O jogador saiu do Mais Querido em maio deste ano
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0O atacante Marinho, ex - Santos e Flamengo, participou do podcast "Denílson Show", e relembrou a passagem pelo Rubro Negro. Em sua apresentação em janeiro de 2022, o jogador não escondeu a emoção de vestir o Manto Sagrado, já que é o time de coração do pai. Agora no Fortaleza, Marinho não escondeu a satisfação por ter passado pelo "Maior clube do Brasil", como o próprio definiu.
"O meu pai falou que, antes dele partir, queria me ver com a camisa do Flamengo. Por mais que o Marinho não conseguiu ser aquele cara que eu esperava de mim, eu consegui vencer no clube. Eu consegui ser campeão, fiz gol em semifinal de Libertadores. Joguei Copa do Brasil. Eu participei também", disse Marinho, em entrevista ao podcast ‘Denílson Show’.
"Não fico frustrado com aquele negócio de ‘só sou importante se tivesse jogado…’. Eu sei que contribui nos minutos que eu estive em campo. Isso é valioso para mim. Eu consegui jogar no maior clube do Brasil, consegui ser campeão, fiz gols e dei assistências. Eu não rendi aquilo que esperava, mas conquistei títulos e era o que eu sonhava", acrescentou Marinho.
PRESSÃO POR BONS DESEMPENHOSMarinho chegou ao Mais Querido com a pressão de ter sido o "Rei da América" em 2020, pelo Santos. No time da baixada santista, o atacante se destacou por belos gols, jogadas individuais e muita velocidade. Porém, no Flamengo, o sucesso não foi o mesmo, e o jogador passou a maior parte do tempo no banco de reservas.
"Criei uma expectativa por jogar no Santos e querer levar o Marinho do Santos para o Flamengo. A expectativa era minha. Eu falei: ‘Tenho que ser o Marinho do Santos’. Mas ciclos se encerram. Quando eu saí do Santos era pra fechar, o Marinho do Flamengo teria que ser outro. Eu sempre fiz gol e preparava minha jogada pra fazer os gols. Eu criei uma expectativa muito grande e errei nisso", concluiu Marinho.
DESENTENDIMENTO COM JORGE SAMPAOLI E CONSEQUENTEMENTE O ADEUSEm maio desta ano, Marinho teve um desentendimento com o técnico Jorge Sampaoli e acabou sendo afastado do elenco. Treinando sozinho, o atacante esperou uma proposta para sair do Mais Querido. Sendo assim, o jogador foi para o Fortaleza.
Com isso, Marinho deixou o Flamengo com 60 jogos, seis gols e nove assistências. Além disso, o jogador foi campeão da Copa do Brasil e da Libertadores. O momento marcante citado por ele foi justamente na competição continental, quando marcou contra o Vélez Sarsfield (ARG), no confronto de volta da semifinal, no Maracanã.
O clube tem seu ponto de vista diferente do treinador
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0Em uma entrevista concedida após a derrota do Flamengo para o Peñarol, por 1 a 0, o técnico Tite foi direto ao responder sobre as vaias recebidas por parte da torcida. A declaração, marcada por um tom franco, expôs a visão pragmática do treinador em relação à cobrança dos torcedores e à pressão por resultados. “Respeito o sentimento do torcedor. Claro que sinto isso (as vaias), sou humano”, afirmou Tite, reconhecendo a frustração da torcida diante do revés.
A fala de Tite revela que ele compreende o papel dos torcedores como parte fundamental no contexto de um clube, especialmente em um time de grande expressão como o Flamengo. Ao mencionar que as vaias o atingem como ser humano, o técnico demonstra empatia, mas não deixa de destacar que a única forma de reverter essa situação é com conquistas em campo. “Só se reverte de uma forma”, pontuou o treinador.
O ERRO QUE CUSTOU EXTREMAMENTE CAROA resposta reflete a experiência de Tite em lidar com a pressão que acompanha o comando de grandes equipes no futebol brasileiro. Com passagens vitoriosas por clubes como Corinthians, Grêmio e pela própria seleção brasileira, o treinador possui um histórico que o coloca em uma posição de entender, talvez como poucos, a relação entre desempenho em campo e a expectativa dos torcedores. Para ele, essa conexão é clara: “Sabe como se conquista torcedor? Sabe como conquistei os torcedores dos outros clubes que passei? Ganha título importante”, declarou.
