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Ídolo do Flamengo, Petkovic deu sua opinião sobre a passagem de Gabigol pelo clube e os desafios do atacante no Cruzeiro. Em entrevista à ESPN, o sérvio reconheceu a importância de Gabi na história rubro-negra, mas ressaltou que alguns comportamentos poderiam "manchar" sua trajetória. Segundo Pet, o camisa 99 “não estava preparado para lidar com a idolatria”.
"Gabigol marcou história, mas teve deslizes", diz Pet
O ex-meia destacou o impacto de Gabigol no Flamengo, mas fez ponderações sobre sua conduta.
“Gabigol marcou história no Flamengo, isso ninguém pode negar. Virou ídolo das crianças. Mas teve deslizes, comportamentos que poderiam manchar... Algumas insatisfações dele. Talvez ele tenha se tornado ídolo muito cedo e não estivesse preparado psicologicamente para lidar com essa idolatria”, analisou Petkovic.
Gabigol chegou ao Flamengo prestes a completar 23 anos e logo se tornou um dos maiores nomes da história do clube. Em 2019, marcou os dois gols da virada sobre o River Plate na final da Libertadores, consolidando-se como ídolo. Após seis temporadas, despediu-se com 306 jogos, 161 gols e 13 títulos conquistados.
Início no Cruzeiro e conselho de Pet
Para Petkovic, Gabigol ainda não apresentou seu melhor nível no Cruzeiro, mas pode evoluir caso mude o foco.
“Ele teve uma recaída, não como ídolo, mas como jogador. Vieram as lesões. No Cruzeiro, ainda não começou com o pé direito. Mas, voltando a focar só no futebol, vai jogar”, afirmou.
O sérvio ainda aconselhou os jogadores mais jovens:
“Quando parar de jogar, pode fazer o que quiser da vida. Mas, quando estamos no auge, pensamos que somos os mais importantes do planeta. Com o tempo, a gente perde a vaidade e ganha maturidade.”
Desempenho e suspensão
Gabigol foi anunciado pelo Cruzeiro em 1º de janeiro e estreou no dia 25 do mesmo mês. Em cinco jogos, marcou quatro gols – sendo três contra o Itabirito, em 30 de janeiro, e um diante do Uberlândia, no jogo seguinte.
No entanto, o atacante desfalca a equipe na semifinal do Campeonato Mineiro, contra o América-MG, neste domingo (16). Ele está suspenso após receber cartão vermelho no clássico contra o Atlético-MG, quando foi expulso aos 30 minutos do primeiro tempo por uma cotovelada em Lyanco. Na ocasião, o Cruzeiro perdeu por 2 a 0.
Conversas para estender o vínculo do atacante brasileiro até 2030 travaram após pedido de salário superior ao de Mbappé, gerando desconforto nos bastidores
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As tratativas para renovar o contrato de Vinícius Júnior com o Real Madrid até 2030 estão paralisadas. O motivo seria a exigência de um reajuste salarial por parte do atacante e seus representantes, que pediram 30 milhões de euros (cerca de R$ 195 milhões) por ano, além de um bônus pela assinatura. Se atendido, o valor colocaria o brasileiro como o jogador mais bem remunerado do elenco merengue, ultrapassando inclusive Kylian Mbappé, contratado na última temporada.
De acordo com o jornal espanhol Mundo Deportivo, a diretoria do clube considera que a oferta atual, de 10 milhões de euros por temporada, já representa uma valorização significativa. Internamente, há o receio de que atender ao pedido de Vinícius desestabilize a política salarial do elenco. A possibilidade de uma transferência ainda nesta janela de transferências não está descartada, caso surja uma proposta considerada satisfatória.
Apesar de seu protagonismo em temporadas anteriores e da conquista do prêmio Fifa The Best em 2023, o desempenho do brasileiro em 2024/25 deixou a desejar. No Mundial de Clubes, Vinícius marcou apenas um gol e contribuiu com uma assistência em seis jogos. Nas fases decisivas da Liga dos Campeões, como na semifinal contra o Paris Saint-Germain, sua atuação foi discreta, sendo substituído ainda no segundo tempo.
A oscilação técnica do atacante, somada ao crescimento de outros nomes no futebol europeu como Ousmane Dembélé e Lamine Yamal, afeta sua posição no elenco do clube espanhol. Embora ainda tenha contrato até 2027, o clima de incerteza sobre sua permanência aumenta, e a renovação parece, neste momento, distante.
Vinícius Júnior, que chegou ao clube espanhol em 2018, segue sendo um dos principais nomes da base do Flamengo na Europa, mas a disputa por espaço no elenco da temporada está sendo acirrado com o novo técnico Xabi Alonso.
