Futebol
23 Jan 2024 | 09:25 |
Ao tomar conhecimento de que o Flamengo negocia com o Getafe a contratação de Domingos Duarte, companheiro de Pablo Marí no La Coruña na temporada 2018/19, a torcida rubro-negra logo criou a expectativa de ver uma nova versão do espanhol, campeão brasileiro pelo clube em 2019. Mas não é bem assim. O zagueiro português possui estilo diferente, mas também pode encontrar seu espaço na equipe de Tite.
Duarte formou dupla com Marí na disputa da segunda divisão espanhola há cinco temporadas. A defesa, terceira menos vazada daquela edição, foi um dos pontos positivos da equipe, que mesmo assim não conseguiu o acesso. Dali, o espanhol se transferiu para o Flamengo. Já o português foi para o Granada.
Justamente por atuarem juntos, natural que os dois não tenham o mesmo perfil. Pelo contrário. O sucesso se deu porque eles se complementaram. Marí se destaca pela sua bola longa. No Flamengo, virou uma referência em inversões com qualidade e em alongar jogadas pelo lado. Atuando pela esquerda, era um dos que melhor acionavam Bruno Henrique.
Já Duarte atua mais pela direita, o que fica perceptível ao se analisar seu mapa de calor da atual temporada. Além disso, se sai melhor nas bolas curtas, mostrando perfil de zagueiro construtor - o estilo preferido de Tite. Todavia, não é do tipo vertical. Atua mais na saída de bola e não é daqueles que aparecem tanto na frente. Como Léo Ortiz, até então tratado como plano A do Flamengo para a posição mas cuja negociação com o Bragantino não avançou.
Já defensivamente, Duarte sabe como se posicionar para não ser facilmente vencido pelos avanços adversários. Outra virtude do português é o bom uso sua altura (1,91m). Tem facilidade na bola aérea tanto defensiva quanto ofensiva. Na temporada no La Coruña e na primeira pelo Granada, marcou sete gols.
Ao todo, foram três temporadas no Granada. Na última, perdeu espaço com a chegada do técnico Robert Moreno e acabou negociado para o Getafe. No total, entrou em campo 97 vezes, sendo 94 como titular. Marcou cinco gols e deu uma assistência.
A transferência para o Getafe, embora tenha trago novos ares, não foi a melhor para um zagueiro com seu perfil. Isso porque o time tradicionalmente atua com a defesa mais recuada, o que pede zagueiros menos construtivos. Titular na primeira temporada, Duarte disputou um pouco mais que a metade das partidas da equipe espanhola, que ocupa apenas a metade da tabela na La Liga.
Mengão levou a decisão do Mundial de Clubes contra os franceses até a disputa por pênaltis e ex-lateral acredita em nova chance
22 Dez 2025 | 15:45 |
A derrota nos pênaltis para o PSG deixou a sensação de que o Flamengo esteve muito perto de conquistar o segundo título intercontinental da história. Para Rafinha, ex-lateral rubro-negro e atual comentarista, nunca o clube havia chegado tão próximo do bicampeonato mundial. Na avaliação do ex-jogador, a equipe teve chances claras de decidir a partida, mas não conseguiu transformar as oportunidades em gols.
Rafinha sobre Flamengo x PSG: "Nunca esteve tão perto..."
“Tão perto, né? Nunca esteve tão perto do bicampeonato mundial. A gente sabe que era muito difícil e precisa ser realista. Era um time muito forte tecnicamente e fisicamente, isso ficou nítido. Mesmo assim, o time teve suas oportunidades” afirmou, antes de completar:
“Teve chance de matar o jogo e fazer os gols, mas acontece. Uma hora ganha. Time que sempre chega, uma hora vence, e chegou de novo. Foi um ano espetacular”. finalizou Rafinha, após participar do Jogo dos Famosos, neste domingo (21).
A final foi disputada no dia 17 de dezembro, em Doha. No tempo normal e na prorrogação, brasileiros e franceses empataram por 1 a 1. A definição ficou para os pênaltis, onde Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas cobranças. Com isso, o PSG venceu por 2 a 1 e ficou com o troféu.
