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Prefeito do Rio ajuda dupla Flamengo e Vasco, entra em acordo com o Botafogo e dialoga com o Flu

Prefeito está tentando "jogar" nos quatro grandes do Rio

Prefeito do Rio, Eduado Paes foi reeleito no último domingo. Foto: Reprodução
Prefeito do Rio, Eduado Paes foi reeleito no último domingo. Foto: Reprodução

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Eduardo Paes confirmou seu favoritisimo e foi reeleito o prefeito do Rio de Janeiro com uma vitória no primeiro turno com 60% dos votos. Na caminhada até a eleição, o político teve como uma de suas principais plataformas de campanha estreitar relações com as diretorias dos quatro principais clubes da cidade.



Com "canetadas" para projetos grandiosos, ele tem ajudado Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama e também algumas agremiações menores, como Portuguesa e Campo Grande.


Abriu caminho para reforma de São Januário


O primeiro clube a ser beneficiado por Eduardo Paes foi o Vasco da Gama, seu time do coração e do qual é torcedor fanático. O prefeito aprovou o potencial construtivo de São Januário, instrumento que vai gerar recursos para o Cruzmaltino viabilizar a reforma e modernização do estádio para quase 50 mil pessoas. A proposta já foi chancelada na Câmara Municipal e a ideia é iniciar as obras já no início de 2025.

Desapropriou terreno para estádio do Flamengo

Posteriormente, Paes teve papel fundamental na viabilização do sonhado estádio do Flamengo. O prefeito desapropriou o terreno do Gasômetro, que pertence à Caixa Econômica Federal, e que fica na região central do Rio.

O Rubro-Negro adquiriu o local em leilão ocorrido em julho. Na ocasião, o clube arrematou por cerca de R$ 138 milhões, valor este que foi contestado inicialmente pela Caixa. Após idas e vindas no tribunal, as partes chegaram a um acordo. A trégua foi feita na Câmara de Mediação e Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF).

Transferiu concessão do Nilton Santos

Em agosto, Paes chegou a um acordo com o Botafogo e assinou a troca de concessão do Nilton Santos. A administração do estádio passou do clube social para a SAF. O pleito era uma reivindicação de John Textor, dono da Sociedade Anônima alvinegra.

Há também conversas sobre a possibilidade de se tirar a pista de atletismo do Nilton Santos. A ideia do Botafogo é aproximar a arquibancada do campo. O prefeito, por sua vez, acena, como contrapartida, que a pista precisa ser realocada para outro espaço, já que é a única em condições olímpicas na cidade. Duas possibilidades são estudadas: transferi-la para o Parque Olímpico ou construir uma nova arena para a modalidade.

O prefeito também negocia a cessão de um terreno para a construção de um novo CT do Botafogo. O atual, em Vargem Pequena, na Zona Oeste (RJ), é alugado. Há, no entanto, um imbróglio até o momento neste assunto. O prefeito alega que só pode ceder um terreno para o clube social, e não para a SAF, como deseja Textor.

Potencial construtivo para o Fluminense

Eduardo Paes também mantém conversas com o Fluminense. A ideia é conceder um potencial construtivo da sede das Laranjeiras, nos moldes de como foi feito com o Vasco. O Tricolor ainda não tem um projeto definido caso isso concretize. Há, porém, uma possibilidade de que o estádio seja reformado para receber jogos de pequeno porte.


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Gerson aponta erros do Flamengo em entrevista após empate " Falar menos ..."

Resultado fora de casa mantém o Rubro-Negro fora da zona de classificação; Gerson cobra menos fala e mais ação do elenco do Mais Querido

Gerson durante o empate entre Central Córdoba e Flamengo, na Argentina pela Libertadores  — Foto: Divulgação / Flamengo
Gerson durante o empate entre Central Córdoba e Flamengo, na Argentina pela Libertadores — Foto: Divulgação / Flamengo

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O Flamengo entrou em campo ciente da necessidade de vitória para respirar na competição continental, mas saiu com um empate que teve gosto amargo. Com o resultado, a equipe de Filipe Luís soma apenas cinco pontos e segue na terceira colocação do grupo. A LDU lidera com oito pontos, mesma pontuação do Central Córdoba, que fica atrás no saldo de gols. O Deportivo Táchira, zerado, já está eliminado. Com isso, o Rubro-Negro precisa vencer os dois jogos restantes no Maracanã para avançar.




