Futebol
Manda áudio! Leila Pereira, do Palmeiras, passa recibo e desmerece o Flamengo
14 Dez 2025 | 15:46
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28 Mar 2025 | 15:10 |
O Flamengo decidiu adotar uma nova política de vendas de jogadores para clubes brasileiros, exigindo que as transações sejam realizadas com pagamento à vista ou com garantias. A medida foi tomada após uma série de casos de dívidas prolongadas, como a pendência financeira com o Internacional por Thiago Maia. O presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como Bap, defende a iniciativa e se surpreendeu com as críticas que surgiram a partir da implementação da nova regra.
Em entrevista à Flamengo TV, Bap destacou que a decisão de exigir pagamentos imediatos é uma reação a um "hábito antigo" do futebol brasileiro, em que os clubes realizam aquisições sem honrar compromissos financeiros. O dirigente considerou que a surpresa gerada pela medida deveria, na verdade, ser voltada para quem não cumpre com os pagamentos.
BAP REFORÇA A NECESSIDADE DE HONRAR O PAGAMENTO PELAS TRANSFERÊNCIAS
"Eu acho curioso que quando você diz: 'Olha, eu não vou vender mais se não for à vista, porque os clubes não honram o que estava combinado', as pessoas se surpreendem. As pessoas deveriam se surpreender com quem não paga. Você ficaria sócio de alguém que está te devendo R$ 1 mil, R$ 2 mil em uma transação? Comportamento acende uma luz amarela para a gente", afirmou Bap, ao justificar a nova postura do Flamengo nas negociações internas.
O presidente também sugeriu que os clubes interessados em atletas do Flamengo possam oferecer garantias para concretizar a venda, como o uso de contratos de direitos de transmissão televisivos, em caso de dificuldade financeira. Ele criticou o modelo anterior, onde as transações eram feitas sem a devida solvência das dívidas.
FLAMENGO REFORÇA CONDIÇÕES DE PAGAMENTO PARA PREVENIR NOVAS DÍVIDAS NO FUTEBOL BRASILEIRO
Bap fez críticas ao que chamou de práticas antigas do futebol brasileiro, que incluem a compra de jogadores sem o cumprimento das obrigações financeiras. Ele ressaltou que, a partir de agora, o Flamengo só irá vender jogadores a clubes brasileiros se o pagamento for feito integralmente ou com garantias concretas, como a exigência de que o valor devido seja descontado diretamente de direitos de transmissão.
"Se você tinha que receber dez da (TV) Globo, por exemplo, e você deve dois para mim, a Globo vai contingenciar dois dos seus dez para me pagar. No dia que você me pagar, ela libera e está tudo certo", explicou Bap sobre como as transações poderiam ser ajustadas.
Além da venda encaminhada de Juninho para o Pumas, diretoria planeja negociar medalhões na próxima janela; uruguaios estão em 'xeque' para 2026
14 Dez 2025 | 17:31 |
O planejamento do Flamengo para a temporada de 2026 passa por uma profunda reformulação do elenco. Enquanto a equipe disputa o título mundial no Catar, a diretoria já trabalha nos bastidores para definir quem fica e quem sai no próximo ano.
O primeiro nome praticamente certo na barca de saídas é o do atacante Juninho, que tem negociações avançadas com o Pumas, do México, após receber poucas oportunidades sob o comando de Filipe Luís. No entanto, a lista de negociáveis é extensa e inclui investimentos milionários.
Segundo informações divulgadas pelo jornalista Venê Casagrande, o clube carioca almeja resolver a situação de outros atletas que não renderam o esperado. A prioridade é negociar o volante Allan, o atacante Michael e o meia Nicolás De La Cruz. Embora não existam propostas oficiais na mesa neste momento, o entendimento interno é que esses nomes podem deixar a Gávea na próxima janela de transferências caso surjam interessados.
Um indicativo claro dessa perda de prestígio foi a lista de relacionados para a Copa Intercontinental. Diferentemente de Juninho, Michael e De La Cruz, que viajaram com o grupo, o técnico Filipe Luís optou por não convocar Allan para a competição, sinalizando que o volante não faz parte dos planos prioritários.
