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Nesta segunda-feira (14), às 19h, o Sesc Flamengo entra em quadra no Clube de Funcionários da CSN, em Volta Redonda, para disputar a final do Campeonato Carioca Feminino de Vôlei contra o Fluminense. Esta será a nona final consecutiva entre as duas equipes, e o time rubro-negro tem a oportunidade de conquistar o octacampeonato seguido.

Todos os títulos do projeto Rio de Janeiro Vôlei Clube, acumulados desde o início da parceria com o Sesc e o Flamengo na temporada 2020/21, são contabilizados para o Sesc RJ Flamengo. Isso faz do atual time rubro-negro o maior vencedor da Superliga, com 19 títulos estaduais no currículo, e uma grande chance de alcançar o octacampeonato no confronto contra o Fluminense.

O time conquistou três títulos consecutivos entre 2017 e 2019, ainda como Rio de Janeiro Vôlei Clube, e depois obteve mais quatro títulos com o Manto Sagrado, todos em finais contra o Fluminense. Desta forma, caso vença o rival nesta segunda, o Sesc Flamengo completará o penta sob a parceria com o Fla e o octacampeonato geral.

FLUMINENSE BUSCA QUEBRAR HEGEMONIA RUBRO-NEGRA

O duelo desta segunda-feira ganhou ainda mais destaque após a vitória do Fluminense na fase classificatória, quebrando a invencibilidade de 1 ano e 8 meses do Flamengo. O tricolor venceu o rival por 3 sets a 2, aumentando as expectativas para a final.

O retrospecto, porém, é amplamente favorável ao Mais Querido, que venceu 9 das 10 finais disputadas contra o Fluminense até hoje. A única vitória tricolor ocorreu em 2016, também por 3 sets a 2, interrompendo uma sequência de 12 títulos consecutivos do Sesc Flamengo.

Agora, o time rubro-negro busca retomar o domínio e alcançar a terceira maior sequência de títulos da história do Carioca Feminino de Vôlei, ficando atrás apenas de sua própria série entre 2004 e 2015 (12 títulos) e do Fluminense entre 1967 e 1977 (11 títulos).

A La Liga, a Europa League e a FIFPRO, entidade que representa jogadores profissionais de futebol, uniram forças para apresentar uma denúncia formal contra a FIFA à Comissão Europeia. O motivo da queixa gira em torno da criação e expansão do Super Mundial de Clubes, previsto para ocorrer em junho de 2025, nos Estados Unidos. A proposta da FIFA de realizar esse torneio em formato ampliado, com a inclusão de mais equipes e um calendário que muitos consideram desgastante, gerou forte oposição de diversas entidades do futebol mundial. O principal argumento dessas organizações é que a FIFA estaria abusando de sua posição dominante no cenário global do futebol e comprometendo o equilíbrio entre as competições nacionais e internacionais, ao forçar a implementação de um torneio que, segundo eles, beneficia poucos clubes e desrespeita o calendário de muitos outros.

Javier Tebas, presidente da La Liga, foi uma das principais vozes contrárias à FIFA nesse processo. Durante seu discurso, ele não poupou críticas à entidade máxima do futebol, classificando a postura da FIFA como "abusiva" e destacando que a organização está ignorando os efeitos negativos que o novo formato pode trazer para o futebol mundial. Tebas, conhecido por suas opiniões firmes e críticas às grandes decisões que afetam o futebol europeu, afirmou que o Super Mundial de Clubes representa uma ameaça ao equilíbrio financeiro e esportivo das ligas nacionais. Segundo ele, a criação desse torneio é uma estratégia da FIFA para aumentar o controle sobre o futebol de clubes, enfraquecendo ligas como a La Liga, Premier League, e Serie A, que possuem campeonatos domésticos bem estabelecidos e que geram receitas substanciais para seus clubes.

FLAMENGO ACOMPANHA DE PERTO 

A FIFPRO também destacou a preocupação com o impacto que o Super Mundial de Clubes pode ter na saúde física e mental dos jogadores. A organização já havia se manifestado anteriormente contra o aumento do número de partidas e competições em curto espaço de tempo, enfatizando que a sobrecarga física dos atletas está atingindo níveis alarmantes. A inclusão de mais uma competição global no calendário já lotado do futebol mundial pode agravar esse cenário, prejudicando a longevidade das carreiras dos jogadores e comprometendo o nível técnico das competições. Segundo a FIFPRO, a FIFA está priorizando seus próprios interesses comerciais e negligenciando o bem-estar dos principais protagonistas do futebol: os atletas.

SUPER MUNDIAL PODE ESTAR CHEGANDO PERTO 

Além da La Liga e da FIFPRO, a Europa League, uma das competições de clubes mais tradicionais da UEFA, também expressou sua insatisfação com o novo torneio da FIFA. O presidente da entidade, Aleksander Čeferin, já havia se mostrado contrário à expansão do Super Mundial de Clubes, alegando que a competição enfraquece o prestígio e a relevância dos torneios continentais, como a própria Europa League e a Champions League. Para Čeferin, a FIFA está tentando centralizar o poder no futebol de clubes e desestabilizar o ecossistema equilibrado que existe entre as ligas nacionais e as competições continentais. Ele ressaltou que o calendário já está saturado e que a inclusão de mais um grande torneio global apenas intensifica a carga sobre os clubes e jogadores.

A queixa apresentada à Comissão Europeia visa investigar se a FIFA está violando as regras de concorrência da União Europeia ao promover um torneio que pode ser considerado um monopólio de competições internacionais. As entidades envolvidas na denúncia argumentam que a FIFA está utilizando sua posição dominante para forçar a implementação do Super Mundial de Clubes, sem considerar o impacto negativo para o futebol como um todo. A Comissão Europeia, que já investigou a FIFA em outras ocasiões por questões de monopólio, pode ter um papel fundamental em definir os próximos passos dessa disputa entre as organizações que governam o futebol mundial.

O Flamengo se prepara para um dos compromissos mais importantes da temporada: o clássico contra o Fluminense, válido pelo Campeonato Brasileiro, na próxima quinta-feira, no Maracanã. Com uma série de jogadores convocados para suas seleções, o clube rubro-negro aguarda o retorno de seis dos sete atletas chamados, em um planejamento que envolve logística cuidadosa e, em alguns casos, voos fretados para garantir que os jogadores estejam à disposição na atividade de quarta-feira, a última antes do confronto. O único desfalque confirmado no treino da véspera será o chileno Erick Pulgar, que não conseguirá retornar a tempo.

FLAMENGO PODE TER JOGADORES FORA 

No caso de Gerson e Fabrício Bruno, que estavam a serviço da Seleção Brasileira em Brasília, o retorno será em voos comerciais. Por estarem relativamente próximos do Rio de Janeiro, ambos têm um deslocamento mais curto e a expectativa é que se apresentem no Ninho do Urubu ainda na tarde de quarta-feira. A Seleção Brasileira enfrenta o Peru também na terça-feira à noite, e dependendo da minutagem que os atletas tiverem em campo, a comissão técnica do Flamengo definirá a intensidade de seus treinos para evitar o desgaste excessivo antes de um jogo tão decisivo.

JOGADORES CHEGAM "EXAUSTOS"

O chileno Erick Pulgar será o único a não participar do treino de quarta-feira. Mesmo que seu retorno esteja previsto para a tarde, o meio-campista não chegará a tempo de participar da atividade. Ainda assim, espera-se que Pulgar esteja disponível para o confronto contra o Fluminense, caso esteja em boas condições físicas após os compromissos com sua seleção. A equipe técnica do Flamengo está ciente de que as longas viagens e os jogos pelas seleções podem impactar o rendimento físico dos atletas, e, por isso, haverá uma avaliação minuciosa para determinar o nível de participação de cada jogador no treinamento e, consequentemente, na partida de quinta-feira.

A logística do Flamengo não se restringe apenas ao retorno dos convocados, mas também à preparação física e tática da equipe como um todo. O clube sabe que o clássico contra o Fluminense é vital para suas pretensões no Campeonato Brasileiro, mas também precisa administrar o elenco para a semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, no domingo. Com um calendário apertado e decisões importantes se aproximando, o técnico Filipe Luís deve avaliar o desgaste dos jogadores e a possibilidade de preservar alguns nomes para evitar lesões, especialmente com a sequência decisiva de jogos.