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Chagará às plataformas de streaming nesta sexta-feira (24) a nova parceria musical entre Marília Mendonça, falecida em 2021, e Cristiano Araújo, que morreu em 2015. No entanto, o que era para ser uma homenagem aos artistas sertanejos, porém, se transformou em motivo de irritação e reclamação por parte dos fãs.
As famílias de Marília Mendonça e Cristiano Araújo se uniram para o lançamento de 'De Quem é a Culpa?', canção que foi escrita pela Rainha da sofrência especialmente para o irmão de Felipe Araújo. A própria cantora também gravou a música em 2017. A capa do novo single foi divulgada nesta última segunda (20) e mostra os rostos de Marília e Cristiano formados por estrela.
PROJETO GERA REVOLTA
O projeto foi possível graças à remasterização de gravações individuais deixadas pelos artistas, unindo suas interpretações em uma nova faixa. Não foram usados recursos de inteligência artificial na produção, atendendo a um pedido da família de Marília.
Porém, o que era para ser uma homenagem aos artistas, gerou muita revolta nas redes sociais. Isso porque, muitos internautas, fãs de Marília e Cristiano, acusaram os familiares de querer lucrar em cima da morte dos famosos.
“Família ganhando dinheiro em cima da morte dela”, apontou Karmem Garcia. “Deixa nem a mulher descansar… Já não estão usufruindo o bastante do legado dela não?”, questionou Sâmya Frias.
“Não vejo isso como homenagem… Acho falta de respeito!”, criticou Elton Xavier. “Não vão descansar nunca desse jeito. Querem de todo jeito ganhar dinheiro com dois que nem estão mais aqui”, opinou Mary Ouellet.
“Homenagem é uma coisa, o que eles fazem é ganhar dinheiro em cima da morte dela”, revoltou-se Ellen Gomes. “Acho falta de respeito a mulher morta e o povo querer ganhar dinheiro em cima dela”, detonou Larissa Oliver.
O funkeiro foi levado algemado e detido por suspeita de associação e apologia ao tráfico na última quinta-feira (29); o cantor se encontra recluso em Bangu
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Na última quinta-feira (29), MC Poze foi detido pela Polícia Civil do Rio. Assim, o funkeiro entrou com pedido de Habeas Corpus para sua soltura imediata. Ele recorre ao Tribunal de Justiça após ser preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, e levado algemado para a delegacia, com as acusações de associação e apologia ao tráfico de drogas.
Na petição, protocolada na última sexta-feira (30), pelo advogado Alexandre Manoel Augusto Dias Júnior, a prisão se baseou em vídeos e fotos de apresentações de MC Poze em comunidades, e letras que mencionavam traficantes, além da exibição de homens armados alegando que são "frágeis e subjetivas".
O advogado também alega que a prisão seria motivada pelo gênero cantado por Poze, o funk, sustentando que existe uma 'perseguição cultural' contra o artista: "Representa uma violação à liberdade de expressão e ao exercício da arte, especialmente quando se trata de manifestações oriundas de comunidades periféricas".
Segundo o advogado no documento: “imputar ao artista a responsabilidade pelo tráfico de drogas nas regiões onde se apresenta abre um precedente perigoso”, e questiona a atuação policial, que teria caráter seletivo.
A solicitação do Habeas Corpus toca no ponto crucial para muitas críticas que surgiram de outros funkeiros, influenciadores e fãs, por conta do uso indevido de algemas durante a detenção, já que não houve resistência por parte de Poze, e que teria contrariado a Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal, que "limita o uso de algemas a situações de resistência ou risco à segurança da equipe policial". A Justiça do Rio informou que "O referido HC foi protocolado em 30/5 e ainda será julgado".
Desde a prisão de Marlon Brendon Coelho, na manhã de quinta-feira (29/5), o amigo tem publicado relatos frequentes sobre o funkeiro nas suas redes
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Desde a prisão de Marlon Brendon Coelho, o MC Poze do Rodo, na manhã da última quinta-feira (29/5), o rapper Oruam tem publicado relatos frequentes sobre o funkeiro em suas redes sociais. Nesta sexta-feira (30/5), Oruam detalhou a rotina de Poze na Penitenciária Dr. Serrano Neves (Bangu 3A), contando que o cantor tem sido tietado por outros detentos e virou motivo de festa na unidade.
Vagabundo não quer deixar o pai nem respirar"
Em vídeo, Oruam afirmou: “Vagabundo está fazendo festa. A cadeia toda, todo mundo felizão, nego tá até esquecendo que tá preso”, relatou, mencionando o clima no presídio desde a chegada do artista.
Segundo Oruam, Poze do Rodo foi recebido com entusiasmo pelos outros presos, com direito a pedidos de autógrafos. “Quando o PZ chegou lá, pra tu ver como que é as coisas, mano, o cara falou pra mim que nego tá pedindo autógrafo pro PZ. Pra tu ver como o Estado é, coloca o cara lá dentro e vagabundo não quer deixar nem o pai respirar”, contou.
No registro oficial de entrada do cantor na penitenciária, o campo “ideologia declarada” foi marcado com “CV”, sigla para Comando Vermelho — facção criminosa que domina parte das comunidades do Rio de Janeiro. No sistema prisional fluminense, esse termo se refere à identificação voluntária de pertencimento ou ligação do preso com alguma facção, procedimento adotado para evitar confrontos e para orientar a alocação em unidades sob controle ou influência do grupo declarado, conforme protocolos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Segundo a Seap, questionar sobre a “ideologia declarada” é praxe em todas as novas entradas no sistema, com o objetivo de garantir a segurança interna das unidades, prevenindo disputas entre grupos rivais.
Brasileiro perdeu para Jack Draper na terceira fase do Grand Slam de Paris e não escondeu o sentimento de frustração após a partida
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Após ser eliminado na terceira rodada de Roland Garros, João Fonseca reconheceu que a falta de experiência pesou na derrota para o britânico Jack Draper, número 5 do mundo. O brasileiro foi superado por 3 sets a 0 e se despediu do torneio com a melhor campanha de um atleta com menos de 19 anos nesta edição.
Faltou um pouco mais de experiência..."
Visivelmente frustrado, Fonseca admitiu que sentiu o nervosismo e não conseguiu se adaptar à partida: “Eu queria muito ganhar, queria muito passar para a próxima rodada, e bateu um pouco de nervosismo no começo do jogo. Acho que nem faltou esforço, acho que faltou um pouco mais de experiência, saber como lidar no começo dos sets, no começo dos games, jogar talvez com mais margem”, disse o tenista após o jogo.
O carioca teve dificuldades em diversos momentos do confronto, especialmente na devolução de saque. Draper venceu seis games no serviço do brasileiro, enquanto Fonseca teve apenas duas chances de quebra e não aproveitou nenhuma.
“Ele (Draper) acabou se soltando um pouco mais e isso acabou me tensionando um pouco. Eu não estava conseguindo encontrar a maneira de fazer os pontos logo no começo. Demorei para me adaptar dentro de quadra. Talvez eu joguei um pouco errado no começo dos sets”, completou.
Agora, Fonseca volta suas atenções para a curta temporada de grama. O primeiro compromisso será o ATP 500 de Halle, na Alemanha, com início marcado para 16 de junho. Depois, disputa o ATP 250 de Eastbourne, na Inglaterra, antes de encarar Wimbledon, a partir de 30 de junho. “Agora é seguir trabalhando, conversar com o time, visualizar o jogo. Obviamente ver o jogo de novo e ver no que eu falhei e seguir trabalhando”, concluiu o jovem tenista.