Futebol
Filipe Luís tem nome aprovado na Europa e Flamengo corre por renovação
06 Nov 2025 | 14:49
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Futebol
13 Jul 2024 | 15:53 |
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O projeto de construção estádio do Flamengo começa a despertar um debate público sobre a desapropriação feita pela prefeitura do Rio para viabilizá-lo. Essa discussão é válida, saudável e necessária quando se fala de um empreendimento que teve participação da administração pública e tem impacto na cidade. Mas boa parte das críticas ao projeto até agora têm sido marcadas pela hipocrisia e preguiça.
Primeiro, para entender o contexto, a Prefeitura do Rio decidiu desapropriar o terreno do Gasômetro, no Centro da cidade, com o objetivo de vendê-lo ao Flamengo. O valor do leilão tem lance mínimo de R$ 138 milhões. Essa medida ocorreu depois de fracassarem as negociações sobre a área entre o Flamengo e a Caixa Econômica. O banco é o gestor do fundo que é dono do terreno - fundo este que tem recursos do FGTS.
O fundo passou a existir no projeto do Porto Maravilha, feito para a Olimpíada do Rio-2016. Foi elaborado pela Prefeitura do Rio, com participação da Caixa, com operações em torno de terrenos e direitos construtivos. É uma ideia para desenvolver a degradada região: vingou só em parte até agora. Agora, a justificativa da prefeitura é que o estádio iria, enfim, turbinar o projeto estagnado.
Pois bem, as críticas em torno do projeto têm dois polos: 1) torcedores de outros times envolvidos no futebol que veem favorecimento da prefeitura ao Flamengo 2) Especialistas que entendem que urbanisticamente o projeto é ruim para a Rio.
Em relação ao primeiro polo, há uma enorme hipocrisia. É preciso que se diga que, sim, a medida do prefeito Eduardo Paes é um benefício ao Flamengo que não seria dado a uma empresa qualquer.
Mas o poder público, no Rio e em São Paulo, tem favorecido os clubes de futebol com diversas medidas. Todos os times grandes das capitais tiveram alguma ajuda:
1) Corinthians - terreno da Neo Química doado, títulos da prefeitura (do orçamento municipal) de R$ 400 milhões para construção do estádio, juros subsidiados do BNDES para empréstimo, desconto de imposto federal na obra, intermediação da Caixa na operação, carência para pagamento e não execução após falhas em quitar.
2) São Paulo - CT da Barra Funda em terreno público, com concessão da prefeitura
Mengão ficou no empate em 2 a 2 com o Tricolor na Vila Belmiro, mas comportamento dos torcedores presentes chamou a atenção
06 Nov 2025 | 18:00 |
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O Flamengo empatou em 2 a 2 com o São Paulo, nesta quarta-feira (5), pela 32ª rodada do Brasileirão Betano, em jogo realizado na Vila Belmiro. Apesar do resultado frustrante, a Nação Rubro-Negra fez mais uma demonstração de força fora de casa e recebeu elogios pela energia nas arquibancadas.
André Hernan sobre torcida do Flamengo contra o São Paulo: "deu um show na Vila Belmiro"
Durante o programa da ESPN, o jornalista André Hernan destacou a atuação da torcida do Flamengo e se disse impressionado com a atmosfera criada pelos rubro-negros, mesmo em minoria no estádio: “A torcida do Flamengo deu um show na Vila Belmiro ontem. Eles não pararam de cantar um minuto. Me arrisco a dizer que, quando o Flamengo virou o jogo, a torcida do São Paulo deu aquela murchada natural, e a torcida do Flamengo cantava mais alto, mesmo em menor número”, afirmou Hernan.
Por conta da agenda de shows no MorumBis, o duelo entre São Paulo e Flamengo foi transferido para a Vila Belmiro, estádio do Santos. O público total registrado foi de 11.228 torcedores, com renda bruta de R$ 884.193,50. Apesar da limitação de espaço e do setor visitante reduzido, os rubro-negros marcaram presença e transformaram o ambiente em uma pequena extensão do Maracanã.
A postura vibrante da torcida rubro-negra já se tornou uma marca registrada, e não é novidade ver a Nação dominar arquibancadas adversárias. Um dos exemplos mais emblemáticos aconteceu na semifinal da Libertadores, diante do Racing (ARG), em Avellaneda. Mesmo com o Estádio Presidente Perón tomado por argentinos, os torcedores do Flamengo fizeram uma festa marcante no empate em 0 a 0, apoiando o time de forma incansável.
Com o empate, o Flamengo mantém a vice-liderança e agora concentra forças no próximo desafio do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (9), a equipe comandada por Filipe Luís enfrenta o Santos, às 18h30 (de Brasília), no Maracanã, pela 33ª rodada da competição. A partida terá transmissão ao vivo pelo SporTV (canal fechado) e Premiere (pay-per-view).
