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No último sábado (12), momentos antes do início da partida entre Flamengo e São Paulo, válida pela 13ª rodada do Brasileirão, o telão do Maracanã exibiu uma imagem em tributo à publicitária Juliana Marins. A jovem de 26 anos, torcedora apaixonada do clube, faleceu no fim de junho após um acidente em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A frase exibida junto à imagem dizia: “Homenagem póstuma a Juliana de Souza Pereira Marins. Ilustre torcedora do Flamengo.”
Juliana caiu durante uma trilha no vulcão do Monte Rinjani, na manhã do dia 21 de junho, enquanto participava de uma excursão acompanhada por um guia. Um vídeo feito por drone registrou a jovem ainda com sinais de vida horas após a queda. No entanto, foram necessários quatro dias até que alpinistas voluntários encontrassem o corpo, já sem vida, em uma área de difícil acesso da encosta. O caso comoveu o público e ganhou repercussão em diversos países.
Além da homenagem prestada pelo Flamengi, Juliana também recebeu tributos em sua cidade natal. Em Niterói, na Praia do Sossego, onde costumava frequentar, uma placa foi instalada em sua memória no mirante e na trilha que levam à orla. A família destacou que aquele era um local especial para Juliana, que mantinha forte conexão com a natureza.
Durante coletiva na Defensoria Pública da União, na última sexta-feira (11), o médico-legista Reginaldo Franklin revelou que a jovem sobreviveu por cerca de 32 horas após a primeira queda. “Foram encontradas larvas no couro cabeludo e no tórax de Juliana. Com base na biologia dos insetos, estimamos que ela tenha falecido por volta do meio-dia do dia 22 de junho, no horário local”, afirmou. A causa da morte foi hemorragia interna causada por múltiplos traumas, típicos de uma queda de grande altura.
O corpo de Juliana foi sepultado no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, no dia 4 de julho. A cerimônia foi marcada por forte comoção e contou com a presença de amigos, familiares e admiradores que acompanharam a história. Por decisão da família, o corpo não foi cremado, possibilitando a realização de novos exames, caso necessário.
Os atores são amigos e já contracenaram juntos em um filme, eles brincaram sobre o acontecimento, arrancando risos dos seguidores
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A atriz Tata Werneck revelou um sonho com Cauã Reymond após ganhar um elogio via emojis do galã em uma foto postada na sexta-feira (11). Ela contou que na sua imaginação, o ator disse que ela tinha pernas peludas, o que a deixou pensativa ao acordar. Ela pediu para que ele justificasse a fala, arrancando risos dos seguidores.
"Sem querer cortar o clima, mas outro dia eu sonhei que você disse que eu tinha a perna peluda. Acordei bolada. Volte no meu sonho e justifique", escreveu ela abaixo de três emojis de chamas que o ator postou em suas fotos.
Tata e Cauã são amigos e já contracenaram juntos no filme Uma Quase Dupla (2018), que teve até cena de beijo entre os dois, que vivem uma dupla de policiais. Na ocasião, eles até brincaram sobre isso.
"Coisas que só meu trabalho pode me trazer: beijei Cauã Reymond", gabou-se a artista. Bem-humorado, o galã entrou no clima da brincadeira e comentou na rede social: "Até parece! O sortudo sou eu. Com todo o respeito, Rafa Vitti".
Cauã Reymond está solteiro desde o fim do casamento com Mariana Goldfarb em abril de 2023. Já Tata é casada com o ator Rafael Vitti desde outubro de 2019. Eles são pais de Clara Maria, de cinco anos.
A cantora falou sobre sua carreira no Dia Nacional do Funk, celebrado neste sábado (12), destacando o que aprendeu com as situações pelas quais passou
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Neste sábado (12), é comemorado o Dia Nacional do Funk. Assim, MC Pocah celebrou a data e refletiu sobre o impacto do gênero musical que a levou às principais paradas musicais, palcos de festivais e ao maior reality show do país, Big Brother Brasil.
