Futebol
09 Jul 2023 | 08:53 |
O jogo entre Palmeiras e Flamengo teve de ser interrompido por conta de gás de pimenta. A substância estava afetando o desempenho dos jogadores que tiveram de parar por não conseguirem manter os olhos na bola. A polícia militar e a segurança do estádio utilizaram desta intervenção por conta de brigas entre as torcidas.
Neste último sábado (08) o Flamengo enfrentou o Palmeiras no Allianz Parque, em São Paulo. O jogo pela 14ª rodada do Brasileirão foi paralisado duas vezes pela impossibilidade dos jogadores de manterem os olhos abertos. Os jogadores estavam a ser afetados por gás de pimenta.
A Substância, normalmente utilizada para controle de multidões pela polícia militar, foi empregada pelos responsáveis pela segurança do jogo. Fora do estádio as duas torcidas estavam a se enfrentar de maneira bruta, o que obrigou os oficiais a utilizarem do artifício. O gás acabou por entrar no estádio afetando os atletas e até mesmo torcedores nas arquibancadas.
A primeira interrupção aconteceu aos 16 minutos de jogo, antes mesmo do primeiro gol do Palmeiras, que aconteceu aos 24 minutos. Luan, jogador do Palmeiras, foi o primeiro a parar. Ele seguia com a bola quando se agachou e colocou a camisa sobre o rosto para tapar os olhos e o nariz. O jogo teve de parar completamente com mais jogadores se sentindo afetados. A bola parou por dois minutos.
Depois de retomada a partida, ela teve de ser paralisada uma segunda vez dez minutos depois. A região estava aparentemente pacificada, quando aos 26 minutos houve o mesmo problema com a polícia tendo de intervir com gás. Foram mais 4 minutos de espera até que o efeito passasse. No total foram quase 7 minutos de interrupção no primeiro tempo.
De acordo com o repórter Vinícius Bueno, do sportv, o confronto entre torcidas do lado de fora do estádio aconteceu na rua Palestra Itália, pois torcedores do Flamengo teriam tentado acessar a festa junina que ocorre dentro da sede social alviverde. O Palmeiras, em nota, negou a informação.
Capitão do Racing teve seu nome especulado no Mengão como reforço para a temporada de 2026, mas clube tem prioridades definidas
12 Dez 2025 | 13:00 |
O Flamengo não tem o volante Santiago Sosa, do Racing (ARG), como prioridade para 2026 e, segundo o apuração do Gazeta do Urubu, nenhuma proposta foi realizada. Ainda assim, há duas versões sobre um contato inicial: enquanto dirigentes argentinos garantem que um representante rubro-negro ligou apenas para consultar valores, pessoas do Flamengo negam qualquer sondagem e explicam os motivos.
Atualmente, o elenco conta com cinco volantes considerados de alto nível. No entendimento da diretoria, Sosa, capitão e peça fundamental do Racing, não chegaria para ser quinta ou sexta opção. Além disso, embora o jogador também atue na zaga, a prioridade defensiva do clube é a contratação de um zagueiro pelo lado esquerdo. Mesmo reconhecendo a qualidade do argentino, o clube sustenta que não houve movimento concreto pelo atleta.
A diretoria é clara: o Flamengo não pretende liberar nenhum volante, a menos que apareça uma proposta considerada muito boa. A avaliação interna é de que o setor está bem servido e equilibrado. Na zaga, porém, a busca segue ativa e focada exclusivamente em um defensor canhoto.
O Racing não demonstra interesse em negociar Sosa. Para avançar, o Flamengo teria de pagar a multa rescisória de 12 milhões de euros (aprox. R$ 76 milhões). O volante vive grande fase em 2024 e se tornou um dos pilares do time argentino, principalmente após as boas atuações na Libertadores. Ele foi, inclusive, um dos destaques do jogo de ida da semifinal contra o Flamengo, no Maracanã.