Mengão quer a contratação do meia-atacante para reforçar a equipe para a temporada 2026 e treinador vê características que combinam com seu modelo de jogo
06 Nov 2025 | 17:00 |
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O nome de Anderson Talisca voltou a ganhar força nos bastidores do Flamengo, impulsionado pelo entusiasmo do técnico Filipe Luís. Admirador antigo do meia, o treinador considera o atleta capaz de desempenhar papel semelhante ao de Gerson nos últimos anos, com presença física, chegada ao ataque e agressividade ofensiva.
A avaliação interna é de que Talisca agregaria impacto imediato ao setor criativo e ampliaria o repertório ofensivo do elenco. O jogador é visto como opção para atuar como meia avançado, segundo atacante ou até falso 9, dependendo da necessidade tática. A versatilidade, somada à leitura de jogo e poder de decisão, agrada à comissão técnica. A informação é do portal Bolavip.
Apesar do interesse, o Flamengo trata o tema com serenidade e evita criar qualquer expectativa de negociação imediata. A diretoria mantém o discurso de foco total na reta final da temporada, com Libertadores e Brasileirão ainda em disputa.
Fontes do mercado indicam que Anderson Talisca já aceitou as bases esportivas do projeto rubro-negro e demonstrou disposição para ajustar seu salário a fim de retornar ao futebol brasileiro. O meia vê no Flamengo a oportunidade ideal para retomar protagonismo e disputar títulos de expressão com regularidade.
O atleta tem contrato com o Fenerbahçe até junho de 2026 e, caso deseje retornar, poderia assinar pré-acordo em janeiro. Para uma chegada imediata, o Flamengo teria de negociar compensação financeira com o clube turco.
Por ora, a diretoria analisa o cenário com cautela, levando em conta o impacto financeiro e o planejamento de elenco para 2026. Não há pressa, e a prioridade segue sendo encerrar o calendário de 2025 com títulos antes de avançar no mercado.
O técnico Filipe Luís tem convicção de que Talisca elevaria o nível técnico da equipe e traria poder de decisão imediato. Ainda assim, a comissão técnica entende que o ambiente precisa permanecer blindado até o fim da temporada, evitando distrações na reta decisiva do Brasileirão e da Libertadores.
O Flamengo confia no peso de seu projeto esportivo e na vontade do jogador como diferenciais diante da concorrência externa. A prioridade, contudo, segue clara: serenidade antes de mercado. Após as decisões em campo, o tema voltará à mesa — e, se houver viabilidade financeira, as conversas devem avançar com força.
Campeão brasileiro com o Mengão vê grandes avanços na parte diretiva do clube em termos financeiros, mas ainda há necessidade de melhorar gestão do futebol
06 Nov 2025 | 16:00 |
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Em análise sobre o atual momento do Flamengo, o ex-lateral Leonardo, campeão brasileiro em 1987, destacou o sucesso da transformação administrativa e financeira do clube. Segundo ele, a base do domínio rubro-negro na última década está na solidez da gestão, embora ainda haja espaço para evolução no campo esportivo — especialmente na formação de atletas.
Leonardo sobre organização do Flamengo: "virou uma potência no Brasil"
Para Leonardo, o Mais Querido está “vivendo o outro lado” da gestão, colhendo os frutos de um longo processo de reestruturação: “O Flamengo se organiza, isso é uma demonstração. A partir do momento que o time se organizou, conseguiu se moralizar, estabilizar e virou uma potência no Brasil”, afirmou o ex-jogador em entrevista a ESPN.
Leonardo ressaltou que o clube alcançou esse patamar mantendo seu modelo associativo, sem recorrer à transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol): “É uma organização sem fins lucrativos, no final das contas, não é uma SAF, não é uma empresa, é isso que sempre foi e conseguiu se organizar”, explicou. Segundo ele, o Flamengo serve de exemplo de que é possível equilibrar sucesso esportivo e saúde financeira sem abrir mão de sua identidade institucional.
Apesar dos elogios, Leonardo ponderou que o modelo esportivo do clube ainda não acompanha o nível de excelência administrativa: Eu acho que o lado esportivo poderia ser um pouquinho mais organizado”, observou. O ex-jogador apontou que o excesso de contratações pode ter afastado o Mengão de um caminho mais sustentável, com maior valorização das categorias de base: “Nessa parte esportiva, principalmente na formação. O Flamengo tem comprado muitos jogadores de fora, mas poderia formar muitos outros no próprio clube”, destacou.
Leonardo encerrou destacando que o sucesso do Rubro-Negro é um exemplo de que planejamento e gestão eficiente são determinantes para alcançar estabilidade e títulos. “O sucesso da organização é a prova de que, se você fizer a coisa bem feita, as coisas acontecem”, concluiu. Cria do Flamengo, Leonardo foi peça importante do time campeão brasileiro de 1987 e também da Copa do Brasil de 1990, marcando época com a geração que revelou nomes como Zico, Jorginho e Bebeto.
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