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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou, nesta sexta-feira, o pedido do São Paulo para anular o jogo contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro. A partida, válida pela 25ª rodada, terminou com vitória do Fluminense por 2 a 0.

O São Paulo solicitou a impugnação do resultado, alegando um "erro de direito" cometido pelo árbitro Paulo Cesar Zanovelli no lance que originou o primeiro gol do Fluminense. No entanto, o tribunal, por unanimidade (9 a 0), rejeitou o pedido.

Apesar de o pedido ter sido apresentado fora do prazo previsto no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (48 horas após a súmula), o STJD decidiu avaliar o caso. As defesas dos clubes e dos árbitros foram ouvidas, mas o tribunal considerou que o lance não teve impacto suficiente para justificar a anulação do jogo.

"Decisão que a gente esperava, com todo respeito, porque, como já havia dito, o pedido era um pedido, na nossa opinião, sem fundamento esportivo e jurídico. Eu particularmente vou acreditar sempre que sequer houve erro de direito, se houve erro foi um erro fático de aplicação da regra, mais até pelo depoimento do árbitro no julgamento na comissão disciplinar. Ficou claro que houve só um erro de comunicação", disse Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, após o julgamento.

Embora os auditores tenham discordado quanto à existência do "erro de direito", o consenso foi de que a situação não influenciou de maneira significativa o resultado. O árbitro Zanovelli já havia sido suspenso por 15 dias, pena mínima, na semana anterior.

O São Paulo só acionou o STJD uma semana após a publicação da súmula, aguardando as imagens e áudios do VAR, que demoraram a ser divulgados pela CBF. A polêmica começou com uma disputa de bola entre Calleri e Thiago Santos no meio de campo, na qual Zanovelli deu vantagem ao Fluminense. No entanto, Thiago Silva colocou a mão na bola e deu sequência à jogada que culminou no gol de Kauã Elias. O São Paulo argumentou que a vantagem deveria ter sido anulada e que a falta deveria ter sido marcada.

O caso gerou um embate entre os clubes. Após Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, questionar a tentativa de anulação, Julio Casares, presidente do São Paulo, respondeu com ironia, aludindo à promoção do Fluminense à Série A diretamente da Série C com a disputa da Copa João Havelange de 2000. Bittencourt, por sua vez, mencionou o caso Sandro Hiroshi, que em 1999 resultou na perda de pontos do São Paulo.

O futebol mundial está de luto por causa da morte de George Baldock, de 31 anos, que atuava no Panathinaikos (GRE). O jogador foi encontrado morto na piscina de casa na última quarta-feira (9), em Atenas, na Grécia. O atleta faleceu sozinho, afogado. Desse modo, os ex-Flamengo, Willian Arão e Rodinei, companheiros do atleta inglês, foram às redes sociais para prestar a última homenagem ao colega.

MENSAGEM DE WILLIAN ARÃO:

“Estamos todos verdadeiramente devastados e chocados! Nosso George, nosso companheiro de equipe, nosso amigo, foi e é nossa família… E quando um membro se perde, falta um pedaço e ficará para sempre. Num momento como este, as palavras são supérfluas… Não há palavras para descrever a nossa dor pela perda do nosso irmão. Nosso George, boa viagem… Você viverá para sempre em nossos corações”, escreveu Arão, no Instagram.

MENSAGEM DE RODINEI

“Expresso as minhas condolências por um ex-colega que infelizmente nos deixou. Descanse em paz, George Baldock. Momento muito triste para o nosso futebol grego, neste momento não há competição, não há nada. Estamos falando de um colega que nos deixou. Que Deus conforte os corações dos familiares e lhes dê muita força”, lamentou Rodinei, nas redes sociais.

MORTE DE GEORGE

A morte de George foi um mistério na última quarta (9). No entanto, após longa investigação, a autópsia confirmou que o jogador teve afogamento. Autoridades locais encontraram uma garrafa de vodka junto à piscina, com copos, que vão ser analisados em laboratório. Não houve sinais de roubo ou violência.

Chegou ao fim a trajetória do rei do saibro. Rafael Nadal anunciou nesta quinta-feira sua aposentadoria do tênis. Aos 38 anos, o espanhol enfrentou nas últimas duas temporadas uma série de problemas físicos que o impediram de competir em alto nível. Sua despedida oficial acontecerá na Copa Davis, onde representará a Espanha entre os dias 19 e 24 de novembro.

"Eu me retiro do tênis profissional. A realidade é que têm sido anos difíceis, especialmente os dois últimos. Creio que não fui capaz de jogar sem limitações, o que me levou a tomar esta decisão", disse Nadal, em vídeo divulgado nas redes sociais.

Nadal encerra sua carreira dois anos após a despedida de Roger Federer, seu amigo e um dos maiores rivais nas quadras. Juntos com Novak Djokovic, os dois formaram o lendário "Big 3", trio que dominou o tênis masculino nas últimas duas décadas.

Profissional desde 2001, Nadal começou sua carreira com apenas 15 anos e rapidamente se destacou entre os melhores do mundo. Ele é o segundo maior vencedor de Grand Slams na história do tênis masculino, com 22 títulos.

A maior parte de suas conquistas em Grand Slams veio em Roland Garros, onde o espanhol reinou absoluto no saibro, com 14 títulos.

Nadal alcançou o topo do ranking da ATP pela primeira vez em 2008. Ao longo da carreira, ele permaneceu como número 1 do mundo por 209 semanas e terminou cinco temporadas na liderança do ranking.

Principais títulos de Rafael Nadal:

Roland Garros: 14 (2005, 2006, 2007, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2017, 2018, 2019, 2020, 2022)

US Open: 4 (2010, 2013, 2017, 2019)

Wimbledon: 2 (2008, 2010)

Australian Open: 2 (2009, 2022)

Copa Davis: 4 (2004, 2009, 2011, 2019)

Olimpíadas: 1 (2008)

Outros números impressionantes de Nadal:

Total de títulos: 92

Retrospecto: 1080 vitórias e 227 derrotas (82,6% de aproveitamento)

Premiação em carreira: 134.946.100 dólares