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Filipe Luís revela inspiração em treinador europeu e comenta pressão no comando do Flamengo
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Neste domingo (15) acontecerá no Maracanã "a última batalha de Imperador", despedida oficial de Adriano dos gramados. Desse modo, ao ser questionado sobre a importância do Flamengo em sua carreira, o ídolo abriu o coração e mandou um recado à Nação.
"(O Flamengo) é tudo, cara. É criação, infância… Comecei muito cedo no Flamengo, com sete anos no futebol de salão, e foi a base para minha vida. Eu subi com 17 anos e com 18 já era convocado para a Seleção com a camisa do Flamengo. Foi a base de tudo, onde eu consegui conquistar uma condição profissional e com 19 para 20 anos já estava na Itália. As coisas aconteceram muito rápido", disse Adriano.
"(A relação com a torcida) não tem explicação. É um carinho muito grande. Até hoje, quando eu vou na rua, eles me idolatram. Quando o Flamengo perde também, eles falam: “Poxa, Adriano, brincadeira”. Mas eu não estou nem jogando mais (risos). Para você ver como eles se identificam e esse sentimento é eterno", acrescentou o Imperador, em entrevista ao ‘GE’.
DESTAQUE NA CONQUISTA DO HEXA
Adriano conquistou quatro títulos pelo Flamengo: dois Cariocas, uma Copa dos Campeões e o hexa do Brasileirão, em 2009. Assim, para o ídolo do Mais Querido, nenhuma conquista é maior do que a histórica arrancada no Campeonato Brasileiro.
"Tive a oportunidade de voltar ao Flamengo e eu aceitei. Quando fui ver, já estava assinando com o Flamengo e foi aquela festa toda. Não tem como esquecer e no final ainda fomos campeões do Brasileiro depois de 17 anos. Deus tira uma coisa aqui e te dá outra lá na frente. Arrepia!", relembrou Adriano, que decidiu abandonar a Inter de Milão (ITA) por depressão e, meses depois, assinar com o Mengão.
DESPEDIDA DO IMPERADOR
Desse modo, Adriano Imperador fará sua última partida oficial neste domingo (15), quando entra em campo por Flamengo e Inter de Milão, no Maracanã. O jogo será às 17h, e reunirá seus ex-companheiros da época em que era jogador.
Com sete pontos em três rodadas, equipe comandada por Filipe Luís aposta em início forte para evitar oscilações no campeonato nacional na temporada
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O Flamengo encerrou a terceira rodada do Campeonato Brasileiro ocupando a primeira posição, com sete pontos somados. A liderança foi garantida após o triunfo por 2 a 0 diante do Grêmio, em Porto Alegre, no último domingo. O bom início da equipe de Filipe Luís segue uma estratégia traçada internamente com foco em não repetir os tropeços das últimas edições do torneio.
A gente tinha essa meta de começar muito bem..."
Com base nas experiências recentes, os atletas decidiram encarar as rodadas iniciais como fundamentais. Everton Cebolinha reforçou a importância dessa abordagem. “Nós perdemos pontos importantes no início e, no final, não conseguimos correr atrás. A gente tinha essa meta de começar muito bem”, afirmou o atacante. A intenção é construir uma vantagem confortável para enfrentar possíveis oscilações, comuns ao longo da competição.
Após conquistar o título em 2019 e 2020, o Flamengo viu o desempenho cair nas edições seguintes. Em 2021, terminou na vice-liderança; em 2022, ficou em quinto; em 2023, foi o quarto colocado; e em 2024, encerrou a temporada na terceira posição. O histórico recente acendeu o alerta entre jogadores e comissão técnica, que agora priorizam um arranque sólido no campeonato.
Desde que assumiu o comando, Filipe Luís conduziu a equipe em 32 partidas, acumulando 22 vitórias, oito empates e apenas duas derrotas. O aproveitamento elevado reforça a confiança no trabalho desenvolvido e aumenta a expectativa da torcida por uma campanha consistente. A filosofia implementada vem se refletindo tanto nos resultados quanto na postura em campo.
