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Segundo Renan Moura, o Flamengo, em uma decisão estratégica, decidiu adiar a estreia do uniforme III para momentos mais emblemáticos. Ao contrário do inicialmente planejado, a nova vestimenta não será utilizada nas duas rodadas finais do Brasileirão. A direção do clube busca cenários que agreguem significado ao lançamento, considerando a Taça GB, em Manaus ou Belém, ou mesmo em um dos amistosos da pré-temporada nos Estados Unidos.
A notícia surgiu em meio a outros desdobramentos no rubro-negro carioca. Bruno Henrique, prestes a completar 33 anos, já assinou o novo contrato que garantiria sua permanência por mais três anos, acompanhado de um aumento salarial. Entretanto, o clube decidiu "engavetar" o documento, deixando-o sob a responsabilidade do diretor de futebol Bruno Spindel, à espera do aval final do presidente Rodolfo Landim.
Internamente, na Gávea, há uma atmosfera de expectativa quanto ao desfecho dessa negociação. Algumas vozes sugerem que a confirmação do novo contrato ocorrerá apenas após o término da temporada, indicando a complexidade e sensibilidade do assunto. O posicionamento divergente do departamento financeiro em relação aos termos acordados pelo departamento de futebol promete adicionar uma dose de tensão ao desfecho.
Os bastidores do Flamengo revelam uma gestão cautelosa, priorizando o momento certo para cada movimento. No caso do uniforme III, a decisão de não utilizá-lo nas últimas rodadas do Brasileirão destaca a importância que o clube atribui ao simbolismo em torno de suas ações. O lançamento em um torneio regional, como a Taça GB, ou em solo internacional, durante a pré-temporada nos Estados Unidos, busca maximizar o impacto e a visibilidade da nova vestimenta.
Essa abordagem estratégica não é única no universo do futebol, mas o Flamengo a adota com a convicção de que cada detalhe, inclusive o momento da estreia de um novo uniforme, pode contribuir para a construção da identidade e da narrativa do clube. Dessa forma, o adiamento da estreia para cenários mais propícios evidencia a preocupação da direção em criar momentos memoráveis, alinhados à grandeza e à tradição rubro-negra.
Enquanto o Flamengo espera o momento certo para mostrar ao mundo sua nova camisa, a negociação do contrato de Bruno Henrique permanece em compasso de espera. A torcida aguarda com ansiedade o desfecho desses capítulos, ciente de que cada decisão tomada nos bastidores contribui para a construção do futuro do clube e sua trajetória no cenário esportivo nacional e internacional. O Flamengo, mais do que um clube, reforça sua posição como um protagonista atento aos detalhes que moldam sua história.
A exigência financeira pode travar a negociação com o clube, mas também abre margem para outros interessados que se disponham a pagar o preço
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Lorran, de 18 anos, era tratado até pouco tempo como uma das maiores promessas da atual geração da base rubro-negra. Mas, na prática, perdeu espaço nos bastidores do clube. O meia-atacante está fora dos planos do técnico Filipe Luís, que tem priorizado nomes mais consolidados e com comportamento mais alinhado ao que se espera de atletas em formação.
De acordo com a apuração de Fabrício Lopes, o Flamengo já estabeleceu um preço definitivo para liberar o atleta: 11 milhões de euros. O New York Red Bulls procurou o clube carioca interessado na contratação, mas foi informado da exigência financeira logo no primeiro contato. Os norte-americanos tinham outra expectativa de negociação.
A ideia inicial era trabalhar com uma oferta inferior, entre 5 e 6 milhões de euros, ou até tentar um empréstimo com opção de compra. A resposta do Flamengo, porém, foi direta: só vende, e pelo valor cheio. Nos bastidores do clube, a decisão é de não insistir na permanência do jogador. Internamente, há um entendimento de que é o momento certo para negociar Lorran, tanto pela falta de espaço no elenco quanto pelas recentes polêmicas extracampo, que esfriaram o entusiasmo com seu desenvolvimento.
Embora o clube evite expor publicamente, Lorran teve episódios de indisciplina que pesaram na avaliação interna. Esses fatores, somados ao baixo aproveitamento sob comando de Filipe Luís, tornaram a saída um caminho natural desde que com retorno financeiro compatível com o potencial técnico do atleta.
