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LDU revela surpresas na escalação para o duelo de altos desafios contra o Flamengo em Quito
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O Sesc RJ Flamengo alcançou um objetivo importante na Superliga Feminina. Nesta quarta-feira (13.03), o time do técnico Bernardinho superou o Praia Clube por 3 sets a 0, com parciais de 27-25, 25-20 e 25-23, em Uberlândia (MG), e garantiu a liderança do primeiro turno da competição com duas rodadas de antecedência.
Com o resultado, o Rubro-Negro chegou aos 55 pontos e já não pode mais ser alcançado pelos adversários na tabela de classificação. Desta forma, o grupo ganha tranquilidade para focar na preparação para os playoffs. Na avaliação da ponteira Michelle, que conquistou o Troféu VivaVôlei de melhor em quadra, a aplicação tática foi o diferencial.
"Taticamente, nosso jogo funcionou bem melhor do que no último confronto contra elas, na semifinal da Copa Brasil, quando elas vieram com um ritmo de saque muito forte e saíram vitoriosas. Hoje, conseguimos quebrar o passe delas. Nosso bloqueio e nossa defesa trabalharam bem. O objetivo era vir aqui e fazer um grande jogo. Sabemos da força do Praia Clube e acho que estamos de parabéns. Vamos voltar para o Rio com confiança, que já já teremos os playoffs", disse Michelle.
A oposta Sabrina, outra que teve uma atuação segura, destacou a importância da conquista da liderança faltando duas rodadas para o fim da fase classificatória.
"Foi uma grande vitória da nossa equipe. Nós temos buscado melhorar a cada jogo, afinal precisamos de ritmo de jogo para a reta decisiva da temporada. Terminar na liderança foi fruto de muito trabalho duro. É importante, porque garante o mando de quadra na próxima fase, mas sabemos que os playoffs serão outro campeonato", destacou Sabrina.
O Sesc RJ Flamengo enfrentou dificuldades para colocar a bola no chão no início da partida, mas logo encontrou o foco para seguir as recomendações de Bernardinho. Depois de um ataque de Valquíria e um ace da levantadora Brie, o time abriu 15-13. O Praia voltou à frente, mas as cariocas foram, mais uma vez, resilientes. Com uma boa marcação de Juciely e ataques certeiros de Michelle, a equipe rubro-negra fechou o primeiro set em 27-25.
O saque bem executado foi uma estratégia importante do Sesc RJ Flamengo no segundo set. As rubro-negras aproveitaram bem os contra-ataques e Roni, com um bloqueio e um ataque, colocou o time de Bernardinho em vantagem de dois pontos (12-10). Michelle fez um ponto incrível de defesa, e o Praia começou a errar. O líder da Superliga seguiu com a marcação eficiente e abriu 2 a 0 após uma invasão do Praia Clube: 25-20.
O terceiro set começou com muita organização tática da equipe de Bernardinho. Depois de um início equilibrado, Michelle foi para o saque e o Sesc RJ Flamengo abriu sete pontos de vantagem, após Brie largar bem de segunda para fazer 15-8. A concentração caiu, e as donas da casa chegaram ao empate em 22-22. Mas o time rubro-negro comemorou os três pontos após um erro de ataque das donas da casa.
O próximo desafio do Sesc RJ Flamengo será contra o Bluvôlei, na próxima segunda-feira (18.03), no Tijuca Tênis Clube.
Rubro-Negro encara desafio fora de casa com aproveitamento modesto em jogos acima dos 2.500 metros e tenta repetir feito de 2021 contra os equatorianos
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O Flamengo terá uma missão complicada na noite desta terça-feira (22), quando enfrenta a LDU, do Equador, em partida válida pela fase de grupos da Copa Libertadores. Além do desafio técnico contra os equatorianos, o Rubro-Negro encara um problema recorrente em jogos internacionais: a altitude. A equipe carioca não costuma se dar bem quando atua acima dos 2.500 metros do nível do mar e tem um retrospecto preocupante nesse cenário.
Em um total de 17 partidas disputadas em cidades com altitude elevada, o Mais Querido acumula nove derrotas, quatro empates e apenas quatro vitórias. Os números revelam um aproveitamento de apenas 31,37%, com 18 gols marcados e 27 sofridos. Ou seja, além de conquistar poucos pontos, o time costuma ser vazado com frequência quando joga longe do nível do mar.
Curiosamente, a última vez que o Mengão venceu atuando na altitude foi justamente contra a LDU, adversária desta terça. Em maio de 2021, sob comando de Rogério Ceni, a equipe brasileira bateu os equatorianos por 3 a 2, com dois gols de Gabigol e um de Bruno Henrique. A partida aconteceu em Quito, a 2.850 metros de altitude, e marcou um dos raros triunfos do clube nesse tipo de ambiente.
Com três pontos conquistados até agora, o time comandado por Filipe Luís ocupa atualmente a terceira colocação do grupo C. A liderança, no entanto, pode mudar ainda nesta rodada. Caso o Mengão vença a LDU fora de casa e o Central Córdoba (Argentina) não derrote o Deportivo Táchira (Venezuela), o clube carioca assume a ponta da chave.
