PVC não poupa críticas à diretoria do Flamengo após demissão de Tite

O desenho do calendário 2025, com o Brasileirão começando mais cedo, em março, é algo que a CBF quer manter nos próximos anos. A ideia da entidade é estabelecer como padrão a pausa do campeonato no meio do ano, motivada por competições internacionais de clubes e seleções.

Nos próximos anos, o cenário no meio do ano tem:

2025 - Mundial de Clubes

2026 - Copa do Mundo

2027 - Copa do Mundo Feminina (no Brasil)

2028 - Copa América

2029 - Mundial de Clubes

2030 - Copa do Mundo

Com isso, a gestão atual da CBF entende que não tem como deixar de reproduzir a solução encontrada para 2025. Ano que vem, o Brasileirão começa em 29 de março, termina em 21 de dezembro e isso tudo fez os estaduais se espremerem entre 12 de janeiro e 26 de março.

A CBF tratou como novidades relevantes a criação de recesso no meio do ano e também um período de 14 dias para intertemporada, permitindo aos clubes que excursionem fora do Brasil. Especificamente sobre as competições que geram a paralisação, o Mundial de Clubes tem quatro clubes brasileiros. O que inviabiliza a continuidade da Série A.

Na Copa do Mundo, os campeonatos nacionais também são obrigados a parar, como já é de praxe. Já no Mundial Feminino, o compromisso é da própria CBF, já que o Brasil é país-sede. Os principais estádios estarão a serviço da Fifa e a CBF assinou um documento no qual se compromete a deixar que a Copa feminina seja a única competição em curso, para que não haja concorrência ou desvio de foco.

Em 2028, volta a Copa América, cujo conflito com o Brasileirão gerou danos em 2024, ao longo de nove rodadas do Brasileirão. Nos anos seguintes, Mundial de Clubes e Copa do Mundo replicarão o cenário do ciclo anterior pelo menos até 2030.

No cenário político, o atual mandato de Ednaldo Rodrigues à frente da CBF termina em 2026. Ele pode se reeleger para o período até 2030, o que facilitaria o plano de sustentação das ideias para o calendário.

O imbróglio, ou melhor, a novela entre diretoria do Flamengo e Gabigol segue dando o que falar no mundo esportivo . Agora foi a vez do ex-jogador do Flamengo e comentarista dos canais ESPN Zinho, dar sua opinião sobre o assunto, e disparar contra atitude do staff do jogador, e dirigentes do rubro-negro carioca.

Em fala na ‘ESPN’, Zinho apontou no que a diretoria rubro-negra errou quanto ao desenrolar da situação com Gabigol, afirmando que os dirigentes não souberam valorizar o ídolo, e junto também do staff de Gabi, estão desrespeitando o Fla.

“A diretoria também, seja sincera. Vocês não procuraram o cara, não fizeram uma proposta digna pelo que ele representou esses anos todos pelo Flamengo. Agora não fica falando que o cara é indisciplinado. Staff Gabigol, e diretoria, estão desrespeitando a instituição Flamengo. É a Nação rubro-negra. São os torcedores. Que eles estão onde estão, são idolatrados, por conta dessa torcida”, disparou Zinho.

Zinho aponta guerra de vaidades no Flamengo

Para Zinho, a “briga” entre diretoria e Gabigol não passa de uma guerra de vaidade. E vê a Nação como principal prejudicada nesse caos todo dos últimos dias.

“Gabigol também teve vaidade no domingo (10). A reação foi qual? Tirar ele do jogo. Isso vai prejudicar quem? Vai prejudicar o Flamengo. É uma guerra de vaidade, tá todo mundo errando, todo mundo se complicando, e quem tá se prejudicando? O verdadeiro torcedor do Flamengo”, declarou Zinho.

Gabigol ficou de fora do jogo diante o Atlético-MG, nesta quarta-feira (13), que terminou empatado. No entanto, existem expectativas de que o atacante volte a integrar o grupo e as partidas já contra o Cuiabá, no dia 20, após a Data Fifa.

Nesta quinta-feira (14), o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, comentou sobre Gabigol, em entrevista ao “Flow Podcast”. O dirigente foi questionado sobre o que aconteceu para não ter renovado com o atacante. O cartola rubro-negro afirmou que o clube acredita no futebol do Camisa 99, mas que renovar nos termos pedidos por ele é um risco, como administrador.

Inicialmente, Landim colocou em dúvida se Gabigol confia em seu próprio talento para continuar no Flamengo.

“O ponto que prova que a gente acredita na capacidade de recuperação do Gabigol é que a nós fizemos uma proposta no valor que ele pediu, mas por um ano. Não é o Flamengo que não acredita. Não sei se é o Flamengo que não acredita ou se é ele mesmo que não acredita nele. Porque se ele quer ficar no Flamengo e ele acredita no futebol dele, por que ele não aceita esse um ano e depois ele continua?”

Landim acredita que oferecer apenas um ano de renovação não é um problema, visto que o jogador caiu de rendimento nas duas últimas temporadas.

“Se estou dando esse ano depois de dois anos que ele não teve um desempenho tão bom, por que eu não daria mais se ele tivesse um desempenho excepcional no ano que vem? Mais um ano ou mais três anos, como ele gostaria?”

Landim afirma que renovar nos moldes colocados por Gabigol é arriscado

Para o presidente do Flamengo, um contrato longo com o ídolo do clube está fora de cogitação, pois, segundo o dirigente, o atacante não deu garantias que voltaria a desempenhar um grande futebol

“Para um administrador, é um risco muito grande tomar uma decisão de renovar com um jogador por quatro anos quando ele teve dois anos em que o desempenho não foi compatível com aquilo que ele recebia. O Flamengo acredita nele. E acredita que a gente tenha um Gabigol como ele foi nos quatro primeiros anos”, finalizou.