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Em um dos principais confrontos do futebol saudita, o empate entre Al Nassr e Al Hilal por 1 a 1 trouxe, além de tensão em campo, um comentário contundente de Jorge Jesus. Após o jogo, o técnico português não poupou palavras ao elogiar Renan Lodi, jogador sob sua direção no Al Hilal, alfinetando Dorival Júnior o treinador da Seleção Brasileira. Segundo Jesus, Lodi merece mais destaque e deveria ser convocado para defender o Brasil, reforçando a opinião de que ele é, atualmente, o "melhor lateral-esquerdo do mundo".
O comentário de Jesus não se resumiu a uma opinião sobre o desempenho de Lodi; ele aproveitou para criticar a postura de Diniz, que ainda não chamou o lateral para a Seleção Brasileira. Jesus apontou que Diniz "não está vendo os jogos do Al Hilal", sugerindo que o técnico do Brasil está ignorando o potencial e as atuações de Lodi, que vem se destacando na liga saudita. Essa crítica de Jesus ao comando técnico do Brasil abre um debate sobre o acompanhamento de jogadores brasileiros atuando no exterior.
A EVOLUÇÃO DE LODI COM JORGE JESUS
Desde que assumiu o comando do Al Hilal, Jorge Jesus tem utilizado Renan Lodi como peça-chave em sua estratégia. Com atuações firmes na defesa e habilidade para apoiar o ataque, Lodi se consolidou como uma das principais figuras no elenco do Al Hilal, contribuindo tanto em jogadas defensivas quanto ofensivas. O lateral, que já passou por clubes como Atlético de Madrid e Nottingham Forest, agora parece ter atingido um novo patamar sob a direção de Jesus, que exalta seu desempenho a cada oportunidade.
UMA QUEIXA A SE FAZER
Lodi não apenas traz estabilidade à defesa do Al Hilal, mas também se destaca em assistências e cruzamentos, essenciais para o jogo ofensivo da equipe saudita. A admiração de Jesus por Lodi não é novidade, mas suas recentes declarações reforçam o desejo de ver o lateral integrar a equipe nacional brasileira. A provocação ao técnico pode ser interpretada como uma tentativa de pressionar a CBF a reconsiderar suas escolhas.
O ex-técnico do Mais Querido relembrou uma situação que passou com Obina e sua esposa, quando o ex-jogador vivia ainda o seu auge
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O ex-técnico Joel Santana ainda é lembrado por grande parte dos torcedores do Flamengo. O ex-comandante foi marcante no clube e coleciona histórias e momentos para contar. Alguns deles foram lembrados em entrevista ao GE.
Desse modo, Joel relembrou quando trabalhou com Obina, atacante que também tem história no Flamengo. O ex-jogador deixava os treinos do time em forma, e aparecia acima do peso no dia seguinte. Assim, o ex-técnico destacou que sempre brigava com o atleta.
Porra, Obina treinava de manhã e de noite, saía no peso direitinho. Chegava no outro dia, fortinho de novo. P*ta que pariu. O que esse cara tá comendo de noite?", destacou Joel.
Ele continuou: "Aí, um belo dia: 'Obina, presta atenção. Eu deixo você em casa direitinho. No outro dia você vem em casa mais gordinho. O que está havendo contigo, rapaz?", questionou.
Desse modo, Joel revelou que Obina não resistia ao Big Mac e sempre comia antes de dormir. Por isso, engordava toda noite antes do treino da amanhã seguinte: "Obina morava perto do Flamengo e embaixo da casa dele tinha sabe o quê? Um McDonald's. 'Professor, estou vendo televisão, começa a entrar aquele cheirinho pela janela, aquele cheirinho gostosinho de hamburguer e cheeseburguer", disse ele antes de concluir.
"E vem minha mulher e diz: Obina, eu vou lá embaixo pegar um Big Mac. Você não quer não? Eu não resisto, professor. Ela vai e pega para mim também. A gente come um ou dois Big Mac's e eu vou dormir'”, recorda.
Assim, o ex-técnico ainda conta que para evitar que Obina consumisse mais hamburguer, ele teve que conversar com a esposa do ex-jogador: "Minha senhora, me ajuda. Só a senhora pode me ajudar. Se a senhora ajudar esse rapaz que está aqui, o Obina, a senhora vai morar bem", destacou ele.
"Com a filhinha no colo, pequenininha. Mas foi muito engraçado isso. 'A senhora me ajuda, vai ajudar sua filhinha, vai ajudar todo mundo, vai me ajudar também. Eu preciso dele, mas ele precisa também da gente. Senão, ele não vai conseguir nada, ele vai engordar e quando chegar aos 28, 29, 30 anos, ele já está fora", disse.
