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Juventus deve voltar a carga e pode oferecer milhões para contratar Léo Ortiz, do Flamengo
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0O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (9) o julgamento do caso que envolve a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF.
O caso não foi concluído. Depois das sustentações orais de três advogados, inclusive o da CBF, só houve o voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso. Como era esperado, Gilmar defendeu os termos da decisão liminar dada por ele mesmo, que está em vigor atualmente. Ou seja, a permanência de Ednaldo no cargo.
O ministro Flávio Dino pediu vistas, e com isso não é possível prever quando o caso voltará ao Plenário. Os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux se declararam impedidos. Inicialmente, o julgamento serviria para referendar ou não a liminar que Gilmar deu em janeiro. Mas o voto do ministro foi pela análise final do mérito do caso, o que traz uma perspectiva mais ampla à matéria.
Qual foi a discussão?
O centro da questão está a legitimidade do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a CBF. Esse TAC foi alicerce para a realização da eleição que levou Ednaldo Rodrigues ao poder.
A Justiça do Rio tinha derrubado a validade do TAC e da atuação do MP no caso. Com isso, chacoalhou as estruturas da CBF, nomeando o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) como gestor temporário da entidade. Só que o caso foi parar no STF, após ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Então, veio a liminar de Gilmar.
O relator Gilmar Mendes defendeu que, sim, o MP poderia ter assinado o TAC com a CBF. No voto, ele ainda criticou a condução do processo por parte do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
"São coisas extravagantes nos processos e que precisam ser anotados", disse ele, no momento em que descrevia o trâmite e os fatos ocorridos enquanto o processo estava a caminho da 19ª Câmara Cível.
Uma das "extravagâncias" citadas por Gilmar foi:
"As apelações da CBF permaneceram pendentes de julgamento até novembro de 2023, quando o processo foi incluído em pauta na sessão da 19ª Câmara Cível, em 28/11. Pouco menos de uma semana da sessão de julgamento, o desembargador que era relator determinou a retirada de pauta. E assinou a suspeição por razões de foro íntimo. É isso mesmo o que os senhores ouviram. Dois dias depois, o novo relator do feito, de forma particularmente expedita, determinou reinclusão de pauta. Estava pronto para julgar. O processo estava incluído na sessão de 7/12/23".
Gilmar ainda pontuou que as decisões do TJ-RJ é que caracterizaram intervenção na CBF.
"A persistência de soluções como a que chegou o TJ-RJ inequivocamente implicará em violação ainda mais acentuada à autonomia da entidade. Um tribunal designando interventor, que designa diretores que passam a fazer a gestão da entidade desportiva".
Como a CBF se posicionou?
A CBF foi uma das partes que fizeram sustentação no processo. Ela foi representada pelo advogado Floriano Azevedo Marques.
"Venho aqui reiterando a necessidade de se ratificar a cautelar para evitar que, uma vez havendo a intervenção, a entidade é retirada da ordem esportiva internacional. O MP entrou com ação discutindo uma questão de governança. Criou-se uma incerteza que pode trazer danos. Diante da incerteza, o ente autônomo, resolve pacificar a questão travando um TAC com o MP. No exercício de competência constitucional. Fazia com que o conflito fosse resolvido em definitivo", disse ele, defendendo a validade do termo assinado pela entidade com o MP.
A questão técnica sobre o MP
A linha de raciocínio do voto do relator Gilmar Mendes foi apontar que o esporte é um direito social, previsto na constituição. Por isso, é legítimo que o MP atue em matérias ligadas a entidades esportivas.
"A atuação do MP o coloca em uma zona de comunicação entre o sistema de Estado e o sistema social. Há uma relação dúplice no desempenho de suas funções. (...) A legitimidade deve ser reconhecida de forma ampla", disse Gilmar, citando posteriormente a atividade da própria CBF:
"É dever do estado o fomento de prática esportiva formais e não formais. O que bem demonstra o interesse social subjacente às atividades da CBF. E, portanto, a presença do interesse público necessário a legitimar a atuação fiscalizatória".
O ex-jogador do Mais Querido assinou contrato com o São Raimundo de Manaus, clube sem divisão no futebol brasileiro
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0Quando despontou no futebol brasileiro, Neymar chamou a atenção pelas características de ser rápido, habilidoso, magrinho e usar cabelo moicano. No entanto, um jogador revelado pelo Flamengo também possuía as mesmas credenciais há dez anos e, naturalmente, foi comparado com o craque do Santos: Rafinha. Agora com 31 anos, o ex-jogador do Mais Querido jogará no São Raimundo de Manaus, clube sem divisão do futebol brasileiro.
Em busca da retomada na carreira, após passagens por times da Bolívia, da Tailândia, do México, Coreia do Sul e equipes pequenas do Brasil, Rafinha relembrou a passagem pelo Flamengo. Além disso, o jogador lamentou ser comparado com Neymar nos anos 2012 e 2013.
"Foi uma época muito boa. Até hoje sou lembrado pelos torcedores e ficou o carinho e a gratidão por tudo. É claro que tudo tem seu lado positivo e negativo. Talvez esse peso que foi colocado em mim por causa das comparações acabou me atrapalhando um pouco. Gerando uma cobrança um pouco exagerada. Mas foi aprendizado e só tenho a agradecer pela minha passagem no Flamengo e por tudo o que ela proporcionou para minha carreira", disse Rafinha.
"O Flamengo naquela época vinha em um período um pouco conturbado, estava caminhando para se estruturar da maneira que está hoje, e bem ou mal isso acabou afetando mais os jovens. Acabou gerando uma responsabilidade e uma cobrança que talvez não teríamos em outras circunstâncias. Se fosse hoje, por exemplo, acredito que teria um pouco mais de tempo e tranquilidade para evoluir", acrescentou o atacante, em entrevista ao ‘GE Amazonas’.
