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Filipe Luís assumiu o cargo de técnico interino do Flamengo após a demissão de Tite, oficializada nesta segunda-feira (30). O ídolo rubro-negro, que estava em seu primeiro ano como treinador comandando o sub-20 do clube, se torna o terceiro interino na gestão de Rodolfo Landim desde a saída de Jorge Jesus. Antes dele, Maurício Souza e Mário Jorge assumiram a equipe principal de forma provisória. A seguir, o histórico de ambos.
Assim como Filipe, os interinos que assumiram o comando do time profissional também eram treinadores da base. Com a frequente troca de técnicos no Flamengo, que já está em seu nono técnico desde a saída de Jorge Jesus, os comandantes das categorias de base precisam estar sempre prontos para serem chamados. Os que ocuparam o cargo temporariamente nos últimos anos conseguiram manter um bom aproveitamento.
Maurício Souza
Maurício Souza, conhecido como Mauricinho, foi o primeiro interino na era pós-Jorge Jesus. Ele foi anunciado após a demissão de Domenec Torrent em 2020, mas não chegou a comandar o time, pois Rogério Ceni foi contratado logo em seguida. No entanto, Mauricinho teve a oportunidade de liderar o Flamengo em 2021, após a saída de Ceni, conseguindo vitórias importantes sobre Ceará e Chapecoense. Ele também foi chamado ao final do Brasileirão para os últimos quatro jogos, alcançando uma vitória, um empate e duas derrotas.
Em um período de interinidade, Maurício comandou o time enquanto Rogério Ceni se recuperava de Covid-19, somando três vitórias nesse período. Seus números como técnico interino foram:
9 jogos
6 vitórias
1 empate
2 derrotas
70,3% de aproveitamento
11 gols marcados
6 gols sofridos
Mário Jorge
Mário Jorge, multicampeão na base do Flamengo, foi acionado duas vezes em 2023 para assumir o time principal. Após a demissão de Vitor Pereira, liderou o Flamengo em duas partidas, com uma derrota na Copa do Brasil para o Maringá e uma vitória no Brasileirão contra o Coritiba. Em um segundo momento, após a saída de Sampaoli e antes da chegada de Tite, Mário Jorge comandou o time na vitória sobre o Bahia e no empate contra o Corinthians, ambos pelo Brasileirão.
Seus números como interino foram:
4 jogos
2 vitórias
1 empate
1 derrota
58,3% de aproveitamento
5 gols marcados
3 gols sofridos
Agora, Filipe Luís terá a oportunidade de liderar o Flamengo em uma fase decisiva, com a semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians pela frente.
Ex-atleta alega que solicitação foi negada após avaliação administrativa do instituto e está correndo atrás para resolver a situação
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O ex-jogador Vampeta, ex-Flamengo e pentacampeão pela seleção brasileira em 2002, acionou a Justiça contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para obter o pagamento do benefício de auxílio-acidente por problemas no seu joelho esquerdo.
Na petição inicial, os advogados de Vampeta relatam que o ex-atleta, atualmente autônomo, sofreu grave lesão no joelho esquerdo, em maio de 2003, com rompimento do ligamento cruzado anterior, o que exigiu cirurgia e um ano de afastamento para tratamento e fisioterapia.
Segundo Vampeta, o INSS indeferiu administrativamente o pedido de benefício realizado em novembro de 2024, levando o ex-jogador a buscar a via judicial. A ação argumenta que a redução permanente da capacidade laboral justifica o pagamento do auxílio-acidente. Uma perícia foi marcada para agosto.
Os advogados requerem o pagamento de 50% do salário de benefício, retroativo à data do requerimento administrativo, além de honorários advocatícios e gratuidade processual. Também solicitaram que o Corinthians seja intimado a apresentar o prontuário médico de Vampeta e outras informações que comprovem o acidente e sua repercussão na carreira do atleta.
Apesar de ter retornado à carreira profissional após o tratamento, Vampeta passou a conviver com dores constantes e novas lesões no mesmo joelho.
