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Bruno Henrique é convocado pela Conmebol após gestos em jogo da Libertadores
07 Out 2025 | 22:27
Futebol
23 Mar 2025 | 12:51 |
Se para o Mirassol disputar o Campeonato Brasileiro será uma experiência inédita, o mesmo não se pode dizer de David Braz. Aos 37 anos, o zagueiro está prestes a disputar a competição pela 18ª vez na carreira, consolidando sua trajetória no futebol nacional.
Natural de Guarulhos, Braz iniciou sua jornada no início dos anos 2000, passando por todas as categorias de base do Palmeiras até se profissionalizar. Desde então, acumulou conquistas expressivas, incluindo o Brasileirão de 2009 pelo Flamengo e a Libertadores de 2023 pelo Fluminense, além de nove títulos estaduais em quatro estados diferentes: tricampeão Paulista e Carioca, bicampeão Gaúcho e campeão Baiano.
Protagonista no título do Flamengo em 2009
A estrela de David Braz brilhou intensamente no Brasileirão de 2009. Após retornar ao Brasil, vindo do Panathinaikos (GRE), o zagueiro foi peça-chave na campanha do título do Flamengo. Na última rodada, contra o Grêmio, marcou o gol de empate, que pavimentou a virada e encerrou um jejum de 17 anos sem a taça.
“Foi uma das melhores sensações do mundo. Inesquecível essa data: 6 de dezembro de 2009. Qualquer jogador sonha em atuar em um estádio lotado e marcar um gol decisivo. Nossa equipe não estava bem no jogo, mas reagiu com aquele gol, e até hoje sou lembrado por isso”, recordou.
“Foi uma grande conquista, ao lado de Adriano Imperador, Petkovic, Léo Moura e Ronaldo Angelim. Até hoje, torcedores do Flamengo me abordam e agradecem por aquele gol, que considero o mais importante da minha carreira”, completou o zagueiro.
Após a passagem pelo Flamengo, David Braz vestiu a camisa do Santos, onde passou a maior parte de sua carreira. Após uma breve passagem pelo Sivasspor, da Turquia, o zagueiro passou ainda pelo Grêmio e pelo Fluminense, onde foi campeão da Libertadores em 2023.
Flávio Willeman, vice jurídico do Mengão, rebate falas de comunicadores em relação a ação do clube na Justiça do Rio de Janeiro contra o bloco
08 Out 2025 | 09:05 |
O Conselho Deliberativo do Flamengo se reuniu na noite desta terça-feira (7) para tratar da polêmica envolvendo os direitos de transmissão da Libra. Além de esclarecer pontos divulgados na imprensa, o encontro também teve espaço para respostas irônicas a críticos da postura do clube.
Flávio Willeman: "Tentaram induzir a sociedade a acreditar que o Flamengo se beneficiou por escolher a Justiça do Rio"
Durante o discurso, o vice-presidente geral do Flamengo, Flávio Willeman, rebateu insinuações de que o clube teria se beneficiado ao acionar o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para obter a liminar que bloqueou o repasse de valores aos demais clubes da liga.
Sem citar nomes, Willeman ironizou o comentário de um “jornalista” que sugeriu que o Flamengo só conseguiu a decisão favorável por recorrer à Justiça carioca. O dirigente destacou que a escolha do foro foi estabelecida em contrato e assinada por todos os clubes da Libra.
“A Justiça do Estado do Rio de Janeiro foi muito atacada por um certo jornalista, e o Flamengo também, indiretamente. É importante dizer que todas as partes escolheram o foro da Comarca do Rio de Janeiro. Isso consta no contrato da Libra, determinando que qualquer medida pré-arbitral fosse ajuizada aqui”, explicou Willeman.
O vice-presidente também rejeitou a tese de que o clube teria buscado um tribunal mais favorável: “Tentaram induzir a sociedade a acreditar que o Flamengo se beneficiou por escolher a Justiça do Rio. Acredito que a Justiça do Rio de Janeiro é uma das melhores, se não a melhor do Brasil, e jamais permitiria julgar um processo dessa magnitude com desvio de imparcialidade. Esse discurso é mentiroso.”