PASSAGEM PELO FLAMENGO
Pelo Flamengo, Rafinha fez 43 jogos, três gols e duas assistências. O atacante teve participação importante no título da Copa do Brasil de 2013. Além disso, ele também apareceu para o cenário nacional durante a Copa São Paulo de Juniores, a Copinha, quando o Mais Querido levantou a taça em 2011.
O treinador concedeu uma entrevista à Rádio Tupi e falou sobre como o jogador já se destacava nas categorias de base do Mais Querido
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0Após ser eleito o melhor jogador do mundo no prêmio The Best da FIFA, Vinícius Júnior relembrou sua passagem no Flamengo em seu discurso. O atacante agradeceu ao Mais Querido por fazer dele um grande jogador. Quem fez parte deste processo foi Maurício Souza, ex-técnico do Rubro-Negro, que trabalhou com o atleta já no profissional e lembra que o jovem já demonstrava muitas das características que hoje fazem dele o melhor do mundo.
"A minha história com o Vinicius começa na transição. Ele em 2018 subiu para o profissional e eu como auxiliar. Ele sempre se mostrou um jogador desde muito novo, muito corajoso, impetuoso, um jogador que sempre empurrou a linha adversária para trás, que todo marcador tinha muito respeito, porque tinha muita habilidade e velocidade com a bola. Um jogador realmente de personalidade forte. Acho que foi merecido ele conquistar o melhor do mundo, porque realmente ninguém foi melhor do que ele nesse ano", disse em entrevista à 'Rádio Tupi'.
Maurício também comentou que Vini Jr naturalmente não chegou pronto nos profissionais do Flamengo. Ainda que muito habilidoso e já se destacando na equipe, o próprio jogador reconhecia que precisava evoluir na finalização, algo que foi cobrado dele também na Europa. O técnico também lembra que o jovem pedia para fazer trabalhos extras após os treinamentos no Ninho do Urubu.
"Um jogador que subiu com 17 anos tinha que evoluir em alguns quesitos, principalmente em alguns fundamentos técnicos que ainda não estavam bem elaborados, mas que se via claramente que ele conseguiria, porque estava tudo dentro do tempo dele. As características principais do Vinicius, sem dúvida nenhuma, era o drible, a finta, a capacidade de passar para o adversário, de empurrar eles para trás. Mas ele chega no profissional ainda defasado de alguns fundamentos, principalmente a finalização", disse, antes de completar:
"Ele que pedia para fazer esse trabalho depois do treino, e hoje eu vejo ele finalizando muito bem. Eu acho que segue [com espaço evoluir], o jogador continua o seu processo de evolução, não para, basta ele querer continuar trabalhando, e isso que ele faz."
EVOLUÇÃO NO REAL MADRID
Em 2018, quando foi revelado nas categorias de base do Flamengo, Vini Jr marcou ao todo 10 gols, terminando o ano com apenas dois tentos a menos que o artilheiro, Henrique Dourado e Paquetá. No entanto, o craque evoluiu e foi eleito o melhor jogador do mundo da última temporada, com 26 gols marcados e 11 assistências no Real Madrid.
Clube mineiro já estaria acertado com o atacante e separou o número que o jogador utilizou no Mengão e no Santos para o jogador; CEO prega cautela
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0Gabigol, que está de saída do Flamengo após seis temporadas marcadas por grandes conquistas e polêmicas, está próximo de assinar um contrato de quatro anos com o Cruzeiro. A expectativa é de que o anúncio oficial seja feito no dia 2 de janeiro de 2025, data do aniversário do clube mineiro.
De acordo com o jornalista Venê Casagrande, a diretoria do Cruzeiro está até considerando a possibilidade de liberar a camisa 10 para Gabigol. A camisa 10 foi histórica no Flamengo, mas a pressão que o atacante sentiu ao vesti-la foi notável. Depois da aposentadoria de Diego Ribas, Gabigol foi o escolhido para usá-la, mas não conseguiu conquistar títulos com esse número, o que acabou impactando seu desempenho. Durante os mandatos de Vítor Pereira, Jorge Sampaoli e Tite, ele chegou a perder espaço no time titular.
O último ato de Gabigol com a camisa 10 do Flamengo foi no primeiro semestre de 2024, quando a foto do atacante com a camisa do Corinthians vazou em um evento privado. Isso gerou polêmicas e resultou em uma multa de 10% do seu salário pelo clube, além de perder o lendário número eternizado por Zico.
O dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, quase adiantou o anúncio durante uma entrevista nesta segunda-feira (23). Ao ser perguntado sobre a chegada de Gabigol, ele demonstrou grande empolgação, mas foi interrompido pelo CEO do Cruzeiro, Alexandro Mattos, que fez questão de manter a cautela, lembrando que o clube ainda não tem nada assinado com o atacante.
Contrato e expectativas
O contrato de Gabigol com o Cruzeiro deverá ter quatro temporadas e incluir um aumento salarial em relação ao que ele recebia no Flamengo, com salários que podem atingir R$ 2,5 milhões por mês.
Gabigol deixa o Flamengo após 13 títulos conquistados e 161 gols marcados, tornando-se o sexto maior artilheiro da história do clube. Contudo, suas últimas temporadas foram conturbadas, com discussões com a diretoria e questões fora de campo, o que levou à não renovação do seu contrato e à despedida no fim da temporada 2024, marcada por uma homenagem no empate em 2 a 2 contra o Vitória, no Maracanã.