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A Seleção Brasileira teve mais uma atuação questionável nesta última terça-feira (19), em empate com o Uruguai e novamente Vinícius Júnior foi alvo de dúvidas e questionamentos. O jornalista da ESPN, Gian Oddi, usou Neymar como parâmetro para definir que o jogo não tem de passar sempre pelo craque do Real Madrid.
Vini Jr é considerado um dos melhores jogadores do mundo atualmente. Porém, na Seleção Brasileira ele ainda não conseguiu desempenhar o que apresenta no Real Madrid. Assim, Gian Oddi afirmou que diferente de Neymar, o ex-Flamengo não é extraordinário, e que o torcedor brasileiro vive uma histeria com o cria do Ninho.
“O Vinicius não é o Neymar, acho que isso tem que ficar claro. Por melhor que o Vinicius seja, aqui a gente vive uma loucura, uma euforia, uma histeria até, com o Vinicius, mas assim, o Vinicius não é o Neymar. Ele é diferente, um baita jogador, que poderia ter sim vencido a Bola de Ouro, pode vencer o prêmio de melhor do mundo. Ele não é um jogador tão extraordinário, tão fora do normal quanto é o Neymar”, disparou o jornalista.
ESTRATÉGIA COM NEYMAR NÃO SE APLICA A VINI JR
Gian Oddi também destacou que a estratégia de colocar Vini Jr como o jogador que pode carregar o Brasil nas partidas não funciona, assim como é feito com Neymar, mesmo o atacante sendo um dos melhores atletas do mundo.
“Então essa lógica de que se tem o Vinicius, procura o Vinicius, ela não se aplica. Não se aplica porque você tem outros jogadores de alto nível também. O time é preparado para explorar a individualidades dos vários caras de frente”, analisou Gian Oddi.
Uruguaio é peça-chave para Filipe Luís e pode ampliar vínculo até 2027; clube quer evitar risco de perder o jogador de graça
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O nome de Varela ganhou ainda mais força no Flamengo nas últimas semanas, não apenas pelo desempenho em campo, mas também pela confiança depositada por Filipe Luís. O treinador, que já foi companheiro do lateral nos tempos de jogador, hoje enxerga o uruguaio como peça estratégica para o elenco.
"Que jogador é o Varela! Um espetáculo tê-lo no grupo", elogiou Filipe recentemente, após mais uma atuação sólida do camisa 2. Desde que foi contratado, Varela disputou 94 partidas pelo Flamengo e vem se destacando pela polivalência. Atuando como lateral-direito e, em momentos pontuais, até como volante, ele entregou consistência defensiva e boa leitura de jogo — pontos valorizados pela comissão técnica.
"Meu objetivo é tentar ajudar, seja como volante ou lateral", resumiu o próprio jogador, deixando clara a disposição para contribuir onde for necessário. A versatilidade, somada ao bom momento técnico e à afinidade com o estilo de jogo do time, transformaram Varela em um dos pilares do elenco atual. Dentro do clube, o entendimento é que renovar com ele é questão de urgência, sobretudo para blindar o grupo de uma perda estratégica.
O Flamengo já recebeu uma contraproposta do empresário do jogador e analisa os termos. A vinda do agente ao Rio deve acelerar as definições. Internamente, a diretoria acredita que é possível chegar a um consenso para ampliar o contrato até 2027. A política de renovação com atletas considerados importantes tem sido uma constante nos bastidores rubro-negros. Casos recentes como o de Erick Pulgar, que ampliou seu vínculo, servem de modelo para o cenário de Varela.
Por enquanto, não há sinalizações de propostas formais de outros clubes, mas o status contratual do jogador — livre para negociar com qualquer equipe a partir de junho — acende o alerta. O clube trabalha para resolver a situação antes que o assédio se intensifique. Varela evita se envolver diretamente na parte burocrática e adota postura tranquila quando o assunto é seu futuro. "Não sei o que vai acontecer", disse o uruguaio, ao comentar brevemente sobre as negociações.
O valor se refere a participação do clube no primeiro mundial de clubes da entidade máxima do futebol mundial, que será realizado nos EUA
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O Flamengo participa do Super Mundial de Clubes e tem uma boa grana a receber da Fifa nessa quinta-feira (29) por conta disso. A entidade estipulou a data desse dia 29 de maio para fazer o pagamento de 11,7 milhões de dólares, ou seja, R$ 66 milhões.
Isso porque a Fifa se comprometeu a pagar esse valor aos clubes que abrissem empresas nos EUA durante a nova competição. A diretoria do Flamengo justificou, na aprovação da abertura da empresa, que se ela não fosse constituída, teria impacto tributário "integral e oneroso".
A ideia de criar uma empresa nos EUA foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do Flamengo no dia 20 de maio. Foi quando a diretoria do clube revelou ter o valor a receber da Fifa.
Foram 177 votos a favor da criação da empresa, com 206 membros do conselho participando da votação. A medida visa reduzir os impostos sobre as premiações do clube durante o Super Mundial da Fifa. As tarifas podem variar de 30% a 46%, dependendo do local da partida. Esse é o valor cobrado sobre os ganhos das empresas estrangeira sob a tutela da política fiscal de Donald Trump.
Ou seja, os tributos podem comer quase metade do valor total. Mas com a criação da empresa nos EUA, o valor é reduzido drasticamente, para 21%. É índice das empresas locais. A manobra fiscal reduz, então, o valor dos tributos em até 15%.
Treinador fala em sacrifícios físicos, elogia elenco pela entrega e detalha cenário de atletas lesionados; De La Cruz preocupa e não tem previsão de retorno
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A vitória do Flamengo contra o Deportivo Táchira nesta quarta-feira (28) serviu para garantir a vaga nas oitavas de final da Libertadores, mas não aliviou o clima de tensão no clube. O placar magro de 1 a 0, aliado à segunda colocação no grupo, escancarou os problemas que Filipe Luís tem enfrentado fora das quatro linhas: o departamento médico virou protagonista.
Durante a coletiva após a partida, o técnico atualizou o status dos principais atletas lesionados. E se há boas notícias com o retorno iminente de Erick Pulgar, a situação de Nicolás De La Cruz preocupa — e muito. “O Erick deve estar na reta final. O Viña ainda precisa mais de treinamentos. O Plata falta bastante, e o Nico teve uma lesão mais longa. É o médico que tem que explicar, mas não esperamos ele a curto prazo”, revelou Filipe, sem rodeios.
A ausência prolongada de De La Cruz, um dos pilares do meio-campo rubro-negro, já começa a impactar diretamente a rotação da equipe. O uruguaio, peça-chave na transição e na recomposição, tem feito falta em partidas onde o Flamengo não consegue impor o ritmo. A fala do treinador indica que o retorno do camisa 18 não ocorrerá tão cedo, o que acende um alerta dentro do clube.
Viña e Plata também seguem fora, com prazos indefinidos. O lateral-esquerdo ainda precisa recuperar ritmo, enquanto o atacante equatoriano segue longe do retorno. A falta de profundidade nas pontas tem forçado improvisações no setor ofensivo. Pulgar, por outro lado, está próximo de reforçar novamente o time.
O chileno pode ser relacionado já para as próximas rodadas do Campeonato Brasileiro, desde que responda bem aos últimos testes físicos e táticos. Ele vinha sendo uma peça regular no esquema de Filipe antes de se lesionar. Além dos lesionados, o treinador fez questão de ressaltar o esforço de vários atletas que foram a campo no sacrifício.