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Após um primeiro ano de adaptação turbulenta, Nicolás De La Cruz começa a corresponder às expectativas no Flamengo em 2025. Contratado por mais de R$ 100 milhões junto ao River Plate, o meio-campista uruguaio vem se destacando não apenas tecnicamente, mas também pelo salto físico que o coloca novamente próximo da melhor versão que exibiu na Argentina.
O início animador em 2024 já havia dado sinais de recuperação, mas é a constância neste ano que vem sendo celebrada nos bastidores do clube. Com mais sequência e menos problemas musculares, De La Cruz tem sido peça-chave no esquema de Filipe Luís e demonstra estar cada vez mais adaptado à rotina do futebol brasileiro.
No último mês, o uruguaio atingiu sua segunda maior sequência como titular desde que chegou ao clube: oito jogos consecutivos. Em 2024, chegou a disputar dez partidas seguidas. A série atual só não foi maior porque foi poupado dos confrontos diante de Juventude e LDU, por questões de desgaste.
O Flamengo mantém um planejamento físico que une atividades coletivas e programas individualizados, de acordo com as necessidades de cada jogador. Os atletas são avaliados diariamente e preenchem questionários que alimentam as reuniões técnicas da comissão, sempre em busca da resposta do que é o melhor para o atleta.
O objetivo é potencializar os processos de recuperação que a gente já faz no clube..."
No caso de De La Cruz, o clube adotou um protocolo personalizado de fortalecimento e prevenção. Segundo o preparador físico do Flamengo Diogo Linhares, o volante passou a realizar atividades complementares em casa, sempre com acompanhamento do fisioterapeuta rubro-negro.
“O Nico começou em 2025 a ter uma rotina complementar em casa, com acompanhamento do fisioterapeuta do clube. O objetivo é potencializar os processos de recuperação que a gente já faz no clube, com abordagens preventivas, aumentando os níveis de força e de potência. Quando ele aparece com alguma dor, alguma fadiga exacerbada nas avaliações da fisiologia, a gente faz esse controle de carga respeitando os limites dele”, explicou Diogo, em entrevista ao portal ‘GE’.
Com passagens marcantes pelo River Plate entre 2017 e 2023 e convocado para a Copa do Mundo de 2022 pelo Uruguai, De La Cruz chegou ao Flamengo cercado de expectativa. No entanto, encerrou 2024 em baixa, sobretudo por não conseguir manter uma sequência física. Agora, com um trabalho individualizado e mais confortável no clube, o camisa 18 parece finalmente reencontrar seu melhor futebol — e justificar o alto investimento feito pela diretoria.
O ex-jogador e agora comentarista do Grupo Globo revelou os bastidores de quando chegou ao Mais Querido e falou sobre seu sentimento pelo clube
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Atualmente comentarista do Grupo Globo, o ex-jogador Denílson Show concedeu uma entrevista onde falou sobre sua carreira no futebol. Desse modo, o ex-Flamengo revelou bastidores de sua passagem pelo Rubro-Negro e destacou como uma grande decepção.
No Flamengo não me dediquei...
"Foi, porque hoje, com todo o discernimento que tenho, vacilei demais. O Flamengo, óbvio que tinha todos os problemas de estrutura, direção, mas o meu papel era ter representado. Depois a gente vai ver o que vai acontecer. Mas hoje entendo que sempre fui uma marca e nesse curto período de Flamengo não valorizei a minha marca, não valorizei o Denilson atleta. Eu joguei, transferi a minha responsabilidade para uma questão burocrática, para uma falta de responsabilidade de uma diretoria, terceirizei", destacou Denílson antes de completar:
"Eu tinha feito um contrato de dois anos e fiquei seis meses. Se nesses seis meses eu me dedico, jogo... Hoje o torcedor flamenguista me olharia de uma forma diferente, igual o torcedor do Palmeiras me olha. Fui para o Palmeiras ganhando um salário normalzinho, normalzinho. E, se não me engano, fui o primeiro a fazer um contrato de produtividade, só que já tinha mais discernimento da minha carreira, me dediquei 100%. No Flamengo não me dediquei. O clube não tem culpa de nada, a culpa desse período de não ter dado certo é toda minha", finalizou o comentarista.