Atual campeão da Libertadores, o Flamengo já tem vaga garantida na edição de 2026 da competição continental. Caso volte a levantar o título, assegura novamente presença no Mundial. Dessa forma, a possibilidade de conquistar o tão sonhado bicampeonato intercontinental segue real e no horizonte do clube.
Dirigente reconhece a força do adversário rubro-negro, cita a estruturação de longo prazo na Gávea e detalha a preparação do Alvinegro para o duelo
22 Dez 2025 | 15:16 |
O clima de rivalidade já começa a tomar conta dos bastidores para a primeira grande decisão de 2026. Após garantir o título da Copa Betano do Brasil no último domingo (21), no Maracanã, o Corinthians volta suas atenções para a Supercopa do Brasil, onde enfrentará o Flamengo no dia 24 de janeiro. Apesar da euforia pela conquista recente, o tom adotado pela diretoria alvinegra é de cautela e muito respeito ao adversário.
Em entrevista concedida ainda no gramado do estádio carioca, Fabinho Soldado, diretor executivo de futebol do clube paulista, não poupou elogios ao rival. O dirigente foi enfático ao classificar o atual campeão brasileiro como a principal referência técnica do país no momento, ressaltando a dificuldade que o Timão terá pela frente na abertura da próxima temporada.
Para o executivo corintiano, o sucesso do Flamengo não é obra do acaso, mas sim fruto de um planejamento consolidado. Fabinho destacou que a equipe rubro-negra colhe os frutos de um trabalho de base e estruturação que vem sendo realizado há vários anos, diferentemente de projetos que buscam resultados imediatos sem alicerce.
"Melhor time do Brasil", resumiu o dirigente ao analisar o oponente da Supercopa. Ele complementou sua visão enfatizando o tempo de maturação do projeto carioca: "Não está se preparando de agora, durante anos. Trabalhei quase sete anos lá e sei o que eles estão fazendo", pontuou, referindo-se à consistência administrativa e esportiva do adversário.
A Supercopa do Brasil colocará frente a frente os campeões nacionais de 2025. Enquanto a data de 24 de janeiro já está reservada no calendário, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda deve anunciar nos próximos dias o local que sediará o clássico interestadual.
Jogador não teve espaço com o técnico Filipe Luís e Mengão não se opõe a uma saída em caso de proposta que considere justa
22 Dez 2025 | 14:45 |
O mercado da bola promete ficar aquecido em janeiro e, no Flamengo, o planejamento passa não apenas por reforços, mas também por possíveis saídas. A diretoria avalia liberar jogadores com pouco espaço no elenco comandado por Filipe Luís, especialmente aqueles que somaram poucos minutos ao longo da temporada. Nesse contexto, Matías Viña surge como um dos nomes cotados para deixar o clube.
O lateral-esquerdo uruguaio não conseguiu recuperar espaço após a lesão sofrida e viu a concorrência aumentar com a chegada de Alex Sandro. Além disso, Ayrton Lucas passou a figurar como primeira opção no banco, deixando Viña ainda mais distante das oportunidades em 2025.
Entre os rumores de mercado, o nome de Viña voltou a ganhar força. Apesar de parte da torcida pedir mais chances ao jogador, elas não se concretizaram. Segundo o site BolaVip, o clube aceita negociar o lateral e já estipulou o valor mínimo para uma possível venda.
A pedida gira em torno de 6 milhões de euros, aproximadamente R$ 39,1 milhões. Pelo lado do atleta, a prioridade, em caso de transferência, é um retorno ao futebol europeu, cenário visto como ideal para a sequência da carreira.
A estratégia da diretoria passa por reduzir a folha salarial e abrir espaço no elenco para atletas que possam ter maior utilidade esportiva. Negócios recentes, como as saídas de Cleiton e Juninho, ilustram esse movimento, que não deve parar por aí na próxima janela.
Apesar da intenção do Flamengo de negociar, até o momento não há propostas oficiais por Matías Viña. Nenhuma oferta foi confirmada publicamente, e o cenário segue em compasso de espera. O contrato do uruguaio é considerado longo, com vínculo válido até o fim de 2028. Assim, apenas uma venda antecipada pode tirar o lateral do clube antes do término do acordo.