Futebol
04 Jul 2025 | 09:47 |
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Ele participou do resgate de alguns meninos, tirando três dos containers em chamas. O valor definido provisoriamente na decisão de primeira instância é de R$ 600 mil. O montante final da indenização ainda será calculado depois que o processo passar pela segunda instância. Nesse sentido, o Flamengo pode recorrer. O prazo para se manifestar acaba semana que vem.
Na sentença, o juiz Bruno Andrade de Macedo, da 23ª Vara do Trabalho do Rio, levou em conta o resultado de um laudo pericial que atestou vários problemas em Benedito, decorrentes do que ele viu no incêndio no Ninho. O perito apontou transtornos depressivos, de adaptação e de pânico, "com quadro agravado". Com isso tudo, Benedito perdeu a capacidade de trabalhar na função que exercia no Flamengo, segundo o laudo. O documento foi classificado pelo juiz como "conclusivo".
Esse diagnóstico serviu para fazer uma ligação entre os problemas de saúde mental e o que o segurança passou no trabalho. A situação ficou mais grave para o Flamengo nesse processo porque não havia brigadista de plantão no Ninho e tampouco o segurança recebeu treinamento para manusear extintor de incêndio.
O trauma sofrido pelo segurança está também ocasionado pelo fato de ele ter conseguido salvar três garotos. Mas, apesar de ter visto e tentado tirar um quarto jogador, ele não conseguiu. As chamas eram intensas. Para o juiz, o Flamengo "atraiu o dever de indenizar" por causa das condições do ambiente de trabalho e dos danos sofridos pelo autor no local. Até por isso, R$ 100 mil dos total de R$ 600 mil de indenização estimados são atrelados a dano moral.
O Flamengo também foi condenado a pagar uma pensão vitalícia a Benedito. A decisão judicial determina que o Flamengo ainda reintegre Benedito ao corpo de funcionários do clube. A questão é que ele teria que exercer outra função, até em razão do laudo que apresentou. Para se desvencilhar dessa obrigação, o Flamengo teria que ir atrás de decisão contrária via recurso.
Clube reconhece valorização do técnico no mercado e ajusta proposta para selar novo vínculo de dois anos; diretoria trabalha nos detalhes finais de bônus
23 Dez 2025 | 19:02 |
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A novela sobre a permanência de Filipe Luís no comando técnico do Flamengo caminha para um desfecho positivo e rápido. O clube carioca avançou significativamente nas tratativas e conseguiu superar o principal obstáculo que travava o acordo: a questão salarial. Entendendo que o treinador se valorizou após uma temporada histórica, a diretoria rubro-negra decidiu "esticar a corda" e chegou aos valores solicitados pelo estafe do comandante.
Segundo informações do portal ge, o entendimento financeiro está praticamente selado. A expectativa interna é de que o novo contrato, com validade de dois anos, seja assinado e oficializado como um "presente de Natal" para a torcida, com o anúncio previsto para ocorrer até o dia 25 de dezembro.
Com o salário base alinhado, as conversas agora se concentram em detalhes contratuais periféricos, mas importantes, como as cláusulas de bonificação por metas atingidas e o valor da multa rescisória. A negociação é conduzida pelo diretor de futebol José Boto diretamente com o empresário português Jorge Mendes, representante de Filipe Luís. O presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, também participa ativamente das decisões finais.
Aos 40 anos, Filipe Luís nunca escondeu o desejo de, futuramente, treinar equipes na Europa. No entanto, o foco atual é a continuidade no Rio de Janeiro. A oferta de um vínculo bianual demonstra a confiança da diretoria em um projeto de longo prazo.
A renovação de Filipe Luís é tratada como estratégica para afastar o "fantasma de 2019/2020", quando o clube viveu o auge com Jorge Jesus, mas viu o português partir para a Europa logo em seguida. Desta vez, o Flamengo age para garantir a sequência de um trabalho que já se provou vencedor.
