Futebol
14 Out 2024 | 08:02 |
Flamengo e Corinthians se enfrentarão neste domingo (20) no jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil. Até a decisão na Neo Química Arena, o clube paulista corre contra o tempo para concluir a compra do goleiro Hugo Souza, evitando dar mais lucro ao Rubro-Negro.
O Corinthians já comunicou oficialmente ao Flamengo o interesse em exercer a opção de compra do jogador. No entanto, o Mais Querido exige uma garantia bancária para aceitar a proposta de parcelamento dos 800 mil euros (cerca de R$ 4,8 milhões) que o time paulista deve pagar. O prazo para o Corinthians convencer o Mengo da viabilidade do negócio vai até sábado (19).
A proposta do Corinthians é dividir o pagamento dos 800 mil euros em quatro parcelas de 200 mil euros (aproximadamente R$ 1,2 milhão), com vencimentos em janeiro e julho de 2025 e 2026. O Flamengo, por sua vez, solicitou uma garantia bancária e, como resposta, o clube paulista apresentou a Brax, empresa parceira responsável pela negociação de placas de publicidade de ambos os clubes, como fiadora.
FLAMENGO AINDA CAUTELOSO
Mesmo com a apresentação da garantia bancária, o Flamengo ainda analisa a situação. Isso porque o Corinthians já havia utilizado a Brax como fiadora na transação envolvendo Matheuzinho, que possui uma parcela em atraso. Dessa forma, o Rubro-Negro avalia a proposta corintiana e tem até sábado (19) para emitir uma resposta.
Caso o Flamengo rejeite a oferta, o Corinthians terá de desembolsar mais R$ 500 mil para contar com Hugo Souza no jogo de volta da semifinal. Com isso, o Rubro-Negro pode acumular até R$ 2,5 milhões com o empréstimo do goleiro ao time paulista. Vale lembrar que o Corinthians já pagou a cláusula de R$ 500 mil duas vezes para escalar o atleta contra o Fla, tanto no Brasileirão quanto na primeira partida da semifinal. Além disso, o Mengo já recebeu 200 mil euros (R$ 1 milhão na época) pelo empréstimo inicial do jogador.
VALORES JÁ PAGOS PELO CORINTHIANS AO FLAMENGO
R$ 500 mil pela semifinal da Copa do Brasil (jogo de volta, a definir)
R$ 500 mil pela semifinal da Copa do Brasil (jogo de ida, pago)
R$ 500 mil pelo confronto no Brasileirão (25ª rodada, pago)
200 mil euros (R$ 1 milhão) pelo empréstimo do goleiro (pago)
Enquanto negociam a transação definitiva de Hugo Souza, Flamengo e Corinthians seguem se preparando para o decisivo confronto. Com a vitória por 1 a 0 no jogo de ida, o Mengo joga pelo empate para garantir vaga na final da Copa do Brasil. Já o Corinthians precisa vencer por um gol para levar a partida aos pênaltis ou por dois ou mais para avançar diretamente.
O jogo entre Corinthians e Flamengo será realizado às 16h (horário de Brasília) deste domingo (20), na Neo Química Arena.
Jogador uruguaio perdeu espaço com Filipe Luís e está liberado para buscar novos ares para garantir vaga na Copa do Mundo; Tite pede contratação
30 Dez 2025 | 12:07 |
Com pouco espaço na temporada e fora das prioridades do técnico Filipe Luís, que renovou recentemente seu vínculo com o clube, o Matías Viña deve buscar novos rumos em 2026. A hierarquia na posição ficou bem definida, com o treinador optando preferencialmente por Alex Sandro e Ayrton Lucas, o que relegou o uruguaio ao banco de reservas e a uma minutagem muito abaixo do esperado.
Diante da falta de oportunidades, o estafe do jogador e a diretoria rubro-negra trabalham para encontrar uma solução no mercado. O Flamengo, no entanto, já estabeleceu uma condição clara para liberar o atleta: a negociação deve ser em definitivo, descartando, neste momento, modelos de empréstimo.
O cenário de indefinição atraiu interessados no Brasil e no exterior. O Cruzeiro surge como um forte candidato, impulsionado pela chegada do técnico Tite. O treinador, que comandou Viña no próprio Flamengo em 2024, aprecia o futebol do lateral e gostaria de contar com ele na Toca da Raposa.
No cenário internacional, o River Plate, da Argentina, formalizou uma proposta de empréstimo para contar com o jogador. Contudo, o clube carioca recusou as condições apresentadas, mantendo a postura de negociar apenas a venda dos direitos econômicos. Além dos sul-americanos, clubes do futebol europeu também monitoram a situação e podem formalizar ofertas em breve.