Na quarta rodada, o Flamengo voltará ao Maracanã, onde enfrentará o Juventude. O objetivo é manter o embalo e ampliar a sequência invicta para consolidar a posição de liderança no torneio nacional.
O centroavante decide futuro e deve se transferir para o futebol saudita, mesmo com interesse de gigantes brasileiros como o Mais Querido na jogada
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Richarlison, atacante do Tottenham e da Seleção Brasileira, era um nome ventilado nos bastidores da Gávea há meses. No entanto, de acordo com o jornalista Jorge Nicola, o jogador decidiu seu próximo destino e não será o futebol brasileiro. O centroavante está inclinado a aceitar uma proposta vinda da Arábia Saudita, encerrando assim qualquer chance de retorno ao país em 2025.
Segundo a apuração de Nicola, dois clubes sauditas já enviaram ofertas robustas ao camisa 9, que vê com bons olhos a mudança de ares. A decisão está alinhada com a realidade física e esportiva do atleta, que enfrenta uma sequência de lesões no Tottenham e perdeu espaço na Seleção. “Ele está mais propenso a se mudar para a Arábia Saudita”, afirmou o jornalista, dando fim às especulações envolvendo o jogador no futebol nacional.
Um dos principais empecilhos para a chegada de Richarlison ao Brasil é o alto custo salarial. Atualmente, o atacante recebe cerca de R$ 5 milhões por mês na Inglaterra, valor considerado inalcançável por clubes brasileiros. Com a possível ida para a Arábia Saudita, a expectativa é que seus vencimentos sejam até dobrados, tornando a negociação inviável para qualquer time do país.
Com a negativa de Richarlison, o Mais Querido segue buscando opções para reforçar o elenco. Um dos alvos é um meia versátil, capaz de atuar em diferentes funções. Filipe Luís, atualmente no comando da equipe, entende a importância de contar com atletas polivalentes e vê essa necessidade como prioridade. O nome de Julio Enciso, do Brighton, é um dos discutidos internamente.
Técnico afirma que não pede aos defensores que atraiam o adversário para o campo de defesa do Mengão, mas confia na qualidade dos jogadores
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Após a vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Grêmio no último domingo (13), em Porto Alegre, o técnico Filipe Luís comentou sobre o estilo de jogo da equipe, com destaque para a postura dos zagueiros Léo Ortiz e Léo Pereira durante a saída de bola.
Em entrevista coletiva, Filipe ressaltou que não instrui os defensores a atraírem a pressão adversária, algo que, segundo ele, parte mais das características individuais dos atletas do que de uma orientação da comissão técnica.
Eu não gosto que os adversários venham a pressionar...
“Eu não gosto que os adversários venham a pressionar. Uma coisa que eu não peço, é para eles (defensores) atraírem. Mas jogadores com qualidade como Léo Ortiz e Léo Pereira, eles têm a zona de segurança muito pequena entre eles e o adversário. Então eles se sentem confortáveis com o adversário perto deles”, explicou o treinador.
“Isso são características deles, que atraem os adversários para poder liberar os espaços. Mas eu não peço realmente isso, porque o que eu passo para eles é a progressão (e não a atração)”, completou.
Mesmo sem a “atração” como princípio tático, Filipe Luís conta com um trio de zagueiros que naturalmente adota esse comportamento. Além de Léo Ortiz e Léo Pereira, Danilo também se destaca por atuar com segurança mesmo sob pressão, facilitando a construção desde a defesa.
Com a defesa titular à disposição, o Flamengo volta a campo na próxima quarta-feira (16), às 21h30 (horário de Brasília), para enfrentar o Juventude, pela quarta rodada do Brasileirão. Depois de dois tropeços em casa, a equipe quer reencontrar a vitória no Maracanã e manter-se na liderança da competição.