Futebol
Jornalista sobre troca de Arrascaeta por Gabigol feita pelo técnico Tite: "Faz de sacanagem"
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O treinador tem seu novo algoz na temporada
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0O Flamengo, conhecido por seu ataque poderoso e elenco estrelado, enfrenta uma realidade preocupante no Campeonato Brasileiro: a fragilidade defensiva. Entre os sete primeiros colocados na tabela, o Rubro-Negro se destaca negativamente como o time que mais sofreu gols, com um total de 28 bolas nas redes adversárias até o momento. Essa estatística acende um alerta e levanta questionamentos sobre o equilíbrio da equipe em campo.
Analisando os concorrentes diretos do Flamengo, a disparidade defensiva se torna evidente. O Palmeiras, atual líder do campeonato, sofreu 16 gols, quase metade do número do Flamengo. O Grêmio, que tem mostrado consistência ao longo da temporada, também apresenta uma defesa mais sólida, com 18 gols sofridos. O Botafogo, outro rival na briga pelo título, tem uma defesa ainda mais eficiente, com apenas 14 gols sofridos. Esses números mostram que, enquanto o ataque do Flamengo é um dos mais produtivos, a defesa deixa a desejar, comprometendo o desempenho geral da equipe.
Vários fatores contribuem para a vulnerabilidade defensiva do Flamengo. A constante mudança na dupla de zaga é um deles. Desde o início da temporada, o técnico precisou lidar com lesões e suspensões, o que impossibilitou a formação de uma dupla de zagueiros titular consistente. Além disso, a falta de entrosamento entre os jogadores do setor defensivo, agravada pela rotatividade, tem impactado negativamente o desempenho da equipe.
Outro ponto que merece destaque é a exposição dos laterais. No modelo de jogo do Flamengo, os laterais são frequentemente utilizados no apoio ao ataque, o que por vezes deixa a defesa desguarnecida. Essa estratégia, apesar de eficiente no ataque, tem cobrado seu preço na recomposição defensiva. Sem uma cobertura adequada, o Flamengo tem sofrido com contra-ataques rápidos dos adversários, que exploram justamente essa vulnerabilidade.
Ídolo histórico do Flamengo revelou surpresa ao Tite indicar que Carlinhos está à frente de Gabigol na hierarquia do elenco rubro-negro
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0A lesão de Pedro parece escancarar o real tamanho da perda de espaço no time do Flamengo com o técnico Tite. Bruno Henrique é o escolhido até aqui para a função de centroavante e, contra o Vasco, neste domingo (15), o técnico optou por Carlinhos como substituto. Situação que o ídolo Maestro Júnior encara como uma tentativa de recado para Gabriel, que entrou no clássico faltando cinco minutos para o fim.
“Foi estranho, realmente. Até pelo currículo e tudo aquilo que ele já fez, independente do Carlinhos. Mas eu acho que seria ele automaticamente o homem para entrar naquela função. Fosse mais fixo ou como ele tem feito, saindo mais da área. Algum recado foi dado, mas o como o Tite não comentou nada…”, disse Júnior no programa ‘Seleção SporTV’.
Tite foi questionado sobre a decisão na coletiva e, assim como disse Júnior, pouco comentou sobre o caso. Postura que o treinador adota em alguns questionamentos durante as coletivas, e o tema Gabigol é provavelmente o principal. Ele se limitou a dizer que a opção foi baseada em “treinos e jogos”, além de exaltar momentos decisivos de Carlinhos nesta temporada. Indicando que o Camisa 22 está na frente.
Já o auxiliar e filho do treinador rubro-negro, Matheus Bachi, garantiu que foi uma decisão tática. Isso porque eles avaliaram que o time precisava de um jogador que pudesse aproveitar os cruzamentos que estavam sendo criados.
Mas as justificativas não foram o suficiente para convencer André Rizek. Dando sequência ao debate com Maestro Júnior, o jornalista afirmou que não enxerga como Gabigol pode ser útil no Flamengo de Tite se ele está atrás de Carlinhos na hierarquia.
“Ele perde o Pedro e opta pelo Bruno Henrique. Mas aí o Bruno sai do jogo e quem entra não é o Gabigol, mas sim o Carlinhos. E assim, se o Gabigol não ganha do Carlinhos nesse momento, não consigo ver ele sendo útil. Um fim melancólico para um dos maiores jogadores da história do Flamengo.”
Bruno Henrique de centroavante expõe Gabigol no fim da filaExistia uma corrente que afirmava que Tite poderia optar por Carlinhos ao invés de Gabigol para manter ao máximo as características que o time tinha com Pedro. Isso porque, apesar de diferenças técnicas, ambos são centroavantes mais altos, que disputam a bola aérea e podem fazer pivô na entrada da área. Contudo, a escolha por Bruno Henrique já obrigou uma mudança de sistema.
A equipe rubro-negra passou a não ter mais um centroavante de ofício. Isso porque, ainda que bom na jogada pelo alto, Bruno não costuma atuar como uma referência para segurar a bola no ataque. O que obriga o Flamengo a jogar com um ataque mais móvel, com mudanças de posição com Luiz Araújo, Gerson e agora Gonzalo Plata. Além de ter diminuído chutões e tocado mais a bola nos últimos dois jogos.
Tite, portanto, já se mostra disposto a mudar a forma de jogar e se adaptar ao time sem Pedro no comando do ataque. Mas ainda não mostrou cogitar a possibilidade de testar a equipe com Gabigol no 11 inicial.
