Futebol
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0A trajetória de Adriano Imperador ganha novos contornos com o lançamento de sua biografia, "Adriano – meu medo maior", que chega às livrarias nesta segunda-feira, 11. Escrita pelo jornalista Ulisses Neto, a obra explora desde a infância do ex-atacante na comunidade da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, até os momentos de maior glória no Flamengo, na Inter de Milão e na seleção brasileira.
DEPRESSÃO E LUTAS PESSOAIS
Um dos temas mais profundos abordados na obra é a batalha de Adriano contra a depressão. Em trechos reveladores, o ex-jogador desabafa sobre o impacto devastador da doença em sua vida e carreira.
"Minha depressão tinha chegado a um nível que eu não gosto nem de lembrar", confessa. O relato expõe como a falta de sequência nos treinos, a pressão para manter o desempenho e o distanciamento emocional contribuíram para uma espiral de problemas que afetaram seu rendimento no futebol.
O livro também revela momentos de tensão com clubes que tentaram interná-lo em clínicas de reabilitação na Suíça, sem sucesso. Para Adriano, a depressão era uma ferida difícil de cicatrizar, exacerbada pela perda de entes queridos e pela constante pressão da fama.
ALCOOLISMO COMO FUGA
A bebida foi outra luta que marcou a vida do ex-atleta. "Eu chegava em casa e arrumava qualquer motivo para beber", relata Adriano. O álcool tornou-se uma espécie de refúgio diante das dificuldades, agravado pelo luto após a morte de seu pai. Ele descreve como as festas, a bebida e o afastamento dos treinos se tornaram uma constante, enquanto o clube tentava encobrir a situação da mídia.
O caso de Fabrício Bruno exemplifica a importância do zagueiro para o Flamengo e o quanto o mercado internacional valoriza jogadores brasileiros
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0O interesse do Rennes no zagueiro Fabrício Bruno, jogador do Flamengo, vem de longa data, muito antes da indicação do técnico Jorge Sampaoli. A equipe francesa fez uma oferta de 14 milhões de euros (cerca de R$ 85,7 milhões) pelo defensor em meados do ano, mas o Flamengo optou por recusar a proposta, sinalizando a importância de Fabrício Bruno para o elenco rubro-negro.
Desde o início do ano, Fabrício Bruno vinha chamando a atenção do Rennes, clube da primeira divisão do futebol francês, que vê o jogador como uma peça importante para reforçar a sua defesa. O defensor demonstrou bom desempenho no Campeonato Brasileiro e na Libertadores, atributos que despertaram o interesse dos franceses. A chegada de Jorge Sampaoli ao comando técnico do Rennes deu ainda mais força à ideia de contar com Fabrício Bruno, devido ao estilo de jogo implementado pelo técnico argentino, que valoriza zagueiros com boa capacidade de marcação e saída de bola.
FLAMENGO TEM OLHOS ABERTOS
No meio do ano, o Rennes formalizou uma proposta robusta ao Flamengo: 14 milhões de euros, o que representa cerca de R$ 85,7 milhões. A oferta demonstrava a disposição do clube francês em investir em Fabrício Bruno, reconhecendo suas qualidades e o potencial de crescimento do jogador. O montante oferecido refletia a valorização de Fabrício no mercado europeu e a expectativa do Rennes de integrá-lo ao seu elenco o quanto antes.
A diretoria do Flamengo, no entanto, optou por recusar a oferta. O zagueiro é visto como uma peça fundamental para o sistema defensivo da equipe, sendo constantemente elogiado por sua habilidade em posicionamento e combate. Além disso, a recusa indica a confiança do Flamengo no potencial de Fabrício Bruno de agregar valor ao time em competições futuras, tanto nacionais quanto internacionais. O clube considera o defensor um jogador com características essenciais para manter a solidez da defesa, o que justificou a decisão de não aceitar a proposta milionária.
FABRICIO BRUNO TEM AMOR ANTIGO DE RENNES
O caso de Fabrício Bruno exemplifica a importância do zagueiro para o Flamengo e o quanto o mercado internacional valoriza jogadores brasileiros. O Rennes continua interessado, mas, por enquanto, o Flamengo permanece firme em manter o atleta no elenco. A expectativa agora é acompanhar possíveis novos movimentos do Rennes e a continuidade da carreira de Fabrício Bruno no futebol brasileiro.
O ex-jogador do Mais Querido se mostrou grato a carreira construída no futebol
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0Um dos maiores ídolos do Flamengo e, atualmente comentarista do Grupo Globo, Maestro Júnior, emocionou o apresentador André Rizek e a comentarista Ana Thaís Matos após abrir o coração para falar de sua carreira.
Questionado se queria participar de algum jogo em que não disputou ou de mudar o resultado de alguma partida que jogou, Maestro Júnior respondeu:
“Seria uma injustiça da minha parte fazer algum pedido nesse sentido, porque eu tive o privilégio de participar de tantas coisas boas durante praticamente 20 anos da minha carreira, que seria injusto, entendeu? Querer alguma coisa além de tudo aquilo que consegui durante a minha carreira”, iniciou o ídolo do Flamengo.
Logo em seguida, Júnior relembrou algumas derrotas que marcaram, mas destacou que perder também faz parte do jogo: “É lógico que o jogo de 82 (eliminação para Itália na Copa do Mundo), o jogo contra o Peñarol no Maracanã (eliminação na semifinal da Libertadores, também em 82)[…], mas a gente termina se acostumando e sabendo que aquilo ali faz parte".
JÚNIOR RELEMBRA MOMENTO DA CARREIRA APÓS DERROTA EM 82
O ex-lateral do Mais Querido comentou que, diferente do que muitas pessoas acreditavam, a carreira futebolística dele e de outros companheiros que fizeram parte da histórica Seleção Brasileira de 1982, decolou após a derrota no Sarrià.
“Eu digo que as nossas carreiras não acabaram pós-82. Muito pelo contrário, elas cresceram mais ainda. Até mesmo porque, daquela seleção, praticamente todo mundo foi jogar no melhor campeonato do mundo (Italiano), que reuniam os melhores jogadores do mundo, como foi no meu caso, em 84, com o Zico, em 83”, comentou o ídolo sagrado do Clube de Regatas do Flamengo.
Bruno Henrique, Arrascaeta e Gerson não foram contrários a punição recebida pelo atacante
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0A crise nos bastidores com o afastamento de Gabigol teve como pano de fundo o aval do elenco do Flamengo para a atitude da diretoria, que alegou ter tentado blindar o técnico Filipe Luís. O comportamento do atacante irritou especialmente os três principais líderes da equipe, Gerson, Arrascaeta e Bruno Henrique, que substituiu Gabi no jogo da volta contra o Atlético-MG.
Os três jogadores pesaram a favor da punição do clube e também do próprio grupo, que se manteve unido na festa do elenco no domingo, depois de Gabi convidar todos para irem para sua casa. No treinamento de terça-feira, quando o Flamengo anunciou o afastamento para o jogo desta quarta-feira, contra o Atlético-MG, pelo Brasileiro, Gabi também ficou isolado.
As lideranças do elenco também sinalizaram para a diretoria que a atitude foi coerente e que ninguém estava de acordo com os comportamentos recentes de Gabigol, nem Filipe Luís.
Sendo assim, o atacante está fora da partida desta noite pelo Campeonato Brasileiro. O adversário será novamente o Atlético-mg, no Maracanã.