Futebol
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0O Campeonato Brasileiro de 2025 terá início antecipado para o dia 29 de março, um sábado. A CBF já definiu essa data e deve oficializar o calendário completo na próxima segunda-feira. A mudança permitirá que a competição seja pausada durante o Mundial de Clubes, que acontecerá entre 15 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos.
Quatro times brasileiros vão disputar o Mundial: Flamengo, Fluminense, Palmeiras e o vencedor da Libertadores de 2024, que será definido entre Botafogo e Atlético-MG. O início mais cedo do Brasileirão é algo reivindicado pelos clubes há algum tempo e é uma das propostas das duas ligas formadas para a criação de um novo campeonato nacional, a Libra e a Liga Forte União (LFU).
A previsão é que os campeonatos estaduais também sejam ajustados, começando no início de janeiro e encerrando em 26 de março. Essas alterações buscam atender melhor as Datas FIFA, evitando conflitos de jogos entre clubes e seleções. A proposta, porém, diminui o tempo de pré-temporada dos clubes para o ano de 2025.
A maioria dos clubes e federações estaduais aprovou o novo calendário proposto pela CBF, mas a Federação Paulista de Futebol (FPF) manifestou oposição. Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, criticou o plano em entrevista recente. O Paulistão é dos poucos regionais que restou que ainda entrega resultados financeiros positivos para a Federação e para os clubes filiados.
O novo Mundial de Clubes irá começar no dia 15 de junho, nos Estados Unidos. O Inter Miami vai disputar a partida de abertura contra equipe a ser definida em sorteio, no Hard Rock Stadium, em Miami. O Flamengo busca a sua segunda conquista de Mundial, após já ter sido campeão em 1981 com show de Zico e dois gols de Nunes, em final vencida diante do Liverpool por 3 a 0. Adílio, que faleceu em 2024, também marcou naquela partida.
Mengão fez proposta para o colorado pelo zagueiro de 24 anos e ex-atleta não quer que o negócio tenha um final feliz para o rubro-negro
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0O Flamengo está determinado a contratar o zagueiro Vitão, atualmente jogador do Internacional. Para adquirir o defensor de 24 anos, o Rubro-Negro apresentou uma proposta de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 61,9 milhões). No entanto, se depender de Rafael Sóbis, ex-jogador e ídolo do Colorado, o clube gaúcho não deve aceitar liberar o atleta para o Mengão.
“Inter, não venda, pelo amor de Deus, olha o contexto do Vitão. O Flamengo ofereceu €10 milhões. Mas o contexto que eu falo é do poder que a gente não tem hoje. Daqui a pouco, para o Flamengo, €10 milhões não é nada. Só que o Flamengo sabe que o Vitão é um grande jogador, sabe que ele pode render muito lá”, iniciou Sóbis, no canal ‘4D Esportes’.
“O próprio Flamengo sabe que se o Vitão jogar 80% do que ele jogou no ano passado, ele é seleção. Isso, daqui a pouco, atrai muito o jogador. Hoje o Flamengo é muito mais visibilidade do que muitos times da Europa. Só que, para o Inter, caramba, €10 milhões é bastante, né? Mas para o Flamengo, €10 milhões não é muito. Olha a disparidade que está. Então, Inter, não venda, pelo amor de Deus”, finalizou.
AS PROPOSTAS DO FLAMENGO
A primeira oferta feita pelo Flamengo foi de 6 milhões de euros (R$ 37,1 milhões), incluindo o abatimento da dívida de 4 milhões de euros (R$ 24,7 milhões) que o Internacional tem pelo meio-campista Thiago Maia. O Colorado, porém, rejeitou a proposta.
Em seguida, o Rubro-Negro aumentou a proposta para 7 milhões de euros, além da redução do valor da dívida por Thiago Maia. Mesmo assim, a negociação ainda não avançou.
Agora, o Flamengo aguarda a resposta do Internacional. É importante destacar que Vitão enxerga com bons olhos a possibilidade de vestir a camisa rubro-negra. Assim, nesta quinta-feira (23), o staff do jogador e a diretoria do Internacional realizarão uma reunião para discutir os rumos da negociação.
Rubro-Negro é o único time das Américas a figurar no ranking da Deloitte Football Money League 2025 e consolida sua posição como potência econômica do futebol mundial
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0Em um feito inédito para o futebol brasileiro, o Flamengo conquistou seu lugar entre os 30 clubes com maior faturamento global, segundo o relatório da Deloitte Football Money League 2025, divulgado nesta quinta-feira (23). O Mais Querido aparece na 30ª posição do ranking, superando grandes clubes europeus e se tornando o único time das Américas a integrar a lista.
O ranking, liderado por Real Madrid, Manchester City e Paris Saint-Germain, avalia três tipos de receitas dos clubes: MATCHDAY (ingressos para a temporada e bilheteria), DIREITOS DE TRANSMISSÃO (incluindo participações em ligas e competições) e COMERCIAL (marketing e patrocínios). A ascensão do Flamengo reflete o crescimento contínuo das receitas comerciais e a força de sua torcida, que o transformam em um fenômeno global.
MAIOR CASE DE REESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA DO FUTEBOL BRASILEIRO
Um fato marcante da trajetória do clube fora de campo foi o robusto processo de recuperação financeira, iniciado em 2013, pautado por uma gestão profissional e transparente e reconhecido hoje como o maior case de reestruturação financeiro-administrativa de um clube de futebol na história do continente. Este esforço resultou em um crescimento expressivo das receitas, ampliação de patrocínios, ativação de novos mercados e inúmeras conquistas esportivas.
