Futebol

Definição sobre futuro de Ednaldo Rodrigues no comando da CBF é adiada pelo STF

Ministro Flávio Dino pediu vista do processo, ou seja, mais tempo para analisar o caso, depois do voto do relator, ministro Gilmar Mendes

Ednaldo Rodrigues enfrenta o STF. Foto: Reprodução
Ednaldo Rodrigues enfrenta o STF. Foto: Reprodução

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O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (9) o julgamento do caso que envolve a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF.



O caso não foi concluído. Depois das sustentações orais de três advogados, inclusive o da CBF, só houve o voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso. Como era esperado, Gilmar defendeu os termos da decisão liminar dada por ele mesmo, que está em vigor atualmente. Ou seja, a permanência de Ednaldo no cargo.


O ministro Flávio Dino pediu vistas, e com isso não é possível prever quando o caso voltará ao Plenário. Os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux se declararam impedidos. Inicialmente, o julgamento serviria para referendar ou não a liminar que Gilmar deu em janeiro. Mas o voto do ministro foi pela análise final do mérito do caso, o que traz uma perspectiva mais ampla à matéria.


Qual foi a discussão?

O centro da questão está a legitimidade do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a CBF. Esse TAC foi alicerce para a realização da eleição que levou Ednaldo Rodrigues ao poder.

A Justiça do Rio tinha derrubado a validade do TAC e da atuação do MP no caso. Com isso, chacoalhou as estruturas da CBF, nomeando o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) como gestor temporário da entidade. Só que o caso foi parar no STF, após ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Então, veio a liminar de Gilmar.

O relator Gilmar Mendes defendeu que, sim, o MP poderia ter assinado o TAC com a CBF. No voto, ele ainda criticou a condução do processo por parte do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

"São coisas extravagantes nos processos e que precisam ser anotados", disse ele, no momento em que descrevia o trâmite e os fatos ocorridos enquanto o processo estava a caminho da 19ª Câmara Cível.

Uma das "extravagâncias" citadas por Gilmar foi:

"As apelações da CBF permaneceram pendentes de julgamento até novembro de 2023, quando o processo foi incluído em pauta na sessão da 19ª Câmara Cível, em 28/11. Pouco menos de uma semana da sessão de julgamento, o desembargador que era relator determinou a retirada de pauta. E assinou a suspeição por razões de foro íntimo. É isso mesmo o que os senhores ouviram. Dois dias depois, o novo relator do feito, de forma particularmente expedita, determinou reinclusão de pauta. Estava pronto para julgar. O processo estava incluído na sessão de 7/12/23".

Gilmar ainda pontuou que as decisões do TJ-RJ é que caracterizaram intervenção na CBF.

"A persistência de soluções como a que chegou o TJ-RJ inequivocamente implicará em violação ainda mais acentuada à autonomia da entidade. Um tribunal designando interventor, que designa diretores que passam a fazer a gestão da entidade desportiva".

Como a CBF se posicionou?

A CBF foi uma das partes que fizeram sustentação no processo. Ela foi representada pelo advogado Floriano Azevedo Marques.

"Venho aqui reiterando a necessidade de se ratificar a cautelar para evitar que, uma vez havendo a intervenção, a entidade é retirada da ordem esportiva internacional. O MP entrou com ação discutindo uma questão de governança. Criou-se uma incerteza que pode trazer danos. Diante da incerteza, o ente autônomo, resolve pacificar a questão travando um TAC com o MP. No exercício de competência constitucional. Fazia com que o conflito fosse resolvido em definitivo", disse ele, defendendo a validade do termo assinado pela entidade com o MP.

A questão técnica sobre o MP

A linha de raciocínio do voto do relator Gilmar Mendes foi apontar que o esporte é um direito social, previsto na constituição. Por isso, é legítimo que o MP atue em matérias ligadas a entidades esportivas.

