Futebol
19 Jan 2025 | 09:25 |
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Faltando menos de cinco meses para o início do Mundial de Clubes, a FIFA ainda não definiu como resolverá a situação envolvendo León e Pachuca, times mexicanos com o mesmo proprietário. A duplicidade fere o regulamento do torneio, que proíbe dois clubes com o mesmo dono de participarem da mesma competição. Frente a isso, o Alajuelense, da Costa Rica, formalizou um pedido de esclarecimento à entidade máxima do futebol nesta semana.
Alajuelense pressiona, mas vaga mexicana deve ir ao América
Embora tenha pressionado a Fifa por respostas, a Alajuelense, apenas 44ª colocada no ranking da Concacaf, não é favorita a assumir uma vaga no Mundial em caso de exclusão de um dos clubes mexicanos. O mais provável é que o América do México, segundo no ranking, herde o lugar de León ou Pachuca, caso necessário.
León, adversário do Flamengo no Grupo D, está na mesma chave de Chelsea e Esperánce de Tunis. Já o Pachuca integra o Grupo H, ao lado de Al-Hilal, RB Salzburg e Real Madrid, de Vini Jr.
Cenário complicado e precedentes da FIFA
Os Estados Unidos, líderes do ranking da Concacaf com o Columbus Crew, já atingiram o limite de dois representantes no torneio: Seattle Sounders e Inter Miami. A exceção a essa regra só ocorre em países com mais de dois campeões continentais nos últimos quatro anos, como o Brasil, que terá Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo no Mundial.
León e Pachuca garantiram vaga ao vencer a Liga dos Campeões da Concacaf em 2023 e 2024, respectivamente. Ambos pertencem ao conglomerado de Jesús Martínez Patiño, que também controla Mineros de Zacatecas, Coyotes de Tlaxcala (ambos do México), Talleres (Argentina) e Everton (Chile).
Uma solução especulada seria um compromisso formal que atestasse a gestão independente dos clubes, como já ocorreu na UEFA com Manchester United e Nice, ambos ligados ao empresário Jim Ratcliffe. Outra possibilidade seria a venda de um dos times para atender ao regulamento.
Manifestação oficial da Alajuelense
Em comunicado divulgado na última quinta-feira (16), a Alajuelense afirmou ter protocolado uma queixa formal à FIFA em novembro, cobrando uma decisão até o fim de janeiro de 2025.
"A LDA solicita à FIFA que emita e comunique uma decisão antes do fim de janeiro de 2025. Essa decisão é crucial para garantir a integridade do torneio e proteger os direitos dos clubes participantes", destacou o clube.
Até o momento, a FIFA manteve os dois mexicanos no sorteio dos grupos, realizado em 5 de dezembro, enquanto busca uma solução definitiva para o impasse.
Treinador, plano B do Mengão, está no Al-Rayyan, do Catar, mas não esconde carinho pelo país onde conquistou principais títulos da carreira
28 Dez 2025 | 15:35 |
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Plano B do Flamengo em caso de fracasso na renovação com Filipe Luís, Artur Jorge voltou a falar sobre a experiência no futebol brasileiro. Atualmente no comando do Al-Rayyan, do Catar, o treinador português concedeu entrevista recente na qual destacou a falta que sente do ambiente competitivo vivido no país.
Segundo Artur Jorge, apesar das boas condições estruturais oferecidas no futebol do Oriente Médio, o que mais faz falta é a intensidade do dia a dia no Brasil. Para o técnico, a rotina marcada por pressão, competitividade e envolvimento emocional torna o futebol brasileiro único.
NOME GANHA FORÇA DIANTE DO IMPASSE COM FILIPE LUÍS
O nome de Artur Jorge passou a ganhar força nos bastidores rubro-negros em meio às dificuldades para renovar o contrato de Filipe Luís. O Flamengo estabeleceu prazos para uma definição, mas as divergências financeiras seguem travando o acordo, o que levou a diretoria a analisar alternativas para a temporada de 2026. Internamente, Filipe Luís ainda é tratado como prioridade. No entanto, dirigentes admitem que o cenário se tornou delicado e que, sem avanços até o fim do ano, a tendência é buscar outro nome para o comando técnico.
Apesar da boa avaliação interna, uma eventual investida por Artur Jorge não é simples. O treinador tem contrato com o Al-Rayyan até junho de 2027, além de uma multa rescisória considerada elevada, fator que pesa em qualquer negociação. Mesmo assim, a diretoria acompanha de perto a situação e mantém o português no radar, aguardando a definição do impasse envolvendo o atual comandante.
O Flamengo enfrenta dificuldades para renovar com Filipe Luís, cujo contrato se encerra no dia 31 de dezembro. Apesar das tentativas e dos prazos estipulados, as diferenças entre os valores pedidos pelo estafe do treinador e a proposta do clube aumentaram o pessimismo nos bastidores.
De acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, o entendimento interno é de que o tempo para um acordo está praticamente esgotado. Diante disso, a diretoria já trabalha com cenários alternativos e avalia nomes como Artur Jorge, Leonardo Jardim e Thiago Motta, enquanto aguarda uma resposta definitiva do atual técnico.
Em grande fase no comando do Al Nassr, treinador português diz que acompanha todos os jogos do ex-clube, parabeniza a torcida do Mais Querido
28 Dez 2025 | 15:10 |
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Vivendo um momento espetacular no futebol da Arábia Saudita, o técnico Jorge Jesus voltou a ser pauta no cenário esportivo brasileiro. Em entrevista concedida ao Canal GOAT, detentor dos direitos de transmissão da Liga Saudita no Brasil, o treinador do Al Nassr comentou sobre a atualidade do Flamengo. Apesar dos elogios às conquistas recentes sob o comando de seu ex-pupilo Filipe Luís, o português foi direto ao comparar as gerações.
Jorge Jesus, que acumula 10 vitórias nas primeiras 10 rodadas do campeonato local, revelou que mantém uma conexão forte com o ex-clube. Ele afirmou assistir a todas as partidas do Rubro-Negro, incluindo a recente final da Copa Intercontinental, onde o time carioca foi superado pelo Paris Saint-Germain na disputa de pênaltis.
Ao ser questionado sobre o desempenho da equipe em 2025, o "Mister" não poupou elogios à instituição e à torcida. "Continuam a ser os melhores. Muitas felicidades para a Nação!", declarou. No entanto, a diplomacia deu lugar à sinceridade quando o tema foi a comparação entre o seu Flamengo de 2019 e o atual, treinado por Filipe Luís, que também venceu o Brasileirão e a Libertadores neste ano.
Perguntado se o time de 2025 já havia superado a máquina de jogar bola que ele montou há seis anos, Jorge Jesus foi perentório e monossilábico: "Não". Para o português, apesar do sucesso do seu ex-lateral esquerdo à beira do campo, a equipe de 2019 mantém a supremacia histórica.
Enquanto segue atento ao Brasil, Jorge Jesus consolida números impressionantes em sua estreia pelo Al Nassr. O treinador venceu 18 dos primeiros 20 jogos disputados em todas as competições. A equipe lidera o campeonato nacional de forma invicta e já garantiu vaga na fase eliminatória da Liga dos Campeões da Ásia 2.
Galinho afirma que está cansado do assunto, mas faz coro ao Mengão quando defende o fim dos pisos artificiais, citando os principais campeonatos europeus
28 Dez 2025 | 15:00 |
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A discussão sobre o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro tem ganhado cada vez mais espaço nos bastidores do esporte. O Flamengo já se posicionou publicamente contra a prática e, agora, o tema também recebeu críticas contundentes de Zico, maior ídolo da história rubro-negra.
Durante o Jogo das Estrelas, realizado neste sábado (27), o ex-camisa 10 foi questionado sobre o assunto e não poupou palavras. Para Zico, o caminho do futebol brasileiro deveria ser o investimento e a manutenção de campos naturais, e não a adoção de superfícies artificiais.
Zico, ídolo do Flamengo, sobre gramados sintéticos: "Champions League tem sintético? Premier League?"
Visivelmente incomodado com a recorrência do tema, Zico foi direto ao criticar o uso do gramado sintético no país. Segundo o ídolo, as principais ligas do mundo não utilizam esse tipo de piso, o que reforça a necessidade de o Brasil seguir o mesmo padrão.
Não dá mais, né? Para mim, esse assunto já enche o saco. Não dá. No futebol mundial, onde tem as melhores competições, não existe campo sintético. Só o Brasil. Champions League tem sintético? Premier League? Bundesliga? França? Itália? Nós fomos feitos para jogar na grama! É gastar dinheiro e cuidar do campo, isso que é importante. Você vê times investindo em coisas absurdas, quando tinham que investir no campo de jogo. Isso é que é importante”, disparou.
A postura crítica de Zico está alinhada com o entendimento do Flamengo sobre o tema. O clube se posiciona contra os gramados artificiais por considerar que esse tipo de piso gera vantagem técnica para quem o utiliza regularmente, além de aumentar o risco de lesões nos atletas. Outro ponto levantado internamente é o custo-benefício. Embora a manutenção do gramado natural seja mais onerosa, o Flamengo entende que ele oferece melhores condições para a prática do futebol profissional, especialmente em competições de alto nível.
Diante desse cenário, o Flamengo assumiu protagonismo na tentativa de padronizar os gramados no futebol brasileiro. No início de dezembro, o clube protocolou junto à Confederação Brasileira de Futebol uma contribuição técnica para o grupo de trabalho que será formado com o objetivo de debater melhorias nos campos do país.
Em nota oficial, o clube reforçou que os gramados artificiais não atendem às exigências do futebol de alto rendimento e destacou que esse tipo de superfície é proibido nas principais ligas europeias, além de não ser utilizado em campeonatos relevantes da América do Sul, como os da Argentina, Uruguai e Colômbia.
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