no futebol, especialmente em clubes de massa como o Flamengo. No Brasil, a cultura de resultados é intensa, e Tite reconhece que o torcedor tem uma tolerância limitada para resultados negativos. A conquista de títulos, para ele, é a chave para ganhar o apoio da torcida, e qualquer coisa diferente disso resulta em descontentamento: “Se não for, tchau.”
Essa última parte da fala de Tite sintetiza a impaciência característica de torcidas exigentes como a do Flamengo. O técnico deixa claro que, sem a obtenção de troféus relevantes, a relação com a torcida se deteriora rapidamente. A pressão é constante e faz parte do cotidiano de quem assume a liderança de equipes de ponta. Tite parece, no entanto, estar ciente desse cenário e de como ele precisa ser enfrentado.
O clube tem seu maior momento de inconstância
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0A declaração de Tite ocorreu após um momento delicado para o Flamengo. A derrota para o Peñarol, em casa, em uma partida da fase de grupos da Copa Libertadores, acendeu o sinal de alerta para os torcedores e para a comissão técnica. O Flamengo vinha com grandes expectativas para a temporada, principalmente após reforços de peso e a chegada de Tite, um treinador com amplo reconhecimento no cenário nacional e internacional.
A pressão sobre o Flamengo não é uma novidade. O clube, que tem uma das maiores torcidas do mundo, é conhecido por sua alta expectativa por títulos. O elenco caro, composto por jogadores renomados, também aumenta essa cobrança. Cada tropeço é amplamente repercutido pela mídia e amplifica a insatisfação de parte da torcida, que exige resultados imediatos.
PODE DAR RUIM NO MOMENTO ?A Copa Libertadores, em especial, tem um significado importante para o Flamengo e seus torcedores. O torneio continental é visto como um dos principais objetivos do clube a cada temporada. Qualquer resultado que não seja a vitória pode gerar insatisfação e pressão sobre a comissão técnica, como ocorreu após o revés contra o Peñarol.
Nesse contexto, a fala de Tite não apenas reconhece a insatisfação dos torcedores, mas também se coloca de maneira realista em relação ao que se espera de um clube como o Flamengo. A cobrança por títulos é parte do pacote ao se assumir um clube desse porte, e o técnico parece estar consciente disso ao pontuar que só conseguirá conquistar o apoio da torcida com vitórias significativas.
O treinador tem seu viés organizado sobre o momento do clube
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0Em uma entrevista concedida após a derrota do Flamengo para o Peñarol, por 1 a 0, o técnico Tite foi direto ao responder sobre as vaias recebidas por parte da torcida. A declaração, marcada por um tom franco, expôs a visão pragmática do treinador em relação à cobrança dos torcedores e à pressão por resultados. “Respeito o sentimento do torcedor. Claro que sinto isso (as vaias), sou humano”, afirmou Tite, reconhecendo a frustração da torcida diante do revés.
A fala de Tite revela que ele compreende o papel dos torcedores como parte fundamental no contexto de um clube, especialmente em um time de grande expressão como o Flamengo. Ao mencionar que as vaias o atingem como ser humano, o técnico demonstra empatia, mas não deixa de destacar que a única forma de reverter essa situação é com conquistas em campo. “Só se reverte de uma forma”, pontuou o treinador.
E AGORA VAI ?A resposta reflete a experiência de Tite em lidar com a pressão que acompanha o comando de grandes equipes no futebol brasileiro. Com passagens vitoriosas por clubes como Corinthians, Grêmio e pela própria seleção brasileira, o treinador possui um histórico que o coloca em uma posição de entender, talvez como poucos, a relação entre desempenho em campo e a expectativa dos torcedores. Para ele, essa conexão é clara: “Sabe como se conquista torcedor? Sabe como conquistei os torcedores dos outros clubes que passei? Ganha título importante”, declarou.
A frase evidencia a centralidade dos títulos no futebol, especialmente em clubes de massa como o Flamengo. No Brasil, a cultura de resultados é intensa, e Tite reconhece que o torcedor tem uma tolerância limitada para resultados negativos. A conquista de títulos, para ele, é a chave para ganhar o apoio da torcida, e qualquer coisa diferente disso resulta em descontentamento: “Se não for, tchau.”
Essa última parte da fala de Tite sintetiza a impaciência característica de torcidas exigentes como a do Flamengo. O técnico deixa claro que, sem a obtenção de troféus relevantes, a relação com a torcida se deteriora rapidamente. A pressão é constante e faz parte do cotidiano de quem assume a liderança de equipes de ponta. Tite parece, no entanto, estar ciente desse cenário e de como ele precisa ser enfrentado.
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