Futebol
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0Uma temporada que prometia ser melancólica para o Flamengo ganhou novos ares com a chegada de Filipe Luís no comando técnico. Com uma vitória próxima na Copa do Brasil, o Mengão tem a chance de salvar o ano, e Petkovic, ídolo rubro-negro, reforçou a importância desse título. Em entrevista ao Charla Podcast, ele afirmou que o Mais Querido precisa vencer o mata-mata nacional, especialmente pela Nação, que tem enfrentado temporadas difíceis e vê as chances no Brasileirão como distantes.
“Flamengo precisa ganhar esse titulo. Pelo momento que a torcida está vivendo, sofrimento ano passado, não ganhou nada, tinha seis títulos possíveis, não ganhou nada, chegou a perder três, quatro finais. Agora no Campeonato Brasileiro, na situação que está, provavelmente vai ficar só na briga para 4º lugar”, disparou Petkovic.
Petkovic destaca dois merecedores do título
Para Petkovic, além da torcida, o título da Copa do Brasil também deveria ser dedicado a dois nomes específicos: Gabigol e Filipe Luís. Ele acredita que o camisa 99 merece o troféu depois de sua performance de destaque no jogo de ida. Já o treinador, segundo o ex-jogador, precisa dessa conquista para consolidar seu papel e afastar qualquer dúvida sobre sua capacidade como técnico.
“E precisa ganhar pelo Gabigol, que fez dois gols, que ninguém esperava, apareceu de novo, jogador importante nas grandes decisões. Importante para torcida, para o clube e para o treinador, que inicia a carreira, que foi jogado na jaula dos leões, e que ainda estava se preparando, tem super vocação, mas será que está pronto? Seria muito importante pra ele (Filipe Luís), conseguir também um título”, declarou Pet.
O decisivo confronto entre Flamengo e Atlético-MG pela final da Copa do Brasil ocorrerá neste domingo (10), às 16h (horário de Brasília), na Arena MRV.
Rennes demitiu recentemente o seu treinador e está próximo a anunciar ex-comandante do Flamegn para o restante da temporada, que tinha negociações com o Santos
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0O Rennes, da França, está prestes a anunciar Jorge Sampaoli, ex-Flamengo, como seu novo técnico após a demissão de Julien Stéphan. Segundo o jornal francês L’Équipe, as negociações avançaram nas últimas horas, e o anúncio oficial deve acontecer até o final da semana.
Antes do contato com o Rennes, Sampaoli ainda mantinha o desejo de voltar ao Santos, onde trabalhou em 2019. No entanto, o elenco santista parece decidido a manter Fábio Carille como treinador, o que também deve influenciar a decisão do zagueiro Gil de adiar sua aposentadoria.
Sampaoli teve outras passagens pelo futebol brasileiro, incluindo o Santos, Flamengo e Atlético-MG. No Galo, conquistou o Campeonato Mineiro, seu único título no Brasil. No Flamengo, foi vice-campeão da Copa do Brasil em 2023, e no Santos, também ficou com um vice-campeonato notável, o Brasileirão de 2019.
O Santos desejava o retorno do técnico argentino para a disputa da Série A do Brasileirão, após conseguir o acesso no último sábado (1). Sampaoli era parte do projeto do Peixe para voltar a brigar na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro e também para o projeto de ter Neymar de volta no clube da baixada santista.
A Conturbada Passagem pelo Flamengo
A passagem de Sampaoli pelo Flamengo foi marcada por altos e baixos. Em seu melhor momento no clube, uma polêmica abalou o ambiente: seu auxiliar, Pablo Fernández, agrediu o jogador Pedro com um soco após uma vitória sobre o Atlético-MG, em Belo Horizonte, devido a um desentendimento sobre aquecimentos. Fernández foi demitido, mas Sampaoli permaneceu, embora o clima tenha se deteriorado. A derrota na final da Copa do Brasil para o São Paulo acabou sendo decisiva para a sua saída. Sampaoli comandou o Mais Querido em 39 jogos, com 20 vitórias, 11 empates.
Comentarista afirmou que o time do Mengão tem demonstrado vontade com o novo técnico e não vem deixando a desejar no sentido de brigar durante o jogo inteiro
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0O jornalista Mauro Cezar Pereira, da Jovem Pan, elogiou a fase que o Flamengo vive sob o comando do técnico Filipe Luís. Em oito jogos à frente do time, Filipe acumulou cinco vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Segundo Mauro, o Flamengo deixou de atuar no chamado “modo banana", termo usado pelo jornalista para descrever um estilo passivo que ele acredita ter prejudicado o time em temporadas anteriores.
