
Futebol
|
Tanto Tite, quanto os principais dirigentes do Flamengo são questionados sempre que possível sobre a renovação de contrato de Gabigol. Neste momento, o camisa 10 tem vínculo até dezembro de 2024, mas tem cada vez menos espaço na equipe titular.
Mas apesar da ausência do ídolo da torcida dos gramados, o comandante do Rubro-Negro está com muita moral internamente. O clube, na figura do presidente Rodolfo Landim, não parece preocupado se Gabriel Barbosa está ou não jogando com frequência. O que ele vê como mais importante é o merecimento pela vaga na equipe titular.
Nesse momento, Pedro é de forma indiscutível a grande referência no setor ofensivo do Flamengo. Não só por ter características com as quais Tite gosta de jogar, mas também por conta de seus números e gols dentro de campo.
Olhares atentos a Tite
Dessa forma, o treinador vem impressionando os dirigentes, mas sobretudo Landim, que é quem mais importa. Embora a dupla já tenha trabalhado em uma ocasião no período em que o técnico estava à frente da Seleção Brasileira, o mandatário do Rubro-Negro elogiou o dia a dia do elenco e acredita ter um ambiente positivo.
- Uma coisa que me impressionou muito é a forma como ele trabalha o grupo. É um grande líder na forma de tratar com as pessoas. É um meritocrata. ninguém tem lugar no time porque tem nome. Todos fazem parte de uma equipe, quem tiver jogando melhor, via jogar. Isso cria um ambiente muito positivo entre eles. Um ambiente de competição, mas de respeito muito grande por ele.
Além da questão do ambiente e do extracampo, que também tem influência na rotina do clube, Landim elogiou o estilo de jogo de Tite. Embora possa não ser tão charmoso, o plano é eficiente e vem dando resultados muito positivos em 2024.
Pregando o equilíbrio desde o início da temporada, o Flamengo é o time com o melhor ataque (25 gols marcados) e melhor defesa (um gol sofrido) do Campeonato Carioca. Nos clássicos, a equipe tem um cartel de três vitórias e dois empates no ano.
- O que ele prega é o equilíbrio entre defender bem e atacar. Entendemos que temos uma equipe bem qualificada. Se a gente realmente jogar voltando os jogadores para fazer uma marcação, acaba acontecendo o que a gente tem visto que é uma sequência sem levar gols e que não é a toa. É fruto da proposta de jogo que está sendo colocada em prática e que está dando resultado.
Diante desse cenário, Tite tem o desafio de lidar com a situação de Gabigol com o objetivo de não comprar nenhuma briga com a torcida. Ao mesmo tempo, o comandante precisará seguir tendo os resultados positivos e encerrar qualquer desconfiança que possa existir em algum fã com relação aos seus métodos e trabalho.
O técnico da equipe paulista também pediu aos torcedores e imprensa que valorizem o futebol brasileiro, destacando ser uma liga competitiva
|
Na última sexta-feira (5), o Palmeiras foi derrotado pelo Chelsea, por 2 a 1, e deu adeus ao Mundial de Clubes. Após o confronto, o técnico Abel Ferreira analisou a situação das equipes brasileiras no torneio e citou o Flamengo como um dos times preparados para disputar a competição.
Abel Ferreira sobre as equipes brasileiras: "Vejam como o futebol brasileiro é competitivo".
Ele continuou: "Vocês não vão dizer que são Flamengo e Palmeiras que vão disputar? E o Fluminense? Não vale nada? O futebol brasileiro é um dos mais competitivos do mundo. É por isso que essas equipes estão preparadas para competir com qualquer uma", frisou Abel Ferreira.
Assim, de brasileiro competindo ainda no Mundial de Clubes resta apenas o Fluminense. Isso porque, os primeiros a caírem foram Botafogo e Flamengo. Logo depois, a equipe tricolor derrotou o Al-Hilal nas quartas e avançou para a semifinal, onde enfrenta o Chelsea (ING), que bateu o Palmeiras, nesta segunda-feira (7).
Assim, enquanto o Fluminense se prepara para encarar mais uma partida no Mundial de Clubes, o Flamengo segue focado no próximo compromisso da temporada. O elenco rubro-negro se reapresentou no CT Ninho do Urubu neste último sábado (5) e iniciou a preparação para o confronto contra o São Paulo, pelo Brasileirão.
