O ex-diretor de humor da Globo foi acusado por algumas mulheres de ter cometido assédio e diz ter sido ele a vítima da situação
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0Marcius Melhem se pronunciou em entrevista após receber acusações de terror psicológico. Foi aberta uma investigação contra ele no Ministério Público para apurar denúncias mais recentes. Ele já tinha sido acusado por crimes sexuais, mas, agora, investiga-se se ele teria praticado perseguição contra as mulheres que decidiram expô-lo.
A investigação e apuração de fatos contra o ex-diretor de humor da rede Globo está sendo feita pelo Ministério Público de São Paulo. Os casos de perseguição e violência que fazem parte do processo teriam acontecido em seu canal do YouTube, onde o comediante fez comentários a respeito de denuncias de assédio feitas em seu nome.
Para o flamenguista, entretanto, a nova acusação é só uma tentativa de calá-lo. No seu ponto de vista, as mulheres que teriam sido vítimas de seus avanços sexuais inadequados querem tirá-lo da plataforma para que ele não tenha chance de defesa. Marcius disse que só decidiu começar os vídeos sobre o assunto quando as denunciantes concederam entrevista ao 'Metrópoles'.
Ao mesmo veículo de informação, Melhem falou: “Ninguém sofreu violência psicológica maior que eu e minhas filhas. Ao contrário das acusadoras, tive minha carreira interrompida, fui ameaçado de morte e tive que deixar por um tempo o país. Minhas filhas sofreram bullying e danos psicológicos que não vão poder superar e estão hoje em tratamento. Foram as acusadoras que levaram a denúncia a público e eu que busquei a Justiça.”
O ator também afirma que a ação do Ministério Público em derrubar o seu canal afronta seu direito legal de resposta. “Tentam me calar neste momento porque a opinião pública acordou, as mentiras foram desmascaradas e a verdade ocupou o espaço de acusações sem provas, sem fundamento. A tentativa de me silenciar é mais uma violência. Ao tentar me impedir de exercer a minha defesa, as acusadoras querem me censurar e tirar a minha voz. Algo que contraria o Estado Democrático de Direito”, afirmou.
Filha de Gilberto Gil parou as atividades após a descoberta de um novo câncer
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0A cantora Preta Gil, que se afastou das suas atividades para retomar o tratamento do câncer, tem previsão de voltar ao comando do “TVZ”, produzido pelo Multishow, na segunda-feira (16). Durante a ausência da filha de Gilberto Gil, a atração esteve sob chefia de Gominho, nas exibições ao vivo. Na ocasião, ela fez algumas entradas remotas.
No último dia 25 de agosto, Preta publicou um vídeo nas redes sociais contando que a doença, descoberta no ano passado, tinha se manifestado novamente em quatro lugares diferentes do corpo:
“Eu tive um câncer no intestino que eu tratei, me curei dele, fui liberada pelos médicos completamente para seguir uma vida perto da normalidade. Estava indo muito bem na minha reabilitação e tenho exames periódicos para serem feitos enquanto estiver em remissão. Remissão é um período de cinco anos em que o câncer pode voltar. O meu câncer voltou”.
A artista disse que recebeu o novo diagnóstico durante exames de rotina e que começou o tratamento de quimioterapia imediatamente. Ela se internou no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Atriz ainda abriu um álbum de fotos no Instagram
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0Bella Campos, de 26 anos, abriu o jogo nesta quinta-feira (12) sobre a vida amorosa, após boatos de que ela estaria vivendo um affair com o rapper BK. A atriz fez questão de esclarecer os rumores e garantiu que segue solteira.
"Solteira, gostosa e sem um pingo de paciência", escreveu ela na legenda de um álbum de fotos compartilhados nas redes sociais. Nos comentários, fãs enalteceram Bella. "Adoro como você lida com a fofoca", disse uma internauta. "Pronunciamento em forma de tapa. Gostosas fazem assim", falou outra. "Namorando a vida", brincou mais uma.
O torcedor do Flamengo passou a usar as redes sociais para se defender, mostrando ao público a sua visão, depois de ser acusado de assédio
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0O ator e diretor Marcius Melhem é alvo de mais uma denúncia criminal, agora por suspeita de atacar nas redes sociais as mulheres que o acusam de assédio e importunação sexual. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pede que ele seja condenado pelos crimes de perseguição e violência psicológica.
Depois que o caso das acusações veio a público, o humorista passou a usar as redes sociais para dar a sua versão. Ocorre que, na avaliação do Ministério Público, ele ultrapassou os limites do direito de defesa e partiu para uma tentativa de "retaliação", o que a denúncia chama de "campanha vingativa".
O promotor de Justiça Paulo Henrique Castex, que assina a peça, afirma que o humorista expôs a intimidade das mulheres "sem qualquer preocupação com as consequências altamente danosas que estas exposições públicas podem causar". Ele lista, por exemplo, danos emocionais e até prejuízos financeiros. A denúncia também atribui ao artista um "plano de ataques massivos à honra e à dignidade" dessas mulheres, apoiado em discursos de ódio, tudo com o objetivo de desqualificá-las, segundo o MP.
"A pretexto de ‘exercer sua defesa’ perante o público, Melhem organizou e colocou em prática uma campanha de orquestração multiplataforma digital, com ataques de toda ordem contra as vítimas, inclusive com utilização de elementos de discriminação de gênero, imbuído de um sentimento de vingança, que se perpetuou no tempo", diz um trecho da denúncia, oferecida no dia 26 de fevereiro.
O Ministério Público afirma ainda que Marcius Melhem tentou atribuir às mulheres o estereótipo de "mentirosas, oportunistas, de comportamento sexual imoral". "A campanha de defesa pública de Melhem adota verdadeiros contornos da odiosa legítima defesa da honra, conceito arcaico que permitia ao homem agir com violência vingativa contra a mulher que o houvesse ‘desonrado’", acrescenta o MP.
O promotor cita um estudo do NetLab, laboratório de pesquisa sobre internet e redes sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que concluiu que o ator incitou seguidores a se engajarem nos ataques e criou uma "comunidade com atuação multiplataforma, que reforça a misoginia" online.O próximo passo é a análise da denúncia pelo Poder Judiciário. Se o juiz ou juíza responsável considerar que há indícios de crime, um processo penal será aberto.
A juíza Luciane Jabur Figueiredo, da 21.ª Vara Criminal de São Paulo, remeteu o caso para o Tribunal de Justiça do Rio, onde já tramitam ações penais contra o humorista.
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