FLAMENGO PROJETA O BRASIL NO CENÁRIO GLOBAL DO FUTEBOL
O Flamengo entra para o seleto grupo dos 30 clubes mais ricos do mundo, consolidando sua posição como potência econômica do futebol mundial. O clube carioca demonstra que é possível alcançar o sucesso financeiro através de uma gestão eficiente e transparente, inspirando outros clubes brasileiros e latino-americanos.
Os jogos fora do Rio foram "herdados" pela nova gestão após serem negociados pela antiga diretoria do Flamengo
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0O Flamengo teve média de 11.295 torcedores no tour que fez pelo Nordeste neste início de Campeonato Carioca. Apesar de a última partida ter enchido em São Luís, não foi esse o cenário visto nos outros três jogos. Foi o segundo ano seguido da equipe alternativa atuando fora do Rio de Janeiro. As razões para os números envolvem, claro, a utilização dos reservas, mas principalmente os preços altos.
A partida diante do Bangu foi o ponto fora da curva, tanto no público quanto no resultado. Foram 33.077 torcedores presentes e uma renda de mais de R$ 3 milhões na goleada por 5 a 0 - única vitória do período. Antes disso, a média era de 4.034 pessoas.
Os jogos fora do Rio foram "herdados" pela nova gestão após serem negociados pela antiga diretoria do Flamengo. Ainda na gestão Rodolfo Landim, o clube fez o acordo para vender as partidas. Nesse tipo de operação, as duas equipes recebem um valor fechado pelo confronto.
Os preços dos ingressos são definidos pela empresa que compra o jogo. A nova gestão, liderada por Bap, não aprovou os moldes dessa negociação, mas já não havia muito o que fazer. Internamente, entende-se que essa experiência afeta a relação do Fla com a torcida, que pode entender os altos valores como uma demanda do próprio clube. Além de causar prejuízo eventualmente.
O Fla também não deu muita atenção às partidas. O time é formado completamente por atletas da base ou que estão fora dos planos, e a comissão é a do sub-20. Entre os dirigentes, Luiz Carlos viajou com o grupo, mas José Boto não foi. O Flamengo recebeu R$ 640 mil por jogo nessas quatro rodadas no Nordeste. Ou seja, R$ 1,9 milhão no total. Cada adversário arrecadou R$ 200 mil ao enfrentar o rubro-negro.
Em 2024, o Fla enfrentou Nova Iguaçu e Portuguesa fora do Rio. O primeiro jogo, em João Pessoa, teve ingressos entre R$ 80 a R$ 400 e sem nomes de muito peso. Entre os que estão no profissional, jogaram Matheus Cunha, Lorran e Evertton Araújo. O segundo, na Arena das Dunas, custou de R$ 50 a R$ 250. Jogadores mais experientes como Thiago Maia, Pablo e Matheuzinho entraram em campo pois estavam negociando as saídas.
Com relação à arrecadação, os estádios ficaram praticamente lotados. No Almeidão, foram 16.428 ingressos vendidos, enquanto na Arena das Dunas foram 25.211 ingressos comercializados. Nessas ocasiões, o clube levou para casa R$ 250 mil por cada partida.
Como foram os jogos deste ano no Nordeste
O Flamengo estreou na Arena Batistão, em Aracaju, Sergipe, para 3.793 torcedores presentes. A renda bruta do jogo, que terminou em derrota por 2 a 1 para o Boavista, foi de R$ 348.600,00.
Na segunda rodada, o público foi de 3.614 presentes no Estádio Amigão, em Campina Grande. No empate com o Madureira por 1 a 1, a renda ficou em R$ 292.980,00.
A terceira rodada levou 4.696 torcedores presentes. A derrota por 2 a 1 para o Nova Iguaçu aconteceu no Castelão, em São Luís, no Maranhão. A renda foi de R$ 190.210.
Para fechar, o Flamengo voltou a jogar no Castelão: 33.077 torcedores e renda de mais de R$ 3 milhões na goleada por 5 a 0 contra o Bangu.
Valor dos ingressos
Em Aracaju, os ingressos variaram entre R$ 150 e R$ 500 entre inteira e meia. Em Campina Grande, os valores foram de R$ 70 na meia-entrada mais barata até R$ 380. No primeiro jogo em São Luís, os valores foram de R$ 60 a R$ 240. No segundo, o preço variou entre R$ 90 e R$ 440.
Reservas, enfim, vencem
O resultado no último jogo do tour dá um certo alívio ao time reserva do Flamengo. A equipe, que teve duas derrotas e um empate nas primeiras três rodadas, tirou um peso das costas ao vencer o lanterna Bangu.
Agora, os jogadores retornam ao Rio de Janeiro e vão entender quem será integrado ao time principal de Filipe Luís. O Flamengo tem treinos nesta quinta e sexta-feira antes de viajar para Brasília, onde enfrenta o Volta Redonda no sábado.
Entre os jogadores experientes, Cleiton e Dyogo Alves saem dando bons recados. Jovens e ainda buscando espaço na equipe principal, eles foram bem e o zagueiro até foi chamado para a pré-temporada já na reta final. Lorran teve atuações muito apagadas, enquanto Carlinhos até fez gols, mas não apareceu tanto.