Já na lateral-esquerda, a situação de Matías Viña é delicada. O uruguaio, que retornou recentemente de uma grave lesão no joelho, tornou-se a terceira opção do setor, ficando atrás de Ayrton Lucas e Alex Sandro. Assim como Allan, Viña também foi cortado da lista final do Mundial, reforçando os rumores de uma possível saída.
Técnico do Mengão reconhece importância dada pela torcida pelo campeonato, mas entende que outros torneios são mais valiosos
14 Dez 2025 | 17:30 |
O sonho do título mundial mobiliza a torcida do Flamengo, mas, para Filipe Luís, o clube já conquistou troféus ainda mais complexos ao longo da temporada. Em entrevista coletiva no sábado (13), o treinador afirmou que o Campeonato Brasileiro e a Libertadores apresentam grau de dificuldade superior ao da Copa Intercontinental, cuja final será disputada na próxima quarta-feira (17).
Filipe Luís, do Flamengo, sobre o Mundial: "Libertadores é maior..."
“Ganhar o Brasileiro é mais difícil na América do Sul para mim. Mas a importância que os torcedores dão a esse título faz com que ele seja diferente. Até alguns anos atrás, era decidido em um jogo só. Para mim, ganhar a Champions League e a Libertadores é maior”, afirmou Filipe Luís.
Com formação e vivência no futebol europeu, Filipe Luís explicou que, no Velho Continente, competições como a Champions League e os campeonatos nacionais costumam ter prioridade. No entanto, destacou que a postura do elenco rubro-negro diante do Mundial é de total engajamento.
“Os jogadores querem muito. Não houve reclamação de viagem ou cansaço. Todos querem chegar à final. A sintonia do grupo, a alegria pelo companheiro, a forma como todos vibram… isso é muito difícil de construir em um elenco com tantas oportunidades”, destacou o treinador.
Projetando a final contra o PSG, Filipe Luís reconheceu a qualidade do adversário, mas reforçou a confiança na capacidade competitiva da equipe: “Não tenho dúvidas de que algumas equipes já conseguiram neutralizar o PSG. Mas também sei que vamos precisar saber sofrer. É um time com muita qualidade técnica. Assim como fizemos hoje, vamos ter que correr atrás da bola. Acredito muito que é possível”, completou.
Flamengo e PSG se enfrentam nesta quarta-feira (17), às 14h (horário de Brasília), pela final da Copa Intercontinental, em Doha, no Catar. A decisão terá transmissão da Rede Globo (TV aberta), SporTV (TV fechada), CazéTV e GE TV, ambas no YouTube.
Uruguaio analisou o desgaste físico após a conquista da Copa Challenger, elogiou a qualidade do adversário francês, mas destacou a força de vontade do elenco
14 Dez 2025 | 16:21 |
Após garantir a classificação para a grande decisão da Copa Intercontinental 2025, o Flamengo já vira a chave para o desafio final. O adversário será o Paris Saint-Germain, atual campeão da UEFA Champions League, que fará sua estreia na competição. Na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali, o lateral Guillermo Varela, conversou com a imprensa e demonstrou otimismo para o confronto histórico.
Em entrevista ao ‘Grupo Globo’, Varela foi sincero ao comentar a trajetória do Rubro-Negro até a final. O defensor admitiu que a sequência de jogos cobrou um preço físico alto do elenco. "Seguimos na luta pelo troféu mais importante. Foi um jogo complicado, muito desgaste. E na partida passada também houve um desgaste muito grande", avaliou.
O lateral também fez questão de elogiar os adversários superados, ressaltando que o caminho não foi fácil. "O Cruz Azul tinha um bom time, e o Pyramids nos surpreendeu em alguns aspectos, mas conseguimos a vitória", completou. Agora, segundo o jogador, o foco total é na recuperação física e mental para enfrentar os franceses.
Ao projetar o duelo contra o PSG, Varela adotou um discurso de respeito, citando a avaliação do próprio técnico Filipe Luís sobre o poderio do rival. "Sabemos da qualidade deles. Filipe Luís disse que é o melhor clube do mundo", afirmou.
Varela projeta Flamengo x PSG: "acredito que seja possível"
No entanto, o respeito não significa medo. O uruguaio encerrou sua fala demonstrando confiança na capacidade do Flamengo de competir de igual para igual. "Mas, eu acredito que seja possível porque esse time tem muita vontade de seguir fazendo história", concluiu.