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Time da série A tenta contratar Pedro e inicia sondagem por artilheiro do Flamengo
04 Nov 2025 | 21:45
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09 Out 2024 | 18:44 |
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (9) o julgamento do caso que envolve a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF.
O caso não foi concluído. Depois das sustentações orais de três advogados, inclusive o da CBF, só houve o voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso. Como era esperado, Gilmar defendeu os termos da decisão liminar dada por ele mesmo, que está em vigor atualmente. Ou seja, a permanência de Ednaldo no cargo.
O ministro Flávio Dino pediu vistas, e com isso não é possível prever quando o caso voltará ao Plenário. Os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux se declararam impedidos. Inicialmente, o julgamento serviria para referendar ou não a liminar que Gilmar deu em janeiro. Mas o voto do ministro foi pela análise final do mérito do caso, o que traz uma perspectiva mais ampla à matéria.
Qual foi a discussão?
O centro da questão está a legitimidade do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a CBF. Esse TAC foi alicerce para a realização da eleição que levou Ednaldo Rodrigues ao poder.
A Justiça do Rio tinha derrubado a validade do TAC e da atuação do MP no caso. Com isso, chacoalhou as estruturas da CBF, nomeando o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) como gestor temporário da entidade. Só que o caso foi parar no STF, após ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Então, veio a liminar de Gilmar.
O relator Gilmar Mendes defendeu que, sim, o MP poderia ter assinado o TAC com a CBF. No voto, ele ainda criticou a condução do processo por parte do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
"São coisas extravagantes nos processos e que precisam ser anotados", disse ele, no momento em que descrevia o trâmite e os fatos ocorridos enquanto o processo estava a caminho da 19ª Câmara Cível.
Uma das "extravagâncias" citadas por Gilmar foi:
"As apelações da CBF permaneceram pendentes de julgamento até novembro de 2023, quando o processo foi incluído em pauta na sessão da 19ª Câmara Cível, em 28/11. Pouco menos de uma semana da sessão de julgamento, o desembargador que era relator determinou a retirada de pauta. E assinou a suspeição por razões de foro íntimo. É isso mesmo o que os senhores ouviram. Dois dias depois, o novo relator do feito, de forma particularmente expedita, determinou reinclusão de pauta. Estava pronto para julgar. O processo estava incluído na sessão de 7/12/23".
Gilmar ainda pontuou que as decisões do TJ-RJ é que caracterizaram intervenção na CBF.
"A persistência de soluções como a que chegou o TJ-RJ inequivocamente implicará em violação ainda mais acentuada à autonomia da entidade. Um tribunal designando interventor, que designa diretores que passam a fazer a gestão da entidade desportiva".
Como a CBF se posicionou?
A CBF foi uma das partes que fizeram sustentação no processo. Ela foi representada pelo advogado Floriano Azevedo Marques.
"Venho aqui reiterando a necessidade de se ratificar a cautelar para evitar que, uma vez havendo a intervenção, a entidade é retirada da ordem esportiva internacional. O MP entrou com ação discutindo uma questão de governança. Criou-se uma incerteza que pode trazer danos. Diante da incerteza, o ente autônomo, resolve pacificar a questão travando um TAC com o MP. No exercício de competência constitucional. Fazia com que o conflito fosse resolvido em definitivo", disse ele, defendendo a validade do termo assinado pela entidade com o MP.
A questão técnica sobre o MP
A linha de raciocínio do voto do relator Gilmar Mendes foi apontar que o esporte é um direito social, previsto na constituição. Por isso, é legítimo que o MP atue em matérias ligadas a entidades esportivas.
"A atuação do MP o coloca em uma zona de comunicação entre o sistema de Estado e o sistema social. Há uma relação dúplice no desempenho de suas funções. (...) A legitimidade deve ser reconhecida de forma ampla", disse Gilmar, citando posteriormente a atividade da própria CBF:
"É dever do estado o fomento de prática esportiva formais e não formais. O que bem demonstra o interesse social subjacente às atividades da CBF. E, portanto, a presença do interesse público necessário a legitimar a atuação fiscalizatória".
Durante programa de Galvão Bueno na Band, Walter Casagrande e Vanderlei Luxemburgo discordaram sobre uma possível convocação ao goleiro do Mengão
05 Nov 2025 | 08:15 |
A última convocação da Seleção Brasileira de 2025, divulgada nesta segunda-feira (3), provocou uma discussão acalorada entre Galvão Bueno, Casagrande e Vanderlei Luxemburgo. O tema: a possibilidade de Rossi, goleiro do Flamengo, conseguir a nacionalidade brasileira e disputar uma vaga na Seleção. O debate aconteceu durante o programa Fala, Galvão, e ganhou tom de embate quando os comentaristas divergiram sobre a ideia de naturalizar o goleiro argentino.