A frase evidencia a centralidade dos títulos no futebol, especialmente em clubes de massa como o Flamengo. No Brasil, a cultura de resultados é intensa, e Tite reconhece que o torcedor tem uma tolerância limitada para resultados negativos. A conquista de títulos, para ele, é a chave para ganhar o apoio da torcida, e qualquer coisa diferente disso resulta em descontentamento: “Se não for, tchau.”
Essa última parte da fala de Tite sintetiza a impaciência característica de torcidas exigentes como a do Flamengo. O técnico deixa claro que, sem a obtenção de troféus relevantes, a relação com a torcida se deteriora rapidamente. A pressão é constante e faz parte do cotidiano de quem assume a liderança de equipes de ponta. Tite parece, no entanto, estar ciente desse cenário e de como ele precisa ser enfrentado.
O clube tem seu maior momento de inconstância
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0A declaração de Tite ocorreu após um momento delicado para o Flamengo. A derrota para o Peñarol, em casa, em uma partida da fase de grupos da Copa Libertadores, acendeu o sinal de alerta para os torcedores e para a comissão técnica. O Flamengo vinha com grandes expectativas para a temporada, principalmente após reforços de peso e a chegada de Tite, um treinador com amplo reconhecimento no cenário nacional e internacional.
A pressão sobre o Flamengo não é uma novidade. O clube, que tem uma das maiores torcidas do mundo, é conhecido por sua alta expectativa por títulos. O elenco caro, composto por jogadores renomados, também aumenta essa cobrança. Cada tropeço é amplamente repercutido pela mídia e amplifica a insatisfação de parte da torcida, que exige resultados imediatos.
PODE DAR RUIM NO MOMENTO ?A Copa Libertadores, em especial, tem um significado importante para o Flamengo e seus torcedores. O torneio continental é visto como um dos principais objetivos do clube a cada temporada. Qualquer resultado que não seja a vitória pode gerar insatisfação e pressão sobre a comissão técnica, como ocorreu após o revés contra o Peñarol.
Nesse contexto, a fala de Tite não apenas reconhece a insatisfação dos torcedores, mas também se coloca de maneira realista em relação ao que se espera de um clube como o Flamengo. A cobrança por títulos é parte do pacote ao se assumir um clube desse porte, e o técnico parece estar consciente disso ao pontuar que só conseguirá conquistar o apoio da torcida com vitórias significativas.
A oferta feita é de 90% do clube
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0Aposentado dos gramados desde 2017, o ex-meia Zé Roberto, que teve uma passagem pelo Flamengo nos anos 90, está querendo comprar 90% da SAF do São Bento, clube de São Paulo. De acordo com o GE, uma reunião marcada para a noite desta quarta-feira (18) pode decretar a venda do time de Sorocaba para a empresa Flash Forward, que pertence ao ex-jogador.
Zé Roberto é o principal nome da empresa. Entretanto, o grupo também possui sócios como o ex-atleta Fransérgio e o empresário Tiago Ribeiro (ex-CEO do Estoril). Além do Flamengo, Zé jogou no futebol brasileiro com as camisas do Palmeiras, Santos e Grêmio. Na Europa, o ex-atleta defendeu gigantes como Real Madrid e Bayern de Munique.
A oferta é de R$ 130 milhões que seriam pagos de forma parcelada. Esse montante seria investido de forma pontual na equipe de futebol e na estrutura do clube. O projeto é levar o São Bento para a elite do futebol paulista e Série B do Brasileiro em até seis temporadas.
Revelação da Portuguesa-SP, Zé Roberto se destacou na Lusa e chamou a atenção do Real Madrid em 1997. Todavia, o jogador teve dificuldade de se encaixar no clube espanhol e foi emprestado ao Flamengo em 1998.
No Flamengo, Zé Roberto foi titular na disputa do Campeonato Carioca, entrou em campo 23 vezes e despertou o interesse do Bayer Leverkusen, deixando a Gávea na mesma temporada. Como atleta, o ex-meia também disputou a Copa do Mundo de 2006 pela Seleção Brasileira.
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