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O Botafogo ainda não superou o vexame proporcionado no Brasileirão do ano passado, quando perdeu o título após abrir grande vantagem. Dessa forma, John Textor, dono do time de General Severiano, prometeu revelar um esquema de corrupção de arbitragem na edição do Campeonato Brasileiro 2023 e de temporadas anteriores.
“Os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato. Eles sabem o que eu sinto sobre isso, mas eu não vou divulgar isso na imprensa. É irresponsável. Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas”, disse Textor, em entrevista ao ‘O Globo’.
“Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo (Rodrigues, presidente da entidade). Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui”, acrescentou Textor.
Vale lembrar, como dito no início da matéria, que o Botafogo de Textor não se classificou para as semifinais do campeonato carioca e perdeu de forma vexatória o título Brasileiro na temporada passada, ficando inclusive com a vaga na pré-libertadores, onde hoje disputa uma vaga para a fase de grupos, com o Bragantino.
Nome do jogador é citado nos bastidores do clube, mas diretoria tem outras prioridades e custo alto é empecilho imediato para o negócio
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Rodrigo De Paul, volante da seleção argentina e do Atlético de Madrid, voltou a ser pauta entre dirigentes do Flamengo. Mesmo sem uma negociação em curso, o nome do jogador é constantemente debatido nos bastidores da Gávea. A possibilidade, no entanto, esbarra em entraves relevantes: custo elevado, falta de consenso interno e foco da diretoria em outras posições.
De acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, a contratação de um novo volante, especificamente para substituir Gerson, é motivo de discordância entre os dirigentes rubro-negros. Parte do departamento de futebol considera necessária a chegada de um reforço de peso para a função. Já o diretor José Boto acredita que o elenco atual oferece alternativas suficientes.
A diretoria do Flamengo tem uma verba disponível para investir na janela, com expectativa de fechar três a quatro reforços. Mas o foco imediato está em outras frentes. Um ponta-esquerda, um meia para ser alternativa a Arrascaeta e, dependendo da evolução do mercado, um lateral também entram na lista antes da busca por um volante como De Paul.
Apesar das discussões internas, não houve até agora qualquer contato do Flamengo com o Atlético de Madrid para abrir negociação. De Paul tem contrato até 2026 com o clube espanhol e está avaliado em cerca de R$ 96 milhões — valor considerado alto demais pelo departamento de futebol rubro-negro no momento. Em caso de impasse entre os setores da diretoria, o presidente do clube, Rodolfo Landim (Bap), pode ter papel determinante.
Pessoas próximas ao mandatário afirmam que ele acompanha de perto as tratativas de mercado e pode dar aval para a contratação se houver alinhamento técnico e financeiro. Outro obstáculo que pesa contra a possibilidade de avanço nas tratativas é o salário de De Paul. Segundo informações dos bastidores, o argentino recebe cerca de R$ 41 milhões por ano na Espanha.
Com laços meio que estremecidos com a diretoria do rubro-negro, o diretor técnico pode deixar o clube e isso impactaria direto na renovação de Filipe Luís
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O Flamengo chegou a ensaiar a renovação do contrato de José Boto e iniciou conversas para ampliar a permanência do diretor de futebol no comando da pasta. No entanto, algumas coisas podem ter atrasado ou até mesmo, cancelado tal medida.
A negociação previa a retirada de uma cláusula vigente hoje que permite a Boto rescindir o vínculo ao fim do primeiro ano sem multa, desde que não assuma outro clube sul-americano. Em caso de demissão por parte do Flamengo ou pedido do dirigente, o contrato vigente ainda prevê o pagamento de um valor dos dois lados pela ruptura.
Apesar do movimento da diretoria para garantir sua continuidade antes do Mundial de Clubes, Boto avalia a possibilidade de deixar o Flamengo. O dirigente português está incomodado com o veto à contratação do atacante irlandês Mikey Johnston, nome aprovado por ele e pelo técnico Filipe Luís. O jogador já estava com viagem marcada para o Rio, mas por decisão do presidente Bap foi vetado.
O episódio intensificou um processo de desgaste iniciado após a eliminação no Mundial de Clubes, com críticas internas ao trabalho de Boto e do técnico Filipe Luis, vindas inclusive dos jogadores. O ambiente no departamento de futebol ficou mais tenso, e a insatisfação, que antes se restringia aos bastidores, ganhou eco.
Mesmo com respaldo da cúpula, Boto já vinha adotando uma postura de cautela sobre a permanência. Após oito anos seguidos vivendo fora de Portugal e longe da família, o dirigente queria fazer um balanço ao fim da temporada para decidir se seguiria no clube. E se deparou com uma realidade desgastante no futebol brasileiro.
A indefinição também atinge o futuro do técnico Filipe Luís, com quem Boto já tinha acordo para renovação por mais uma temporada. A oferta porém, ainda aguarda aprovação final da diretoria. Em meio ao impasse, o nome de Jorge Jesus voltou a ser citado nos bastidores da Gávea como opção, o que aumentou a tensão no núcleo do futebol.
A crise expõe novamente as dificuldades do Flamengo em sustentar um modelo de gestão profissional diante das pressões políticas internas. A permanência de José Boto agora está condicionada à retomada da confiança, da autonomia e da estabilidade no comando do futebol.
Diretoria segura investidas do futebol saudita e prepara oportunidades ao jogador no segundo semestre no elenco principal
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O Flamengo decidiu: Juninho fica no clube. Após receber sondagens do Al-Riyadh e do Najma SC, ambos da Arábia Saudita, o Rubro-Negro recusou as investidas e traçou um novo plano para o atacante de 28 anos. A ideia é dar mais rodagem ao jogador ao longo do segundo semestre, dentro do planejamento conduzido por Filipe Luís.
Mesmo com pouco espaço no primeiro semestre, o centroavante segue nos planos. A expectativa da comissão técnica é que ele tenha mais minutos em campo nas próximas rodadas do Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. Juninho esteve longe de ser protagonista na temporada até aqui. O atacante atuou em 20 partidas, marcou três gols e teve participação pontual no Mundial de Clubes, quando entrou apenas contra o Los Angeles, na terceira rodada da fase de grupos jogo em que o Flamengo já estava classificado às oitavas de final.
O baixo número de minutos em campo chamou atenção de clubes do exterior, que tentaram contratá-lo por empréstimo com compensação financeira. A diretoria, porém, foi firme e manteve o jogador no elenco. A permanência de Juninho no elenco principal foi construída com aval de Filipe Luís, que vê potencial no atacante. A conversa entre o treinador e a cúpula de futebol selou a decisão de não negociar o jogador no meio do ano.
Filipe deseja aumentar as opções ofensivas no elenco e acredita que Juninho pode entregar mais com sequência. A boa relação entre comissão técnica e diretoria facilitou a escolha por mantê-lo. Juninho deve estar à disposição para o confronto com o São Paulo, no próximo sábado (12), às 16h30 (de Brasília), no Maracanã. A partida marca o retorno do Flamengo ao Brasileirão Betano após a pausa da Data Fifa.
Com a liderança da Série A em jogo e desfalques importantes, o atacante pode pintar como opção no banco ou até iniciar entre os titulares, a depender da estratégia de Filipe Luís. Mesmo diante das propostas, Juninho manifestou desejo de permanecer no Ninho do Urubu. O jogador quer seguir no Rio de Janeiro e disputar posição em um elenco recheado de talentos.