O Mengão parece ter encontrado um caminho sólido para turbinar suas finanças no Maracanã. Após anos enfrentando margens apertadas, o clube deteu superavit
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Na vitória sobre o São Paulo, pela 13ª rodada do Brasileirão, o Rubro-Negro bateu a marca de R$ 3.064.971,11 em lucro líquido. Foi a primeira vez na competição que o clube ultrapassou a barreira dos R$ 3 milhões em arrecadação líquida. A partida contou com 63.300 pagantes, o maior público do campeonato até agora.
O percentual de renda líquida sobre a receita bruta passou de menos de 50% nas primeiras rodadas para 65,3% na partida contra o São Paulo. Essa evolução representa uma mudança estrutural relevante para as finanças do clube.
O principal fator para o aumento da margem de lucro foi a redução das despesas operacionais do Maracanã. Em 2024, esses custos frequentemente superavam os R$ 850 mil por jogo. Em 2025, caíram para uma média entre R$ 660 mil e R$ 755 mil.
Comparativo de despesas operacionais:
1ª rodada (Internacional): R$ 965.334,97
4ª rodada (Juventude): R$ 857.345,20
6ª rodada (Corinthians): R$ 755.866,78
8ª rodada (Bahia): R$ 707.581,06
9ª rodada (Botafogo): R$ 694.786,64
11ª rodada (Fortaleza): R$ 668.322,85
13ª rodada (São Paulo): R$ 680.948,98
A curva de crescimento da margem líquida é clara. Na estreia contra o Internacional, o Flamengo obteve apenas 47,5% da renda bruta (R$ 1,5 milhão líquidos). Na partida seguinte como mandante, contra o Juventude, a margem caiu para 38,9%. Mas a recuperação veio rápido: contra o Corinthians, na 6ª rodada, a margem pulou para 62,9%, mantendo-se estável até o recorde contra o São Paulo.
Desempenho financeiro por rodada no Maracanã:
1ª rodada (Inter): R$ 1,50 mi líquidos (47,5%)
4ª rodada (Juventude): R$ 0,89 mi (38,9%)
6ª rodada (Corinthians): R$ 2,81 mi (62,9%)
8ª rodada (Bahia): R$ 2,07 mi (59%)
9ª rodada (Botafogo): R$ 2,34 mi (60,3%)
11ª rodada (Fortaleza): R$ 2,36 mi (61,7%)
13ª rodada (São Paulo): R$ 3,06 mi (65,3%)
Projeção otimista: R$ 7 milhões a mais
Se mantiver a atual margem de 65% até o fim do Brasileirão, o Flamengo poderá somar mais R$ 7 milhões ao caixa apenas com jogos no Maracanã. A comparação com 2024 deixa esse ganho ainda mais evidente.
Em busca de manter-se no topo da tabela, o time rubro-negro enfrenta o time paulsita fora de casa com importantes ausências na defesa e ataque
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O Santos finalizou, na tarde desta terça-feira (15), os ajustes finais antes de encarar o Flamengo na Vila Belmiro, nesta quarta-feira (16), às 20h (de Brasília), em confronto válido pela 14ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O técnico Cléber Xavier terá dois desfalques certos para o compromisso.
O volante João Schmidt e o meia argentino Benjamin Rollheiser estão suspensos e não poderão ser utilizados. Rollheiser, inclusive, vinha sendo peça-chave no meio-campo santista, o que representa um impacto relevante na estrutura tática da equipe. Por outro lado, o elenco está livre de problemas médicos, e todos os atletas treinados durante a pausa estão disponíveis para o jogo.
A escalação mais provável do time da casa conta com Gabriel Brazão; Escobar, João Basso, Luan Peres e Souza; Tomás Rincón, Zé Rafael e Neymar; Barreal, Guilherme e Deivid Washington.
O Flamengo, por sua vez, chega ao confronto com baixas significativas. Os laterais Alex Sandro e Ayrton Lucas ficarão de fora do jogo, assim, Viña será a única opção para o flanco esquerdo. Além disso, Pulgar e Michael também serão baixas por lesões. No mais, Pedro segue de fora por indisciplina.
RETORNOS E BUSCA POR REABILITAÇÃO NA VILA BELMIRO
A única boa notícia para o Flamengo é o retorno do jovem atacante Matheus Gonçalves, que volta a ser opção ofensiva. Com 27 pontos, o clube carioca divide a liderança do Brasileirão com o Cruzeiro, mas precisa de um bom resultado contra o Santos para se isolar no topo.