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O Flamengo recebeu a resposta definitiva do Arsenal sobre a possibilidade de contratar Jorginho nesta janela de transferências. O técnico Mikel Arteta comunicou a José Boto que o volante não será liberado neste momento, já que o clube inglês enfrenta um elenco reduzido devido a lesões e não tem tempo hábil para buscar um substituto.
FLAMENGO PLANEJA PRÉ-CONTRATO PARA JULHO
Com o veto do Arsenal, a estratégia do Mengão será negociar diretamente com os representantes de Jorginho para selar um pré-contrato. Dessa forma, o volante poderia reforçar o elenco antes do Mundial de Clubes, caso o clube carioca conquiste a vaga. A decisão do treinador inglês encerra as esperanças do Mais Querido de contar com Jorginho imediatamente.
A diretoria rubro-negra, no entanto, não pretende desistir e já trabalha nos bastidores para garantir o jogador para o meio do ano.O vínculo proposto pelo CRF seria de três temporadas, e as conversas com os agentes do atleta já estão em andamento. Como o jogador tem menos de seis meses de contrato com os Gunners, ele pode assinar com qualquer equipe sem necessidade de compensação financeira ao clube inglês.
JORGINHO SE ANIMA COM O PROJETO RUBRO-NEGRO
Mesmo sem acerto imediato, Jorginho demonstrou interesse no projeto esportivo do Flamengo. O volante italiano-brasileiro vê com bons olhos a oportunidade de atuar no futebol brasileiro, especialmente em um clube com calendário competitivo e ambições internacionais. O jogador, de 32 anos, chegaria para reforçar o meio de campo rubro-negro, agregando experiência e qualidade na distribuição de jogo. Sua trajetória inclui passagens de destaque por Napoli, Chelsea e Arsenal, além de títulos importantes pela seleção italiana.
A diretoria do Flamengo mantém a cautela e já começa a planejar os passos para fortalecer o elenco visando a próxima temporada. Filipe Luís, que já comanda o time há mais de seis meses, aprova a chegada do volante para dar mais solidez ao setor. Enquanto isso, o Mengão segue avaliando o mercado em busca de reforços pontuais. A janela de transferências ainda está aberta, e a diretoria rubro-negra pode buscar outras opções para suprir a necessidade imediata no meio-campo.
Mengão encara os Albos pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores e clube equatoriano poupou titulares antes do confronto
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Enquanto o Flamengo foi a campo com força máxima no clássico contra o Vasco, no último sábado (19), a LDU, adversário na Libertadores nesta terça-feira (22) adotou uma estratégia diferente. Um dia antes, na sexta-feira (18), o time de Quito enfrentou o Aucas, rival local, com uma equipe recheada de reservas. A decisão do técnico Pablo ‘Vitamina’ Sánchez foi tomada com um olho no confronto direto com o Rubro-Negro, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores.
Pela proximidade do jogo com o Flamengo..."
“Entendemos que era o momento de rodar o elenco pela proximidade do jogo com o Flamengo. Decidimos que jogassem alguns jogadores, fizeram uma grande partida os três jogadores que estrearam e tiveram minutos. Há uma linda disputa no grupo e sinto uma grande satisfação pelo trabalho que fizeram”, explicou o treinador após a vitória por 3 a 1.
Na partida, apenas três titulares que atuaram no último jogo da Libertadores, diante do Deportivo Táchira, estiveram em campo: os meias Villamil e Ramírez, além do atacante Arce, que foi o grande destaque do clássico com três assistências.
A vitória sobre o Aucas chegou em boa hora para a LDU, que vinha de um tropeço contra o Mushuc Runa, fora de casa, quando foi derrotada por 1 a 0. Autor do primeiro gol no triunfo de sexta, o meia Bryan Ramírez destacou a importância do resultado para o moral da equipe.
“Creio que a gente vinha um pouco mal-sucedido em Riobamba (cidade do Mushuc Runa). Mas o futebol tem revanche e hoje (sexta) nos recuperamos de uma boa maneira. Isso nos ajuda para o próximo jogo da Libertadores”, afirmou Ramírez.
