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Lucas Paquetá, acusado de envolvimento com apostas esportivas, começa a sentir os efeitos emocionais do julgamento conduzido pela Federação Inglesa de Futebol (FA). Segundo o Daily Mail, o meia do West Ham e sua família enfrentam forte abalo psicológico com a proximidade do veredito, previsto para a primeira quinzena de junho.
O julgamento teve início em 17 de março, e a expectativa inicial de Paquetá era que durasse no máximo três semanas. No entanto, a demora tem gerado desgaste mental. Fontes internas do clube relatam que o impacto emocional sobre o jogador e seus familiares não tem sido adequadamente considerado.
No último domingo (04), durante o empate entre West Ham e Tottenham, válido pela 35ª rodada da Premier League, Paquetá recebeu um cartão amarelo e, visivelmente emocionado, foi flagrado com os olhos marejados ainda em campo, no Estádio Olímpico de Londres.
De acordo com a publicação, dirigentes do West Ham temem que o desfecho do caso seja desfavorável ao jogador, especialmente por o julgamento seguir o critério de "equilíbrio de probabilidades", menos rigoroso do que o tradicional "além de qualquer dúvida razoável".
Apesar da gravidade do momento, o clube londrino tem dado liberdade ao camisa 10 para decidir se quer atuar. A última atuação emocionada de Paquetá chamou a atenção de torcedores e da comissão técnica.
"No domingo, vimos um ser humano sucumbindo ao peso dos últimos dois anos. E agora, ele só pode esperar que a FA não o impeça de entrar em campo com seus filhos, Benicio e Filippo, novamente", destacou o Daily Mail.
O que vimos foi a reação de um ser humano..."
Após a partida, o técnico Graham Potter se solidarizou com o brasileiro em entrevista coletiva: "O que vimos foi a reação de um ser humano. Ele não é perfeito, mas eu amo o Lucas. Ele deu tudo em campo, mesmo em meio a circunstâncias difíceis. Ele está conosco", declarou o treinador.
Lateral uruguaio relatou tensão nos bastidores da última rodada da fase de grupos e revelou que soube do placar da LDU ainda no vestiário
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O Flamengo venceu, se classificou, mas não escapou do drama. A última rodada do Grupo F da Libertadores foi tensa, com os três primeiros colocados podendo avançar e qualquer tropeço significando eliminação. Diante disso, Varela, titular na lateral-direita e um dos mais regulares do time no torneio, abriu o jogo sobre o clima no vestiário e a tensão que tomou conta do elenco.
— Fiquei sabendo do resultado no intervalo, quando disseram que estava 2 a 0 para a LDU. A Libertadores é assim mesmo, às vezes em alguns momentos do jogo você vai estar classificado e em outros eliminados. Mas sabíamos que só dependíamos de nós. Ganhando o jogo, passaríamos de fase — disse Varela, ainda na zona mista do Maracanã, com o semblante aliviado.
A fala do uruguaio ajuda a dimensionar o nível de pressão vivido pelo Flamengo na noite da última quarta-feira. Antes do gol salvador de Léo Pereira, o Rubro-Negro estava sendo eliminado pela combinação de resultados. A LDU, que começou a rodada fora da zona de classificação, venceu o Central Córdoba por 2 a 0 e inverteu a situação do grupo.
No fim das contas, o Flamengo terminou na segunda posição do Grupo F, com os mesmos 11 pontos da LDU e do Central Córdoba. O desempate foi decidido no saldo de gols: os equatorianos levaram a melhor com +4, seguidos pelo Flamengo com +3. Os argentinos, que começaram a rodada na liderança, acabaram em terceiro, com saldo zerado. O Táchira já havia chegado eliminado e se despediu com seis derrotas em seis jogos.
