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0O ano começou com uma triste notícia para a Nação Rubro-Negra. A lenda Denir, massagista que servia ao Flamengo desde 1981, faleceu em decorrência de um câncer no cérebro. O velório do ídolo aconteceu na Gávea, sede do clube. Acontece que a ausência de jogadores na cerimônia surpreendeu e irritou a torcida.
Denir foi bastante homenageado por atletas nas redes sociais. Porém, o mesmo não se repetiu em seu velório. O corpo da lenda ficou na Gávea durante toda a manhã desta terça-feira (2), e depois foi sepultado no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita.
Para surpresa de todos, o único jogador em atividade que compareceu ao velório do griô rubro-negro foi Marcelo Lomba. O goleiro foi revelado pelo Flamengo em 2006 e hoje defende o Palmeiras. Adílio e Athirson foram os ex-jogadores que compareceram à cerimônia.
Nem mesmo Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, esteve presente. Márcio Tannure (chefe do DM), Vitor Zanelli (VP da base), Reinaldo Belotti (CEO do Fla), Bruno Spindel (diretor-executivo de futebol), Marcos Braz (VP de futebol) e Gabriel Skinner (supervisor) foram os dirigentes que prestaram as homenagens a Denir na Gávea.
A torcida não escondeu a irritação com a ausência de jogadores e ídolos no velório da lenda rubro-negra. Para muitos torcedores, o fato dos atletas estarem de férias, a maioria longe do Rio, não serve como desculpa. Rubro-negros interpretaram essa atitude como uma falta de respeito com Denir e demonstraram profunda decepção.
Torcida do Flamengo reage decepcionada com elenco
“Nego defende jogador com unhas e dentes, não teve um filho da p*** do elenco atual do Flamengo que foi lá no velório do Sr Denir. Isso porque ele era muito importante para o clube. O Lomba que saiu do Flamengo mais de duzentos anos, foi o único jogador em atividade que foi lá”
“Os jogadores do clube falavam que ele era importante, alguns consideravam da família, mas não tiraram um tempinho de suas férias para comparecer no velório do Seu Denir, uma vergonha”
“Sobre o velório do Denir na Gávea, fica a tristeza da perda e a constatação da hipocrisia daqueles que, na frente da câmera da FlaTV, beijavam a mão do coroa na chegada no vestiário… tanta “consideração” não valeu a presença ilustre desses “ídolos” no adeus final”
“2024 já está uma merda. Pode acabar. Nenhum jogador ter ido ao velório do Denir é um reflexo da falta de respeito que esses jogadores têm pela história do clube. E pior, esquecendo o Flamengo, eles não foram se despedir de um funcionário querido, que eles tanto diziam gostar”
“Mano, nem um jogador do elenco principal do Flamengo foi no velório do Denir, é muita ingratidão e mau-caratismo, sinceramente”
“Como são vagabundos esses jogadores do Flamengo. O presidente e outros dirigentes, também. Não compareceram ao velório nem ao enterro do Sr. Denir, que por 42 anos, foi raça, suor e paixão pelo Flamengo”
“Nenhum jogador do atual elenco foi ao velório do seu Denir. Nenhum. Se fosse para uma festinha estariam todos. Inclusive o próprio Landim não foi. São totalmente desligados da realidade e do que é o Flamengo”
Ação foi realizada na região da Praça São Salvador, na Zona Sul do Rio
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0Na manhã da quarta-feira (18), o departamento de Responsabilidade Social do Flamengo esteve na região da Praça São Salvador, na Zona Sul do Rio de Janeiro, distribuindo água, frutas, alimentos, meiões e outros itens importantes para pessoas em situação de rua. A ação foi realizada em parceria com os voluntários do projeto VOAR – Vivenciando o Amor Real, que distribui café da manhã para pessoas em situação de extrema vulnerabilidade há 19 anos. Mais de 100 pessoas estiveram presentes na ação.
"O alimento é o ponto inicial de um encontro que vai muito além da alimentação. Aqui na rua, a gente conhece as pessoas, entende as demandas, fazemos encaminhamentos aos órgãos públicos para retirada de documentos, internações, fazemos conversas de aconselhamento. Uma demanda forte que existe por parte das pessoas que vivem na rua é a escuta. As pessoas querem falar e ser ouvidas. Nós, voluntários, não estamos aqui apenas nos doando.
Nós recebemos muito deles também. É, antes de tudo, uma relação de encontro", disse Fernando Vilela, voluntário do Projeto VOAR. “O pessoal está tão feliz. Foi uma festa e tanto! Quero agradecer muito a toda Responsabilidade Social do Flamengo por mais essa ação! Estamos muito gratos!”, complementou Suzana Oliveira Lopes, coordenadora do projeto VOAR.
