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Bruno Henrique permanece à disposição de Filipe Luís no elenco principal do Flamengo, mas sua presença em campo tem gerado debates sobre os efeitos colaterais que investigações extracampo podem causar no desempenho do jogador. Segundo o comentarista Casagrande, o atacante deve ser alvo de provocações por parte de adversários em competições como o Brasileirão, a Libertadores e a Copa do Brasil.
É um comportamento muito fora da curva” - disse Casagrande
A preocupação gira em torno da estabilidade emocional do jogador diante do cenário de suspeitas de envolvimento com apostas esportivas. Para Casagrande, o ambiente de jogo pode ser um gatilho complicado, especialmente se rivais optarem por abordagens provocativas para desestabilizá-lo psicologicamente.
CASAGRANDE CITA EXEMPLO HISTÓRICO PARA ALERTAR SOBRE OS RISCOS
Durante participação em um programa esportivo, Casagrande mencionou um exemplo clássico do futebol mundial para ilustrar sua visão. “Não é o grito da torcida que preocupa, mas a maneira como jogadores adversários podem agir. Lembro do Zidane na final da Copa de 2006, quando foi provocado por Materazzi e acabou expulso. O Bruno Henrique pode acabar sendo alvo de situações parecidas”, avaliou o ex-jogador.
AS COMPARAÇÕES NÃO PARAM COM ATLETAS
A comparação foi feita justamente para destacar o risco de uma eventual expulsão ou perda de foco em momentos decisivos da temporada. Para o comentarista, a pressão pode afetar o rendimento de Bruno Henrique mesmo que ele siga sendo uma peça importante do time rubro-negro. Além de Bruno Henrique, outros nomes de destaque também vêm sendo citados em apurações semelhantes
Lucas Paquetá e Luiz Henrique estão entre os atletas brasileiros investigados por envolvimento com esquemas de apostas esportivas. A presença desses jogadores em clubes de grande porte reforça a perplexidade de Casagrande diante da situação. “São atletas que atingiram um patamar alto na carreira e recebem salários expressivos. É difícil entender por que correriam riscos desse tipo. É um comportamento muito fora da curva”, pontuou o ex-atacante.
Presidente do Vasco se irrita com vídeo gravado durante o jogo e teria ameaçado repórter do portal Coluna do Fla; caso será levado à polícia
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De acordo com Pablo, o CEO do Vasco, Marcelo Sant’Ana, foi o primeiro a cercá-lo e xingá-lo em uma área restrita do estádio. Logo depois, o próprio presidente teria se aproximado com o dedo apontado para o rosto do jornalista, afirmando que “meteria a porrada”. A confusão teria começado por causa de um vídeo gravado por Pablo durante o confronto, algo comum no exercício da função jornalística.
Na publicação, o repórter afirmou que registrará um boletim de ocorrência contra Pedrinho e Marcelo Sant’Ana. “Estou indo agora abrir um boletim de ocorrência para processar esses dois desequilibrados”, escreveu o jornalista. Ele também destacou que não reagiu às ameaças e que há câmeras no Maracanã que podem comprovar o ocorrido.
Pablo fez questão de esclarecer que possui direito, como jornalista credenciado, de filmar no estádio, inclusive em direção às tribunas e camarotes. Segundo ele, não há proibição para esse tipo de conteúdo, uma vez que essas áreas são públicas durante os eventos e abrigam constantemente dirigentes dos clubes. A gravação que teria causado a reação do presidente do Vasco ainda não foi divulgada, mas o jornalista explicou que se tratava de uma filmagem comum, como tantas outras feitas em jogos anteriores. Ele mencionou já ter registrado reações de outros dirigentes, como Marcos Braz e Rodolfo Landim, sem qualquer tipo de problema semelhante.
A partida entre Flamengo e Vasco terminou empatada, mas o clima nos bastidores parece ter ficado mais quente que dentro de campo. Dirigentes do clube cruzmaltino demonstraram forte irritação com a cobertura da imprensa, o que acabou em confronto direto com o setorista do portal. O episódio gerou debate nas redes sociais sobre liberdade de imprensa e limites da atuação de cartolas.