O ex-jogador do Mais Querido está nos Estados Unidos para acompanhar in loco o torneio e observar o desempenho do Fluminense
|
O Flamengo foi derrotado pelo Bayern de Munique e deu adeus ao Mundial de Clubes. A intensidade da equipe alemã impressionou aos jogadores e torcedores do Mais Querido. Assim, na visão do ex-zagueiro Juan, esse 'intercâmbio" de culturas no futebol pode ser um ganho para todos os brasileiros participantes do torneio.
Juan fala sobre o Mundial: "Acompanhamos todos os jogos da primeira fase pela televisão e agora ao vivo, in loco".
Ele continuou: "É importante observar mais de perto os jogadores, o confronto das culturas, até para ver tudo que tem sido feito nos grandes clubes que estão participando da Copa”, disse Juan, ao site da CBF.
Quem também falou sobre a participação dos brasileiros no Mundial de Clubes foi o outro ex-Flamengo, Rodrigo Caetano. O agora dirigente da CBF valorizou as campanhas de Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Botafogo e destacou estar de olho nos atletas, visando a Copa do Mundo de 2026.
“É motivo de orgulho para nós as grandes campanhas que os clubes brasileiros fizeram, o que comprova que temos não apenas grandes talentos dentro de campo, mas também trabalho, bons profissionais e boas estruturas, que puderam competir com os gigantes europeus, principalmente”, iniciou Caetano.
“Além das observações com os atletas brasileiros, é cada vez mais uma aproximação e um intercâmbio com a Fifa, já visando a Copa do Mundo do ano que vem, entendendo a competição nos Estados Unidos”, destacou.
Assim, de brasileiro competindo ainda no Mundial de Clubes resta apenas o Fluminense. Isso porque, os primeiros a caírem foram Botafogo e Flamengo. Logo depois, a equipe tricolor derrotou o Palmeiras nas quartas de final e avançou às semis do torneio, onde encara o Chelsea (ING), nesta segunda-feira (7).
Mesmo após sondagem do Flamengo, atacante enfrenta rejeição pública na Arábia Saudita e vive clima tenso com a torcida do clube árabe
|
Malcom, destaque brasileiro no futebol saudita, vive seu momento mais conturbado desde que chegou ao Al-Hilal. A eliminação do clube diante do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes desencadeou uma série de protestos de torcedores, que apontam o atacante como um dos principais culpados pelo fracasso.
O episódio que elevou a tensão aconteceu na saída do gramado, quando Malcom discutiu com torcedores nas arquibancadas. A atitude do camisa 77 não foi bem recebida pela torcida local, que rapidamente passou a usar as redes sociais para pedir sua saída do clube. As críticas a Malcom ultrapassaram o tom aceitável. Nas redes sociais, houve manifestações que, segundo denúncias locais, chegaram ao ponto de ataques racistas contra o jogador.
A repercussão negativa dentro e fora da Arábia Saudita expôs a gravidade do episódio. Entre os comentários mais recorrentes, estão frases como: "Não quero mais vê-lo no time" e "Se tornou um fardo". Mesmo tendo tido bom desempenho técnico em sua primeira temporada, parte da torcida considera que Malcom não contribui mais ao elenco.
A crise vivida por Malcom no Al-Hilal não passou despercebida pelo Flamengo. Em meados de junho, o clube rubro-negro fez uma sondagem sobre a situação do atacante. O nome era visto com bons olhos por parte da diretoria, mas o cenário econômico rapidamente impôs limites. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, Malcom recebe aproximadamente R$ 8 milhões por mês.
O valor é considerado impagável pelo Flamengo e por qualquer clube do futebol brasileiro no atual momento do mercado. Diante da discrepância financeira, o Flamengo recuou. A sondagem foi apenas inicial e serviu para mapear o cenário, mas não houve proposta formal. Mesmo com a crise no Al-Hilal, a direção entende que não há margem para avançar.
Outro ponto que trava uma possível saída de Malcom do Al-Hilal é seu contrato. O jogador tem vínculo longo e com garantias robustas. Para deixar o clube, mesmo diante de pressão, teria que abrir mão de parte significativa de seus rendimentos.