Em relatório médico anexado ao processo, assinado pelo Dr. Joaquim Grava, ex-médico do Corinthians, foi confirmado o diagnóstico de gonartrose não especificada (CID 10 M17.9), uma condição degenerativa irreversível associada à sua atividade como atleta profissional.
O volante vira tema de debate após elogios na TV, mas argumento escancara quanto clubes como Mengão, Corinthians e Palmeiras ainda ditam peso dos convocados
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Se Marlon Freitas estivesse no Flamengo, a discussão seria outra. Foi essa a frase que, mesmo não dita literalmente, norteou a declaração do apresentador Getúlio Vargas no programa “Os Donos da Bola”, ao defender que o volante do Botafogo já merecia estar entre os convocados da Seleção Brasileira. A análise, embora enalteça o jogador, levanta uma crítica que recai sobre a lógica da visibilidade no futebol brasileiro: estar em clubes como o Rubro-Negro ainda pesa – e muito.
O Flamengo, além da força técnica que tem apresentado nos últimos anos, segue sendo o epicentro da vitrine nacional. Jogadores como Gerson, Pedro e Ayrton Lucas vivem em constante radar da CBF, independentemente do treinador da vez. E é justamente nesse termômetro que a ausência de Marlon Freitas causa ruído.
“Se ele estivesse num time mais midiático, num Flamengo, Corinthians, Palmeiras, já estaria sendo convocado há muito mais tempo”, disse Vargas. A fala revela uma percepção recorrente no futebol nacional: o clube onde se joga pode ser tão determinante quanto o rendimento em campo. E no Brasil, poucos superam o alcance e o peso político do Flamengo nesse contexto.
Capitão e referência técnica do Botafogo, Marlon Freitas soma boas atuações no Brasileirão e já vinha sendo peça importante desde a temporada passada. Mas, fora do eixo dos clubes mais influentes no cenário midiático, segue como coadjuvante em um debate que se desenha cada vez mais centralizado.
Não é a primeira vez que o Flamengo serve como referência em análises como essa. O próprio Dorival Júnior, campeão da Copa do Brasil e da Libertadores pelo clube carioca, voltou à Seleção com respaldo direto da performance no comando do time. E com ele, naturalmente, retornaram os olhares mais atentos para quem veste rubro-negro.
O ex-jogador do Mais Querido destacou que o Rubro-Negro foi superior ao Liverpool em 2019 e também analisou o desempenho do Palmeiras contra o Chelsea
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O Super Mundial de Clubes está chegando e com ele a ansiedade dos times brasileiros tem aumentado. Ao contrário de Grêmio e Palmeiras, o Flamengo foi a única equipe que esteve nivelada com um time europeu no Mundial. Isso foi o que apontou o ex-jogador Zinho no programa da ESPN.
O comentarista e ex-jogador do Flamengo apontou as diferenças entre as equipes nas finais de 2017, 2019 e 2020. De acordo com Zinho, o Mais Querido foi o time que melhor encarou um europeu numa decisão.
É que o Liverpool era melhor, ganhou pela qualidade...
"Era um baita de um time, o auge do Mané, Salah, Firmino, Robertson, Henderson, Arnold, Van Dijk. Eram esses caras mais novos, que ainda estão jogando. Imagina eles de 2019. Mas eu acho que o Flamengo encarou. É que o Liverpool era melhor, ganhou pela qualidade e era um grande momento", disse Zinho.
Diferente do time comandado por Jorge Jesus, Zinho analisou que o Palmeiras de 2021 não encarou a final da forma que deveria. Para o comentarista, o Chelsea não era o principal time europeu da época.
"Era um time que era mais tático, tinha bons jogadores, mas eu achei que tinha jogo. O Palmeiras era encaixado e mais experiente. Não foi nem mérito do Chelsea, foi muito do Palmeiras não se impor. Aquele time do Abel poderia ter encarado mais", opinou Zinho.
O Super Mundial de Clubes terá início no dia 14 de junho. No entanto, o Flamengo estreará na competição apenas no dia 16, quando enfrentará o Esperánce (TUN). Logo depois, o Rubro-Negro enfrenta o Chelsea (ING), e o último participante do Grupo D será definido em confronto entre América do México e Los Angeles FC, neste sábado (31).