Nas redes sociais, Paulo Vinicius Coelho (PVC) e Benjamin Back viralizaram ao comentar o caso em tom irônico. PVC destacou o fato de a liminar ter saído do “Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro”, enfatizando o nome da cidade, enquanto Benja insinuou que o clube agiu para estrangular financeiramente os demais membros da liga.
“O Bap foi o bicho-papão. Na hora H, aos 45 do segundo tempo, ele trava. A liminar foi no Rio de Janeiro”, disse Benjamin Back. As declarações levaram a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) a emitir uma nota de repúdio, defendendo a imparcialidade da Justiça estadual e criticando as insinuações públicas.
O impasse teve início após o Flamengo demonstrar insatisfação com o modelo de divisão de receitas da Libra. O clube tentou negociar ajustes com os demais integrantes, mas, sem avanços, recorreu à Justiça do Rio de Janeiro.
A liminar obtida pelo clube determinou o bloqueio de R$ 77 milhões, referentes à segunda parcela do contrato de direitos de transmissão firmado com a Globo. A decisão gerou forte reação entre os demais clubes, que consideraram a medida uma ruptura com os princípios coletivos da liga.
Com o tema ainda em disputa judicial, o episódio intensifica o racha político e comercial dentro da Libra, enquanto o Flamengo mantém sua defesa de que apenas busca respeito às cláusulas contratuais e maior transparência nas métricas de distribuição de receita.
Presidente do Mengão explica em reunião a confusão com o bloco e respondeu a ataques da presidente do Palmeiras e citou acordo com o Vasco
08 Out 2025 | 08:04 |
Durante a reunião do Conselho Deliberativo do Flamengo, realizada nesta terça-feira (7), o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, abordou a disputa judicial com a Libra e respondeu às críticas feitas por Leila Pereira, presidente do Palmeiras. O dirigente também reforçou que o clube não pretende deixar a liga e que já planeja um modelo próprio de transmissões após o término do contrato atual.
Bap sobre contrato com o bloco: "vão ter que conviver até 31 de dezembro de 2029 com o Flamengo"
Bap foi categórico ao negar qualquer possibilidade de rompimento imediato com a liga: “Zero chance do Flamengo sair da Libra. O Flamengo vai ter que conviver até 31 de dezembro de 2029 com a Libra, e eles vão ter que conviver até 31 de dezembro de 2029 com o Flamengo. Ponto.”
O presidente destacou que o clube já trabalha na criação de um modelo de negócio independente, voltado à venda direta de direitos de transmissão ao torcedor, sem intermediários. Segundo ele, essa estratégia segue as tendências globais do mercado esportivo e deve ser um marco na relação entre o clube e sua torcida.
“Quatro anos parece muito, mas passa rápido. O futuro do Flamengo está na plataforma própria”, afirmou. Atualmente, o Flamengo já realiza transmissões internacionais com estrutura própria, o que, segundo Bap, serve de base para a futura expansão do modelo também no mercado nacional.
O dirigente também criticou a postura de Leila Pereira, que tem feito duras declarações contra o Flamengo no contexto da crise da Libra. Ele mencionou o empréstimo da Crefisa à SAF do Vasco, que prevê a possibilidade de repasse de 19% das ações em caso de inadimplência, como exemplo de operação que, segundo ele, precisa de maior transparência.
“Eu não tenho dúvida nenhuma que existe uma agenda muito clara. A gente está falando desse problema da Libra, e a empresa que ela preside emprestou dinheiro para a SAF do Vasco. Quem aqui já pegou dinheiro com instituição financeira na vida? Eu quero a sua casa, o seu barco, o seu apartamento, a sua fazenda... Quem é que pede 19 e pouco por cento das ações da SAF se não puder ser pago? A última vez que isso aconteceu no Brasil, os Menin compraram o Atlético.”