Mesmo sem sequência no time principal, Lorran continua sendo um nome que chama atenção no mercado internacional. A formação na base do Flamengo, a boa performance nas seleções de base e o estilo de jogo ofensivo ainda sustentam o interesse de clubes do exterior. A Major League Soccer tem se consolidado como destino frequente de jovens sul-americanos. A ida de Lorran ao New York Red Bulls seguiria um movimento comum entre clubes da liga, que apostam em jogadores promissores antes de revendê-los à Europa com valorização.
Partida válida pela segunda rodada do Grupo D será na próxima sexta-feira; A entidade entende que será o segundo maior venda da competição até aqui
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O jogo entre Flamengo e Chelsea, na próxima sexta-feira, pode ter o segundo maior público da Copa do Mundo de Clubes até aqui, segundo projeção da Fifa. A expectativa é de que mais de 50 mil pessoas acompanhem a partida no Lincoln Financial Field, na Filadélfia.
Até o momento, o maior público foi o da goleada do PSG por 4 a 0 sobre o Atlético de Madrid, com 80 mil espectadores no Rose Bowl, em Pasadena, região metropolitana de Los Angeles. Outros jogos, porém, já atingiram a marca de 50 mil: Al Ahly 0 x 0 Inter Miami e Boca Juniors 2 x 2 Benfica.
O Flamengo é o único clube brasileiro na lista divulgada pela Fifa de jogos com mais ingressos vendidos até aqui na Copa do Mundo de Clubes. Outros jogos que devem superar 50 mil ingressos vendidos são Real Madrid x Pachuca, Al Hilal x FC Salzburgo e Bayern de Munique x Boca Juniors.
O torneio, com oito grupos de quatro times cada, está sendo disputado em 12 cidades dos EUA e vai até o dia 13 de julho. Os ingressos estão à venda no site oficial da Fifa. A delegação do Flamengo está em Atlantic City e usa as instalações esportivas da Universidade de Stockton. Depois do jogo contra o Chelsea, o Fla vai para Orlando, onde enfrentará o Los Angeles FC.
O Lincoln Financial Field, a casa do Philadelphia Eagles, tem capacidade para receber cerca de 68 mil pessoas, mas teve público bem abaixo
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O Flamengo venceu o Espérance, da Tunísia, por 2 a 0 na segunda-feira (16) em sua estreia no Mundial de Clubes. A partida no Lincoln Financial Field contou com público presente de 25.797 torcedores. O número evidência a baixa adesão dos norte-americanos ao Mundial de Clubes. Esse, aliás, é um retrato da competição no país.
O Lincoln Financial Field, a casa do Philadelphia Eagles, tem capacidade para receber cerca de 68 mil pessoas. Ou seja, o público da estreia do Rubro-Negro foi abaixo do esperado. As partes superiores do estádio ficaram vazias.
Na véspera da partida, a cidade da Filadélfia não contava com indícios de que sediaria o Mundial de Clubes.Segundo informações do "O Lance!", que conversou com alguns moradores locais que, em sua grande parte, disseram que não conhecia o torneio. O cenário, no entanto, melhorou no dia da partida por conta dos brasileiros que moram nos Estados Unidos. Os flamenguistas aproveitaram para se reunir na escadaria do Rocky e fazer uma grande festa antes da partida.
Assim como Flamengo x Espérance, Palmeiras x Porto e Botafogo x Seattle Sounders também registraram público abaixo do esperado. Palmeiras x Porto - 46.275 presentes (capacidade de 82.500) e Botafogo x Seattle Sounders - 30.151 presentes (capacidade de 65 mil pessoas).
Ao andar pelas ruas de Atlantic City (36 mil habitantes), cidade-base do Flamengo no Mundial de Clubes, também não há registros da competição. Em frente ao hotel em que a delegação brasileira está hospedada, moradores questionaram a reportagem do Lance! o que era a movimentação no edifício. Ao receberem a informação que se tratava de uma equipe que disputaria o Mundial, as respostas foram parecidas: "não conheço esse torneio".