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O meio-campista Gerson Santos vem se consolidando como um dos nomes mais importantes do Flamengo, atraindo comparações históricas com ídolos do clube, como Adílio, e gerando discussões sobre sua relevância no time atual. Em recente declaração para a ESPN, o comentarista Eugênio Leal destacou o protagonismo de Gerson, comparando sua trajetória e importância com a do icônico Adílio. Segundo Leal, "Hoje, o Gerson é até maior do que foi o Adílio. Adílio jogava no time que tinha o Zico. Hoje, Gerson é a principal figura do Flamengo". A análise do comentarista repercutiu entre torcedores e analistas, reforçando o papel central do jogador no esquema rubro-negro e destacando suas atuações decisivas em campo.
Gerson, apelidado de "Coringa" por sua versatilidade, tem se mostrado crucial tanto na criação quanto na proteção defensiva, influenciando o estilo de jogo do Flamengo. Com sua capacidade de transitar entre defesa e ataque, ele oferece segurança e qualidade na saída de bola, além de ser um facilitador do ritmo e da fluidez ofensiva. Sua habilidade em ler o jogo e tomar decisões assertivas tem contribuído diretamente para o desempenho do time em competições nacionais e internacionais. É essa atuação sólida que confere ao meia uma posição de destaque, algo que nem sempre era visto em jogadores de meio-campo do Flamengo, à exceção de grandes nomes do passado, como Adílio.
FLAMENGO TEM NOVOS ÍDOLOS
As comparações com Adílio são, de fato, inevitáveis. Adílio foi fundamental na década de 1980, jogando ao lado de ícones como Zico, o que lhe dava uma posição mais discreta, mas ainda assim indispensável. Eugênio Leal ressaltou que Adílio, embora brilhante, era mais coadjuvante em relação a Zico, enquanto Gerson hoje ocupa o centro das atenções, sem dividir o protagonismo com figuras de um porte semelhante. A análise de Leal não busca diminuir a contribuição histórica de Adílio, mas pontuar como Gerson preenche atualmente o papel de referência técnica e tática no Flamengo.
GERSON TEM O DNA RUBRO-NEGRO
Essa liderança se manifesta não apenas em suas atuações individuais, mas no impacto coletivo que gera entre os companheiros de time. Gerson possui um estilo de jogo que valoriza o toque rápido, a precisão dos passes e uma visão estratégica, aspectos que influenciam diretamente o rendimento dos jogadores ao seu redor. Sua presença em campo traz equilíbrio ao meio-campo rubro-negro e proporciona ao Flamengo uma base sólida para construir jogadas, especialmente nos momentos de maior pressão. Além disso, o jogador é visto como uma voz de liderança dentro e fora do campo, uma característica fundamental para o sucesso de qualquer equipe que busca se manter no topo.
O desempenho de Gerson também se traduz em números e estatísticas, que reforçam seu peso no time. Na atual temporada, o meio-campista tem mantido altos índices de passes completos, desarmes e participações em gols, o que o coloca como um dos mais influentes da equipe. Essa eficiência não apenas beneficia o Flamengo, mas também atrai a atenção de olheiros e clubes do exterior, consolidando seu valor de mercado. A cada partida, Gerson reafirma o porquê de ser uma das peças mais valiosas no elenco, elevando o Flamengo a um nível competitivo mais alto e mais consistente.
A exigência financeira pode travar a negociação com o clube, mas também abre margem para outros interessados que se disponham a pagar o preço
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Lorran, de 18 anos, era tratado até pouco tempo como uma das maiores promessas da atual geração da base rubro-negra. Mas, na prática, perdeu espaço nos bastidores do clube. O meia-atacante está fora dos planos do técnico Filipe Luís, que tem priorizado nomes mais consolidados e com comportamento mais alinhado ao que se espera de atletas em formação.
De acordo com a apuração de Fabrício Lopes, o Flamengo já estabeleceu um preço definitivo para liberar o atleta: 11 milhões de euros. O New York Red Bulls procurou o clube carioca interessado na contratação, mas foi informado da exigência financeira logo no primeiro contato. Os norte-americanos tinham outra expectativa de negociação.
A ideia inicial era trabalhar com uma oferta inferior, entre 5 e 6 milhões de euros, ou até tentar um empréstimo com opção de compra. A resposta do Flamengo, porém, foi direta: só vende, e pelo valor cheio. Nos bastidores do clube, a decisão é de não insistir na permanência do jogador. Internamente, há um entendimento de que é o momento certo para negociar Lorran, tanto pela falta de espaço no elenco quanto pelas recentes polêmicas extracampo, que esfriaram o entusiasmo com seu desenvolvimento.