"A atuação do MP o coloca em uma zona de comunicação entre o sistema de Estado e o sistema social. Há uma relação dúplice no desempenho de suas funções. (...) A legitimidade deve ser reconhecida de forma ampla", disse Gilmar, citando posteriormente a atividade da própria CBF:

"É dever do estado o fomento de prática esportiva formais e não formais. O que bem demonstra o interesse social subjacente às atividades da CBF. E, portanto, a presença do interesse público necessário a legitimar a atuação fiscalizatória".


Futebol

Comentarista de arbitragem fala sobre o lance envolvendo Wesley com Vegeti e da veredito: Confira

Vegetti, após o jogo, desabafou em entrevista ao SporTV, afirmando que "o juiz não teve coragem de expulsar Wesley, como sempre acontece contra o Flamengo"

A falta, advertida com um cartão amarelo, gerou intensos debates entre jogadores, torcedores e comentaristas. Foto: Paula Reis/CRF
A falta, advertida com um cartão amarelo, gerou intensos debates entre jogadores, torcedores e comentaristas. Foto: Paula Reis/CRF

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O clássico entre Vasco e Flamengo, válido pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Carioca, foi marcado por uma entrada polêmica do lateral-direito rubro-negro Wesley em Pablo Vegetti, atacante do Vasco. A falta, advertida com um cartão amarelo, gerou intensos debates entre jogadores, torcedores e comentaristas. Para o comentarista PC Oliveira, da "Central do Apito", o árbitro errou.


O árbitro Bruno Arleu de Araújo, após hesitação, aplicou apenas um cartão amarelo ao jogador do Flamengo, o que desencadeou revolta imediata no lado vascaíno, que pediu veementemente a expulsão direta.


- A entrada do Wesley não pegou só no pé. Ela entra de cima para baixo, atingindo a canela e o tornozelo do Vegetti. Além da entrada temerária, houve o uso de força excessiva. A canela do Vegetti fica té machucada depois. É uma entrada para cartão vermelho. O VAR deveria ter chamado - inicia PC, argumentando sobre entrada forte de Wesley em Vegetti.


- Ambas as entradas (Wesley e Vegetti) foram por cima, com a sola da chuteira, uso de força excessiva e com alto risco de lesionar o adversário. Todos os elementos que configuram entrada para cartão vermelho - conclui o especialista.

Vegetti, após o jogo, desabafou em entrevista ao SporTV, afirmando que "o juiz não teve coragem de expulsar Wesley, como sempre acontece contra o Flamengo", apontando o lance como decisivo para o rumo da partida, que terminou com vitória rubro-negra por 1 a 0, gol de Bruno Henrique.


Além disso, alguns apontaram que, minutos depois, Vegetti cometeu uma entrada dura em Varela, também punida apenas com amarelo, sugerindo que a arbitragem optou por manter um critério mais brando para os dois lados em um jogo já naturalmente tenso.


Futebol

"tem que nos pagar", diz José Boto sobre situação de Thiago Maia

O Santos tentou acertar com o volante nesta janela de transferências, junto ao Internacional, mas esbarrou na dívida dos Gaúchos com o rubro-negro carioca

O dirigente rubro-negro acha um absurdo isso acontecer no futebol Brasileiro e espera que o clube gaúcho pague a dívida
O dirigente rubro-negro acha um absurdo isso acontecer no futebol Brasileiro e espera que o clube gaúcho pague a dívida

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O Santos tentou acertar a contratação de Thiago Maia nesta janela de transferências, junto ao Internacional. Porém, como o time gaúcho ainda não pagou o valor da transferência ao Flamengo, o clube paulista assumiria a dívida, mas não conseguiu entrar em acordo com o Rubro-Negro. Diretor de futebol do Fla, José Boto esclareceu a situação e cobrou a equipe de Porto Alegre.




