
Futebol
Urgente: STJD suspende Bruno Henrique, do Flamengo, mais multa de R$ 60 mil
04 Set 2025 | 09:48
Futebol
09 Out 2024 | 18:44 |
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (9) o julgamento do caso que envolve a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF.
O caso não foi concluído. Depois das sustentações orais de três advogados, inclusive o da CBF, só houve o voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso. Como era esperado, Gilmar defendeu os termos da decisão liminar dada por ele mesmo, que está em vigor atualmente. Ou seja, a permanência de Ednaldo no cargo.
O ministro Flávio Dino pediu vistas, e com isso não é possível prever quando o caso voltará ao Plenário. Os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux se declararam impedidos. Inicialmente, o julgamento serviria para referendar ou não a liminar que Gilmar deu em janeiro. Mas o voto do ministro foi pela análise final do mérito do caso, o que traz uma perspectiva mais ampla à matéria.
Qual foi a discussão?
O centro da questão está a legitimidade do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a CBF. Esse TAC foi alicerce para a realização da eleição que levou Ednaldo Rodrigues ao poder.
A Justiça do Rio tinha derrubado a validade do TAC e da atuação do MP no caso. Com isso, chacoalhou as estruturas da CBF, nomeando o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) como gestor temporário da entidade. Só que o caso foi parar no STF, após ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Então, veio a liminar de Gilmar.
O relator Gilmar Mendes defendeu que, sim, o MP poderia ter assinado o TAC com a CBF. No voto, ele ainda criticou a condução do processo por parte do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
"São coisas extravagantes nos processos e que precisam ser anotados", disse ele, no momento em que descrevia o trâmite e os fatos ocorridos enquanto o processo estava a caminho da 19ª Câmara Cível.
Uma das "extravagâncias" citadas por Gilmar foi:
"As apelações da CBF permaneceram pendentes de julgamento até novembro de 2023, quando o processo foi incluído em pauta na sessão da 19ª Câmara Cível, em 28/11. Pouco menos de uma semana da sessão de julgamento, o desembargador que era relator determinou a retirada de pauta. E assinou a suspeição por razões de foro íntimo. É isso mesmo o que os senhores ouviram. Dois dias depois, o novo relator do feito, de forma particularmente expedita, determinou reinclusão de pauta. Estava pronto para julgar. O processo estava incluído na sessão de 7/12/23".
Gilmar ainda pontuou que as decisões do TJ-RJ é que caracterizaram intervenção na CBF.
"A persistência de soluções como a que chegou o TJ-RJ inequivocamente implicará em violação ainda mais acentuada à autonomia da entidade. Um tribunal designando interventor, que designa diretores que passam a fazer a gestão da entidade desportiva".
Como a CBF se posicionou?
A CBF foi uma das partes que fizeram sustentação no processo. Ela foi representada pelo advogado Floriano Azevedo Marques.
"Venho aqui reiterando a necessidade de se ratificar a cautelar para evitar que, uma vez havendo a intervenção, a entidade é retirada da ordem esportiva internacional. O MP entrou com ação discutindo uma questão de governança. Criou-se uma incerteza que pode trazer danos. Diante da incerteza, o ente autônomo, resolve pacificar a questão travando um TAC com o MP. No exercício de competência constitucional. Fazia com que o conflito fosse resolvido em definitivo", disse ele, defendendo a validade do termo assinado pela entidade com o MP.
A questão técnica sobre o MP
A linha de raciocínio do voto do relator Gilmar Mendes foi apontar que o esporte é um direito social, previsto na constituição. Por isso, é legítimo que o MP atue em matérias ligadas a entidades esportivas.
"A atuação do MP o coloca em uma zona de comunicação entre o sistema de Estado e o sistema social. Há uma relação dúplice no desempenho de suas funções. (...) A legitimidade deve ser reconhecida de forma ampla", disse Gilmar, citando posteriormente a atividade da própria CBF:
"É dever do estado o fomento de prática esportiva formais e não formais. O que bem demonstra o interesse social subjacente às atividades da CBF. E, portanto, a presença do interesse público necessário a legitimar a atuação fiscalizatória".
Já garantida no Mundial de 2026, a Seleção Brasileira mostrou força no Maracanã, derrotou o Chile por 3 a 0 e assumiu a vice-liderança das Eliminatórias
05 Set 2025 | 00:42 |
Na noite desta quinta-feira (4), a Seleção Brasileira superou o Chile por 3 a 0, no Maracanã, em duelo válido pela penúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Já classificada para o Mundial de 2026, a equipe comandada por Carlo Ancelotti fez sua terceira partida sob o novo técnico e voltou a empolgar a torcida.