Bap afirmou ainda que o caso deve ser analisado sob a ótica do Fair Play Financeiro no futebol brasileiro e defendeu a necessidade de transparência nas relações entre clubes e patrocinadores: “Eu acho absolutamente estranho esse tipo de coisa e isso devia estar sendo questionado. A gente está falando de Fair Play Financeiro. A mulher de César não basta ser honesta, ela tem que parecer honesta também. Existe uma agenda, eu não tenho a menor dúvida que tem, mas qual é a agenda o tempo vai dizer.”
Mengão entrou em litígio com a Liga devido a ação judicial que bloqueia repasse de verbas referente aos 30% da cota de audiência
08 Out 2025 | 07:48 |
A crise na Liga do Futebol Brasileiro (Libra) atingiu seu ponto mais delicado desde a fundação do bloco. Dirigentes de clubes-membros avaliam, com base no estatuto, a possibilidade de excluir o Flamengo, um de seus fundadores e principal pilar comercial. A informação foi divulgada pelo jornalista Lucas Musetti (UOL) no programa De Primeira e reflete o aprofundamento do racha entre o clube carioca e os demais integrantes da liga.
A tensão, antes restrita aos bastidores, ganhou proporções públicas após o Flamengo obter uma liminar na Justiça do Rio de Janeiro bloqueando o repasse de R$ 77 milhões referentes à segunda parcela do contrato de direitos de transmissão com a TV Globo. O montante seria distribuído entre todos os clubes da Libra.
Nos bastidores, a ação foi interpretada como uma quebra de confiança e uma tentativa de “mudar as regras com o jogo em andamento”. O ponto central da disputa é o critério de divisão das receitas de TV, especialmente o cálculo relacionado à audiência.
O acordo atual prevê que a divisão siga o modelo 40%-30%-30%:
O Flamengo contesta a metodologia usada para medir essa audiência, alegando que o estatuto é omisso e que o sistema atual gera uma perda de mais de R$ 100 milhões anuais para o clube. O jornalista Rodrigo Mattos, do Uol, publicou trecho do documento em que mostra a falta de especificidade em relação às porcentagens de divisão.
Em nota oficial, a Libra rebateu os argumentos do Flamengo e afirmou que a regra de distribuição foi “aprovada em Assembleia Geral, por unanimidade, inclusive pelo próprio Flamengo e sem ressalvas”. A entidade também acusou o clube de romper o diálogo e de criar um “fato artificial” para exercer pressão econômica sobre os demais membros, destacando que “o futebol brasileiro não tem um dono”.
Marcelo Teixeira, do Santos sobre crise na Libra: "existe uma intenção de exclusão do Flamengo"
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, foi uma das mais contundentes nas críticas, classificando a postura do Flamengo como “individualista e predatória”. Ela afirmou que pretende acionar a Justiça para buscar indenização pelos prejuízos causados pela liminar. O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, confirmou que há um movimento interno de análise sobre a viabilidade jurídica da expulsão do Mais Querido da liga:
“A Libra soltou uma nota oficial rebatendo cada ponto e esclarecendo os fatos. Internamente, existe uma intenção de exclusão do Flamengo, devido à gravidade dessa atitude de querer mudar as regras durante o jogo. Não é uma iniciativa do Santos, mas um movimento de estudos com base no estatuto”, afirmou o dirigente.
O Flamengo, por sua vez, argumenta que sempre buscou o diálogo, mas enfrentou resistência dos demais clubes. Segundo a diretoria, a ação judicial foi o último recurso para garantir que a representatividade do clube fosse respeitada. O clube também sustenta que a liminar atinge apenas os 30% relativos à audiência, justamente o ponto em disputa, sem comprometer os outros 70% do repasse.
Enquanto a Libra tenta reverter a decisão judicial e desbloquear os R$ 77 milhões, o futuro do bloco está em xeque. A eventual expulsão do Flamengo, seu maior ativo de mercado, poderia ter impactos comerciais e políticos profundos, ameaçando a própria existência da liga criada com o objetivo de unir os clubes e fortalecer o futebol brasileiro.
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07 Out 2025 | 22:27
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07 Out 2025 | 20:04