GERSON ABRE O JOGO SOBRE RECLAMAÇÃO 


Ao final do confronto, Gerson, capitão do time, deu um recado direto. “A gente queria ganhar o jogo, mas não conseguimos. Agora é falar menos e trabalhar mais”, declarou o camisa 8 ao Paramount+. A fala evidencia o incômodo interno com o desempenho recente. Gerson também projetou a próxima sequência, reforçando a importância de virar a chave. “Temos que vencer ou vencer na Libertadores para passar. Agora é pensar no jogo de sábado e depois focar na Libertadores”, completou.



FLAMENGO VEM ACIMA DA PRESSÃO 

O empate aumenta a pressão sobre o elenco, que agora terá quatro jogos consecutivos em casa para reagir em três competições diferentes. A maratona começa neste sábado (10), às 21h, contra o Bahia, pelo Brasileirão. Depois, o time encara a LDU, na quinta-feira (15), às 21h30, em duelo que ganhou status de decisão. Só a vitória interessa ao Flamengo para seguir vivo no torneio continental.


O terceiro jogo da sequência será o clássico contra o Botafogo, no domingo (18), às 18h30, novamente pelo Campeonato Brasileiro. O confronto direto pode impactar também na briga pelas primeiras posições da tabela nacional. Por fim, o Flamengo fecha a série de partidas no Maracanã enfrentando o Botafogo-PB, na quarta-feira (21), às 21h30, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O Rubro-Negro tem vantagem mínima de 1 a 0 construída no jogo de ida.


Com a sequência em casa, a comissão técnica vê uma oportunidade importante de retomar o controle da temporada. O clima, porém, é de cobrança e exigência por respostas rápidas dentro de campo. Apesar da atuação abaixo contra o Central Córdoba, o Flamengo teve chances de vencer, mas parou em erros técnicos e escolhas precipitadas no terço final. A postura defensiva do adversário e a lentidão na circulação da bola comprometeram o rendimento.


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Rossi desabafa após o empate que complica o Flamengo na Libertadores: " Não podemos perder.."

Goleiro avalia empate na Argentina e projeta confrontos decisivos contra LDU e Deportivo Táchira no Maracanã pelas últimas rodadas

 Rossi em ação na partida contra o Central Córdoba, pela 4ª rodada da fase de grupos da Libertadores. ( Foto/ CRF )
Rossi em ação na partida contra o Central Córdoba, pela 4ª rodada da fase de grupos da Libertadores. ( Foto/ CRF )

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Buenos Aires (ARG) – O empate por 1 a 1 com o Central Córdoba, nesta quarta-feira, na Argentina, aumentou a tensão nos bastidores do Flamengo. O resultado manteve o Rubro-Negro fora da zona de classificação no Grupo E da Libertadores e tornou obrigatória a vitória nas duas últimas rodadas. Ainda no gramado, Rossi foi direto: "São seis pontos que a gente não pode perder."




UM PROBLEMA CRÔNICO NO MAIS QUERIDO 


O goleiro argentino falou logo após o apito final e reconheceu o peso do momento. Com cinco pontos somados em quatro jogos, o Flamengo é hoje o terceiro colocado da chave. A LDU lidera com oito, mesmo número do Central Córdoba. O Deportivo Táchira, já praticamente eliminado, não pontuou.



Sabemos que temos dois jogos em casa que a gente tem que aproveitar...." - disse Rossi 


O Flamengo agora terá pela frente a LDU no Maracanã, na quinta rodada, e encerra a fase de grupos contra o Deportivo Táchira, também no Rio de Janeiro. Para se classificar sem depender de outros resultados, o time de Filipe Luis precisa vencer ambos os jogos. Qualquer tropeço exigirá combinação improvável nas demais partidas.


