Assista Ao vivo- Com imagens- Copa Rio feminina : Fluminense x flamengo

O caso envolvendo Bruno Henrique segue em apuração por parte do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), com atenção especial do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). O atacante do Flamengo, que já foi indiciado pela Polícia Federal (PF), agora pode enfrentar uma nova etapa no processo: a denúncia formal.

FOCO EM MENSAGENS EVIDENCIAIS E POSSÍVEIS ENVOLVIDOS

Os promotores decidiram que vão revisar todas as mensagens encontradas no celular do jogador, incluindo conteúdos apagados e recuperados durante a investigação. A intenção é verificar a extensão do envolvimento de Bruno Henrique com apostadores e identificar possíveis novas conexões com outros investigados.

FAMÍLIA TAMBÉM ESTÁ NA MIRA DOS INVESTIGADORES

Além do próprio atleta, familiares do jogador aparecem no foco do inquérito. A análise inclui também mensagens que estavam no aparelho celular do irmão de Bruno Henrique, onde, segundo a PF, foram localizadas as evidências mais comprometedoras relacionadas a supostos esquemas de manipulação de resultados.

A plataforma de apostas Blaze é citada como o principal canal por onde teriam sido feitas movimentações suspeitas. A investigação aponta que as ações do grupo investigado giravam em torno de combinações que afetavam diretamente o resultado de partidas, um ponto que pesa contra os envolvidos. Outro dado que chamou atenção dos investigadores foi a exclusão de quase 4 mil mensagens do celular do atleta. Ainda assim, parte desse conteúdo foi recuperado, o que motivou a PF a indicar um possível esforço do jogador para esconder conversas comprometedores.

O relatório da Polícia Federal destacou mensagens específicas que, segundo os agentes, indicam uma conexão direta entre o atleta e apostadores. Diante disso, a corporação decidiu formalizar o indiciamento por estelionato e fraude em competição esportiva. Diante da gravidade dos crimes apurados, os promotores deixaram claro que não existe margem para um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP). Esse tipo de acordo é possível apenas em casos de menor potencial ofensivo, o que, segundo os investigadores, não se aplica ao que foi levantado até agora.

Charly Alcaraz, meio-campista argentino, está emprestado pelo Flamengo ao Everton, da Inglaterra, até julho deste ano. O futuro do jogador de 22 anos, no entanto, é incerto. Afinal, ele está distante de atingir a meta de obrigação de compra prevista em contrato.

Segundo o "Ge", o vínculo entre os clubes prevê que o Everton pague 15 milhões de euros (cerca de R$ 98,8 milhões na cotação atual) caso o jogador atue em nove partidas como titular. Até então, o meia iniciou apenas quatro jogos entre os 11. Ou seja, precisa começar jogando mais cinco vezes pelo time inglês, o que parece ser improvável.

Restam, coincidentemente, cinco partidas para a equipe, que só disputa a Premier League, disputar nesta temporada. Assim, Alcaraz teria que ser titular nesses compromissos. Vale relembrar que a última vez que ele iniciou um jogo do Everton foi no início do mês, em confronto contra o Liverpool.

Flamengo aceitará o jogador de volta?

Caso a meta não seja alcançada, a diretoria do Everton poderá renegociar com o Flamengo o valor da compra do atleta. No entanto, o clube carioca entende que outros clubes podem demonstrar interesse pelo jogador. Neste sentido, não pretende diminuir a pedida ao clube inglês.

Por conta do valor que o negócio pode render aos cofres rubro-negros, uma revenda é vista com bons olhos em comparação a um possível retorno do mesmo.

Alcaraz pelo Flamengo

Alcaraz chegou ao Flamengo em agosto de 2024, mas não se firmou na equipe, encerrando a temporada com dois gols e duas assistências em 18 jogos. A contratação de Alcaraz pelo Flamengo foi a mais cara da história do clube. Para ter o argentino, o Rubro-Negro desembolsou 20 milhões de dólares (R$ 110,6 milhões) para o Southampton, da Inglaterra.

Na noite desta terça-feira (22), o Flamengo encarou a LDU em Quito pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. Jogando a 2.850 metros acima do nível do mar, o time carioca conseguiu segurar um empate sem gols, mas a atuação não convenceu a torcida. O meio-campista Gerson, que usou a braçadeira de capitão, foi o principal alvo das críticas.

Gerson ficou no Rio?”... “ - disse o torcedor do Flamengo 

ATUAÇÃO DECEPCIONA E GERA REVOLTA ONLINE

Gerson teve uma performance abaixo do esperado e acabou sendo chamado de "morto em campo" por diversos torcedores nas redes sociais. Além da lentidão em campo, o camisa 8 foi acusado de demonstrar pouco esforço físico e técnico diante dos equatorianos. A apatia do jogador irritou parte da torcida, que esperava mais atitude de quem hoje lidera o elenco dentro das quatro linhas.

“JOGOU DE TERNO”: TORCIDA NÃO PERDOA

Entre os comentários mais duros, destacaram-se frases como:  “duplicou o salário e esqueceu a bola e jogou com um saco de cimento nas costas”. Outros foram além e insinuaram que Gerson sequer havia viajado com a delegação. As publicações viralizaram rapidamente nos perfis oficiais do clube, expondo a insatisfação com o rendimento do volante. 

Com o empate, o Mais Querido chegou a 4 pontos e ocupa momentaneamente a terceira colocação do Grupo C. A LDU lidera com 5 pontos, enquanto o Central Córdoba, também com 4, ainda tem uma partida a disputar. A classificação segue em aberto, mas o Rubro-Negro precisa vencer os dois próximos jogos no Maracanã para depender apenas de si.

O técnico Filipe Luís também não escapou das críticas. Muitos torcedores cobraram uma substituição mais cedo de Gerson, já que Matheus Gonçalves e outros atletas estavam à disposição no banco. A demora para mexer no time foi apontada como um dos motivos para o desempenho morno da equipe, que perdeu força física nos minutos finais.