Enquanto observa o mercado, o time de Filipe Luís mantém o foco na semifinal do Intercontinental. O Flamengo enfrenta o Pyramids (EGI) neste sábado (13), às 14h (de Brasília). O duelo terá transmissão da Rede Globo, além de CazéTV e GETV no YouTube.
Entidade escolheu juiz que já apitou jogo do Mengão em Mundial de Clubes para o confronto deste sábado contra o clube egípcio
12 Dez 2025 | 12:00 |
A semifinal da Copa Intercontinental entre Flamengo e Pyramids, neste sábado (13), terá um rosto conhecido no comando da arbitragem. O catariano Abdulrahman Al Jassim, de 38 anos, foi o escolhido para apitar o duelo que vale vaga na decisão contra o PSG. Ele esteve no centro do gramado na final do Mundial de Clubes de 2019, quando o Rubro-Negro enfrentou o Liverpool.
Integrante do quadro da Fifa e presente em Copas do Mundo, Al Jassim vive momento de ascensão às vésperas do próximo Mundial de seleções. Por isso, a atuação na semifinal pode ter peso importante para sua carreira. Toda a equipe de arbitragem designada para o confronto será do Catar.
Escala completa:
A partida deste sábado marcará apenas a segunda vez que o árbitro catariano trabalha em um torneio Intercontinental ou Mundial de Clubes. A primeira foi justamente a final entre Flamengo e Liverpool, em 2019, vencida pelos ingleses por 1 a 0 na prorrogação. Naquele jogo, Al Jassim realizou uma arbitragem controlada, distribuindo apenas três cartões amarelos.
No entanto, por pouco não cometeu um erro grave já nos instantes finais da partida. O juiz marcou pênalti de Rafinha sobre Sadio Mané, mas voltou atrás após consultar o VAR, constatando que o lateral brasileiro não acertou o atacante senegalês.
Mengão entrou com pedido para a CBF acabar com os pisos artificiais na elite do futebol brasileiro e foi apoiado pelo craque, mas equipes contestam
12 Dez 2025 | 11:00 |
O debate sobre o uso de gramados sintéticos promete dominar o noticiário do Brasileirão de 2026. Cinco clubes da Série A, Athletico Paranaense, Atlético-MG, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras, que utilizam o piso artificial, divulgaram uma nota conjunta defendendo o modelo e, de forma indireta, rebateram o Flamengo, que lidera o movimento pela adoção de campos naturais.
Clubes respondem o Flamengo: "Não existe padronização de gramados no Brasil..."
A postura do grupo gerou reação imediata do clube carioca, que publicou uma série de conteúdos explicativos. A discussão ganhou ainda mais visibilidade com as curtidas de Neymar, do Santos, e Lucas Moura, do São Paulo, às postagens rubro-negras.
Na nota oficial, os cinco clubes argumentam que o debate tem sido conduzido de maneira equivocada: “Não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada.”
Os clubes também afirmam que gramados artificiais de alta performance superam diversos campos naturais em mau estado no país e destacam a ausência de estudos conclusivos que comprovem aumento no número de lesões: “O tema é legítimo, saudável e necessário, mas deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico.”
O Flamengo respondeu com uma série de publicações intituladas “Fato ou Fake?”, trazendo estudos e argumentos contrários ao uso do piso artificial. Entre os pontos levantados, o Rubro-Negro lembra que as principais ligas do mundo não utilizam gramados sintéticos e que a superfície pode atingir temperaturas próximas de 60 °C, elevando o risco para os atletas. O clube também reforça a preocupação com possíveis lesões e cita casos de jogadores que evitam atuar em estádios com esse tipo de gramado.
Com os retornos de Chapecoense e Athletico-PR à elite, a Série A passa a ter cinco estádios com piso artificial. Assim, 25% dos times da primeira divisão disputarão o campeonato com gramado sintético, cenário que promete manter o embate técnico e político aceso ao longo da temporada. As arenas com esse piso são: