Um funcionário agredido fisicamente, em um ambiente de trabalho no Brasil, tem a faca e o queijo na mão para ganhar uma grande indenização do seu empregador.

A Diretoria do Flamengo é composta de executivos com passagens em grandes empresas. Um dos Vice-Presidentes do Flamengo é advogado e, inclusive, cuida da pasta jurídica do clube.

Em qualquer “birosca”, quando acontece uma agressão física de uma liderança a um colaborador, o procedimento básico é demitir imediatamente o agressor por justa causa, além de prestar todo apoio, suporte e solidariedade ao agredido.

Um funcionário agredido fisicamente, em um ambiente de trabalho no Brasil, tem a faca e o queijo na mão para ganhar uma grande indenização do seu empregador.

Como pode o Flamengo, uma empresa que fatura R$ 1 bilhão e 200 milhões por ano, ter contratado uma comissão técnica que tem um membro, que na primeira contrariedade, agride um subordinado!?

Como pode, depois do ocorrido, não ter um funcionário do Flamengo junto ao agredido prestando suporte!?

Quero estar enganado, mas além da possibilidade das perdas esportivas por não ter mais o Rei da América e o artilheiro no ano com 26 gols, sinto cheiro de um processo de milhões de reais pela frente, causando prejuízos aos cofres do Flamengo no futuro…

Espero estar errado, mas o amadorismo do Flamengo pode gerar grandes inconvenientes!

Texto de opinião de Cicero Andrade