Futebol
08 Out 2025 | 16:18 |
Durante 13 anos no Flamengo, Bruno Spindel viveu bastidores intensos e conquistas marcantes. Passou por áreas como marketing, CEO e, a partir de 2019, assumiu o cargo de diretor executivo de futebol. Demitido em agosto de 2025, o ex-dirigente revelou qual foi o momento mais conturbado de sua passagem pelo clube: a agressão sofrida por Pedro, em 2023, por parte de um membro da comissão técnica de Jorge Sampaoli.
Bruno Spindel sobre agressão de Pablo Fernández a Pedro, no Flamengo: "Foi muito difícil tomar decisões"
O episódio aconteceu após uma vitória sobre o Atlético-MG, quando Pedro, que havia ficado no banco de reservas, foi agredido com um soco pelo preparador físico Pablo Fernández. A situação gerou enorme repercussão interna e externa, desestabilizando o ambiente rubro-negro em meio a uma boa fase da equipe. Segundo ele, o caso foi tão impactante que alterou o rumo da temporada, afetando o desempenho coletivo e o clima no vestiário.
“Acho que a crise mais difícil foi a agressão ao Pedro. Foi muito difícil tomar decisões, dar apoio total ao jogador e aparar todas as arestas para voltar ao trabalho. O time estava voando, vínhamos de uma atuação impecável contra o Grêmio e da quebra do tabu com o Atlético-MG. A crise tirou o trabalho dos trilhos e teve consequências pesadas”, contou Spindel em entrevista ao GE.
Bruno Spindel destacou que, junto de Marcos Braz, buscou garantir apoio integral a Pedro nos dias seguintes ao episódio. O dirigente relatou que acompanhou o atacante em todos os desdobramentos do caso, inclusive na delegacia, além de oferecer suporte à família e aos empresários do atleta.
“A primeira coisa que eu e Braz fizemos foi dar todo apoio ao Pedro. Estivemos com ele na delegacia, conversamos com o pai e com os empresários. Tentamos aparar as arestas para ele se reintegrar. O Pablo foi demitido, mas ficou uma trinca nas relações internas. Tentamos recolocar o trabalho nos eixos, mas a situação deixou marcas”, afirmou. Apesar da demissão de Pablo Fernández, a tensão interna permaneceu, com o elenco dividido e o ambiente abalado.
Mesmo com o episódio, Jorge Sampaoli permaneceu no comando técnico até o fim da temporada de 2023. O Flamengo só optou por sua demissão após a perda do título da Copa do Brasil. Spindel explicou que a decisão de manter o treinador foi “muito complexa”, já que a comissão técnica ainda contava com respaldo por resultados e desempenho.
“Era uma decisão muito difícil. O caso teve consequências, mas acreditávamos que ainda daria para vencer tudo o que disputávamos. O time vinha jogando bem e brigava por títulos. A saída do Paulo Sousa, em 2022, também foi complicada, mas conseguimos ajustar e acabamos campeões da Libertadores e da Copa do Brasil. Havia a esperança de que o mesmo pudesse acontecer”, explicou.
Após a saída de Sampaoli, o Flamengo apostou em Tite, mas o ciclo do treinador durou pouco mais de um ano. Em 2025, com um novo projeto, o clube optou por Filipe Luís, que estreou como técnico profissional e iniciou uma nova fase no comando do time. Spindel, que acompanhou parte dessa transição, encerrou sua passagem pelo clube pouco tempo depois, marcando o fim de uma era de mais de uma década dentro da estrutura rubro-negra.
Atualmente no Corinthians, defensor detalha fase turbulenta na Gávea, cita erros consecutivos em 2020 e destaca importância do acompanhamento psicológico
28 Dez 2025 | 21:00 |
Hoje defendendo as cores do Corinthians, o zagueiro Gustavo Henrique abriu o jogo sobre os desafios mentais e técnicos que enfrentou durante sua passagem pelo Flamengo. Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, o defensor relembrou o período conturbado no Rio de Janeiro, admitindo que precisou buscar ajuda profissional para lidar com a pressão externa e a autocrítica decorrente de uma sequência negativa de atuações.
O jogador do Corinthians destacou que, apesar de integrar elencos vitoriosos, viveu momentos de baixa que afetaram sua confiança. Para contornar a situação e se reerguer na carreira, o recurso encontrado foi o tratamento psicológico, fundamental para blindar sua mente contra os rótulos criados por parte da crítica e da arquibancada.
Gustavo Henrique foi sincero ao descrever o impacto emocional dos erros em campo. Segundo ele, houve um recorte específico de quatro partidas onde seu desempenho ficou muito abaixo do esperado, desencadeando uma onda de questionamentos sobre sua capacidade técnica.