Mascote Urubão faz alegria de crianças do projeto social Craques da Paz
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0Levando alegria e sorrisos para a criançada, o departamento de Responsabilidade Social do Flamengo esteve, na terça-feira (17), distribuindo presentes para crianças e jovens do Morro do Tuiuti, comunidade localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro. As crianças fazem parte do projeto social Geração UPP Craques da Paz, da Unidade de Polícia Pacificadora presente na região.
O mascote Urubão esteve na ação, entregando os presentes, interagindo com as crianças e participando da animação da festa, que contou, ainda, com a distribuição de lanches para todos.
Os presentes, compostos por um conjunto de roupas e um brinquedo novo, foram arrecadados através da campanha de apadrinhamento promovida, anualmente, pelo departamento de Responsabilidade Social do Clube, que une sócios, colaboradores e atletas no propósito de beneficiar crianças e jovens de contextos socialmente vulnerabilizados, proporcionando uma experiência inesquecível para as crianças nessa época festiva. Ao todo, foram distribuídos 100 presentes de Natal.
"Estamos muito honrados e agradecidos pelo gesto do Flamengo com nossas crianças. Foi um ano de muitas conquistas para o Geração UPP Craques da Paz, que chega ao fim com o clube mais amado fazendo a alegria dos nossos campeões", agradeceu o Major Vinícius Oliveira, Oficial Superior e Assessor de Polícia de Proximidade da CPP.
A ação reforçou o compromisso do Flamengo com a responsabilidade social e com a promoção da inclusão e solidariedade em comunidades socialmente vulnerabilizadas, demonstrando que sempre é possível contribuir para realidades mais promissoras.
O mandatário do Mais Querido deixará o clube dia 31 de dezembro e se surpreendeu com a fala do atual presidente
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0Uma fala de Rodrigo Dunshee sobre a venda de cadeiras cativas do estádio do Flamengo, antes das eleições presidenciais no clube gerou polêmica. O assunto voltou à tona nesta terça-feira (24), em carta publicada pelo atual mandatário Rodolfo Landim. O dirigente, que deixará a função no próximo dia 3, mostrou surpresa com a decisão do grupo de Luiz Eduardo Baptista, eleito em votação na Gávea, ao suspender ações sobre o assunto.
“Dando continuidade às providências para a implantação do projeto e cumprindo a promessa de não onerar as finanças do Clube com a construção do estádio, encaminhamos uma proposta ao Conselho de Administração dividindo o orçamento em duas partes, de forma que nenhum recurso da operação normal do Flamengo fosse destinado ao estádio. A ideia era tê-lo como um projeto totalmente autossustentável e independente”, iniciou Landim, em trecho do documento.
“E com base neste conceito, foi proposta a venda de mil cadeiras cativas, de forma antecipada e imediata, com desconto para sócios do clube que se interessassem, de forma a repor ao caixa do Flamengo todo o valor gasto até o momento. No entanto, fomos surpreendidos com a informação de que a referida proposta orçamentária, ao contrário do que determina o Estatuto do Flamengo, não será analisada pelo Conselho de Administração (CA)”, acrescentou o presidente.
“E mais: ao cobrarmos a evolução das providências necessárias à realização da venda das cadeiras cativas à instituição encarregada de preparar todo o processo administrativo desta venda, recebemos a informação de que ela foi orientada, por integrantes do grupo que irá gerir o Flamengo a partir de 2025, a suspender toda e qualquer ação em relação ao projeto do estádio”, concluiu Landim.
ASSUNTO CADEIRA CATIVA VOLTA À TONA
Vale lembrar que no início de dezembro, às vésperas da eleição presidencial do Flamengo, Rodrigo Dunshee deu uma declaração que surpreendeu parte dos torcedores. O candidato apoiado por Landim disse que já possuía reservas para a venda de cadeiras cativas. Porém, alguns rubro-negros se surpreenderam, pois não havia orientações de como dar entrada no processo de compra dos espaços.
"A gente já tem mais de 380 reservas de pessoas querendo comprar as cadeiras cativas. A gente só não vendeu ainda, porque existem candidatos que não querem o estádio. Sem estar eleito eu não tenho coragem de colocar as cadeiras à venda. Mas, assim que for, farei. São mil cadeiras, que serão vendidas facilmente", comentou Dunshee, em debate promovido pelo ‘O Globo’.