
Futebol
Se liga Flamengo! Técnico de equipe do playoffs do Mundial de Clubes manda recado aos rivais
Futebol
|
Nesta segunda-feira (17) o Flamengo anunciou uma reformulação em seu canal oficial no YouTube, substituindo a FlaTV pela Flamengo TV, que contará com transmissões ao vivo de eventos esportivos, novos programas e uma nova equipe de profissionais, incluindo grandes nomes como o narrador João Guilherme e a jornalista Daniela Boaventura, que deixaram seus cargos na Paramount e ESPN, respectivamente, para se juntar a empreitada.
Com grandes nomes, questões a respeito da sustentabilidade do canal surgiram durante a entrevista coletiva de apresentação da Flamengo TV. A Diretora de Comunicação e Conteúdo do clube, Flávia da Justa, garantiu que atualmente, o canal já é autossustentável, mas que a expectativa da empreitada é que a TV se torne uma das principais fontes de receitas do Mais Querido.
“Hoje, o nosso projeto é autossustentável, então, o que a Flamengo TV arrecada, é o quanto ela custa e isso é um ponto importante. E a gente quer que a Flamengo TV, além de ser autossustentável, muito mais do que isso, ela gere receita para o clube, quero que a Flamengo TV ajude a comprar jogador e seja mais uma receita. E isso é muito viável”, afirmou Flávia da Justa.
Para garantir que os valores arrecadados pela Flamengo TV permitissem a chegada de nomes de peso e conseguissem manter o funcionamento normal da operação com o que é gerado hoje pela plataforma, a diretora informou que conseguiram uma melhoria na eficiência do canal, gerando uma redução nos custos de produção, o que colaborou para a contratação de talentos como João Guilherme e Daniela Boaventura, sem afetar os cofres do clube.
“A gente melhorou a eficiência, então a gente transladou os custos que eram de produção para custos de contratação de talentos. Foi essa eficiência que possibilitou a vinda do João (Guilherme), a vinda da Dani (Boaventura) e de tanta gente boa que vocês conheceram hoje. A Flamengo TV é autossustentável e tem muita possibilidade de crescimento de receita e queremos que seja uma fonte importante de receitas para o clube”, finalizou a diretora.
O volante vira tema de debate após elogios na TV, mas argumento escancara quanto clubes como Mengão, Corinthians e Palmeiras ainda ditam peso dos convocados
|
Se Marlon Freitas estivesse no Flamengo, a discussão seria outra. Foi essa a frase que, mesmo não dita literalmente, norteou a declaração do apresentador Getúlio Vargas no programa “Os Donos da Bola”, ao defender que o volante do Botafogo já merecia estar entre os convocados da Seleção Brasileira. A análise, embora enalteça o jogador, levanta uma crítica que recai sobre a lógica da visibilidade no futebol brasileiro: estar em clubes como o Rubro-Negro ainda pesa – e muito.
O Flamengo, além da força técnica que tem apresentado nos últimos anos, segue sendo o epicentro da vitrine nacional. Jogadores como Gerson, Pedro e Ayrton Lucas vivem em constante radar da CBF, independentemente do treinador da vez. E é justamente nesse termômetro que a ausência de Marlon Freitas causa ruído.
“Se ele estivesse num time mais midiático, num Flamengo, Corinthians, Palmeiras, já estaria sendo convocado há muito mais tempo”, disse Vargas. A fala revela uma percepção recorrente no futebol nacional: o clube onde se joga pode ser tão determinante quanto o rendimento em campo. E no Brasil, poucos superam o alcance e o peso político do Flamengo nesse contexto.
Capitão e referência técnica do Botafogo, Marlon Freitas soma boas atuações no Brasileirão e já vinha sendo peça importante desde a temporada passada. Mas, fora do eixo dos clubes mais influentes no cenário midiático, segue como coadjuvante em um debate que se desenha cada vez mais centralizado.
Não é a primeira vez que o Flamengo serve como referência em análises como essa. O próprio Dorival Júnior, campeão da Copa do Brasil e da Libertadores pelo clube carioca, voltou à Seleção com respaldo direto da performance no comando do time. E com ele, naturalmente, retornaram os olhares mais atentos para quem veste rubro-negro.
