Futebol
08 Jan 2024 | 09:37 |
Renato Augusto foi anunciado pelo Fluminense na última sexta-feira (5), o meio-campista é a segunda contratação do Tricolor para a temporada de 2024, que estava atuando no Corinthians no último ano. Com a chegada do jogador, o carioca se torna o oitavo jogador revelado pelo Flamengo a atuar no Tricolor.
Além dele, nomes como Felipe Melo e Edígio, também passaram pelo rubro-negro antes de chegar ao Time de Guerreiros. Relembre os nomes que nasceram no Flamengo e foram para o rival, Fluminense.
LUIZ ALBERTO
Revelado nas categorias de base pelo Flamengo, Luiz Alberto vestiu o manto rubro-negro entre os anos de 1993 e 2000, período que chegou a formar zaga com Juan. Com o time da Gávea, conquistou a Copa Ouro Sul-Americana, da Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais e da Copa Mercosul, além de três campeonatos cariocas.
Em 2000, o zagueiro foi vendido ao Saint-Etienne, da França e em seguida, passou por times como, Real Sociedad, Internacional, Atlético-MG, Santos e no final, Fluminense, no ano de 2007. Com a camisa tricolor, Luiz conquistou a Copa do Brasil daquele ano e foi vice-campeão da Copa Libertadores da América de 2008, como capitão do time.
FELIPE MELO
Mesmo tendo sido revelado pelo Volta Redonda, Felipe começou a sua carreira profissional pelo Flamento em 2001, conquistando naquele ano o Campeonato Carioca e da Copa dos Campeões. Em seguida passou por times como Cruzeiro, Grêmio, Mallorca, Real Racing de Santander, Almería, Fiorentina, Juventus, Galatasaray, Palmeiras - onde conquistou duas Libertadores (2020 e 2021), Paulistão (2020), Copa do Brasil (2020) e Brasileirão (2018) - até chegar no tricolor em 2021.
Ao chegar no Fluminense, Felipe Melo levou dois cariocas e uma libertadores inédita para o clube e a terceira de sua carreira.
KAYKE
Kayke brilhou pelas categorias de base do Flamengo, marcando cerca de 280 gols durante sua passagem. O jogador foi promovido profissional em 2007 e jogou apenas quatro partidas que pelo Campeonato Brasileiro de 2007. Em seguida passou por times como Brasiliense, Macaé, Vila Nova. Na Europa passou pelos times da Suécia, Hacken, Tromso, da Noruega e AaB Aalborg da Dinamarca, até 2013.
Em 2018, Kayke voltou ao Fluminense por empréstimo até o final da temporada. Atualmente ele defende a Chapecoense.
EDÍGIO
Revelado pelo Flamengo, onde era tido como promessa, venceu e foi titular na campanha da Copa Cultura de Juniores em 2005. No próximo ano, chegou a realizar três partidas entre os profissionais durante o Campeonato Carioca. O lateral esquerdo passou pelo Paraná, Juventude Figueirense, Vitória, voltou para o Flamengo (levou o Campeonato Carioca), Ceará, Goiás, Cruzeiro (conquistou dois Campeonatos Brasileiros 2013 e 2014, e um Campeonato Mineiro neste mesmo ano).
Na Europa, passou pelo Ucraniano FK Dnipro e retornou o Brasil com o Palmeiras - conquistou um Brasileiro e uma Copa do Brasil - retornou para o Cruzeiro e no final, assinou dois anos com o Fluminense. Atualmente está no Tombense.
JORGE
Criado no Flamengo desde 12 anos, começou a se destacar nas categorias de base do clube, atuando tanto como lateral-esquerdo, tanto como meio-campista. Com a sua estreia no profissional em 2014, conquistou Taça Guanabara e Campeonato Carioca. Em seguida, o jovem foi para o Mônaco, Palmeiras (levou Libertadores, Recopa Sul-Americana, Campeonato Brasileiro e Paulista).
Passou pelo Porto, Santos, Basel e Fluminense, onde levou a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca. Atualmente, o jogador está no Santos.
JEAN
Revelado pelo Flamengo, Jean foi herói do Carioca de 2004 contra o Vasco da Gama, onde fez três gols durante a partida e levou a competição daquele ano. O ex-jogador deixou o clube no ano seguinte e vestiu a camisa de vários clubes brasileiros como Corinthians, o próprio Cruz-Maltino, Santos e Fluminense.
FABINHO
Revelado pelo Flamengo, o ex-jogador iniciou a carreira em 1984. O atleta jogou ao lado de nomes como Djalminha, Marcelinho Carioca e Paulo Nunes. No rubro-negro, conquistou a Copa São Paulo de Futebol Junior (1990), Campeonato Carioca (1991), Campeonato Brasileiro (1992).
Após o rubro-negro, o volante passou por clubes como Cruzeiro (ganhou Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Mineiro), Grêmio (Campeonato Gaúcho de 1999) e com a camisa do Fluminense em 2002, levou o Carioca.
RENATO AUGUSTO
Revelado nas categorias de base no Flamengo, Renato Augusto conquistou pelo rubro-negro a Copa do Brasil de 2006 e os Campeonatos Cariocas de 2007 e 2008.
O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses
17 Dez 2025 | 19:30 |
Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.
Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.
"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."
Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.
"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.