Apesar da lembrança positiva de 2021, a LDU costuma fazer valer o mando de campo quando atua em Quito. A equipe equatoriana conhece bem os efeitos da altitude e se adapta naturalmente ao ritmo imposto nessas condições, o que representa um obstáculo extra para qualquer adversário estrangeiro. A comissão técnica do Mengão tem buscado alternativas para reduzir o impacto da altitude sobre os jogadores. A estratégia inclui ajustes no planejamento físico e logístico, além de medidas pontuais de aclimatação e controle de desgaste. Tudo isso visando manter o máximo de intensidade possível durante os 90 minutos.
Ex-jogador do Flamengo, que agora comanda o Amazonas, não conseguiu evitar revés na estreia e equipe segue na zona de rebaixamento da Série B
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A estreia de Ibson como treinador do Amazonas começou com o pé esquerdo. O time de Manaus recebeu o Avaí na Arena da Amazônia, nesta segunda-feira (21), e acabou derrotado por 2 a 0 diante de sua torcida. O revés manteve a equipe na zona de rebaixamento da Série B, ocupando a 18ª colocação com apenas um ponto conquistado até agora.
A partida também marcou o início de uma nova etapa na carreira de Ibson, ex-meio-campista do Flamengo, que foi oficializado como treinador principal no sábado (19), após a saída de Eduardo Barros. Apesar da expectativa em torno da mudança, o time não conseguiu reagir em campo e acabou sendo superado sem maiores dificuldades pelo adversário catarinense.
Antes de assumir o comando técnico da equipe principal, Ibson já fazia parte da comissão permanente do clube. Ele acompanhava de perto os trabalhos de Barros e conhecia o elenco. A decisão pela promoção foi tomada pela diretoria como uma tentativa de manter certa continuidade, mesmo com a mudança no comando.
No entanto, o resultado negativo na estreia acendeu um alerta interno. Caso os resultados sigam sem evolução, a tendência é que o clube volte ao mercado em busca de um nome mais experiente. Em caso de substituição, Ibson pode ser reintegrado à função anterior no estafe técnico. Cria das categorias de base do Flamengo, Ibson teve passagem marcante pelo clube carioca nos anos 2000 e início de 2010. Em campo, ele se destacou como um meio-campista versátil e técnico. Entre suas principais conquistas, está o título do Campeonato Brasileiro de 2009, sob o comando de Andrade.
Antes de ser efetivado como técnico, Ibson já havia enfrentado o Flamengo em um contexto simbólico. Na temporada passada, durante a disputa da Copa do Brasil, ele atuava como auxiliar técnico e esteve no banco durante os confrontos com o Mais Querido. O clube carioca levou a melhor nos dois jogos e avançou, depois conquistando o título nacional.
Clube carioca desembarcou no Equador dois dias antes da partida para minimizar os efeitos da altitude de 2.850 metros, veja agora
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O Flamengo entra em campo nesta terça-feira (22) para enfrentar a LDU, do Equador, em partida válida pela Copa Libertadores. O duelo será disputado em Quito, a 2.850 metros de altitude, o que naturalmente exige cuidados especiais com a preparação dos jogadores. A comissão técnica e o departamento médico do clube traçaram uma estratégia logística para minimizar os impactos da altitude nos atletas.
“A questão da altitude… - disse o médico
Segundo o médico Fernando Sassaki, a programação foi ajustada ao calendário apertado do futebol brasileiro, que impede uma adaptação prolongada. O elenco desembarcou em Quito no último domingo (20), logo após o clássico contra o Vasco, pelo Brasileirão, e seguiu direto para o hotel, onde iniciou o processo de aclimatação.
"O tempo de adaptação é longo, cerca de duas semanas. Não é compatível com o calendário brasileiro. O fato de a gente chegar dois dias antes é mais por uma questão logística: chegar ao hotel, se alimentar, descansar, fazer um treino e ir para o jogo no dia seguinte”, explicou Fernando Sassaki.
Ainda de acordo com Sassaki, o elenco respondeu bem à chegada e não apresentou nenhum tipo de problema de saúde relacionado à altitude. A expectativa da comissão técnica era justamente evitar intercorrências físicas ou mal-estar nos primeiros momentos na cidade equatoriana. “Os atletas chegaram bem, se alimentaram bem, descansaram. Não tivemos nenhuma intercorrência em relação à altitude. Talvez a comissão sinta algum desconforto ao subir um lance de escada, mas nada atípico. Tudo ocorrendo conforme o planejado”, completou.
Além do descanso e da programação de treinos, a alimentação também recebeu atenção especial do clube. A dieta dos jogadores foi adaptada em parceria com o nutricionista Paulinho, priorizando refeições leves e de fácil digestão, visando ao bem-estar dos atletas antes do treino da véspera da partida. “A alimentação em jogos de altitude deve ser leve. Aliado ao nosso nutricionista Paulinho, programamos um cardápio junto com a cozinha, com uma refeição mais leve, contendo proteínas suaves, para que eles possam ter uma digestão adequada para o treino desta segunda-feira”, detalhou o médico.