O ex-jogador do Mais Querido destacou que o Rubro-Negro foi superior ao Liverpool em 2019 e também analisou o desempenho do Palmeiras contra o Chelsea
|
O Super Mundial de Clubes está chegando e com ele a ansiedade dos times brasileiros tem aumentado. Ao contrário de Grêmio e Palmeiras, o Flamengo foi a única equipe que esteve nivelada com um time europeu no Mundial. Isso foi o que apontou o ex-jogador Zinho no programa da ESPN.
O comentarista e ex-jogador do Flamengo apontou as diferenças entre as equipes nas finais de 2017, 2019 e 2020. De acordo com Zinho, o Mais Querido foi o time que melhor encarou um europeu numa decisão.
É que o Liverpool era melhor, ganhou pela qualidade...
"Era um baita de um time, o auge do Mané, Salah, Firmino, Robertson, Henderson, Arnold, Van Dijk. Eram esses caras mais novos, que ainda estão jogando. Imagina eles de 2019. Mas eu acho que o Flamengo encarou. É que o Liverpool era melhor, ganhou pela qualidade e era um grande momento", disse Zinho.
Diferente do time comandado por Jorge Jesus, Zinho analisou que o Palmeiras de 2021 não encarou a final da forma que deveria. Para o comentarista, o Chelsea não era o principal time europeu da época.
"Era um time que era mais tático, tinha bons jogadores, mas eu achei que tinha jogo. O Palmeiras era encaixado e mais experiente. Não foi nem mérito do Chelsea, foi muito do Palmeiras não se impor. Aquele time do Abel poderia ter encarado mais", opinou Zinho.
O Super Mundial de Clubes terá início no dia 14 de junho. No entanto, o Flamengo estreará na competição apenas no dia 16, quando enfrentará o Esperánce (TUN). Logo depois, o Rubro-Negro enfrenta o Chelsea (ING), e o último participante do Grupo D será definido em confronto entre América do México e Los Angeles FC, neste sábado (31).
Técnico tricolor destaca equilíbrio nas competições e cita exemplo do Mais Querido para reforçar cautela em partidas decisivas para o clube
|
O Fluminense venceu o Once Caldas por 2 a 0 no Maracanã, na última quinta-feira (29), assegurando a liderança do Grupo F da Copa Sul-Americana e a classificação direta para as oitavas de final. Apesar do desempenho sólido na fase de grupos, o técnico Renato Gaúcho adotou um tom cauteloso ao ser questionado sobre o possível favoritismo do Tricolor nas próximas fases da competição.
"Seja na Copa do Brasil, na Libertadores ou na Sul-Americana, passamos em primeiro lugar porque trabalhamos, fizemos as coisas certas e conseguimos o nosso objetivo, que era a classificação. Isso não quer dizer que as outras equipes não vão se classificar. Agora vêm as equipes fortes da Libertadores que vão se classificar. Não existe favoritismo no futebol", afirmou Renato em entrevista coletiva.
O treinador enfatizou o equilíbrio do futebol brasileiro, destacando que resultados surpreendentes são comuns, independentemente do investimento ou da tradição das equipes envolvidas. "Eu vejo todos os jogos. É só vocês assistirem todos os jogos aí. Dessa competição, de outras competições. Quando falo que o futebol brasileiro está muito nivelado, é exatamente por isso. " - completou o treinador Renato Gaúcho
Renato também citou o exemplo do Flamengo, que, apesar de ser considerado favorito em diversas ocasiões, enfrentou dificuldades inesperadas. "O Flamengo, com todo o investimento e elenco que tem, já foi eliminado por equipes consideradas inferiores. Isso mostra que o favoritismo não garante vitória", alertou.
A declaração do técnico visa manter o foco e a humildade do elenco tricolor, evitando qualquer tipo de euforia que possa comprometer o desempenho nas fases decisivas da competição continental. Com a classificação assegurada, o Fluminense aguarda agora o sorteio das oitavas de final da Sul-Americana, que definirá seu próximo adversário na busca pelo título inédito.