Futebol
14 Dez 2025 | 17:30 |
O sonho do título mundial mobiliza a torcida do Flamengo, mas, para Filipe Luís, o clube já conquistou troféus ainda mais complexos ao longo da temporada. Em entrevista coletiva no sábado (13), o treinador afirmou que o Campeonato Brasileiro e a Libertadores apresentam grau de dificuldade superior ao da Copa Intercontinental, cuja final será disputada na próxima quarta-feira (17).
Filipe Luís, do Flamengo, sobre o Mundial: "Libertadores é maior..."
“Ganhar o Brasileiro é mais difícil na América do Sul para mim. Mas a importância que os torcedores dão a esse título faz com que ele seja diferente. Até alguns anos atrás, era decidido em um jogo só. Para mim, ganhar a Champions League e a Libertadores é maior”, afirmou Filipe Luís.
Com formação e vivência no futebol europeu, Filipe Luís explicou que, no Velho Continente, competições como a Champions League e os campeonatos nacionais costumam ter prioridade. No entanto, destacou que a postura do elenco rubro-negro diante do Mundial é de total engajamento.
“Os jogadores querem muito. Não houve reclamação de viagem ou cansaço. Todos querem chegar à final. A sintonia do grupo, a alegria pelo companheiro, a forma como todos vibram… isso é muito difícil de construir em um elenco com tantas oportunidades”, destacou o treinador.
Projetando a final contra o PSG, Filipe Luís reconheceu a qualidade do adversário, mas reforçou a confiança na capacidade competitiva da equipe: “Não tenho dúvidas de que algumas equipes já conseguiram neutralizar o PSG. Mas também sei que vamos precisar saber sofrer. É um time com muita qualidade técnica. Assim como fizemos hoje, vamos ter que correr atrás da bola. Acredito muito que é possível”, completou.
Flamengo e PSG se enfrentam nesta quarta-feira (17), às 14h (horário de Brasília), pela final da Copa Intercontinental, em Doha, no Catar. A decisão terá transmissão da Rede Globo (TV aberta), SporTV (TV fechada), CazéTV e GE TV, ambas no YouTube.
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.
Após empate em 1 a 1 com gols de Kvaratskhelia e Jorginho, Rubro-Negro desperdiça quatro cobranças na marca da cal e vê o time francês levantar a taça inédita
17 Dez 2025 | 17:09 |
O sonho do bicampeonato mundial foi adiado de forma dramática. Nesta quarta-feira (17), o Flamengo foi derrotado pelo Paris Saint-Germain na grande final da Copa Intercontinental, disputada no Estádio Ahmad Bin Ali, em Doha. Após um empate tenso por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis, onde a equipe francesa levou a melhor, aproveitando-se de um desempenho muito abaixo do esperado dos batedores rubro-negros.
O confronto foi marcado por falhas individuais, intervenções do VAR e emoção até o último segundo. Com o título, o PSG conquista o mundo pela primeira vez, enquanto o time comandado por Filipe Luís encerra a temporada com o vice-campeonato intercontinental.
O primeiro tempo foi de domínio territorial dos europeus e infelicidade para o goleiro Rossi. Após ter um gol de Fabián Ruiz anulado pelo VAR (a bola havia saído pela linha de fundo), o PSG abriu o placar aos 37 minutos. Em jogada de Mayulu e cruzamento de Doué, Rossi tentou interceptar, mas acabou ajeitando a bola nos pés de Kvaratskhelia, que não perdoou: 1 a 0.
Na etapa complementar, o Flamengo voltou com outra postura. Aos 14 minutos, Arrascaeta foi derrubado por Marquinhos dentro da área. Jorginho assumiu a responsabilidade e, com categoria, deslocou o goleiro para empatar a partida aos 16. O jogo ganhou ares de drama nos minutos finais. Aos 50 do segundo tempo, Marquinhos teve a chance do título nos pés, sozinho na pequena área, mas furou o chute de forma inacreditável, levando a decisão para o tempo extra.
A prorrogação foi marcada pelo desgaste físico e pelo nervosismo. Léo Ortiz foi gigante na defesa, salvando uma finalização certa de João Neves. No ataque, Luiz Araújo e Bruno Henrique tiveram oportunidades, mas erraram o alvo. Sem mudanças no placar, o título foi decidido na marca da cal.
Nas penalidades, o aproveitamento do Flamengo foi desastroso. Luiz Araújo, Léo Pereira, Pedro e Saúl desperdiçaram suas cobranças. Pelo lado francês, Barcola e Dembélé também erraram, mantendo o Fla vivo por alguns momentos. No entanto, os gols de Nuno Mendes e Vitinha foram suficientes para superar o único acerto rubro-negro, convertido por De la Cruz. Fim de jogo e festa parisiense no Oriente Médio.