Futebol
Jorge Jesus elogia Flamengo de Filipe Luís, mas afirma: "Não superou 2019"
28 Dez 2025 | 14:43
Futebol
20 Abr 2025 | 11:01 |
O clássico entre Vasco e Flamengo, disputado no Maracanã, terminou com o placar zerado, mas não por falta de movimentação ou chances criadas. O time comandado por Filipe Luís teve mais a bola, mais finalizações e maior presença no campo adversário, mas encontrou um adversário bem postado e um goleiro em noite inspirada. O empate sem gols ficou com gosto amargo para o Mais Querido, que esbarrou na sua própria falta de precisão e em um rival que se armou bem para se defender.
Desde o apito inicial, a proposta do Flamengo era clara: controlar a posse, construir a partir do meio e tentar envolver o Vasco com a movimentação de seus meias. Gerson e Arrascaeta foram os principais responsáveis pela organização ofensiva, alternando entre passes curtos, infiltrações e tentativas de chute de fora. O camisa 8, inclusive, teve pelo menos três boas oportunidades, mas nenhuma delas foi suficiente para vencer o goleiro Léo Jardim.
Quem também teve papel importante foi Michael, que jogou aberto pela esquerda e tentou explorar os espaços às costas de Paulo Henrique. Sua movimentação constante garantiu profundidade e largura ao ataque rubro-negro, mas, na prática, as jogadas não resultaram em chances claras. Do outro lado, Bruno Henrique tentou se posicionar mais próximo da área, fazendo o pivô ou buscando infiltrar, mas teve participação discreta ao longo dos 90 minutos.
Do lado vascaíno, o técnico Fábio Carille surpreendeu com uma postura inicial mais agressiva. A equipe tentou reagir com velocidade pelas pontas, principalmente com Rayan e Nuno Moreira, aproveitando os espaços deixados pelo Mengão nas transições. A melhor chance do Cruzmaltino veio logo no início da partida, quando Paulo Henrique acertou a trave após sobra na entrada da área. Vegetti, mesmo bem marcado, ainda serviu como referência nos contra-ataques.
A etapa final foi praticamente de um time só. O Vasco, nitidamente cansado, recuou as linhas e se concentrou em se defender. As saídas rápidas foram ficando escassas, especialmente após a saída de Nuno Moreira. Carille recorreu ao banco para reforçar a marcação, colocando dois volantes mais defensivos e apostando em um bloco médio a baixo, bem compacto, para segurar a pressão adversária.
Lateral chegou ao Mengão na temporada de 2025 para suprir a ausência de Wesley e encarou jogadores de grande qualidade no futebol brasileiro
28 Dez 2025 | 16:30 |
Contratado pelo Flamengo junto ao Milan, Emerson Royal retornou ao futebol brasileiro após quase sete anos atuando na Europa. Seis meses depois de desembarcar no país, o lateral direito revelou quais foram os adversários mais complicados que enfrentou nesse período.
Em entrevista à ESPN, o lateral do Mais Querido listou os cinco oponentes mais difíceis desde o retorno, organizados do quinto ao primeiro lugar. Ferreirinha, do São Paulo, apareceu na quinta posição, seguido por Vitor Roque, do Palmeiras, em quarto.
Na sequência da lista, Emerson Royal citou dois companheiros de clube: Samuel Lino ficou com o terceiro lugar, enquanto Everton Cebolinha apareceu na segunda colocação, ambos em disputas nos treinos. O lateral destacou a dificuldade dos enfrentamentos internos, especialmente pela qualidade técnica e intensidade dos duelos.
O primeiro lugar ficou com Matheus Bidu, do Corinthians, apontado como o adversário mais difícil enfrentado em jogos oficiais desde seu retorno ao Brasil: “Ferreirinha estava em um dia inspirado. Vitor Roque é muito difícil, porque é centroavante, mas jogou praticamente aberto contra a gente. É rápido, forte e compete bastante. Samuel Lino é muito “rabisqueiro”. O Cebolinha me surpreendeu. Não é ponta, mas jogou praticamente como um. E o Bidu foi o mais difícil”, afirmou o lateral.
Desde que chegou ao clube carioca, Emerson Royal disputou 19 partidas, marcou um gol e deu uma assistência, dividindo posição com o uruguaio Guillermo Varela. O início da trajetória, porém, não foi dos mais tranquilos. Em votação promovida pelo ge, o lateral foi eleito a segunda pior contratação do futebol brasileiro na temporada, ficando atrás apenas de Gabriel Barbosa, que defendeu o Cruzeiro. Ainda assim, o jogador busca recuperação e mais regularidade para se firmar no elenco.