Em apenas um ano e dois meses à frente da equipe profissional, Filipe Luís demonstrou enorme capacidade de liderança e conhecimento tático. Ao todo, já são sete troféus levantados. A temporada de 2025 foi irretocável, com a conquista de seis taças: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Brasileirão, Conmebol Libertadores, Dérbi das Américas e a Challenge Cup.
O atacante argentino já sinalizou positivamente para o Rubro-Negro e, com o fim do transfer ban da Lazio previsto para janeiro, clube italiano admite venda
23 Dez 2025 | 18:31 |
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Flamengo pode estar muito perto de garantir seu primeiro grande reforço para a temporada de 2026. As conversas pelo atacante Taty Castellanos, antigo desejo da diretoria, ganharam novos capítulos nesta terça-feira (23). Embora ainda não exista uma proposta oficial documentada na mesa, o clube carioca mantém diálogos oficiais e já recebeu o "sinal verde" do atleta para avançar nas tratativas.
A grande novidade que destravou o cenário foi a notificação recebida pela Lazio. O clube italiano foi informado de que estará liberado do transfer ban (impedimento de registrar novos contratos) a partir de janeiro. Com a janela de transferências prestes a ser desbloqueada, a equipe de Roma poderá iniciar formalmente operações de compra e venda, o que viabiliza a saída do argentino.
A movimentação nos bastidores agitou a mídia europeia. De acordo com informações do portal Insider Lazio, Taty Castellanos é tratado como um nome "a um passo do Mengão". As negociações estariam sendo costuradas por um valor base de 22 milhões de euros (aproximadamente R$ 143 milhões na cotação atual), além de bonificações financeiras atreladas a metas esportivas.
Esse montante representa uma flexibilização por parte dos italianos. Na última janela de transferências, a Lazio havia fixado um preço mínimo de 25 milhões de euros (cerca de R$ 161 milhões) para liberar o centroavante. Naquela ocasião, o Flamengo tentou reduzir a pedida, mas não obteve sucesso e as conversas esfriaram. Agora, o valor parece ter chegado a um denominador comum.
A recusa do defensor João Marcelo em se transferir para o Beira-Rio esfriou as tratativas avançadas da Raposa; Rubro-Negro observa o impasse
23 Dez 2025 | 17:49 |
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A negociação entre Cruzeiro e Internacional pela ida do zagueiro Vitão para Belo Horizonte, antes considerada encaminhada, encontrou um obstáculo significativo. Diante do impasse entre mineiros e gaúchos, o Flamengo, que já havia demonstrado interesse no atleta, voltou a monitorar a situação com atenção, vislumbrando uma nova oportunidade de negócio.
Segundo informações do jornalista Lucas Collar, as tratativas entre a Raposa e o Colorado enfrentaram uma barreira inesperada. O modelo de negócio desenhado dependia da inclusão de João Marcelo, zagueiro do Cruzeiro, como parte da compensação financeira para a liberação de Vitão.
No entanto, o defensor cruzeirense não demonstrou interesse em atuar pelo Internacional na temporada de 2026. A negativa do atleta em se mudar para Porto Alegre esfriou as conversas e travou o andamento do acordo, deixando o futuro de Vitão em aberto e criando um cenário de incerteza para a direção celeste.
Com a estagnação das conversas entre os rivais, o Flamengo reacendeu seu alerta de mercado. O clube carioca entende que a dificuldade do Cruzeiro em fechar a operação pode abrir uma brecha para uma nova ofensiva. Internamente, a avaliação na Gávea é de que Vitão possui as características ideais para elevar o patamar técnico da defesa rubro-negra.
ESTRATÉGIA FINANCEIRA
O plano do Flamengo envolve uma engenharia financeira conhecida. A intenção é utilizar a dívida que o Internacional possui referente à compra do volante Thiago Maia como "moeda de troca". O objetivo é abater o débito pendente para reduzir o valor a ser desembolsado em dinheiro por Vitão.
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