Não temos pressa em negociar jogadores entre clubes brasileiros. Não vamos vender jogador sem dinheiro à vista ou com garantias. Pelas más experiências que tivemos e pela demora da Justiça em fazer justiça. Então foi uma ordem do presidente para não negociarmos sem essas condições. O Internacional tem que nos pagar — disse José Boto, após a vitória do Flamengo por 1 a 0 diante do Vasco, neste sábado (01).


Contexto geral da situação

Para acertar a contratação de Thiago Maia, o Santos assumiria o valor que o Internacional deve pagar ao Flamengo e ainda acrescentaria um valor extra aos gaúchos. No entanto, o clube paulista não conseguiu apresentar as garantias financeiras exigidas pelo rubro-negro para que o negócio fosse concretizado nessa sexta-feira (28). Desse modo, com o fim da janela de transferências, o negócio ‘melou’.

Thiago maia com a camisa do Fla

Thiago Maia chegou ao Flamengo na temporada de 2020 e atuou em 170 partidas, somando cinco gols e duas assistências. Além disso, com o Manto Sagrado, o volante conquistou diversos títulos importantes. São eles: Supercopa do Brasil (2020), Recopa Sul-Americana (2020), Campeonato Carioca (2020), Brasileirão (2020), Copa do Brasil (2022) e Conmebol Libertadores (2022).


Futebol

Leo Pereira solta o verbo e fala em hipocrisia do Vasco com relação ao mandao de campo

O defensor rubro-negro revela ainda que, antes da decisão oficial, o Flamengo já imaginava que o clube rival tentaria mandar o jogo no Nilton Santos

Leo Pereira atuou o jogo todo e mais uma vez não teve saua defesa vazada em 2025. Foto: Paula Reis/CRF
Leo Pereira atuou o jogo todo e mais uma vez não teve saua defesa vazada em 2025. Foto: Paula Reis/CRF

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O assunto da semana foi a escolha do Vasco pelo Engenhão. Por motivos de segurança, o clube não pode receber clássicos em São Januário. Por isso, a principal tendência era que o jogo fosse realizado no Maracanã. Isso porque o Bepe identifica o estádio gerido pelo Flamengo como mais seguro para receber um clássico. Mas os vascaínos, com o mando de campo, entenderam que sairiam lesados da situação.


Por isso, o Vasco escolheu jogar no EStádio Nilton Santos, e após conversar com o Bepe, conseguiu liberação para que a partida fosse realizada no estádio que tem o Botafogo como mandante. O burburinho se deu, também, pelas críticas dos jogadores ao campo sintético. Coutinho, por exemplo, participou do movimento.



Mas outro fator que chama atenção é que o Vasco costuma pedir para jogar no Maracanã. Dessa vez, eles entenderam que não seria o melhor para o clube. Isso causou estranheza em Léo Pereira, por exemplo. O zagueiro do Flamengo, na zona mista do Engenhão, respondeu sobre o assunto.


"É um pouco confuso, porque eles pedem para jogar no Maracanã, e agora, eles botam o jogo no Engenhão. É controverso", aponta o jogador.

Elenco do Flamengo sabia que Vasco mandaria jogo no Engenhão

Léo Pereira revela ainda que, antes da decisão oficial, o Flamengo já imaginava que o clube rival tentaria mandar o jogo no local.

"A gente tem que acreditar que esses jogadores que votaram contra o sintético, não gostaram de jogar aqui hoje. Mas é o que conversamos durante a semana, sabíamos que eles iriam mandar o jogo para cá", assume.

O zagueiro, no entanto, também relevou o fato, lembrando que o time não pode escolher onde vai jogar durante metade do Campeonato Brasileiro, quando não tiver o mando de campo.

"Não temos muito o que fazer, só controlar o que está ao nosso alcance. Treinar, se preparar e dar o melhor em campo, independente do local. No Brasileiro, vamos jogar metade fora, não podemos escolher gramado ou estádio", finaliza.


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