Diretor esportivo Angelo Fabiani classifica rumores como infundados e faz piada com dança espanhola, corroborando informação exclusiva de que não houve proposta
28 Dez 2025 | 16:00 |
Os rumores vindos da Europa davam conta de uma investida milionária do Flamengo por Taty Castellanos, mas a postura oficial da Lazio tratou de colocar um ponto final nas especulações, confirmando a apuração trazida anteriormente com exclusividade por nossa reportagem: não há negociação em curso. Neste sábado (27), o diretor esportivo do clube italiano, Angelo Fabiani, foi categórico ao negar qualquer oferta e chegou a ironizar a situação.
Antes da partida contra a Udinese, válida pelo Campeonato Italiano, o dirigente foi questionado sobre o suposto interesse rubro-negro. Em entrevista à DAZN, Fabiani utilizou o bom humor e um trocadilho para descartar as conversas. "Flamengo? Eu gosto da dança flamenca", brincou, referindo-se à tradicional cultura espanhola, antes de adotar um tom sério para desmentir as notícias que circulavam no Velho Continente.
A declaração do executivo da Lazio vai de encontro às informações divulgadas por portais italianos, como o Tutto Mercato, que noticiaram uma suposta recusa de uma oferta de 22 milhões de euros (cerca de R$ 143 milhões) enviada pelo clube carioca.
Ao desmentir tais valores e contatos, Fabiani reforça a informação de que o Flamengo não formalizou propostas pelo atacante de 27 anos nesta janela. "São rumores completamente infundados. Nunca recebemos ofertas, nem nenhum jogador foi associado a nós. Estamos monitorando a situação e faremos tudo o que pudermos para alcançar o resultado que almejamos", afirmou o diretor, encerrando o assunto.
Além de negar a venda, o dirigente explicou a ausência de Castellanos entre os titulares em alguns momentos, dissociando o fato de qualquer saída iminente. "A escalação de Castellanos é uma decisão técnica, o mercado de transferências não tem nada a ver com isso", pontuou.
Treinador, plano B do Mengão, está no Al-Rayyan, do Catar, mas não esconde carinho pelo país onde conquistou principais títulos da carreira
28 Dez 2025 | 15:35 |
Plano B do Flamengo em caso de fracasso na renovação com Filipe Luís, Artur Jorge voltou a falar sobre a experiência no futebol brasileiro. Atualmente no comando do Al-Rayyan, do Catar, o treinador português concedeu entrevista recente na qual destacou a falta que sente do ambiente competitivo vivido no país.
Segundo Artur Jorge, apesar das boas condições estruturais oferecidas no futebol do Oriente Médio, o que mais faz falta é a intensidade do dia a dia no Brasil. Para o técnico, a rotina marcada por pressão, competitividade e envolvimento emocional torna o futebol brasileiro único.
NOME GANHA FORÇA DIANTE DO IMPASSE COM FILIPE LUÍS
O nome de Artur Jorge passou a ganhar força nos bastidores rubro-negros em meio às dificuldades para renovar o contrato de Filipe Luís. O Flamengo estabeleceu prazos para uma definição, mas as divergências financeiras seguem travando o acordo, o que levou a diretoria a analisar alternativas para a temporada de 2026. Internamente, Filipe Luís ainda é tratado como prioridade. No entanto, dirigentes admitem que o cenário se tornou delicado e que, sem avanços até o fim do ano, a tendência é buscar outro nome para o comando técnico.
Apesar da boa avaliação interna, uma eventual investida por Artur Jorge não é simples. O treinador tem contrato com o Al-Rayyan até junho de 2027, além de uma multa rescisória considerada elevada, fator que pesa em qualquer negociação. Mesmo assim, a diretoria acompanha de perto a situação e mantém o português no radar, aguardando a definição do impasse envolvendo o atual comandante.
O Flamengo enfrenta dificuldades para renovar com Filipe Luís, cujo contrato se encerra no dia 31 de dezembro. Apesar das tentativas e dos prazos estipulados, as diferenças entre os valores pedidos pelo estafe do treinador e a proposta do clube aumentaram o pessimismo nos bastidores.
De acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, o entendimento interno é de que o tempo para um acordo está praticamente esgotado. Diante disso, a diretoria já trabalha com cenários alternativos e avalia nomes como Artur Jorge, Leonardo Jardim e Thiago Motta, enquanto aguarda uma resposta definitiva do atual técnico.