Estêvão, Paquetá e Bruno Guimarães marcaram os gols da vitória diante de mais de 57 mil pessoas presentes no estádio. O resultado levou o Brasil à segunda colocação da tabela, somando agora 28 pontos. Antes da bola rolar, a cantora Ivete Sangalo animou o público com um pocket show de 15 minutos.
O Brasil começou em ritmo forte e quase abriu o placar logo aos dois minutos, com cabeceio de Gabriel Magalhães defendido por Vigouroux. Casemiro até chegou a balançar a rede, mas o lance foi anulado por impedimento.
A insistência resultou em gol aos 37 minutos, após jogada rápida de João Pedro e Douglas Santos. Raphinha finalizou, o goleiro rebateu e Estêvão, quase em cima da linha, marcou de meia bicicleta. Esse foi o primeiro gol do jovem com a camisa da Seleção, levantando a torcida no Maracanã.
PAQUETÁ E BRUNO GUIMARÃES BRILHAM
Na volta do intervalo, a Amarelinha manteve a pressão, mas o Chile começou a reagir. Atento, Ancelotti promoveu substituições que mudaram o rumo da partida. Luiz Henrique entrou bem e, aos 26 minutos, fez jogada pela esquerda e cruzou na medida para Paquetá ampliar de cabeça, em seu primeiro lance no jogo.
Pouco depois, aos 30, Bruno Guimarães aproveitou rebote no travessão, após chute de Luiz Henrique, e fez o terceiro. A torcida aplaudiu de pé o desempenho do atacante, que deu novo ritmo ao setor ofensivo. Com a vitória, o Brasil se manteve firme na vice-liderança das Eliminatórias e encerra sua participação na próxima terça-feira (9), diante da Bolívia, em El Alto, cidade localizada a mais de 4 mil metros de altitude.
Seleção Brasileira entra em campo no Maracanã nesta quinta-feira (4) e terá pela frente um jogo para a consolidação do trabalho de Ancelotti
04 Set 2025 | 18:26 |
A 17ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 reserva fortes emoções, especialmente para os torcedores do Flamengo. Nesta quinta-feira (4), Brasil e Chile se enfrentam no Maracanã, às 21h30 (horário de Brasília). Um dos nomes que pode ganhar destaque é o atacante Samuel Lino, convocado para representar a Seleção Brasileira.
A partida terá transmissão da Globo, em TV aberta, com narração de Luis Roberto e comentários de Caio Ribeiro e Roger Flores. No SporTV, em canal fechado, a narração será de Luiz Carlos Júnior, com comentários de Lédio Carmona e Paulo Nunes.
Chile: Vigouroux; Hormazabal, Paulo Díaz, Maripán e Suazo; Echeverría, Ignacio Saavedra e Cabral; Osorio, Aravena e Brereton.
Camisa 27 é condenado pelo STJD a 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil, com o Mais Querido planejando recorrer da decisão
04 Set 2025 | 18:17 |
O atacante Bruno Henrique foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva nesta quinta-feira (29), com 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil. A decisão, válida para competições nacionais, não impede o atleta de atuar pela Libertadores neste momento, mas há a expectativa de que o caso seja encaminhado à FIFA, o que pode ampliar os efeitos da sanção.
A condenação estabelecida pelo STJD atinge competições como o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, limitando a participação do atacante no cenário nacional. Contudo, por ora, ele permanece à disposição para atuar na Copa Libertadores. Caso o tribunal solicite a extensão da pena à FIFA e a entidade máxima do futebol acate, Bruno Henrique também ficará de fora da competição internacional.
A diretoria do Flamengo confirmou que irá recorrer da decisão, buscando a diminuição da pena imposta ao camisa 27. Existe a possibilidade de solicitação de efeito suspensivo, o que poderia permitir a presença do jogador nas partidas até a análise do recurso pelo Pleno do STJD, última instância da esfera desportiva.
Réu nas esferas desportiva e comum, Bruno Henrique não esteve presente presencialmente no julgamento, realizado no Rio de Janeiro. O atacante prestou depoimento de forma remota, já que sua presença na sede do tribunal não era obrigatória. O atleta também se encontrava em período de folga de quatro dias, concedida pelo clube durante a Data Fifa.
O processo apura a suspeita de que Bruno Henrique teria informado antecipadamente sobre o cartão amarelo recebido contra o Santos, em partida realizada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 1º de novembro de 2023. Segundo as investigações, a informação teria beneficiado seu irmão, Wander, que repassou os dados a terceiros ligados a apostas esportivas.
Urgente: STJD suspende Bruno Henrique, do Flamengo, mais multa de R$ 60 mil
04 Set 2025 | 09:48
Atacante perde espaço no Flamengo após pênalti perdido na Copa do Brasil
04 Set 2025 | 15:55
Samuel Lino revela conselho de 2 jogadores do Flamengo antes de estreia pelo Brasil
04 Set 2025 | 15:35