JOIA DO FLAMENGO, VINÍCIUS JÚNIOR BRILHA EM MAIS UMA NOITE DE CHAMPIONS LEAGUE E É ELEITO MELHOR EM CAMPO

Aos 24 anos e com mais de um milhão de seguidores nas redes sociais, Ana Zortea se divide entre o trabalho como modelo, consultora, produtora de conteúdo e 'torcedora número 1' dos Knicks, ao menos para Miles McBride, armador também conhecido como "Deuce" ou, simplesmente, "abençoado", como é chamado em casa.

O que pouco se sabe é que, muito antes de ser reconhecida pelas ruas de Nova York, Ana deixou boas recordações em seu país, representando o Flamengo, a seleção brasileira e estrelando até novela em horário nobre da televisão.

Em entrevista ao ESPN.com.br, ela falou sobre o passado como atriz e atleta de natação do Rubro-Negro, a relação com a estrela de uma das principais franquias da NBA e a nova realidade nos Estados Unidos.

"Sempre fui atleta, desde criança. Comecei a nadar com três anos e meio e, aos sete, já treinava todos os dias em Criciúma (SC). Também trabalhei como modelo e atriz. Tinha o sonho olímpico, mas também amava atuar. Então, aos 11 anos foi quando tive a chance de fazer 'Avenida Brasil' e gostei muito. Só que, com a rotina das gravações, não tinha mais tempo para treinar", lembra.

Ao deixar de lado o mundo da dramaturgia, após a célebre produção em que encenava uma menina abandonada no lixão, a garota prodígio recolocava o esporte como protagonista de sua carreira. Ainda assim, o roteiro reservava outras surpresas na vida real.

"Em menos de um ano, já estava na seleção brasileira de natação. Competia pelo Flamengo, quando recebi uma oportunidade de ir para os EUA com bolsa de estudos 100% integral para nadar pela Florida State University. Vim para cá aos 16 anos, nem falava inglês direito, mas comecei a faculdade e me formei", conta.

Miles McBride entrou na vida da brasileira há cerca de três anos, quando ela iniciara um curso de MBA na West Virginia University, ex-faculdade do então prospecto ao Draft de 2021. A relação se transformaria em namoro no verão norte-americano de 2022, inverno no Brasil, mudando, mais uma vez, os planos de Zortea.

Com a mudança para Nova York, a brasileira encontrou outra paixão: o New York Knicks, cujo sentimento encurtou até mesmo a saudade de seu clube de coração. "É a melhor torcida da NBA. Todos falam, não importa onde jogam, dá para ouvir os Knicks gritando. Foi assim com Phily (Philadelphia 76ers) e, quando é em casa, ninguém tem chance de ouvir outra coisa. Lotam dentro e fora da arena. Acho que, depois deles, é só o Flamengo mesmo", disse.

Na manhã desta sexta-feira (17), a Federação Internacional de Futebol (FIFA) definiu o Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027. A candidatura brasileira derrotou a europeia formada por Alemanha, Bélgica e Holanda em eleição no 74º Congresso da entidade, em Bangcoc, na Tailândia.

Essa será a primeira vez que a América do Sul sediará a competição e, inclusive, este fator pesou na decisão. Até novembro de 2023, a Copa do Mundo Feminina contava com quatro candidaturas. Porém, a África dos Sul foi a primeira a desistir, seguida de Estados Unidos e México, que também abriram mão.

Após receber as Copas do Mundo masculinas de 1950 e 2015, o Brasil sediará agora a 10º edição da competição feminina, organizada desde 1991, quando a China foi a anfitriã. Lembrando que o último torneio ocorreu na Austrália e Nova Zelândia em 2023, e teve a Espanha como campeã.

Por ser anfitrião da Copa do Mundo Feminina, o Brasil já está automaticamente classificado para a competição. No entanto, outros nove países da Conmebol terão que disputar três vagas. Destacando que o Mundial Feminino 2027 será o segundo com 32 seleções participantes, repetindo o formato de 2023.

"Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues comemorou: “Agradeço a confiança de todos que participaram do Congresso da Fifa pela escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. Vivemos hoje um dia histórico em Bangcoc. Essa é uma vitória do futebol feminino mundial. Garanto a todos vocês que o Brasil fará a melhor Copa do Mundo Feminina da história”, disse Ednaldo Rodrigues.