Pelo Flamengo, Denílson atuou em 19 partidas e marcou apenas quatro gols. O jogador havia sido emprestado pelo Betis (ESP) para defender o Mais Querido no Campeonato Brasileiro de 2000.
Assim, com Denílson aposentado mas observando o Rubro-Negro, o elenco do Flamengo foca as atenções para o próximo confronto da temporada. O Mais Querido encara o Fortaleza neste domingo (1), em jogo válido pela 11ª rodada do Brasileirão.
O jogador da equipe paulista não titubeou ao escolher o camisa 10 do Mais Querido; o meia uruguaio é o atual artilheiro do Campeonato Brasileiro
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Em participação no 'PodPah', o meia Lucas Moura, do São Paulo, participou de um desafio de comparações com outros meias e atacantes do futebol brasileiro e não hesitou ao escolher Arrascaeta, do Flamengo.
Com um vasto currículo tanto no Brasil quanto na Europa, o meia do São Paulo foi direto ao dar sua opinião envolvendo Arrascaeta, um dos grandes destaques e camisa 10 do Flamengo.
Ao ser comparado com Raphael Veiga, do Palmeiras, Lucas foi direto: “A gente nem terminou de jogar, né? Mas, eu acho que sim (joguei mais)”, afirmou, com convicção.
No entanto, quando o nome de Arrascaeta entrou no meio, a resposta mudou. O camisa 10 do Flamengo, atualmente artilheiro do Brasileirão, recebeu elogios de Lucas Moura e o reconhecimento do meia são-paulino: “Eu vou de Arrascaeta.”, admitiu Lucas, sem rodeios.
Lucas continuou sendo sincero ao falar de Paulo Henrique Ganso. Apesar de considerar o meia do Fluminense mais talentoso tecnicamente, o jogador do São Paulo ponderou a carreira internacional como fator de vantagem: “O Ganso tem mais qualidade que eu, mas minha carreira (foi maior)”, disse Lucas.
O arqueiro do Mais Querido relembrou seu início no futebol e contou como os técnicos o escalavam nas partidas de futsal na Argentina
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Vivendo grande fase no Flamengo, o goleiro Augustín Rossi participou do programa MengoCast, apresentado pelo narrador João Guilherme na Flamengo TV. Assim, o arqueiro deu detalhes sobre seu início de carreira na Argentina e revelou que atuava como centroavante e até de volante.
Comecei como volante e depois fui um pouco para frente...
"Na verdade, eu comecei jogando na linha, comecei a ser goleiro ‘recentemente’. Joguei de centroavante, joguei de volante também. Comecei como volante e depois fui um pouco para frente, por conta do meu físico, que era maior que dos meus companheiros", disse o argentino.
Após se arriscar na linha, o arqueiro do Mais Querido revelou como virou goleiro: "Depois, comecei a ser goleiro. Sempre fui goleiro, na verdade, quando eu jogava futebol de salão. Eu era artilheiro na minha categoria e era goleiro na categoria maior. Então sempre teve aquela pressão pelo gol também. Quando eu tinha 13 anos, mais ou menos, aí quis ser goleiro em um campo grande e escolhi isso nesse momento", finalizou o camisa 1 do Flamengo.
Rossi já soma 102 partidas pelo Flamengo, com 69 gols sofridos e 53 partidas sem ser vazado. No período, ele ajudou o Mais Querido a conquistar quatro títulos: Campeonato Carioca (2024 e 2025), Supercopa do Brasil (2025) e Copa do Brasil de 2024.
Com Rossi à disposição, o elenco do Flamengo foca as atenções para o próximo confronto da temporada. O Mais Querido encara o Fortaleza neste domingo (1), em jogo válido pela 11ª rodada do Brasileirão.