“Agora, depois desses jogos, a gente já percebe que os jogadores estão se empenhando. O Filipe Luís está conseguindo fazer isso. O mais importante é que o time está competindo sempre. Ou seja, o time não está mais no ‘modo banana’. Esse ‘modo banana’ teve com Tite, Jorge Sampaoli, Vitor Pereira, Paulo Sousa, Dorival, especialmente depois dos títulos”, disse Mauro no programa Bate-Pronto.
Mauro Cezar também destacou que esse "modo banana" não esteve presente na equipe quando Jorge Jesus era o treinador do Flamengo, sugerindo que Filipe Luís trouxe de volta um estilo mais agressivo e competitivo ao time.
“Talvez não tenha tido nenhum jogo ‘modo banana’ com o Jorge Jesus, por uma outra situação. Os jogadores não estavam empoderados, como ficaram depois dos títulos, e o português tinha o total controle e a mão pesada. Adiante, não sei se o Jesus tempoderadossse domínio, depois de vencer muitos títulos, os atletas criaram muitas asinhas, né?”, pontuou.
Mauro Cezar destaca virtudes de Filipe Luís no Flamengo
“Excelente o desempenho do time, gostei muito. Acho que o trabalho do técnico agora se apresenta depois de uma quantidade de jogos, isso já pode se perceber. Existem momentos em que a equipe marca uma pressão lá em cima, mas ninguém joga o tempo todo igual”, finalizou.
Próximo Desafio
O próximo compromisso de Filipe Luís será no comando do Flamengo contra o Atlético-MG, no domingo (10), pelo jogo de volta da final da Copa do Brasil, na Arena MRV. A partida está marcada para às 16h (horário de Brasília).
Há três motivos para isso: os gastos com contratações de jogadores, a compra do terreno para construção do estádio e o baixo valor arrecadado em venda de atletas.
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0O Flamengo teve um aumento de sua dívida líquida em R$ 395 milhões durante o ano de 2024. A explicação para isso: gastos com a compra do terreno do estádio e contratações de jogadores. É o que revela uma análise do balancete até setembro do clube rubro-negro.
A dívida líquida (total do passivo menos dinheiro a receber) ficou em R$ 562 milhões. Ao final de 2023, esse valor era de R$ 167 milhões após o clube reduzir em quase 90% seu débito histórico. Considerando a receita rubro-negra, a dívida líquida não significa um clube em uma crise financeira, já que o valor representa 0,4 da arrecadação anual de 2023. É uma direção, no entanto, bem diferente do restante da gestão do presidente Rodolfo Landim. Sua prioridade sempre foi preservar o caixa e manter a situação folgada.
Há três motivos para o aumento da dívida: os gastos com contratações de jogadores, a compra do terreno para construção do estádio e o baixo valor arrecadado em venda de atletas.
A compra do jogador De La Cruz e a aquisição do terreno do Gasômetro para construção do novo estádio geraram uma redução brutal do caixa (dinheiro disponível). O terreno custou R$ 147 milhões aproximadamente. Já o jogador uruguaio teve seu custo na casa de R$ 90 milhões pagos à vista.
Ao final de setembro, o clube tinha apenas R$ 23,9 milhões em caixa livre (havia um valor complementar de caixa que é de projetos incentivados). Em 2023, o Flamengo tinha encerrado o ano com R$ 234,5 milhões no caixa livre. Ou seja, houve uma redução de R$ 210 milhões durante o ano. Isso tem impacto no cálculo da dívida líquida pois reduz o ativo.
Além disso, o total de investimento em jogadores chegou a R$ 273 milhões, segundo o registro no intangível do Flamengo. Além de De La Cruz, foram feitas contratações parceladas de atletas como Léo Ortiz, Viña, Alcaraz e Plata. O argentino foi o mais caro: um total de R$ 125 milhões.
Assim, o Flamengo tem de pagar um total de R$ 363,8 milhões em aquisições de jogadores nos próximos anos. Trata-se da maior dívida do clube. Desse total, R$ 207 milhões têm de ser quitados no período de um ano.
Para efeito de comparação, o clube tem a receber R$ 145 milhões pela venda de jogadores. No período de um ano, tem direito a receber R$ 114 milhões. A diferença total é, portanto, de R$ 218,7 milhões. O período de um ano (curto prazo) tem uma lacuna de R$ 93 milhões, o que terá de ser coberto com receitas extras.