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Em uma iniciativa ambiciosa para elevar o patamar do clube, dirigentes do Flamengo estão aproveitando a estadia na Europa para conhecer de perto a estrutura de um dos clubes mais tradicionais da Inglaterra, o Arsenal. A visita faz parte de um projeto mais amplo de modernização e expansão do Flamengo, que busca se inspirar nos modelos de gestão e infraestrutura dos grandes clubes europeus.
A escolha pelo Arsenal não foi aleatória. Conhecido por sua organização e modernidade, o clube inglês possui uma das estruturas mais elogiadas no cenário do futebol europeu. Os dirigentes do Flamengo, incluindo membros da diretoria e profissionais de diferentes departamentos do clube, tiveram a oportunidade de explorar detalhadamente o Emirates Stadium e as instalações de treinamento do Arsenal. A intenção é absorver o máximo de informações e práticas que possam ser adaptadas e implementadas no Flamengo, aprimorando tanto a gestão quanto a experiência dos jogadores e torcedores.
FLAMENGO TEM NOVO DIRECIONAMENTO
Durante a visita, foram abordados aspectos como a logística de jogos, a manutenção do gramado, o treinamento de atletas, e as ações voltadas para os torcedores. Além disso, a diretoria também se interessou pelo modelo de governança do Arsenal, que é referência em sustentabilidade financeira e administração eficiente. A experiência do clube inglês em lidar com um estádio moderno e bem integrado à cidade é vista como uma inspiração crucial para os planos do Flamengo.
Os dirigentes do Flamengo estão determinados a criar uma estrutura que não só atenda às necessidades do clube e da torcida, mas que também possa ser um modelo de estádio sustentável e multifuncional. O projeto prevê um estádio com capacidade para cerca de 50 mil pessoas, equipado com tecnologia de ponta e facilidades para os torcedores, como áreas de alimentação, lojas, e espaços de convivência.
Meia revelado pelo Ninho do Urubu não deve continuar no e pode retornar ao futebol brasileiro por empréstimo; treinador vê potencial na reintegração
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O Flamengo voltou a monitorar o nome de Reinier, jogador revelado em suas categorias de base e que atualmente está emprestado ao Granada, da Espanha. Vinculado ao Real Madrid até meados de 2026, o meia de 23 anos perdeu espaço na Europa e surge como uma opção viável para reforçar o elenco rubro-negro na próxima janela de transferências.
De acordo com apuração do Bolavip Brasil, o técnico Filipe Luís aprova a chegada de Reinier. Um dos fatores que agrada ao comandante é a flexibilidade tática do atleta, que pode atuar centralizado, pelas pontas ou até como falso 9. Essa polivalência seria útil para o esquema do treinador, que busca alternativas ao titular Giorgian De Arrascaeta.
Nos bastidores, a ideia da diretoria do Mais Querido é conseguir um acordo por empréstimo junto ao clube espanhol, com possibilidade de compra ao fim do vínculo. No entanto, segundo informações do jornalista Júlio Miguel Neto, também está no radar uma eventual proposta para contratação em definitivo, aproveitando que o contrato do meia se encerra na metade do próximo ano.
Sem espaço no elenco merengue e fora dos planos do clube, Reinier pode ser liberado por um valor mais acessível, especialmente se o negócio for concluído antes do fim de seu contrato. A expectativa é que as conversas avancem a partir de maio, com a janela de transferências internacionais se abrindo em junho. Internamente, o Rubro-Negro segue em busca de um nome para compor elenco e dar suporte a Arrascaeta, principalmente em função do calendário intenso da temporada. Reinier, por ser jovem e já conhecer o ambiente do clube, entra como uma alternativa natural e de baixo risco para a comissão técnica.
Desde que deixou o Brasil em 2020, Reinier passou por Borussia Dortmund, Girona, Frosinone e agora Granada, sem grande destaque em nenhum dos clubes. As expectativas criadas no início de sua trajetória no Real Madrid nunca se concretizaram, e o meia tenta reencontrar o bom futebol que apresentou no Ninho do Urubu.