Flamengo viu Botafogo e Palmeiras venceram na rodada e abrir vantagem
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0A vitória do Internacional por 3 x 0, sobre o Cuiabá, na noite de segunda-feira (16), no Beira-Rio, encerrou a 26ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, a equipe gaúcha chegou aos 38 pontos, na 8ª posição, e encostou no pelotão de cima.
Flamengo e Fortaleza foram os times do G-4 que não venceram, sendo assim, viram Botafogo e Palmeiras abrir vantagem na briga pelo título. Na outra ponta da tabela, o Corinthians perdeu e segue na zona de rebaixamento. Derrotado pelo Juventude, no Alfredo Jaconi, o Fluminense é o primeiro time fora do Z-4.
Atlético-GO 0 x 2 Vitória – Antônio Accioly
Athletico-PR 1 x 1 Fortaleza – Ligga Arena
Botafogo 2 x 1 Corinthians – Nilton Santos
Domingo (15)Palmeiras 5 x 0 Criciúma – Allianz Parque
Bragantino 2 x 2 Grêmio – Nabi Abi Chedid
Juventude 2 x 1 Fluminense – Alfredo Jaconi
Cruzeiro 0 x 1 São Paulo – Mineirão
Bahia 3 x 0 Atlético-MG – Fonte Nova
Flamengo 1 x 1 Vasco – Maracanã
Segunda-feira (16)Internacional 3 x 0 Cuiabá – Beira-Rio
Classificação atualizada:1° Botafogo – 53 pontos
2° Palmeiras – 50
3° Fortaleza – 49
4° Flamengo – 45 (1 jogo a menos)
5° São Paulo – 44
6° Bahia – 42
7° Cruzeiro – 41
8° Internacional – 38 (2 jogos a menos)
9° Vasco – 35 (1 jogo a menos)
10° Atlético-MG – 33 (2 jogos a menos)
11° Juventude – 32
12° Bragantino – 31 (1 jogos a menos)
13° Athletico-PR – 30 (2 jogos a menos)
14° Grêmio – 28 (2 jogos a menos)
15° Criciúma – 28 (1 jogo a menos)
16° Fluminense – 27 (1 jogos a menos)
17° Vitória – 25
18° Corinthians – 25
19° Cuiabá – 22 (1 jogos a menos)
20° Atlético-GO – 18
Botafogo e Bolívar marcaram em jogadas similares contra o rubro-negro
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0O Flamengo tem um ponto fraco muito claro há algum tempo. O time treinado por Tite vem sofrendo com jogadas aéreas, seja por bola parada ou rolando, desde o início do Campeonato Brasileiro. Em levantamento do ‘GE’, até a 22ª rodada do Brasileirão, o rubro-negro estava na quarta posição entre os times que mais sofreram gols oriundos de cruzamentos pelo alto.
Tal performance abaixo ficou acentuada após as duas últimas partidas do Mais Querido. Nos duelos contra Botafogo e Bolívar, dois gols em jogadas muito similares ocorreram contra a meta defendida pelo goleiro Rossi. Contra o alvinegro, um cruzamento nas costas do lateral Ayrton Lucas encontrou Mateo Ponte livre para cabecear. Já na Bolívia, na mesma jogada, Bruno Sávio foi quem marcou para a equipe da casa.
“Cara, a gente tem consciência de que precisa evoluir nesse quesito, tomamos um gol muito semelhante contra o Botafogo, é questão de ajuste. É complicado porque você vem jogar aqui, e o lance em si, a gente acaba meio que reclamando de um lance duvidoso em cima do Nico (De la Cruz). E aí o cara domina uma bola, vem de pé contrário e joga lá no segundo pau. Os caras também trabalham nisso, e ainda tem aquele quesito altitude em que a bola viaja. Então é ter tranquilidade, paciência, o mais importante de tudo é a classificação para a gente ter tranquilidade para trabalhar”, declarou Fabrício Bruno na saída do estádio Hernando Siles, na Bolívia.
O goleiro Rossi foi perguntado sobre os gols na coletiva pós-jogo da Libertadores. O arqueiro defendeu o companheiro Ayrton Lucas e afirmou que o Flamengo tem seus defeitos, mas que os rivais também tem, e que gols sofridos não são sempre falhas rubro-negras, mas que há méritos do adversário.
“A gente tem um time pela frente que sabe as debilidades que temos. Não só nós temos debilidades, como o outro time também tem. E não é que sofre nas costas dos laterais por conta das debilidades, o rival também joga, analisa, é inteligente e tem um alto nível. Hoje jogamos a Libertadores, que é a competição mais importante da América. Sabemos que sofremos outro dia um gol nas costas com o Botafogo, hoje também, mas não dá com quatro ou cinco jogadores cobrir 60 metros. É muito difícil. Hoje (quinta) a bola também é mais rápida (na altitude). E estávamos com um jogador a menos porque nesse momento o Nico (De la Cruz) tinha caído na área, falava que foi pênalti. Então eu acho que não é coisa de debilidades ou de sofrer, é coisa de melhorar e continuar melhorando”, pontuou o argentino.
Apesar das debilidades, o Flamengo é o único time do G-4 do Brasileirão que segue vivo em três competições e com chances de ser campeão em todas. O rubro-negro agora concentra seus esforços na partida deste domingo (25) às 20:00 (horário de Brasília) contra o Red Bull Bragantino. O jogo será no Maracanã e pode marcar a reestreia do atacante Michael pelo rubro-negro, que está relacionado para o duelo. O técnico Tite se recupera após fibrilação atrial e não estará na beira do campo. Matheus Bacchi, filho do treinador, é quem estará a frente da comissão técnica.
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