Mesmo com toda a pressão, Varela foi um dos destaques discretos do time. Seguro na marcação, com boa saída de bola e cobertura eficiente, ele deu conta do recado enquanto o time buscava o gol necessário para se classificar. — A gente sabia que era uma questão de tempo. Estávamos criando, pressionando, e o gol sairia. Não tinha muito segredo: ou a gente vencia, ou ficava fora. Isso é a Libertadores — completou o uruguaio.
O Los Angeles FC joga neste sábado (31), contra o America (MEX) para definir quem ser juntará a Flamengo, Chelsea e Esperánce, da Tunísia, no grupo D do Mundial
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O Los Angeles FC joga neste sábado (31), contra o America (MEX) para definir quem ser juntará a Flamengo, Chelsea e Esperánce, da Tunísia, no grupo D do Mundial de Clubes. O goleiro Hugo Lloris e o atacante Olivier Giroud, campeões da Copa do Mundo pela seleção francesa em 2018, defendem o time norte-americano e falaram para o LAFC sobre a expectativa de uma possível vaga no torneio.
— Quando assinei com o LAFC, não esperava ter esse tipo de oportunidade — falou Llorris, mostrando certa surpresa em poder estar no Mundial.
— Pode ser uma grande oportunidade para os jogadores, para o clube e para os torcedores participarem de uma das novas e emocionantes competições, o Mundial de Clubes"... E vai ser interessante enfrentar um dos melhores clubes mexicanos... Será um desafio para nós, mas, ao mesmo tempo, é isso que se busca no futebol: enfrentar os melhores, vencer jogos importantes, e este será grandioso, disse Lloris.
Giroud também falou sobre a importância de entrar focado na partida: — Precisamos nos esforçar "110%" e jogar com bom ritmo e forte intensidade [para vencer]. Além disso, falou também sobre reencontrar o Chelsea, seu ex-clube:
— Seria ótimo reencontrar o Chelsea, mas, obviamente, será um jogo importante no fim de semana contra o América — falou o atacante que ficou no time inglês de 2018 até 2021.
Ex-volante rubro-negro se mistura à torcida no Setor Norte, canta com os organizados e reafirma amor pelo clube que o revelou
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A quarta-feira à noite no Maracanã foi marcada não só pela atuação do Flamengo em campo, mas também pela presença vibrante de um velho conhecido: João Gomes. O volante, hoje no Wolverhampton, da Inglaterra, fez questão de estar no meio da galera do Setor Norte, onde a batida do surdo ecoa mais forte e a paixão se transforma em combustão coletiva.
Nada de camarote, zona mista ou espaço VIP. João escolheu o cimento, o concreto, a alma da arquibancada. Ao lado da Raça Rubro-Negra, ele cantou, pulou e ergueu o Manto Sagrado no ar. Um momento raro para um atleta em atividade no exterior, e mais ainda para quem já tem nome na história do clube.
O vídeo divulgado pelo Flamengo nas redes sociais um dia após o jogo captou a essência do reencontro: João de boné da torcida, suado, sorridente e completamente entregue ao sentimento. Em dado momento, ele tira a camisa e a gira acima da cabeça, como um símbolo da paixão que nunca esfriou.
A identificação de João com o Flamengo é antiga. Cria da base, virou peça-chave em 2022, ano em que ajudou a conduzir o time à conquista da Libertadores. Não à toa, é chamado por muitos como “Pitbull da América”. E, ao que tudo indica, essa conexão não se perdeu com a ida à Premier League.
Enquanto Vini Jr, outro flamenguista ilustre, assistia à partida em um camarote reservado, João preferiu a imersão total. E a escolha não passou despercebida pelos torcedores. A arquibancada vibrou não só com o jogo, mas com a presença inesperada do ídolo. "Nosso cria. Nosso amor. Isso que é vida, meu Flamengo. Te amo e confio em ti, sempre", escreveu um torcedor no post do Flamengo. Outro foi direto: “Fez o que Gabigol não teve coragem de fazer”. Já Marisa, com bom humor, brincou: “Dizem que ele está lá na arquibancada até agora cantando 😂”.