Técnico Filipe Luís começa a preparação da equipe para o duelo contra a LDU pela Libertadores e jogadores terão atividade após jogo com o cruzmaltino
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Depois do empate sem gols com o Vasco, no sábado (19), pelo Campeonato Brasileiro, o elenco do Flamengo não teve descanso. Na manhã deste domingo (20), os jogadores se reapresentaram no Ninho do Urubu e iniciaram a preparação para o confronto decisivo contra a LDU, pela Copa Libertadores.
Os titulares do clássico realizaram atividades de recuperação na academia, enquanto os reservas e não relacionados foram a campo para um treino técnico comandado por Filipe Luís. A programação mostra o foco total da comissão técnica no compromisso continental.
O duelo contra a LDU acontece na terça-feira (22), às 19h (horário de Brasília), no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito. Em terceiro lugar no Grupo C, com três pontos, o Flamengo precisa do resultado para seguir com chances reais de classificação. A LDU lidera a chave ao lado do Central Córdoba, ambos com quatro pontos.
Na coletiva após o empate diante do Vasco, o técnico Filipe Luís abordou a dificuldade de jogar na altitude, garantindo que não é possível fazer os mesmos tipos de movimentos pois os jogadores não conseguem recuperar as energias de forma tão rápida.
Os jogadores perdem o fôlego rápido e não recuperam..."
“Nunca é fácil jogar na altitude. É sempre difícil pressionar alto porque os jogadores perdem o fôlego rápido e não recuperam. O problema da altitude é que você não recupera do esforço explosivo que você fez. Se o lateral sobre para atacar, ele não consegue voltar. O jogador tem que dosar o esforço”, afirmou o treinador.
Uma nova derrota pode complicar o caminho rubro-negro na fase de grupos, enquanto uma vitória, além de devolver o time à zona de classificação, deixaria o Mais Querido em ótima posição para brigar pela liderança na reta final da fase inicial.
O clássico termina sem gols no Maracanã e escancara limitações físicas e de efetividade do mengão, que tentou manter a intensidade da vitória sobre o juventude
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O clássico entre Vasco e Flamengo, disputado no Maracanã, terminou com o placar zerado, mas não por falta de movimentação ou chances criadas. O time comandado por Filipe Luís teve mais a bola, mais finalizações e maior presença no campo adversário, mas encontrou um adversário bem postado e um goleiro em noite inspirada. O empate sem gols ficou com gosto amargo para o Mais Querido, que esbarrou na sua própria falta de precisão e em um rival que se armou bem para se defender.
Desde o apito inicial, a proposta do Flamengo era clara: controlar a posse, construir a partir do meio e tentar envolver o Vasco com a movimentação de seus meias. Gerson e Arrascaeta foram os principais responsáveis pela organização ofensiva, alternando entre passes curtos, infiltrações e tentativas de chute de fora. O camisa 8, inclusive, teve pelo menos três boas oportunidades, mas nenhuma delas foi suficiente para vencer o goleiro Léo Jardim.
Quem também teve papel importante foi Michael, que jogou aberto pela esquerda e tentou explorar os espaços às costas de Paulo Henrique. Sua movimentação constante garantiu profundidade e largura ao ataque rubro-negro, mas, na prática, as jogadas não resultaram em chances claras. Do outro lado, Bruno Henrique tentou se posicionar mais próximo da área, fazendo o pivô ou buscando infiltrar, mas teve participação discreta ao longo dos 90 minutos.
Do lado vascaíno, o técnico Fábio Carille surpreendeu com uma postura inicial mais agressiva. A equipe tentou reagir com velocidade pelas pontas, principalmente com Rayan e Nuno Moreira, aproveitando os espaços deixados pelo Mengão nas transições. A melhor chance do Cruzmaltino veio logo no início da partida, quando Paulo Henrique acertou a trave após sobra na entrada da área. Vegetti, mesmo bem marcado, ainda serviu como referência nos contra-ataques.
A etapa final foi praticamente de um time só. O Vasco, nitidamente cansado, recuou as linhas e se concentrou em se defender. As saídas rápidas foram ficando escassas, especialmente após a saída de Nuno Moreira. Carille recorreu ao banco para reforçar a marcação, colocando dois volantes mais defensivos e apostando em um bloco médio a baixo, bem compacto, para segurar a pressão adversária.