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Em ritmo de carnaval! Relembre com foi a homenagem da Estácio de Sá ao Flamengo na sapucaí em 1995
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O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (9) o julgamento do caso que envolve a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF.
O caso não foi concluído. Depois das sustentações orais de três advogados, inclusive o da CBF, só houve o voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso. Como era esperado, Gilmar defendeu os termos da decisão liminar dada por ele mesmo, que está em vigor atualmente. Ou seja, a permanência de Ednaldo no cargo.
O ministro Flávio Dino pediu vistas, e com isso não é possível prever quando o caso voltará ao Plenário. Os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux se declararam impedidos. Inicialmente, o julgamento serviria para referendar ou não a liminar que Gilmar deu em janeiro. Mas o voto do ministro foi pela análise final do mérito do caso, o que traz uma perspectiva mais ampla à matéria.
Qual foi a discussão?
O centro da questão está a legitimidade do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a CBF. Esse TAC foi alicerce para a realização da eleição que levou Ednaldo Rodrigues ao poder.
A Justiça do Rio tinha derrubado a validade do TAC e da atuação do MP no caso. Com isso, chacoalhou as estruturas da CBF, nomeando o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) como gestor temporário da entidade. Só que o caso foi parar no STF, após ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Então, veio a liminar de Gilmar.
O relator Gilmar Mendes defendeu que, sim, o MP poderia ter assinado o TAC com a CBF. No voto, ele ainda criticou a condução do processo por parte do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
"São coisas extravagantes nos processos e que precisam ser anotados", disse ele, no momento em que descrevia o trâmite e os fatos ocorridos enquanto o processo estava a caminho da 19ª Câmara Cível.
Uma das "extravagâncias" citadas por Gilmar foi:
"As apelações da CBF permaneceram pendentes de julgamento até novembro de 2023, quando o processo foi incluído em pauta na sessão da 19ª Câmara Cível, em 28/11. Pouco menos de uma semana da sessão de julgamento, o desembargador que era relator determinou a retirada de pauta. E assinou a suspeição por razões de foro íntimo. É isso mesmo o que os senhores ouviram. Dois dias depois, o novo relator do feito, de forma particularmente expedita, determinou reinclusão de pauta. Estava pronto para julgar. O processo estava incluído na sessão de 7/12/23".
Gilmar ainda pontuou que as decisões do TJ-RJ é que caracterizaram intervenção na CBF.
"A persistência de soluções como a que chegou o TJ-RJ inequivocamente implicará em violação ainda mais acentuada à autonomia da entidade. Um tribunal designando interventor, que designa diretores que passam a fazer a gestão da entidade desportiva".
Como a CBF se posicionou?
A CBF foi uma das partes que fizeram sustentação no processo. Ela foi representada pelo advogado Floriano Azevedo Marques.
"Venho aqui reiterando a necessidade de se ratificar a cautelar para evitar que, uma vez havendo a intervenção, a entidade é retirada da ordem esportiva internacional. O MP entrou com ação discutindo uma questão de governança. Criou-se uma incerteza que pode trazer danos. Diante da incerteza, o ente autônomo, resolve pacificar a questão travando um TAC com o MP. No exercício de competência constitucional. Fazia com que o conflito fosse resolvido em definitivo", disse ele, defendendo a validade do termo assinado pela entidade com o MP.
A questão técnica sobre o MP
A linha de raciocínio do voto do relator Gilmar Mendes foi apontar que o esporte é um direito social, previsto na constituição. Por isso, é legítimo que o MP atue em matérias ligadas a entidades esportivas.
"A atuação do MP o coloca em uma zona de comunicação entre o sistema de Estado e o sistema social. Há uma relação dúplice no desempenho de suas funções. (...) A legitimidade deve ser reconhecida de forma ampla", disse Gilmar, citando posteriormente a atividade da própria CBF:
"É dever do estado o fomento de prática esportiva formais e não formais. O que bem demonstra o interesse social subjacente às atividades da CBF. E, portanto, a presença do interesse público necessário a legitimar a atuação fiscalizatória".
Vegetti, após o jogo, desabafou em entrevista ao SporTV, afirmando que "o juiz não teve coragem de expulsar Wesley, como sempre acontece contra o Flamengo"
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O clássico entre Vasco e Flamengo, válido pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Carioca, foi marcado por uma entrada polêmica do lateral-direito rubro-negro Wesley em Pablo Vegetti, atacante do Vasco. A falta, advertida com um cartão amarelo, gerou intensos debates entre jogadores, torcedores e comentaristas. Para o comentarista PC Oliveira, da "Central do Apito", o árbitro errou.
O árbitro Bruno Arleu de Araújo, após hesitação, aplicou apenas um cartão amarelo ao jogador do Flamengo, o que desencadeou revolta imediata no lado vascaíno, que pediu veementemente a expulsão direta.
- A entrada do Wesley não pegou só no pé. Ela entra de cima para baixo, atingindo a canela e o tornozelo do Vegetti. Além da entrada temerária, houve o uso de força excessiva. A canela do Vegetti fica té machucada depois. É uma entrada para cartão vermelho. O VAR deveria ter chamado - inicia PC, argumentando sobre entrada forte de Wesley em Vegetti.