Agora, o foco total da LDU se volta para o Flamengo. As equipes duelam nesta terça-feira (22), às 19h (horário de Brasília), no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, localizado a quase 2.900 metros de altitude. O confronto é decisivo para a sequência da fase de grupos da Libertadores, com ambos os times buscando a liderança do Grupo C.
Mengão e os albos tem retrospecto parecido nos 2.800m acima do mar de Quito e confronto pela Libertadores pode tirar a igualdade
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O Flamengo finaliza a preparação para um confronto decisivo nesta terça-feira (22), contra a LDU, em Quito, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. Além da importância dos três pontos para a classificação, o duelo marca mais um capítulo no equilibrado histórico entre as duas equipes na altitude da capital equatoriana.
Até aqui, Flamengo e LDU se enfrentaram duas vezes no Estádio Rodrigo Paz Delgado, que fica a 2.850 metros acima do nível do mar. Cada clube venceu uma: a LDU levou a melhor em 2019 (2 a 1), enquanto o Rubro-Negro saiu vitorioso em 2021 (3 a 2), em ambos os casos pela fase de grupos da competição continental.
Além dos duelos em Quito, os times também se enfrentaram no Maracanã em duas oportunidades recentes. Em 2019, sob o comando de Abel Braga, o Flamengo venceu por 3 a 1 com gols de Gabigol, Everton Ribeiro e Uribe. Já em 2021, as equipes empataram em 2 a 2, com Pedro e Gustavo Henrique marcando para o time carioca. Rogério Ceni era o treinador do Mais Querido.
Apesar do bom retrospecto geral contra os equatorianos, o Flamengo chega pressionado para o confronto. Após duas rodadas no Grupo C, o time soma apenas três pontos — venceu o Deportivo Táchira fora de casa por 1 a 0, mas foi surpreendido no Maracanã ao perder para o Central Córdoba por 2 a 1. Com o resultado negativo na última rodada, o Rubro-Negro ocupa a terceira colocação e precisa de um bom resultado para seguir firme na briga pela classificação às oitavas de final.
O duelo entre LDU e Flamengo acontece nesta terça-feira (22), às 19h (horário de Brasília), no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito. Uma vitória pode recolocar o clube carioca na liderança do Grupo C e, de quebra, quebrar o equilíbrio no histórico contra os equatorianos na altitude.
A rodada teve aplicação de uma nova orientação da comissão de arbitragem da CBF, relacionada à iniciativa do próprio árbitro de campo pedir o VAR ou não.
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Entre erros e acertos, o VAR teve papel de destaque na quinta rodada do Brasileirão. Por mais que motivado por um lance muito discutível, rendeu debate até com uma definição inusitada por parte do técnico Renato Gaúcho, do Fluminense.
A CBF dá uma Ferrari para o Stevie Wonder pilotar.
A comparação entre a tecnologia e o lado humano que a opera envolve carrão esportivo e um famoso cantor cego. Mas tem gente de olhos e ouvidos abertos ao que acontece na cabine. A rodada teve aplicação de uma nova orientação da comissão de arbitragem da CBF, relacionada à iniciativa do próprio árbitro de campo de pedir para ver o monitor à beira do campo.
De todo modo, a arbitragem gerou reclamações — algumas comedidas e outras desmedidas. A contestação do Grêmio por um pênalti não marcado diante do Internacional é a mais forte.
A CBF não promete erro zero, mas vem de uma semana na qual treinou presencialmente os árbitros (de vídeo, inclusive). A política da entidade é que o VAR seja menos interventor e mais assistente nos jogos.
Segundo informações do UOL, o que a comissão de arbitragem quer é que os árbitros não cheguem à área de revisão obrigados a mudar a decisão, mas que possam interpretar corretamente as jogadas. Ainda que contrariem a cabine. A questão é que a polêmica não some.
Há também outra conduta sublinhada por quem comanda a arbitragem: os árbitros podem ver o lance à beira do campo caso queiram e seja uma questão que eles não tenham percebido. Isso ficou explícito na dinâmica com o VAR no lance do gol do Atlético-MG sobre o Botafogo.