A esposa, então se comprometeu a não comprar mais o lanche para Obina: "Aí, peguei a neném no colo e ficava balançando a neném. 'Senhora me ajuda a fazer isso?' 'Eu vou ajudar. Nós não vamos mais comer Big Mac, né Obina?' 'Não'. Aí, essa criança pequenininha. De repente, ela dá um risinho. Aí o Obina: 'ela tá rindo'. 'Quer ver essa criança sorrindo? Faz o que eu tô te pedindo. Ô, papai, ela tá rindo no teu colinho. Que bom!' 'Eu vou fazer. Pode deixar'", lembra.
Diretor analisa chances do Mais Querido na Copa da Fifa e admite superioridade europeia, mas garante força para o campeonato
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A estreia do Flamengo na primeira Copa do Mundo de Clubes da nova era se aproxima. O Rubro-Negro encara o Espérance-TUN já na próxima segunda-feira (16), às 22h (horário de Brasília), nos Estados Unidos, e o clima é de concentração total na competição. Nesta quinta-feira (12), o diretor do clube, José Boto, falou com a imprensa e tocou em pontos que mexem com a cabeça do torcedor.
Durante a coletiva, Boto foi questionado sobre o que pensa do desnível técnico entre os clubes sul-americanos e os gigantes europeus. Sem fugir da pergunta, o dirigente português foi direto: reconhece que a Europa está um nível acima, mas fez questão de destacar que o Flamengo entra em campo sempre para vencer.
José Boto sobre Mundial: "Estão um patamar acima da América do Sul."
A fala de Boto resume bem o que o Flamengo pensa sobre o torneio. Mesmo ciente da força de rivais como o Chelsea, que será o segundo adversário da fase de grupos, o clube acredita que pode competir de igual para igual. Ainda mais em um torneio de tiro médio, que exige mais do que uma grande atuação pontual.
Para Boto, isso dá uma dimensão mais justa à competição, diferente do antigo modelo com um jogo decisivo: “É óbvio que na Europa estão os melhores jogadores, os melhores técnicos, as melhores ligas. Estão um patamar acima da América do Sul. Mas isso não quer dizer que nós, Flamengo, não vamos encarar todos os jogos para ganhar”, afirmou.
A confiança do Flamengo não vem de um pensamento ilusório, mas de uma preparação séria. O clube sabe que, para avançar no torneio, precisará superar desafios duros. Além do Espérance e Chelsea, o Rubro-Negro enfrenta o Los Angeles FC no dia 24. O formato da nova Copa do Mundo de Clubes, com três jogos na fase de grupos e mata-mata na sequência, traz uma exigência maior de regularidade e consistência.
O ex-treinador do Mais Querido falou sobre a liderança do ex-atleta nos bastidores do Rubro-Negro e como ele motivava seus companheiros
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Maurício Barbieri, atualmente livre no mercado, participou do programa Charla Podcast e relembrou sua passagem pelo Flamengo em 2018. O técnico revelou que ficou surpreendido com a postura de líder de Diego Ribas, ex-camisa 10 do Mais Querido.
No meu período com o Diego, ele teve uma liderança absurda. Eu não tinha essa imagem do Diego", disse Barbieri sobre o ex-camisa 10.
Ele continuou: "Eu tinha a imagem do Diego irreverente, do Santos, do Diego que muitas vezes arrumava confusão, de ir para cima, peitar. Não tinha essa imagem do Diego líder. Durante todo o período em que estive lá, foi um líder excepcional".
Vale lembrar que Maurício Barbieri comandou o Flamengo em 39 partidas, com 19 vitórias, 11 empates e nove derrotas. O técnico foi demitido após a eliminação do Mais Querido na semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians.
Ídolo e multicampeão pelo Mais Querido, Diego Ribas está de olho em sua antiga equipe e falou sobre a participação do Rubro-Negro no Mundial de Clubes. O ex-jogador destacou que o Flamengo tem que ir passo a passo na competição, e que precisa ter atenção.
“Esse Mundial é diferente. Ele dificulta bastante, porque são mais jogos. Você vai enfrentar mais equipes de qualidade durante esse percurso. O que faz a diferença em um torneio assim é a concentração em cada jogo. Se perder em relação ao que pode vir pela frente pode custar caro. O Flamengo tem que ir passo a passo”, afirmou Diego Ribas ao site ge.