"Eu fiz terapia. Vejo vídeos que me ajudam, porque ali no Flamengo eu tive um momento muito ruim, que foram quatro jogos que deu tudo errado para mim", desabafou o atleta. Ele prosseguiu relatando o peso das críticas: "Me tacharam como pior zagueiro do mundo. Eu ainda não tinha passado por isso na minha carreira, e a parte da terapia me ajudou a se preparar para um momento como esse".
A passagem de Gustavo Henrique pela Gávea começou cercada de expectativas. O zagueiro desembarcou no Rio de Janeiro em 2020, vindo de uma temporada de destaque pelo Santos (vice-campeão brasileiro em 2019), com a difícil missão de substituir o espanhol Pablo Marí, ídolo da era Jorge Jesus.
Ídolo rubro-negro confirma comparações feitas por torcida e imprensa, destacando a força física e a canhota potente do jovem atacante cruzmaltino
28 Dez 2025 | 20:00 |
O desempenho de Rayan na temporada de 2025 não rendeu apenas o prêmio de revelação do Campeonato Brasileiro, mas também o reconhecimento de lendas do esporte. Neste sábado (27), Adriano Imperador, ídolo histórico do rival Flamengo, deixou a rivalidade de lado para elogiar a joia do Vasco da Gama e validar as comparações frequentes feitas entre os dois estilos de jogo.
A ascensão meteórica do jovem atacante chamou a atenção não apenas pelos números, mas pela forma como atua em campo, despertando memórias dos tempos áureos do Imperador nos gramados. A "bênção" pública de Adriano surge como um reconhecimento de peso para a carreira do atleta que acaba de se consolidar como um dos principais nomes do futebol nacional.
Ao longo da temporada, tanto a imprensa especializada quanto os torcedores notaram similaridades evidentes: a imposição física sobre os zagueiros, a arrancada explosiva em direção à meta e, principalmente, a finalização violenta com a perna esquerda. Em entrevista ao canal SporTV, Adriano foi questionado sobre essas coincidências e não hesitou em confirmar a percepção geral.
"Ele tem várias características minhas. Tem tudo para dar certo, e espero que possa fazer melhor do que eu. É sempre bom ver jogadores assim. É importante nosso carinho e respeito por eles", afirmou o ex-camisa 10 da Gávea e da Seleção Brasileira, demonstrando apoio ao desenvolvimento do garoto.
A comparação com uma figura do tamanho de Adriano ganhou força total na reta final de 2025, período em que Rayan assumiu de vez o protagonismo no ataque vascaíno. O jovem não sentiu o peso e entregou resultados expressivos, sendo fundamental para a equipe.
Em entrevista à Galo TV, novo lateral do Galo detalha como dicas do titular do Mengão ajudaram a evoluir seu jogo defensivo; ambos foram formados no Athletico
28 Dez 2025 | 19:00 |
Anunciado como o principal reforço do Atlético-MG para a lateral-esquerda na temporada de 2026, Renan Lodi surpreendeu ao citar um adversário direto como sua maior referência na posição. Em entrevista concedida aos canais oficiais do clube neste sábado (27), o jogador revelou nutrir profunda admiração por Alex Sandro, titular absoluto do Flamengo e figura constante na Seleção Brasileira.
Lodi destacou que a relação com o compatriota vai além da observação à distância. Segundo o novo atleta do Galo, conversas diretas com o experiente jogador foram fundamentais para o seu amadurecimento tático, especialmente no que tange ao equilíbrio entre atacar e defender.
Durante a entrevista à Galo TV, Renan Lodi compartilhou os bastidores de um encontro com Alex Sandro que considera um divisor de águas em sua carreira. O jogador do Flamengo teria aconselhado Lodi a focar mais na leitura das fases do jogo, priorizando a segurança defensiva antes de se lançar ao ataque.
"Eu tenho um exemplo que é o meu ídolo, o Alex Sandro. Uma vez, estive com ele, e ele começou a me falar para eu entender melhor a fase do jogo. Ele me falava muito dessa parte defensiva, porque a parte ofensiva já ia sair com naturalidade", relatou Lodi. Ele completou afirmando que, após aceitar e aplicar essas orientações, seu desempenho evoluiu tanto na proteção à zaga quanto no apoio ofensivo.
A conexão entre pupilo e ídolo possui raízes profundas. Além de terem compartilhado o vestiário da Seleção Brasileira em diversas convocações, ambos possuem trajetórias similares: nasceram no interior de São Paulo e foram revelados para o futebol mundial nas categorias de base do Athletico-PR. Essa origem comum facilitou a aproximação e a troca de experiências que hoje Lodi valoriza ao chegar a Belo Horizonte.
Técnico eliminado pelo Flamengo na Libertadores entra na mira do clube, diz jornalista
28 Dez 2025 | 15:49