Jorginho segue no Arsenal, mas acerto com Flamengo é considerado "quase certo"

Zico, o maior nome da história do Flamengo, não escondeu sua insatisfação com a decisão da diretoria de priorizar o Brasileirão na temporada de 2025. Em participação no Mengocast, programa da Flamengo TV, o ex-camisa 10 demonstrou desconforto com a escolha feita por José Boto, recém-chegado ao comando do futebol do clube. Para ele, o Mais Querido precisa entrar com força máxima em todas as frentes, especialmente por conta do nível de investimento e das expectativas da torcida.

Tem que jogar tudo, tem que brigar por tudo" - disse Zico

PARA O ÍDOLO, CLUBE PRECISA COMPETIR EM ALTO NÍVEL SEM DISTINÇÃO

“Tem que jogar tudo, tem que brigar por tudo. O clube gasta muito, tem um elenco forte e uma torcida que espera resultado em qualquer torneio. Não dá para escolher onde vai jogar mais forte”, afirmou Zico. A crítica foi direta à opção de priorizar apenas uma competição e deixar as demais em segundo plano, atitude que, segundo ele, não combina com a grandeza do Mengão.

DECISÃO JÁ REFLETE EM CAMPO E FOI ALVO DE QUESTIONAMENTO

A decisão já começou a influenciar as escalações da equipe. Na última quarta-feira, o Flamengo entrou com uma formação alternativa contra o Central Córdoba, da Argentina, pela Libertadores, e acabou derrotado por 2 a 1 no Maracanã. O resultado causou estranheza entre torcedores e reforçou o debate sobre a real intenção do clube na competição continental.

Responsável por implantar essa estratégia, José Boto explicou, ainda no início da temporada, os motivos que levaram o clube a mirar o Brasileirão como o principal objetivo do ano. Em entrevista à CNN, o dirigente português argumentou que o torneio por pontos corridos oferece maior previsibilidade e controle ao longo da temporada. Para ele, é mais "seguro" planejar e conquistar o título nacional do que encarar torneios de mata-mata.

Mesmo com a mudança de foco, Boto não descartou a importância da Libertadores. O diretor reconheceu o valor histórico da competição para o Rubro-Negro e garantiu que o clube continuará brigando por esse título. “A Libertadores é a Champions da América. Está nos nossos planos, mas se houver uma escolha, o Brasileirão vem primeiro”, destacou.

Após vencer o Grêmio e assumir a liderança do Campeonato Brasileiro, o Flamengo voltou a ser pauta nos bastidores, desta vez por conta do planejamento para a próxima janela de transferências. Com o elenco cada vez mais encorpado e repleto de opções no ataque, a diretoria do Mais Querido estuda liberar Everton Cebolinha no meio do ano. A possível saída do atacante está relacionada à tentativa de recuperar parte do alto investimento feito em sua contratação.

JANELA PROMETE SER AGITADA NA GÁVEA

A expectativa é que o clube carioca tenha uma janela bastante movimentada, com pelo menos duas ou três chegadas além do meia Jorginho. O diretor executivo José Boto já está envolvido nas negociações e as conversas com nomes que interessam ao técnico Filipe Luís estão em andamento. O objetivo é reforçar setores pontuais, sem inflar o elenco, que hoje já conta com muitos jogadores para o setor ofensivo.

CEBOLINHA PODE SER NEGOCIADO PARA REEQUILIBRAR INVESTIMENTO

Contratado por mais de R$ 92 milhões, Everton Cebolinha tem vínculo com o Mengão até dezembro de 2026. No entanto, a próxima janela de transferências pode representar a última oportunidade de recuperar uma fatia significativa do montante gasto. O jogador chegou com status de titular, mas até agora teve uma trajetória marcada por lampejos e lesões que o tiraram da sequência ideal segundo informa o portal BolaVip através de Romario Júnior.

Mesmo vivendo sua melhor fase sob o comando de Filipe Luis, o atacante não conseguiu manter regularidade e se tornou uma peça de difícil previsibilidade no elenco. Suas constantes lesões fizeram com que a comissão técnica perdesse confiança em sua disponibilidade ao longo da temporada. Essa situação, aliada à alta concorrência entre os pontas, torna a permanência do jogador incerta.

Internamente, Filipe Luís valoriza o talento de Cebolinha, mas entende a posição da diretoria. Caso chegue uma proposta considerada vantajosa, o treinador não deverá fazer objeção. A ideia é manter um elenco competitivo, mas sem excessos, priorizando jogadores mais disponíveis fisicamente e com perfil tático que se encaixe ao modelo atual da equipe.

A participação de Vanessa Britos, esposa de Nicolás De La Cruzem um programa de rádio argentino reacendeu debates sobre o futuro do meia no clube brasileiro. Ao comentar sobre o carinho que ambos ainda têm pelo River Plate, Vanessa declarou que enxerga o retorno do marido ao time argentino como algo inevitável, o que acabou movimentando os bastidores e gerando reações entre os torcedores.

Não consigo sentir paixão" - disse Vanessa 

DIRETORIA DO CLUBE TRATA ASSUNTO COM NATURALIDADE

Apesar da comoção entre os rubro-negros, a diretoria do Mais Querido adotou um tom de normalidade diante da entrevista. Conforme apuração do portal Bolavip Brasil, internamente a avaliação foi de que a fala “não foi nada demais”. A posição do clube indica que, ao menos por agora, não há preocupação com uma possível saída do jogador.

SINCERIDADE DE VANESSA SURPREENDEU PÚBLICO ARGENTINO E BRASILEIRO

Vanessa, que também é cantora e possui forte presença nas redes sociais, foi direta ao relatar sua dificuldade em criar identificação com o clube carioca. Segundo ela, a final da Libertadores de 2019, vencida pelo Mengão com dois gols de Gabigol, ainda representa uma ferida aberta. “Não consigo sentir paixão pelo Flamengo”, afirmou.

Nos últimos meses, aumentaram os rumores sobre uma possível volta do meia ao River Plate. No entanto, o próprio jogador já veio a público para desmentir qualquer movimentação nesse sentido. Mesmo assim, as falas de sua esposa foram interpretadas como uma pista sobre os planos futuros do casal, o que reacendeu o tema nas redes sociais.

Contratado no início de 2024 por cerca de R$ 77,7 milhões, De La Cruz chegou como uma das maiores apostas do clube para reforçar o setor de criação. No entanto, sua primeira temporada foi marcada por lesões e oscilações de desempenho, o que gerou críticas por parte de parte da torcida em relação ao custo-benefício do investimento.