MC Pocah fala sobre trajetória no funk: "O funk me ensinou a existir do meu jeito. A falar alto, a vestir o que eu quero, a não abaixar a cabeça".
Ela continuou: "Foi o primeiro lugar em que eu me senti livre de verdade”, declara a artista, com mais de uma década de dedicação ao funk e sendo uma das mais conhecidas na área.
Criada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Pocah começou aos 15 anos e seguiu fiel ao tipo de música que a alavancou desde o início. Com mais de 950 mil ouvintes mensais no Spotify, cerca de 600 milhões de visualizações no Youtube e sucessos ao lado de Pabllo Vittar, Lexa e Rebecca fizeram a funkeira se tornar um dos nomes femininos mais lembrados do funk da atualidade.
Foi no álbum Cria de Caxias, lançado em 2024, que Pocah firmou ainda mais raízes com a obra autobiográfica, que mistura batidão com pop, trap e reggaeton. O projeto ganhou destaque nas paradas do Brasil e de Portugal, levado ao Espaço Favela do Rock in Rio 2024 e ao sucesso do Carnaval deste ano.
“A gente ainda carrega muito julgamento por ser do funk. Mas eu tenho orgulho. Orgulho de ter começado cedo, de ter feito minha primeira música com 15 anos e de nunca ter deixado de ser quem eu era. Ser do funk também é ser dona de si. Meu corpo, minha roupa, minha estética, minha atitude, tudo isso é expressão”, comenta.
A representatividade é parte determinante da história da cantora como mulher preta, funkeira, bissexual e da periferia. Identidade levada três vezes às passarelas da São Paulo Fashion Week: “O funk me deu coragem pra ir além. Mas tudo que construí foi com ele. Não existe a Pocah sem funk.”
O cantor estará presente no lançamento do novo livro de Marcio Nepomuceno, evento que acontece neste sábado (12), no Complexo do Alemão
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Marcinho VP, apontado pela polícia como um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV), disse ter mudado após anos atrás das grades e que quer começar uma nova vida do zero. A fala consta no seu livro, A Cor da Lei, que será lançado neste sábado (12). Assim, Oruam, seu filho, marcará presença.
Oruam, que gerou polêmica ao pedir pela liberdade do pai durante um festival de música em 2024, assina o prefácio da nova obra de Marcinho VP, a quem chama de "herói" e destaca que acompanhou toda a trajetória do pai.
“Não cresci com meu pai ao meu lado, mas ele sempre foi o meu herói, mesmo quando continuavam o apontando erroneamente como traficante. Eu via o homem que ele estava se tornando sozinho dentro de uma cela de 6m2, via as músicas que ele compunha, lia todos os livros, e vejo como ele estuda”, disse. “Darei tudo de mim para ser o melhor porta-voz possível do homem que ele se tornou”, reforçou.
No livro que será lançado no Complexo do Alemão, Marcinho faz um testemunho sobre sua mudança depois de décadas de prisão. De acordo com o detento, ele vive uma nova etapa de vida, marcada pela dedicação à literatura, à música e à reconstrução familiar.
“São décadas em cárcere, perdi muito, perdi meus filhos, perdi tempo e oportunidades. Mas, no meio de tudo isso, achei uma força que eu nem sabia que tinha. Comecei a escrever, a compor, a estudar, tudo pra tentar ser alguém melhor”, comentou o pai de Oruam.
No entanto, Marcinho reclamou que ainda é alvo de preconceito e que ninguém quer dar uma "nova chance" a ele: “Mesmo com todas as mudanças, com todo esforço, percebo que ninguém realmente quer conhecer o Marcio e ver que posso e quero começar minha vida do zero. Ninguém me dá uma chance de provar que mudei de verdade”.
“A gente escuta falar sobre ressocializar, sobre dar uma nova oportunidade, mas na hora H, o que vejo é o olhar de reprovação, é como se só uma coisa fosse possível: pagar pelo erro e ficar guardado na lembrança como alguém que não tem salvação. Eu mudei pela minha família, pela minha verdade e pelos aprendizados que tive ao longo da vida”, lamentou Marcinho VP.