Embora o clube evite expor publicamente, Lorran teve episódios de indisciplina que pesaram na avaliação interna. Esses fatores, somados ao baixo aproveitamento sob comando de Filipe Luís, tornaram a saída um caminho natural desde que com retorno financeiro compatível com o potencial técnico do atleta.
Mesmo sem sequência no time principal, Lorran continua sendo um nome que chama atenção no mercado internacional. A formação na base do Flamengo, a boa performance nas seleções de base e o estilo de jogo ofensivo ainda sustentam o interesse de clubes do exterior. A Major League Soccer tem se consolidado como destino frequente de jovens sul-americanos. A ida de Lorran ao New York Red Bulls seguiria um movimento comum entre clubes da liga, que apostam em jogadores promissores antes de revendê-los à Europa com valorização.
Partida válida pela segunda rodada do Grupo D será na próxima sexta-feira; A entidade entende que será o segundo maior venda da competição até aqui
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O jogo entre Flamengo e Chelsea, na próxima sexta-feira, pode ter o segundo maior público da Copa do Mundo de Clubes até aqui, segundo projeção da Fifa. A expectativa é de que mais de 50 mil pessoas acompanhem a partida no Lincoln Financial Field, na Filadélfia.
Até o momento, o maior público foi o da goleada do PSG por 4 a 0 sobre o Atlético de Madrid, com 80 mil espectadores no Rose Bowl, em Pasadena, região metropolitana de Los Angeles. Outros jogos, porém, já atingiram a marca de 50 mil: Al Ahly 0 x 0 Inter Miami e Boca Juniors 2 x 2 Benfica.
O Flamengo é o único clube brasileiro na lista divulgada pela Fifa de jogos com mais ingressos vendidos até aqui na Copa do Mundo de Clubes. Outros jogos que devem superar 50 mil ingressos vendidos são Real Madrid x Pachuca, Al Hilal x FC Salzburgo e Bayern de Munique x Boca Juniors.
O torneio, com oito grupos de quatro times cada, está sendo disputado em 12 cidades dos EUA e vai até o dia 13 de julho. Os ingressos estão à venda no site oficial da Fifa. A delegação do Flamengo está em Atlantic City e usa as instalações esportivas da Universidade de Stockton. Depois do jogo contra o Chelsea, o Fla vai para Orlando, onde enfrentará o Los Angeles FC.
O Lincoln Financial Field, a casa do Philadelphia Eagles, tem capacidade para receber cerca de 68 mil pessoas, mas teve público bem abaixo
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O Flamengo venceu o Espérance, da Tunísia, por 2 a 0 na segunda-feira (16) em sua estreia no Mundial de Clubes. A partida no Lincoln Financial Field contou com público presente de 25.797 torcedores. O número evidência a baixa adesão dos norte-americanos ao Mundial de Clubes. Esse, aliás, é um retrato da competição no país.
O Lincoln Financial Field, a casa do Philadelphia Eagles, tem capacidade para receber cerca de 68 mil pessoas. Ou seja, o público da estreia do Rubro-Negro foi abaixo do esperado. As partes superiores do estádio ficaram vazias.
Na véspera da partida, a cidade da Filadélfia não contava com indícios de que sediaria o Mundial de Clubes.Segundo informações do "O Lance!", que conversou com alguns moradores locais que, em sua grande parte, disseram que não conhecia o torneio. O cenário, no entanto, melhorou no dia da partida por conta dos brasileiros que moram nos Estados Unidos. Os flamenguistas aproveitaram para se reunir na escadaria do Rocky e fazer uma grande festa antes da partida.
Assim como Flamengo x Espérance, Palmeiras x Porto e Botafogo x Seattle Sounders também registraram público abaixo do esperado. Palmeiras x Porto - 46.275 presentes (capacidade de 82.500) e Botafogo x Seattle Sounders - 30.151 presentes (capacidade de 65 mil pessoas).
Ao andar pelas ruas de Atlantic City (36 mil habitantes), cidade-base do Flamengo no Mundial de Clubes, também não há registros da competição. Em frente ao hotel em que a delegação brasileira está hospedada, moradores questionaram a reportagem do Lance! o que era a movimentação no edifício. Ao receberem a informação que se tratava de uma equipe que disputaria o Mundial, as respostas foram parecidas: "não conheço esse torneio".