Mesmo com o empate sem gols diante do Vasco, treinador valoriza atuação da equipe rubro-negra e já foca na partida decisiva pela Libertadores, em Quito
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Não é fácil jogar na altitude..." - disse Filipe Luis
"A gente tem que deixar o resultado e olhar o que foi feito. Acredito que a equipe fez um grande jogo. Cometemos alguns erros, porque o adversário tem jogadores com muita qualidade, mas, na minha opinião, fizemos uma partida em que merecíamos mais", analisou Filipe, visivelmente satisfeito com o que viu em campo.
Apesar da postura elogiada, o empate sem gols acendeu um alerta na comissão técnica. O comentarista Fernando Campos também destacou que, embora o desempenho tenha sido positivo, o resultado escancara a necessidade de mais efetividade nas finalizações. A equipe teve controle territorial, mas faltou transformar o domínio em oportunidades reais de gol.
Filipe Luís reconhece que ainda há pontos a evoluir, mas prefere olhar o copo meio cheio. O treinador entende que o jogo coletivo funcionou, com bom posicionamento defensivo e saída de bola organizada. O foco agora está em refinar os detalhes que podem fazer a diferença nas próximas partidas decisivas. Com o Brasileirão em andamento, o Mengão agora direciona sua atenção para a Copa Libertadores. O próximo compromisso é diante da LDU, em Quito, um desafio que exige preparação especial. A altitude da capital equatoriana é uma das grandes preocupações do comandante rubro-negro.
"Não é fácil jogar na altitude. Não é fácil pressionar alto, porque você perde o fôlego e não recupera. Você sobe para atacar e não consegue voltar. Mas precisamos fazer um grande jogo para conseguir essa vitória", explicou Filipe Luís, ciente das dificuldades que o time enfrentará no Equador. O duelo contra a LDU pode ser determinante para o futuro do clube na competição continental. Uma derrota fora de casa pode complicar bastante a situação do time na fase de grupos. O Rubro-Negro dorme na liderança do Brasileirão, mas sabe que o cenário na Libertadores exige um desempenho mais cirúrgico.
Após empate sem gols com o Vasco, treinador destaca atuação intensa do elenco rubro-negro, valoriza desempenho coletivo e minimiza críticas
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Após o empate sem gols entre Flamengo e Vasco, neste sábado (19), pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Filipe Luís concedeu entrevista coletiva e tratou de afastar qualquer insinuação sobre um possível excesso de confiança da equipe rubro-negra. Segundo o treinador, o grupo manteve a seriedade e demonstrou intensidade durante toda a partida.
Não vi em nenhum momento excesso de confiança. - disse Filipe Luis
Mesmo vindo de uma goleada sobre o Juventude, o Mais Querido não conseguiu furar o bloqueio defensivo bem montado pelo rival carioca. Apesar disso, Filipe foi direto ao pontuar que prefere um elenco com confiança elevada a um time sem convicção. “Não vi em nenhum momento excesso de confiança. Prefiro o excesso do que a falta. Vi um grupo intenso, buscando vencer a todo momento”, afirmou.
Durante a coletiva, o treinador fez questão de elogiar o desempenho dos seus comandados e ressaltou o domínio da posse de bola e da criação de jogadas. Filipe destacou que a equipe conseguiu impor seu estilo de jogo, mesmo enfrentando um adversário bem treinado defensivamente. “Colocamos o adversário onde queríamos. Criamos, dominamos, mas o resultado não veio”, disse.
Um dos fatores determinantes para o empate sem gols foi a atuação do goleiro Léo Jardim. O arqueiro do Vasco foi eleito o melhor em campo após realizar sete defesas importantes durante os 90 minutos. Filipe mencionou, em especial, uma cabeçada perigosa de Pedro no segundo tempo, que exigiu grande reflexo do camisa 1 cruz-maltino.
Para Filipe, o sistema defensivo do Vasco foi um dos grandes méritos da partida. Segundo ele, a equipe adversária já havia mostrado dificuldades semelhantes no Campeonato Carioca, e o cenário se repetiu no clássico. “Sabíamos que não seria fácil. Eles estão muito bem organizados e trabalham bem a parte defensiva”, comentou.