A discussão seguiu em tom intenso até o momento em que Luxemburgo admitiu ter ficado incomodado com o comentário de Casagrande. Em seguida, Galvão Bueno interveio para encerrar o bate-boca e mudar o tema da conversa, que passou a focar em outras posições da Seleção.
O goleiro Rossi, que defende o Flamengo desde 2023, deu início ao processo de obtenção da cidadania brasileira. Ainda não há prazo para a conclusão do trâmite, mas, caso obtenha os documentos, ele poderá ser convocado pela Seleção Brasileira, já que nunca atuou oficialmente pela Argentina.
Na lista divulgada nesta segunda-feira, Carlo Ancelotti chamou Hugo Souza, Bento e Ederson para a posição de goleiro. O Brasil enfrentará Senegal e Tunísia em dois amistosos preparatórios nos dias 15 e 18 de novembro, respectivamente, dentro da Data FIFA.
Entidade define as datas das partidas do Mengão e do Palmeiras que antecedem a grande decisão da competição, se encaixando em regras da Conmebol
05 Nov 2025 | 07:56 |
Os três últimos compromissos do Flamengo antes do embarque para Lima, local da final da Copa Libertadores, já têm datas e horários definidos. O Rubro-Negro enfrenta Fluminense, Bragantino e Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro entre os dias 19 e 25 de novembro. No dia seguinte ao último jogo, o elenco viaja rumo ao Peru.
Essas três partidas serão as últimas antes da final continental entre Flamengo e Palmeiras, marcada para o dia 29 de novembro, em Lima (PER).
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu uma série de ajustes na tabela para equilibrar o calendário dos clubes finalistas de competições continentais. Ao todo, seis partidas de Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG foram remarcadas:
A principal alteração foi a antecipação de Bragantino x Atlético-MG para o dia 16, permitindo que os mineiros tenham uma semana de preparação para a final da Sul-Americana, marcada para 22 de novembro contra o Lanús (ARG).
Para garantir igualdade de condições, a CBF determinou que Flamengo e Palmeiras joguem nas mesmas datas: 19, 22 e 25 de novembro. O time comandado por Filipe Luís encara Fluminense, Bragantino e Atlético-MG, enquanto o Palmeiras enfrenta Vitória, Fluminense e Grêmio.
Além disso, o duelo entre Atlético-MG x Palmeiras, que seria o último antes da final da Sul-Americana, foi remarcado para 3 de dezembro, data originalmente reservada para Palmeiras x Vitória — partida que acabou sendo antecipada.
A definição do calendário trouxe complicações para ambos os finalistas da Libertadores. Com jogos marcados no dia 19, Flamengo e Palmeiras devem sofrer com desfalques por conta da Data FIFA. O trio Danilo, Alex Sandro e Vitor Roque foi convocado pela Seleção Brasileira e disputará amistoso contra a Tunísia, no dia 18 de novembro, na França, o que dificulta o retorno imediato dos atletas.
Após o encerramento dessa sequência, Flamengo e Palmeiras se enfrentam no dia 29 de novembro, às 18h (de Brasília), no Estádio Monumental de Lima, valendo o título da Copa Libertadores da América 2025. A partida terá transmissão da Rede Globo (TV aberta), ESPN (TV fechada) e GETV (YouTube).
Durante o 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, Carletto foi alvo indireto de críticas feitas por Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira
04 Nov 2025 | 22:30 |
O técnico Carlo Ancelotti, atual comandante da Seleção Brasileira, viveu um momento de desconforto nesta terça-feira (4), durante o 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol. Durante o evento, que tinha caráter de reconhecimento e debate sobre o futebol nacional, os ex-técnicos Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira fizeram discursos críticos à presença de estrangeiros em cargos de destaque no país.
Campeão do mundo em 1970 como jogador e posteriormente técnico de diversas equipes brasileiras, Leão foi direto ao se posicionar contra a contratação de profissionais estrangeiros. Ele afirmou que essa prática prejudica os treinadores locais, mas reconheceu que os próprios brasileiros têm responsabilidade nesse cenário.
“Eu sempre disse que não gosto de treinadores estrangeiros no meu país. Não mudo minha opinião. Mas temos que reconhecer que a culpa é nossa, dos próprios treinadores, pela invasão de técnicos de fora”, declarou Leão, em meio a aplausos e reações divididas do público presente.
Outro nome de peso que se manifestou foi Oswaldo de Oliveira, campeão mundial com o Corinthians e com passagem pelo Flamengo. O treinador reforçou a ideia de que o comando da Seleção deveria permanecer com profissionais brasileiros.
“Quando o Ancelotti for embora depois de ser campeão, tomara que volte um treinador brasileiro ao comando da Seleção”, afirmou Oswaldo, arrancando risadas e aplausos de parte do auditório.
Durante os discursos, Ancelotti manteve-se discreto e cordial, evitando qualquer reação pública às críticas. O treinador foi cumprimentado por outros presentes ao fim do evento e recebeu manifestações de apoio de técnicos e dirigentes que valorizam sua trajetória e experiência internacional.