A pressa para definir o futuro não é apenas do Flamengo, mas principalmente do atleta. Com o desejo de disputar a próxima Copa do Mundo pela Seleção Uruguaia, Viña sabe que precisa estar em campo regularmente para ser convocado. A permanência na Gávea, na atual conjuntura, colocaria esse objetivo em risco.
Clube argentino quer a contratação do lateral do Mengão como parte da reformulação de seu elenco e já sabe quanto terá que pagar
30 Dez 2025 | 12:05 |
O Flamengo recebeu sondagens do River Plate (ARG) pelo lateral esquerdo Matías Viña, mas recusou a primeira investida da equipe argentina. Segundo o jornalista Paparazzo Rubro-Negro, o clube carioca estipulou que só abrirá negociações se a proposta atingir pelo menos 5 milhões de euros (R$ 32,3 milhões).
Além do River Plate, o Besiktas (TUR) também manifestou interesse no uruguaio, visando reforçar seu elenco para o restante da temporada 2025/2026. A concorrência internacional aumenta a pressão por uma definição, mas o Flamengo mantém postura firme quanto ao valor do jogador.
O lateral passou por um longo processo de recuperação após romper o ligamento do joelho no fim de 2024, durante o Campeonato Brasileiro. Com isso, perdeu espaço no elenco para Alex Sandro, titular, e Ayrton Lucas, reserva imediato, o que tem limitado sua presença em campo.
Com vínculo vigente até dezembro de 2028, Matías Viña segue protegido contratualmente pelo Flamengo. Apesar do interesse estrangeiro e da aproximação da Copa do Mundo de 2026, o clube rubro-negro não pretende facilitar a negociação, mantendo controle sobre o futuro do lateral uruguaio.
A diretoria rubro-negra já definiu as prioridades para a janela de transferências que se inicia no dia 5 de janeiro. O planejamento prevê a contratação de cinco reforços: um goleiro, um zagueiro, um meia, um ponta e um centroavante. Além disso, o clube está próximo de anunciar a chegada de Vitão, do Internacional. Após o aceite da proposta pelo time gaúcho, as negociações avançaram para os ajustes finais com os representantes do defensor.
Diretor de futebol do Mengão diz que jogo em pisos artificiais é diferente do natural, modelo utilizado pelas principais ligas do mundo
30 Dez 2025 | 11:37 |
Após completar um ano de trabalho no clube, o diretor de futebol José Boto avaliou que o futebol brasileiro possui enorme potencial de crescimento, mas destacou que problemas estruturais seguem limitando a evolução do produto. Em entrevista ao Canal 11, o dirigente português citou o calendário excessivo e o uso de gramados sintéticos como pontos inaceitáveis.
Outro ponto enfatizado por José Boto foi a presença de gramados artificiais no futebol brasileiro. Segundo ele, a Confederação Brasileira de Futebol precisa agir caso queira elevar o nível da competição. “Se querem que o espetáculo melhore, vão ter que reduzir o número de jogos e proibir campos artificiais. Isso é ruim para o produto. Não é a mesma coisa assistir a um jogo em gramado sintético ou em campo natural”, avaliou.
O dirigente acredita que, com ajustes estruturais, a liga brasileira pode ganhar projeção internacional: “Com alguns acertos, será realmente uma liga a ser observada até pela Europa. As distâncias vão encurtar, haverá mais dinheiro e mais competitividade. É preciso cuidar do produto, do espetáculo e da densidade competitiva. Não podemos terminar uma temporada com 78 jogos”, completou.
A crítica se reflete nos números da última temporada. O Flamengo encerrou 2025 com 78 partidas disputadas. Entre os jogadores do elenco principal, Luiz Araújo e Agustín Rossi lideraram o ranking de participações, com 68 jogos cada. O último compromisso oficial aconteceu apenas no dia 17 deste mês, evidenciando a extensão do calendário.
A oposição aos gramados artificiais não é novidade. Internamente, o Flamengo entende que esse tipo de piso gera vantagem esportiva a quem o utiliza, além de aumentar os riscos físicos aos atletas. Embora a manutenção do campo natural seja mais onerosa, a avaliação é de que o custo se justifica pela qualidade do jogo.
Por isso, a diretoria lidera o movimento por padronização dos gramados no país. No início de dezembro, foi protocolada junto à CBF uma contribuição técnica para o grupo de trabalho que discute melhorias nos pisos utilizados nas competições nacionais.