MESMOS ERROS DE 2024

Mesmo com o discurso confiante, o clima é de frustração. O time carioca saiu atrás do placar em San Luis e buscou o empate no segundo tempo, com gol de Pedro. Mas teve dificuldades para propor o jogo e foi envolvido em boa parte do confronto. “Sabemos que temos dois jogos em casa que a gente tem que aproveitar. Foi importante ganhar na Venezuela, empatamos com a LDU no Equador... Se a gente preparar bem, descansar, tranquilizar a mente para não sentir a pressão, vamos vencer”, afirmou Rossi.


Rossi, porém, não seguiu a linha crítica de parte do elenco. Para ele, o adversário soube se fechar e dificultou o trabalho ofensivo do Flamengo — cenário semelhante ao da recente partida contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão . “Viemos para vencer, não conseguimos. Tivemos momentos de controle da bola, mas faltou o último passe. Quando o rival se fecha muito atrás, como o Cruzeiro também fez, fica difícil encontrar espaço”, avaliou o camisa 1.



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Filipe Luis tem trabalho comparado a ex-treinador do Flamengo após empate na Libertadores

Campanha abaixo na Libertadores e desempenho questionável ligam alerta para o técnico, que já sofre comparações com Tite ex-treinador

Filipe Luís em noite tensa na Libertadores: empate com Central Córdoba aumentou a pressão da torcida. (Foto:  CRF)
Filipe Luís em noite tensa na Libertadores: empate com Central Córdoba aumentou a pressão da torcida. (Foto: CRF)

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Ídolo como jogador, multicampeão com a camisa rubro-negra e um dos líderes da geração mais vitoriosa da história recente do Flamengo, Filipe Luís estreou como técnico cercado de respaldo interno e entusiasmo externo. Mas esse cenário começa a mudar. A equipe comandada pelo ex-lateral não empolga, e os números na Libertadores 2025 são, até aqui, um retrato do momento: empates em casa, pouca criatividade ofensiva e um sistema defensivo que oscila mais do que o esperado. 



A igualdade com o Central Córdoba, em pleno Maracanã, escancarou a instabilidade técnica e emocional da equipe. Com um futebol abaixo do que se espera de um elenco estrelado, o Flamengo novamente foi vaiado por parte da torcida ao final da partida. As críticas, que até então vinham em tom ameno nas redes sociais, começaram a ganhar corpo. Torcedores questionam escolhas táticas, a leitura de jogo do treinador e o rendimento de atletas-chave, que parecem distantes do auge físico e técnico. 




Por enquanto a Libertadores do Filipe Luis é pior que a do Tite..." - disse torcedor 



Além dos protestos pontuais no estádio, os canais da Fla web — que agregam influenciadores, jornalistas independentes e perfis dedicados ao clube — passaram a vocalizar o descontentamento. O debate sobre a continuidade de Filipe ganhou espaço, e já há comparações com o trabalho de Tite. "mas por enquanto a Libertadores do Filipe Luis é pior que a do Tite" - disse o torcedor nas redes sociais.

se não é pior é tão ruim quanto


Demissionário em setembro do ano passado, Tite deixou o clube após um desgaste interno, resultados irregulares e críticas à falta de repertório ofensivo. Filipe, que assumiu na sequência com o discurso de “resgatar a essência rubro-negra”, até iniciou bem, conquistando o Carioca, a Supercopa e a Copa do Brasil, mas o rendimento recente preocupa.


Em paralelo, cresce a expectativa por mudanças no elenco. A diretoria já discute internamente uma reformulação para a janela do meio do ano. Jogadores com pouco espaço ou rendimento abaixo do esperado devem ser liberados. Filipe, inclusive, tem participado dessas conversas. Ele sinalizou à cúpula do futebol a necessidade de oxigenar o grupo e mira reforços em setores específicos. No entanto, a avaliação sobre o próprio trabalho também entrou na pauta.



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