- Ambas as entradas (Wesley e Vegetti) foram por cima, com a sola da chuteira, uso de força excessiva e com alto risco de lesionar o adversário. Todos os elementos que configuram entrada para cartão vermelho - conclui o especialista.
Vegetti, após o jogo, desabafou em entrevista ao SporTV, afirmando que "o juiz não teve coragem de expulsar Wesley, como sempre acontece contra o Flamengo", apontando o lance como decisivo para o rumo da partida, que terminou com vitória rubro-negra por 1 a 0, gol de Bruno Henrique.
Além disso, alguns apontaram que, minutos depois, Vegetti cometeu uma entrada dura em Varela, também punida apenas com amarelo, sugerindo que a arbitragem optou por manter um critério mais brando para os dois lados em um jogo já naturalmente tenso.
O Santos tentou acertar com o volante nesta janela de transferências, junto ao Internacional, mas esbarrou na dívida dos Gaúchos com o rubro-negro carioca
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O Santos tentou acertar a contratação de Thiago Maia nesta janela de transferências, junto ao Internacional. Porém, como o time gaúcho ainda não pagou o valor da transferência ao Flamengo, o clube paulista assumiria a dívida, mas não conseguiu entrar em acordo com o Rubro-Negro. Diretor de futebol do Fla, José Boto esclareceu a situação e cobrou a equipe de Porto Alegre.
— Não temos pressa em negociar jogadores entre clubes brasileiros. Não vamos vender jogador sem dinheiro à vista ou com garantias. Pelas más experiências que tivemos e pela demora da Justiça em fazer justiça. Então foi uma ordem do presidente para não negociarmos sem essas condições. O Internacional tem que nos pagar — disse José Boto, após a vitória do Flamengo por 1 a 0 diante do Vasco, neste sábado (01).
Contexto geral da situação
Para acertar a contratação de Thiago Maia, o Santos assumiria o valor que o Internacional deve pagar ao Flamengo e ainda acrescentaria um valor extra aos gaúchos. No entanto, o clube paulista não conseguiu apresentar as garantias financeiras exigidas pelo rubro-negro para que o negócio fosse concretizado nessa sexta-feira (28). Desse modo, com o fim da janela de transferências, o negócio ‘melou’.
Thiago maia com a camisa do Fla
Thiago Maia chegou ao Flamengo na temporada de 2020 e atuou em 170 partidas, somando cinco gols e duas assistências. Além disso, com o Manto Sagrado, o volante conquistou diversos títulos importantes. São eles: Supercopa do Brasil (2020), Recopa Sul-Americana (2020), Campeonato Carioca (2020), Brasileirão (2020), Copa do Brasil (2022) e Conmebol Libertadores (2022).
O defensor rubro-negro revela ainda que, antes da decisão oficial, o Flamengo já imaginava que o clube rival tentaria mandar o jogo no Nilton Santos
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O assunto da semana foi a escolha do Vasco pelo Engenhão. Por motivos de segurança, o clube não pode receber clássicos em São Januário. Por isso, a principal tendência era que o jogo fosse realizado no Maracanã. Isso porque o Bepe identifica o estádio gerido pelo Flamengo como mais seguro para receber um clássico. Mas os vascaínos, com o mando de campo, entenderam que sairiam lesados da situação.
Por isso, o Vasco escolheu jogar no EStádio Nilton Santos, e após conversar com o Bepe, conseguiu liberação para que a partida fosse realizada no estádio que tem o Botafogo como mandante. O burburinho se deu, também, pelas críticas dos jogadores ao campo sintético. Coutinho, por exemplo, participou do movimento.
Mas outro fator que chama atenção é que o Vasco costuma pedir para jogar no Maracanã. Dessa vez, eles entenderam que não seria o melhor para o clube. Isso causou estranheza em Léo Pereira, por exemplo. O zagueiro do Flamengo, na zona mista do Engenhão, respondeu sobre o assunto.
"É um pouco confuso, porque eles pedem para jogar no Maracanã, e agora, eles botam o jogo no Engenhão. É controverso", aponta o jogador.
Elenco do Flamengo sabia que Vasco mandaria jogo no Engenhão
Léo Pereira revela ainda que, antes da decisão oficial, o Flamengo já imaginava que o clube rival tentaria mandar o jogo no local.
"A gente tem que acreditar que esses jogadores que votaram contra o sintético, não gostaram de jogar aqui hoje. Mas é o que conversamos durante a semana, sabíamos que eles iriam mandar o jogo para cá", assume.
O zagueiro, no entanto, também relevou o fato, lembrando que o time não pode escolher onde vai jogar durante metade do Campeonato Brasileiro, quando não tiver o mando de campo.
"Não temos muito o que fazer, só controlar o que está ao nosso alcance. Treinar, se preparar e dar o melhor em campo, independente do local. No Brasileiro, vamos jogar metade fora, não podemos escolher gramado ou estádio", finaliza.